A TÉCNICA FUNCIONAL DA
LEI DE DEUS
RESUMO
PREFÁCIO
(*) Pietro Ubaldi completou a sua Obra de vinte e quatro volumes no Natal de 1971 e faleceu no
dia 29 de fevereiro de 1972, tudo conforme havia sido previsto em seu livro Profecias, escrito em
1954.
CAPÍTULO - I
VERDADES E MORAIS RELATIVAS
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CAPÍTULO - II
A POSIÇÃO DO HOMEM ESPIRITUAL DIANTE
DAS RELIGIÕES DE MASSA E A RELIGIÃO
UNITÁRIA E CIENTÍFICA DO FUTURO
CAPÍTULO - III
A ATUAL FASE EVOLUTIVA
DA SOCIEDADE HUMANA
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO - V
ARREMESSO E CORREÇÃO DA TRAJETÓRIA DA
VIDA E A TERAPIA DOS DESTINOS ERRADOS
C A P Í T U L O - VI
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AS TRÊS FASES DO CICLO DA REDENÇÃO
C A P Í T U L O - VII
A TÉCNICA FUNCIONAL DO DESTINO
A FUTUROLOGIA E A RACIONAL PLANIFICAÇÃO DA VIDA
C A P Í T U L O - VIII
A NOVA MORAL E A TÉCNICA DA SALVAÇÃO
Em nosso universo tudo é regido sabiamente por uma Lei. Esta Lei
rege no plano moral com a mesma exatidão com que o rege no plano
físico e dinâmico. Diante de tal constatação, impossível seria admitir que
aquela sabedoria não funcione igualmente com a mesma ordem e
disciplina naquele outro plano de existência de nosso universo: o moral e
o espiritual. Se a Lei é uma só e o universo físico, dinâmico e psíquico é
um só, a regulamentação do seu funcionamento deve ser só uma.
Com a nova moral caem as distinções fictícias humanas de forma e
fica a substância. Chega-se então à conclusão de que ser ateu ou crente é a
mesma coisa quando o somos honestamente. Salva-se quem é honesto,
ainda que ateu, e perde-se quem é desonesto, mesmo se religioso e crente.
Compreende-se assim que as religiões de nada valem quando não são
vividas honestamente, e que a hipocrisia representa para elas um perigo
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mortal, um mal que termina por matá-las. Para esta nova moral mais
valem as intenções que as formas exteriores.
Diante das leis dos fenômenos, as ideologias de nada valem. Quando
um míssil é lançado, seja ele do ocidente ou um míssil comunista, deve
atravessar os mesmos espaços, com os mesmos perigos e superar os
mesmos obstáculos. Os problemas a resolver são portanto os mesmos. Só
por ignorância pode-se crer que nossa fé e nossas opiniões podem mudar
alguma coisa no funcionamento da realidade.
A moral que deriva de tais constatações é que se torna necessário ter
uma conduta reta, porque as nossas obras nos seguem, e seus efeitos não
nos deixam mais até que os tenhamos exaurido plenamente. Cada
impulso nosso, se é relativamente livre para iniciar novas trajetórias no
momento em que são lançadas, é logo posto no canal causa-efeito, em
que o movimento se torna determinista. Sobre a nossa liberdade
prepondera a Lei, que, se não nos limita na escolha das causas, nos liga
aos seus efeitos, de que não nos permite evadir. Para qualquer um que
transgrida a Lei não há salvação, trate-se do mais poderoso ou o mais
astuto da Terra.
A vida recompensa somente quem luta para subir, porque isso está
de acordo com a Lei. Se um preguiçoso ou inepto se veste de pacifista
para esconder seus defeitos, a vida não se deixa enganar e não o protege.
É inútil mentir-lhe. Diante dela não tem valor tais virtudes baratas,
negativas, feitas de inércia. Aqueles que se fazem evangélicos por
comodidade são liquidados. A mentira volta-se contra quem a usa, quando
é usada contra a vida. A vida quer a luta pela conquista e o ideal é uma
luta no mais alto nível, pela conquista de mais altos valores. A hipocrisia,
que desejaria usar o Evangelho como um refúgio para poltrões, pode valer
no plano humano diante do mundo, mas jamais diante da Lei. É a própria
Lei quem lança os lobos contra os falsos cordeiros, que pretendiam
enganá-la.
