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MADEIRA EMIGRANTE
- Serviço de Notícias Regionais -

Actualidades

Jardim exige reforço da autonomia


na moção que vai levar ao Congresso do PSD/M
“Pelo Futuro”, assim se chama a moção que Alberto João Jardim vai levar ao XIII
Congresso Regional do PSD/M, marcado para os dias 8, 9 e 10 de Abril, e que esta
semana foi apresentada publicamente.
O documento estratégico encontra-se dividido por oito capítulos, num total de 57
páginas. A moção que Jardim assina dedica especial atenção aos sectores da
educação, economia, estado social, ambiente, evolução gerontológica e, claro, faz
uma reflexão interna à vida do próprio partido.
“Os grandes problemas que a sociedade madeirense vai ter de enfrentar” estão aqui
focados, disse o presidente do partido esta semana na apresentação do documento
aos jornalistas.
Neste encontro com a imprensa regional, e após ter entregado a moção ao vice-
presidente da Mesa do Congresso, Rui Adriano, já que o presidente da Mesa, João
Cunha e Silva, se encontrava em Lisboa, o líder dos sociais-democratas madeirenses
salientou que esta é uma proposta “daqueles grandes princípios, do grande ideário,
que deve informar o PSD nos tempos futuros”.
Será com base nestas linhas de orientação que Alberto João Jardim irá defender no
próximo Congresso o alargamento das competências autonómicas, para que a Região
se liberte do “impasse” em que se encontra e que, em seu entender, coloca um
“travão” ao desenvolvimento regional, designadamente ao nível do sistema fiscal e
financeiro.
“Não podemos ir a parte nenhuma”, lamentou Jardim referindo-se ao actual quadro
autonómico que diz não evoluir em virtude de haver “uma espécie de braço-de-ferro.
“O Estado Central parece que tem medo que a Região se desenvolva muito e que
acabe por se separar do restante território nacional”, afirmou.
Jardim deixa claro que a moção que assina não esconde qualquer intenção de
separatismo. “Quem pode causar o separatismo são os obstáculos de Lisboa, isso sim
pode criar um sentimento separatista”, acrescenta.
Para a frente é o caminho do desenvolvimento e do progresso, e, por isso, Alberto
João Jardim não desarma e exige um alargamento da autonomia regional, mas um
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alargamento que não ponha “em causa a unidade nacional e não lançando mais
encargos sobre a população do restante território nacional”.

Ribeira Brava terá nova ponte


no lugar da antiga que o temporal levou
A vila da Ribeira terá, muito em breve, uma nova e moderna ponte pedonal e
rodoviária junto à Igreja matriz, que será construída precisamente no local onde havia
uma velha ponte de pedra que o temporal de 20 de Fevereiro destruiu.
As obras da reconstrução que estão a ser levadas a cabo na Ribeira Brava são da
responsabilidade do Governo Regional. No lugar da antiga ponte de alvenaria,
construída no início do século XX, vai então aparecer um pórtico de vão único com 28
metros de comprimento, com uma faixa de rodagem com sete metros e com dois
passeios com dois metros de largura.
Assim, em vez dos dois pilares de apoios que antes existiam no interior da ribeira, a
nova ponte terá um único vai ligado às duas margens. O projecto do Governo Regional
procurou contemplar uma área de vazão superior à das outras obras sobre a Ribeira
Brava, a montante, que não tiveram problemas de escoamento. O tabuleiro será em
laje maciça de betão armado pré-esforçado. A nova ponte terá ainda passeios
sobrelevados, guarda corpos nas extremidades do tabuleiro, vigas de bordadura e
tubos para passagem de instalações nos passeios.

