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Classificação dos movimentos de massas

As forças gravitacionais e de percolação são as principais


causas de instabilidade dos taludes.
Escoamentos – Corresponde a uma deformação, ou movimento
contínuo, com ou sem superfície definida de movimentação. O
escoamento pode ser fluído-viscoso ou plástico.

Escorregamentos – Corresponde a um deslocamento finito ao


longo de uma superfície definida de deslizamento. Classificam-se em
2 subtipos: escorregamentos rotacionais ou translacionais.

Subsidências – Corresponde a um deslocamento finito, ou


deformação contínua, de direcção essencialmente vertical. Quando
o deslocamento é rápido, trata-se de um desabamento.
ESCOAMENTOS

Rastejos – São movimentos lentos e contínuos de material de


encostas, de carácter hidrodinâmico. Podem envolver grandes
massas de solo, sem que haja diferenciação entre material em
movimento e material estacionário. Movimentação provocada pela
acção da gravidade.

Torrentes – Formas rápidas de escoamento, de carácter hidro-


dinâmico. Ocasionadas por perda de atrito interno, devido à
destruição da estrutura do solo, por excesso de água.

Avalanches – Movimento catastrófico de massas constituídas


por uma mistura de solo e rocha. São movimentos bruscos, que
se iniciam sob a forma de escorregamentos normais, mas que se
tornam acelerados devido à elevada inclinação da encosta.
ESCORREGAMENTOS

• Escorregamentos translacionais
Ocorre geralmente quando o estado
adjacente está situado a pouca
profundidade e relativa/ paralela à
superfície do talude
• Escorregamentos rotacionais
Implicam superfícies de rotura que são
arcos circulares ou curvas não circulares
EROSÃO HÍDRICA
(Ravinamento)
EROSÃO FLUVIAL
(margens de cursos de água)
ESTABILIDADE DE TALUDES

Causas de escorregamentos em taludes naturais:

- Variação das condições da água no solo;

- Deterioração das características mecânicas do solo sob a acção


dos agentes da geodinâmica externa;

- Acção de sismos;

- Escavações realizadas junto do pé do talude.

São numerosos os métodos para tratamento da estabilidade de


taludes.
Factores de rupturas

Gravidade:

O ângulo do talude, o clima, o material e a água contribuem


para o efeito da gravidade.

Água:

Possui um papel fundamental nas rupturas. A água pode


erodir as bases dos taludes, removendo o seu suporte
causando um aumento das forças actuantes para a ruptura. A
água pode ainda reduzir a tensão efectiva.
Os métodos de análise de estabilidade de taludes são peça
fundamental no dimensionamento de qualquer sistema de
estabilização porque:

• Permitem a consideração dos efeitos benéficos das obras de


estabilização e fornecem indicações quantitativas acerca da
eficácia das mesmas (coeficiente de segurança com e sem obras).

Métodos:
• Talude infinito;
• Superfícies de deslizamento circulares. Métodos das fatias: Método
Comum e Bishop simplificado.
Método do talude infinito (equilíbrio limite)
Assume-se que o comprimento do talude é muito superior à espessura da
fatia instável, pelo que são desprezados os efeitos de fronteira a
montante e a jusante.

O factor de segurança estático do talude (FS) define-se por:


Admite-se que as linhas de fluxo são paralelas à superfície do terreno e
que a ruptura é do tipo planar e paralela à superfície do talude.
Superfícies de Deslizamento Circulares

Baseia-se na suposição que um bloco se irá romper por rotação sobre o seu
centro e que a sua resistência cisalhante ao longo da superfície de rotura é
definida pela sua resistência não drenada.

O Factor de Segurança (FS) pode ser analisado pela razão entre a resistência
ao cisalhamento e o momento de tombamento sobre o centro da superfície
circular de rotura.

FS é definido em termos de momentos em relação ao centro do círculo de


rotura:
FS = Mr/Md
Mr – momento da resistência ao cisalhamento ao longo do arco de círculo
de rotura.
Md – momento do peso da massa de solo que rompe.
Método das Fatias

r – raio do arco de círculo de rotura


n – número de fatias
Δli – comprimento do arco de círculo de rotura de cada fatia
L – comprimento total do arco do círculo
Exercício
Suponha o talude representado na figura em que a superfície de
deslizamento representada é a mais desfavorável. Sabendo que as
características do solo são:
γ = 20 kN/m3 (peso específico)
c’ = 4,4 kPa (coesão do solo)
Φ’ = 32º (ângulo de atrito interno)
R = 11m (raio)
β= 78º (ângulo do talude)

Calcule o factor de segurança do talude utilizando o método das fatias


com base na tabela.
Método de Bishop simplificado

Hipótese: supõe que é nula a acção das forças laterais actuantes


em cada fatia.

Serve apenas para rotura circular e é aplicável a taludes em solos


homogéneos, heterogéneos ou estratificados.

Requer a aplicação de iterações, até que o valor do factor de


segurança admitido convirja com o que é calculado.
Observações:

Nenhum destes dois métodos fornece resultados teoricamente


correctos, já que são baseados em hipóteses simplificativas acerca
das forças de interacção entre fatias.

No método de Bishop simplificado os resultados podem considerar-


se satisfatórios para efeitos práticos.

Devem sempre repetir-se os cálculos para diversas superfícies de


deslizamento, procurando a que conduz ao valor mínimo do
coeficiente de segurança.

Programas de cálculo automático.


Medidas para incrementar o factor de segurança de determinado
talude:

• Protecção contra a deterioração das características mecânicas do


solo ou a sua erosão (enrocamentos, gabiões, cortinas de betão
projectado, drenagem superficial, vegetação, …);

• Redução das pressões neutras no maciço (drenagem superficial,


drenagem profunda, poços de bombagem,…);

• Alteração da geometria do talude (escavações no topo, aterros no


pé, redução da inclinação);

• Construção de obras de suporte (cortinas de estacas, cortinas


pregadas, muros ancorados, …).

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