Vimos assim, num determinado aspecto como funciona a Lei. Ela é
um pensamento diretivo e uma vontade de realização. As características
fundamentais desta Lei são: a inteligência, o poder, a vontade. Os seus
movimentos são exatos e atingem a finalidade. A sua técnica não é aquela
incerta da tentativa característica do ser decaído no Anti-Sistema. O
homem, ainda primitivo, na sua inocência, não soube conceber tal lei
senão antropomorficamente, sob a forma de um Deus que ajuda a cada
um. Quando um corpo cai não podemos admitir que Deus esteja lá para
regular o fenômeno da queda, porque este é regulado automaticamente
pela lei da gravidade; similarmente devemos admitir que assim ocorra no
campo espiritual. a Lei funciona igual para todos, segundo as condições
em que cada um se põe diante dela. Esta funciona com inteligência
perfeita, sem errar um movimento e falhar um instante, com força
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irresistível contra a qual não adianta rebelar-se; mas com bondade
absoluta, que exige, a qualquer preço, a nossa salvação.
De tais constatações deriva uma moral que responde à perfeita
justiça da Lei, razão pela qual, por mais que se tente fazer o contrário, não
é possível fazer o mal senão a si mesmo, nem fazê-lo a um bom que não o
tenha merecido. A medida que um mal pode passar de um indivíduo a
outro e a negatividade a ser inserida num dado circuito, é estabelecida
pelo mal merecido, grau de negatividade de que se saturou o próprio
circuito receptor. Em suma, a Lei não permite a injustiça, nem que se
sofra sem culpa, porque não há sentido em corrigir um erro não cometido.
Se o bom tiver de ser atingido, isso só poderá ocorrer na proporção em
que o circuito de suas forças permitir a introdução de impulsos negativos
e maléficos. Tal moral nos garante que essa inserção não será possível
quando o indivíduo bom não tiver merecido o mal que o assalta, mas se
torna possível desde que o mereça. E aquele mal não recebido não é uma
força que se anula, o que é impossível, mas uma força que se volta contra
quem a lançou.
C A P Í T U L O - IX
A RESISTÊNCIA À LEI E SUAS CONSEQUÊNCIAS
C A P Í T U L O - XI
A FUNÇÃO DA BONDADE E AMOR DE CRISTO
DIANTE DA RÍGIDA JUSTIÇA DA LEI DO PAI
Quando Judas traiu Cristo com um beijo, este lhe perdoou. Mas tal
perdão não pôde impedir que a culpa da traição devesse ser paga à divina
justiça. Tal exemplo nos mostra os limites dos poderes do amor de Cristo
como redentor diante da justiça da Lei, que permanece inviolável. Na Lei
tudo é disciplinado, de modo que não pode haver conflito entre bondade e
amor de um lado e justiça do outro. Se isso ocorresse, a redenção, obra do
Filho, estaria em oposição à Lei, obra do Pai. Comodamente o homem
entendeu como uma evasão a essa Lei, tornando-a vã, e Cristo, em vez de
Salvador seria um violador. Amor e justiça não são senão dois modos de
agir da Lei, igualmente ascendente ao Sistema, duas estradas para atender
o mesmo telefinalismo: Deus.
Por trás do amor e da bondade de Cristo, está a justiça de Deus e esta
é inviolável. A estrutura sólida que rege o universo é a Lei, isto é, o
pensamento e a vontade de Deus. A última palavra, a decisão final é
reservada a essa Lei. Mesmo ignorando tudo isso, o homem rebelde está
fechado dentro da Lei que não permite evasão, e o conduz durante à
ordem, fazendo-o para o seu próprio bem.
Embora seja rigidamente justa, enquanto justa é implicitamente boa
e benéfica. Aparentando punir, no fundo, educa, reordena a desordem, põe
o bem no lugar do mal, leva ao Sistema, isto é, à alegria e à vida, e afasta
do Anti-Sistema, isto é, da dor e da morte. Esta sua finalidade a Lei a
atinge sempre e a possibilidade de evadir-se é apenas uma das tantas
ilusões humanas.
C A P Í T U L O - XII
O HOMEM DIANTE DA LEI
C A P Í T U L O - XIII
A INTELIGÊNCIA DO DIABO
C A P Í T U L O - XIV
O CONCEITO DE CRIAÇÃO
C A P Í T U L O - XV
37
AS CONQUISTAS ESPIRITUAIS
DO NOVO HOMEM DO FUTURO
CONCLUSÃO