Alberto João foi à Ponta do Sol


inaugurar duas explorações agrícolas
Foi com alegria e emoção à mistura que o presidente do Governo, Alberto João
Jardim, foi esta semana ao Concelho da Ponta do Sol inaugurar duas explorações
agrícolas.
Entre sorrisos, palmas e apertos de mão, Alberto João Jardim disse na Freguesia dos
Canhas, onde esteve, que este era um dia feliz e o dia em que sentiu melhor desde
que saiu do hospital, pois estava entre o povo.
No sítio dos Salões, mais concretamente, onde foi vivamente saudado e
acompanhado pela população, visitou as duas novas estufas e áreas agrícolas. Trata-
se de dois projectos, um de João Manuel Marques Pita e outro de José Manuel
Gonçalves Coelho, que consistiram na modernização e aumento das áreas de
produção, e que representam investimentos num total de 200 mil euros, apoiados em
110 mil euros pela União Europeia e Governo Regional.
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Perante o “calor humano” com que foi recebido, Jardim declarou: “Já tinha saudades
deste ambiente de amizade junto do povo. Hoje é um dia que me está sabendo bem.
Voltei a estes sítios de agricultura, voltei ao meio do povo e tenho a impressão que
hoje, é o dia que me sinto melhor depois de sair do hospital”.
Por outro lado, aproveitou para enaltecer alguns dos aspectos positivos da ruralidade
como “um ar qualquer que nos envolve, que é diferente, do qual já tinha saudades,
estar mais à vontade, sentir o húmus, sentir o campo, sentir a terra da minha terra”.
Num discurso emotivo e dirigido para o povo, Jardim sublinhou o espírito da população
que apesar das contrariedades do dia-a-dia vê “sempre a mesma esperança e a
mesma confiança no futuro” e, nesse sentido, agradeceu àqueles empresários
agrícolas o trabalho ali desenvolvido.
Referindo que para a Madeira poder competir com os produtos vindos do exterior tem
de “produzir bem e em qualidade”, o líder regional, pegando no exemplo que acabara
de inaugurar, disse que “o recurso à estufa, o recurso à produção sob coberto, é uma
maneira de juntar a essa qualidade a quantidade”.

Queda de rochas provoca


estragos na estrada e marina da Calheta
Estruturas metálicas destruídas, pequenos muros derrubados e estragos no pavimento
foram o resultado de uma derrocada que se abateu, mais uma vez, sobre a marginal
da Vila da Calheta.
O desprendimento de pedras pela encosta abaixo causou estragos na estrada e
atingiu parcialmente parte da marina e zona de restaurantes e por pouco não apanhou
um comerciante da zona, quando este se preparava para atravessar a estrada, entre o
hotel e o centro comercial ali existentes.
A rede metálica de protecção em aço, que tinha sido colocada em toda a encosta, não
foi suficientemente forte para suster o deslizamento das toneladas de pedras,
chegando algumas delas a cair ao lado de algumas pessoas que se encontravam
sentadas num dos bares da marina.
Ainda muito recentemente, o Governo Regional adjudicou a realização de obras para a
estabilização e consolidação daquela escarpa, temendo aquilo que voltou a acontecer
e que se deve, segundo os técnicos, à erosão que sofrida ao longo dos anos.
Em entrevista concedida ao Jornal da Madeira há algum tempo atrás, o secretário
regional do Equipamento Social, com base num estudo geológico-geotécnico,
justificou a elaboração de um projecto para proteger e consolidar as zonas
sobranceiras ao Porto de Recreio, com a escavação do terreno em forma de
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bancadas, a execução de ancoragens, pregagens, colocação de redes metálicas e


aplicação de betão projectado. Esta medida é partilhada por residentes e comerciantes
locais que reclamam mais segurança para aquela zona que tem grande movimento de
turistas.

Jardim diz que é injusto PSD-M ser confundido


e penalizado pela governação de Lisboa
O presidente do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, afirmou ser necessário elucidar a
população porque é “injusto” que esta confunda e penalize o partido na região pela
política do executivo da República. Jardim, que falava no encerramento do XVIII
congresso regional da JSD-M, sublinhou que “não é justo que nos confundam com o
Governo de lá, porque estamos há 30 anos a infra-estruturar a Madeira, fizemos um
grande esforço, temos problemas financeiros para pagar esse esforço, porque já não
há os fundos europeus”, disse.
Para o líder madeirense “é injusto que a população se esqueça quem fez as coisas” e
confunda o PSD-M “com aqueles que andaram a tentar impedir que as coisas fossem
feitas”. “Não é justo confundir-nos com a governação de Lisboa”, sustentou Jardim,
acrescentando ser necessário fazer “um grande esforço e demonstrar às pessoas
quais as competências do Governo da República e do Governo Regional e lembrar o
que o executivo central fez à Madeira”.
Sem falar explicitamente do resultado das eleições presidenciais, sublinhou que “a
alternativa não é o fascismo, a Madeira Velha”, acrescentando: “não estamos para
voltar à sociedade feudal” que existia na região e que “o PSD tem a honra de ter
mudado”.
Salientou ser necessário fazer entender “o que era a Madeira antiga, a Madeira Velha,
que não foi invenção de Alberto João Jardim, e estão a querer voltar, com uma
linguagem desbravada de esquerda”.
Realçou que a luta é assim “pela pedagogia para evitar que volte a Madeira Velha”,
contando com o apoio da JSD para elucidar a população em geral e, em particular os
jovens. O que “o PS fez ao país nos últimos anos, é uma situação inadmissível, mas o
PS está estribado em determinado tipo de forças, como o capitalismo de forças e as
sociedades secretas, o que permite continuar a abusar e a brincar com o país”, disse.
Falou dos adversários da Madeira e definiu as “tarefas a desenvolver”, estabelecendo
como grandes objectivos para o futuro “segurar o Estado social”, “o emprego, apoiado
na formação”, fazer “o salto do impasse colonial a que a Madeira tem estado sujeita” e
“terminar as infra-estruturas em curso”.
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Para Jardim, as “crises políticas não podem pôr também em causa a saúde, a
educação, habitação e solidariedade e segurança social”.
Delineou como valores a preservar a autonomia da JSD-M em relação ao PSD-M e a
unidade do partido, apelando ao empenho de todos para evitar que o comportamento
e defeitos do madeirense, que “se perde nas mediocridades, invejas, bilhardices e
culto da mentira”, prejudique o partido, declarando que “o PSD só pode rebentar por
dentro”.

José Pedro Pereira


é o novo líder da JSD-Madeira
José Pedro Pereira foi eleito, no último fim-de-semana, líder da JSD-Madeira,
substituindo no cargo Vânia Jesus, a deputada do PSD eleita pelo círculo da Madeira
na Assembleia da República, no XVIII congresso regional.
José Pedro Pereira foi o principal subscritor da moção de estratégia, “Geração
Madeira-Juventude com futuro” e venceu com 182 votos o projecto de “Juventude pró-
activa”, encabeçado por Rubina Berardo, que teve 91.
Na sessão de encerramento deste congresso regional que decorreu subordinado ao
tema “Compromisso pela Juventude” e contou com o presidente do PSD-M, Alberto
João Jardim, o novo líder apontou que uma das principais causas da sua geração é
lutar por “mais e melhor autonomia para o povo da Madeira e Porto Santo”.
Garantiu a Alberto João Jardim que “pode contar com uma JSD unida” que vai “ajudar
a vencer todas as batalhas pela frente”, começando pelas eleições de outubro de
2011. José Pedro Pereira apontou como um “grande desafio, mobilizar a juventude
para a participação política”.
“Nós, povo da Madeira, não nos rendemos a ninguém”, garantiu, declarando que se a
República “não quer mandar dinheiro para a Madeira, então dê mais capacidade
legislativa para a região decidir o que quer”.
O novo líder da JSD-M referiu ainda que não ficou “preocupado com o resultado das
eleições presidenciais, mas com a abstenção junto dos mais jovens”, anunciando que
a estrutura vai percorrer as 54 freguesias da região para minimizar este problema.
Nesta sessão de encerramento discursaram ainda o presidente nacional da JSD,
Duarte Marques, e o responsável pela “jota” laranja dos Açores, Cláudio Almeida.
Duarte Marques destacou que a Madeira “é um bom exemplo do bom investimento,
das boas soluções, de qualidade de vida das pessoas” e defendeu é preciso “usar o
exemplo da Madeira para mostrar a qualidade da governação do PSD”. Referiu que
esta geração não tem responsabilidade na crise actual mas “vai ter que resolver o
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problema, daí ser importante mobilizar as pessoas para a política”, acrescentando que
lhe cabe “mostrar que a política é uma arte nobre”. Duarte Marques disse ainda: “É
preciso impedir que Sócrates continue a matar o futuro dos estudantes” e “somos a
geração da mudança”.
O dirigente açoriano Cláudio Almeida também opinou que “a Madeira está a anos-luz
dos Açores porque os governos do PS têm parado os Açores e a região precisa fazer
uma viragem”.
Afirmou que a estrutura jovem social-democrata é “a alma” do partido e “uma escola
de valores que ensina a lutar por ideias” e destacou a importância da “luta contra o
centralismo e dificuldades criadas muitas vezes pelo continente”.
Apelou ainda ao líder eleito da JSD/Madeira que sejam dados passos para a
realização da Cimeira da Autonomia, entre as duas organizações juvenis sociais-
democratas das Regiões Autónomas.
AMB.

PSD-M deve reflectir sobre sinais


deixados pelas eleições presidenciais na região
Vânia Jesus, afirmou naquele que foi o seu último discurso como líder da
JSD/Madeira, que os resultados das últimas eleições presidenciais “deixaram sinais
que nunca aconteceram antes”, “não pouparam o PSD-M” e é uma situação que deve
ser objecto de reflexão.
Vânia Jesus falava na abertura do XVIII congresso regional da “jota” laranja
madeirense que reuniu, no passado fim-de-semana no Funchal cerca de 400 pessoas,
entre os quais os 200 delegados.
“Com tudo o que se possa dizer de protesto, expressão da insatisfação popular, não
poupa também o PSD-Madeira, temos que assumir”, disse. Argumentou que “mesmo
sem comparar eleições, há sinais que foram deixados porque nunca antes aconteceu
uma situação semelhante, o que significa que algo está a ocorrer e que os partidos
precisam estar atentos”.
Para Vânia Jesus, é necessário perceber “o que está a acontecer e durante quanto
tempo”, sustentando que é preciso fazer uma “reflexão” e avaliar se este “ato de
protesto foi feito só em Janeiro de 2011, porque se dizem que este será o pior ano
para todos, então como não estarão as pessoas em Outubro deste ano?” quando se
realizarem as eleições legislativas regionais.
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Defendeu que a juventude tem de ser mais participativa na vida política, frisando que
“esta geração e as novas gerações vão ter que assumir uma atitude de camaleão e
não de camuflagem”.
“Não podemos recear. É verdade que as dificuldades são muitas, mas é nelas que
teremos de ver possibilidades e oportunidades”, referiu a líder da JSD-M.
“Somos a geração que recebe mais formação e com acesso a mais informação, mas
estamos conscientes que hoje isso contrasta com as dificuldades crescentes que esta
mesma geração tem para emancipar e desenvolver um projecto vital de futuro”,
concluiu.
Esta sessão de abertura contou com a presença do secretário geral do PSD-M, Jaime
Ramos que sustentou que os jovens têm de envolver-se mais na vida cívica.
“Temos que participar de novo nos sindicatos, nas associações empresariais, nas
instituições de solidariedade social e empresas”, declarou. Para este dirigente “a
juventude não podem ser apenas os jovens da universidade e liceus, porque o mal é
aparecerem quadros da JSD no PSD que não tiveram experiência profissional e de
vida”. “Isto de serem só instruídos ou cultos a ocupar cargos de elite sem ter passado
por experiência de vida, muitas vezes é uma frustração para a própria pessoa ou
organização”, opinou.

Jardim garante que vai continuar


a apoiar ensino particular e cooperativo
O presidente do Governo Regional garantiu, na última segunda-feira, que os apoios ao
ensino privado e cooperativo serão mantidos na Madeira e que a política de José
Sócrates neste sector não será adoptada pela Região dado que custaria 1.200 milhões
de euros.
“A política em relação ao ensino privado que se faz aqui na Madeira é para continuar
nos termos em que estamos, nós recusamos a política socialista. Podem falar nisso
até ao fim dos seus dias que, enquanto eu for Governo, é assim e ponto final”,
garantiu.
No Dia de São João Bosco, patrono da comunidade Salesiana, Alberto João Jardim
fez questão de salientar a sua intenção de “marcar uma posição contrária à política
que está a ser feita pelo Governo socialista em Lisboa acerca do ensino particular e
que também foi proposta pelo PS, aqui, na Madeira”.
O governante madeirense realçou ainda que a Constituição da República “fala de
direito de Educação e não direito à educação pública” e que a Lei de Bases de
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Educação “atribui às famílias o direito à livre escolha entre alternativas públicas e


particulares”.
“Portanto, tudo aquilo que está a ser feito é inconstitucional e é ilegal”, acrescentou.
Para Alberto João Jardim, a política do Governo da República relativamente ao ensino
particular vai “lesar as finanças públicas do país” e vai “eliminar escolas que são
escolas de sucesso”.
O presidente do Governo Regional enumerou ainda as consequências, na Madeira,
caso adoptasse a política do Governo da República neste domínio: encerrariam 75
estabelecimentos particulares e cooperativos; afectaria 11.657 alunos (21,3 por cento
dos estudantes da Região); teria implicações na vida de 1.756 pessoas, entre
professores (912) e funcionários (844) e um custo de 1.200 milhões de euros.
“Feitas as contas, para aplicar esta política socialista na Madeira seriam necessários
1.200 milhões de euros o que é uma enorme irresponsabilidade por parte do PS que
quer uma despesa destas na Madeira nesta altura só para fazer guerra ao ensino
particular”, declarou.

Especialistas defendem regras adaptadas


à região em caso de ocorrência de cheias
O coordenador do estudo de avaliação do risco de aluviões na Madeira defendeu, esta
semana, a necessidade de adaptar as regras de mitigação de cheia às condições
específicas da ilha.
“A legislação deve adaptar-se de forma progressiva e com bom senso às condições
especificas da região autónoma da Madeira”, afirmou António Betâmio de Almeida,
coordenador do Estudo de Avaliação do Risco de Aluviões na ilha da Madeira,
apresentado em Lisboa.
O especialista do Instituto Superior Técnico (IST), que coordenou uma equipa de mais
de 50 especialistas tanto deste instituto como da Universidade da Madeira, Laboratório
Regional de Engenharia Civil, realçou igualmente a necessidade de garantir a
continuidade da monitorização para construir uma base de dados histórica.
“É sempre bom fazer com que se definam prioridades e a sociedade civil deve exercer
a sua pressão nos decisores políticos para fazer ver a importância de um trabalho
destes para a economia e para a competitividade da região”, afirmou.
Das diversas recomendações do estudo, que incidiu nas cinco bacias hidrográficas
mais afetadas pelas cheias de fevereiro de 2010 – três no Funchal e duas na Ribeira
Brava – constam a necessidade de evitar a produção de material sólido que possa ser
arrastado pelas águas, com um bom coberto vegetal, de instalar bacias de retenção de
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sólidos ao longo das linhas de água, diminuir a vulnerabilidade das zonas mais
expostas e de evitar a exposição a zonas de perigo, com cartas de risco.
“Todas as pessoas devem conhecer os dados e saber onde não devem estar”,
sublinhou o coordenador do trabalho, cujos primeiros resultados foram apresentados
na Madeira em Outubro do ano passado.
O trabalho incidiu nas ribeiras João Gomes, Santa Luzia e S. João, no Funchal, e nas
da Ribeira Brava e Tábua, as mais afectadas pelas enxurradas que em Fevereiro de
2010 provocaram mais de 40 mortos na Madeira.
Além de destacarem a complexidade do fenómeno ocorrido na região autónoma da
Madeira, os especialistas destacaram igualmente o peso das características físicas da
região nas consequências das cheias de 2010 e a necessidade de manter parcerias
de investigação. Para sublinhar a necessidade de manter o trabalho de monitorização,
Betâmio de Almeida lembrou que os incêndios do verão de 2010 “agravaram a
vulnerabilidade das encostas”.
“É preciso uma sinergia de esforços durante 10 ou 15 anos para se recolher
informação que possa enquadrar as intervenções de prevenção da protecção civil”,
sublinhou o especialista.

Apoio do Estado para habitações afectadas


pelo temporal ainda não chegou à região
O presidente da Investimentos Habitacionais da Madeira afirmou recentemente, que
os apoios do Estado para a aquisição e reconstrução de fogos para pessoas
desalojadas pelo temporal estão acordados mas ainda não chegaram à região.
Paulo Atouguia falava à margem da cerimónia de assinatura de 13 contratos
celebrados ao abrigo do Programa de Recuperação de Imóveis Degradados (PRID),
cujos proprietários receberam cerca de 186 mil euros para reconstruir as “casas, todas
situações muitos graves”.
“O apoio do Estado até agora não chegou. Confiamos que durante Fevereiro haverá
os primeiros sinais desse apoio”, declarou. Paulo Atouguia adiantou que a “IHM está à
espera de comparticipações a vários níveis, designadamente para a aquisição de
fogos, fogos esses que foram disponibilizados apenas com recursos da IHM”.
“O problema das famílias está resolvido, não está resolvido é o nosso, porque estamos
a ter um encargo que não deveríamos ter, mas é necessário, é o remédio que há e foi
a solução que se encontrou”, argumentou Paulo Atouguia. O responsável sublinhou
que “em termos de apoio directo para aquisição de fogos estão previstos cerca de
12/13 milhões de euros, que neste momento estão acordados, mas não
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disponibilizados pela Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana” e que para a


recuperação de habitações “já foram aprovados formalmente 650 mil euros”.
“Estamos à espera que sejam pagos o mais rápido possível”, frisou.
Sobre a cerimónia, Paulo Atouguia considerou que estas 13 famílias foram
indirectamente afectadas pelo temporal porque estava previsto receberem o apoio em
Março de 2010, “mas teve que ser adiado por causa do temporal de 20 de Fevereiro”
do ano passado.

Alberto João alerta que a Madeira precisa de novos


instrumentos legislativos para se desenvolver
O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, defendeu, no
último dia 1, novos instrumentos legislativos para desenvolver a região autónoma. “É
preciso termos novos instrumentos para passarmos à fase seguinte”, já que a Madeira
chegou a "um patamar" em que precisa de "muito mais competências legislativas"
para tomar decisões e não estar "à espera, nem seguir os caminhos políticos de
Lisboa”, disse o governante madeirense, no jantar da ASSICOM–Associação da
Indústria e Associação da Construção da Região Autónoma da Madeira.
Alberto João Jardim realçou ainda que a Madeira manifesta solidariedade com a
República, mas “solidariedade para ir para o fundo com o resto da nação claramente
que não”.
Jardim apelou ainda aos empresários para reagirem às orientações das instituições
financeiras que não colocam o capital ao serviço da pessoa humana: “Acho que
chegou a altura dos empresários, e não só no campo da construção civil, fazerem a
separação das águas, é preciso dizerem às instituições financeiras que só vão
continuar a ter clientes se também satisfizerem os desejos dos próprios clientes.”
O governante madeirense reagia assim à crítica do presidente da ASSICOM, Jaime
Ramos, que, no seu discurso, disse não compreender que “os bancos que operam na
região autónoma queiram reduzir a zero por cento o seu crédito na região”.
“A política actual das instituições financeiras faz-me pensar que uma oposição
chavista seria a resposta a muitos problemas que os empresários enfrentam, apesar
de não me identificar, nem nunca me identificarei, com as linhas orientadoras de Hugo
Chávez [presidente da Venezuela]”, concluiu.

Ambiente
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Câmara do Funchal aprova concurso


para reflorestação do Parque Ecológico
A Câmara Municipal do Funchal aprovou esta semana pelo valor de 1,4 milhões de
euros o concurso público para a recuperação e reflorestação do Parque Ecológico do
Funchal.
O concurso tem um prazo de execução até Dezembro de 2013 e, segundo o vereador
com o pelouro do Ambiente, Henrique Costa Neves, desenvolve-se em três etapas:
limpeza da área ardida; controle de plantas invasoras e plantação de espécies da flora
indígena da Madeira.
Já depois dos grandes incêndios de Agosto do ano passado, a câmara do Funchal já
procedeu à reflorestação de uma área de 180 hectares. A partir de agora, a autarquia
vai “ter um controlo intenso sobre as espécies invasoras” e só para o ano é que vai
novamente proceder às plantações. De acordo com o vereador, em 2012 a plantação
decorrerá nos meses de Outono/Inverno, prolongando-se até ao início de 2013.
O concurso público agora aprovado terá um financiamento a 100% por parte do
Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira. A última etapa
do processo de reflorestação das serras do Funchal irá abranger uma área de 250
hectares, sendo fundamental para a plena recuperação do Parque Ecológico do
Funchal.

Governo regional entrega 4 milhões de euros


a fundo perdido a meia centena de agricultores
A Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais distribuiu, no passado dia 31
de Janeiro, quatro milhões de euros a fundo perdido a 57 agricultores, ao abrigo do
Programa de Desenvolvimento Rural para a Região Autónoma da Madeira
(PRODERAM).
O Secretário Regional salientou que os apoios servem para tornar mais competitiva a
agricultura da região e “nalguns casos titular os contratos de recuperação ainda dos
efeitos dos temporais”. Manuel António Correia ressalvou que os 57 contratos
implicam um investimento global de 4.8 milhões de euros, sendo que o governo
regional, utilizando fundos próprios e da união europeia, “vai pagar a fundo perdido
cerca de quatro milhões”.
O PRODERAM está em vigor até 2013 e de acordo com o responsável há uma taxa
de execução superior ao anterior. “A meio do quadro temos 1001 contratos celebrados
e em todo o quadro comunitário de apoio anterior tivemos 707”, adiantou. Na sua
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opinião, os contratos permitem recuperar e modernizar a agricultura regional,


“aumentando a qualidade e a quantidade da produção regional”.

Câmara de Santana vai construir


Jardim da Laurissilva em frente à igreja
A Câmara Municipal de Santana vai dar início ainda no decorrer deste mês à
construção do Jardim da Laurissilva, em frente à igreja matriz de Santana, num
projecto orçado em 200 mil euros.
Trata-se de uma obra que faz parte do plano de requalificação do centro da cidade e
que, segundo o presidente da edilidade, para além de parques de estacionamento,
prevê ainda a construção de uma réplica do percurso pedonal entre as Queimadas e o
Caldeirão Verde, contribuindo, desta forma, para a promoção da candidatura do
município a reserva biosfera da UNESCO.
“Uma cidade atenta ao presente e ao futuro” é o lema que segundo Rui Moisés
constitui a imagem de marca do concelho e foi dentro desse conceito que se
desenvolveu o plano de pormenor e de requalificação do centro da cidade.
O presidente da câmara salienta que o Jardim da Laurissilva constitui “um monumento
à água e à biosfera” e representa “uma interacção entre a natureza, a água e o
homem”.
A obra, que deverá ser inaugurada a 25 de Maio, pretende constituir-se como um
atractivo turístico, já que o novo jardim compreenderá também um espaço para
comercialização dos produtos tradicionais do concelho, tais como a sidra de São
Roque do Faial, a "ponchilha" da Ilha e os vinhos de mesa de Santana.

Cultura

Festa da Anona traz


Clemente ao Faial
Clemente é o cabeça-de-cartaz da edição deste ano da Exposição Regional da Anona,
que se vai realizar no próximo fim-de-semana de Fevereiro, num evento que
promovido pela Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais.
A animação da festa é da responsabilidade da Casa do Povo do Faial e Comissão de
Agricultores e, este ano, decidiu brindar os seus visitantes com a actuação de um
artista de renome nacional, já que no ano passado a festa não se realizou por causa
dos temporais.
O programa da 20.ª Exposição Regional da Anona começa às 17h30 do dia 12 de
Fevereiro, com a abertura oficial e visita aos Pavilhões Expositores pelas entidades
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oficiais. Pelas 18h00 será solenizada uma missa na Igreja Paroquial do Faial. A
animação musical estará a cargo da Associação Cultural Lírios do Norte, dos Cool
Feel Band, da cantora madeirense Cristina Barbosa e do conjunto musical Galáxia.
No domingo dia 13, a festa recomeça às 11h00 com a actuação do Grupo Recreativo
da Casa do Povo de São Roque do Faial. Ao meio-dia há uma missa na Igreja
Paroquial do Faial. Uma hora mais tarde chegam as entidades oficiais para a
tradicional visita aos pavilhões expositores.
À tarde, actuam a Tuna da Casa do Povo do Faial, o Grupo de Folclore da Casa do
Povo do Porto Moniz, o Grupo de “Teatro ao Minuto” da Casa do Povo de Santa Cruz,
o Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Santo António da Serra e o Grupo
de Animação “Nova Geração” da Associação Desportiva e Cultural do Faial.
A entrega de Prémios aos Agricultores está prevista para as 17h00, seguindo-se as
actuações do Grupo de Cantares do Imaculado Coração de Maria, do Grupo de Dança
“Souls Dance” da Casa do Povo da Quinta Grande, do conjunto musical Galáxia e,
finalmente, o artista convidado, Clemente.

Religião

Diocese do Funchal assinalou 50.º aniversário


da criação de 50 novas paróquias
O Bispo da Diocese do Funchal, D.António Carrilho, defendeu, no último dia 30 de
Janeiro, que as paróquias devem ter uma atitude interventiva e perguntarem o “que
mais podem fazer na presente situação de crise económica e social”.
D. António Carrilho falava na Sé do Funchal na homilia na missa de ação de graças no
âmbito da celebração diocesana comemorativa dos 50 anos da criação das 50 novas
paróquias, num programa subordinado ao tema “Paróquia, Igreja em missão” que
incluiu um cortejo pelas ruas da cidade, entre o Jardim Municipal e a catedral.
Esta caminhada tinha por objectivo ser uma “manifestação pública de comunhão e de
fé” por parte da comunidade católica madeirense. D. António Carrilho realçou a
importância da “renovação” para tornar a igreja numa instituição “viva, participativa e
interventiva, em co-responsabilidade de todos os fiéis”.
“Será que cada paróquia conhece e ajuda aqueles que precisam de conforto espiritual
e material para se erguerem e enfrentarem com fé e coragem os caminhos difíceis nas
suas vidas. Que mais poderá fazer na presente situação de crise económica e social”,
perguntou D.António Carrilho, sobre o papel das paróquias.
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O Bispo sustentou também que é “importante valorizar e aperfeiçoar as formas de


anúncio e contacto com a palavra de Deus e todos os meios de aprofundamento e
esclarecimento da fé”, adiantando que a eucaristia “é a fonte e convergência de toda a
vida cristã”.
Em Janeiro de 1961 foram criadas 50 novas paróquias na Diocese do Funchal por
decreto do então Bispo do Funchal, D. David Sousa, das quais existem hoje 44, tendo
sido extintas seis, sendo o arciprestado do Funchal o que reúne o maior número (13) e
Santana o menor (apenas uma).
Nesta cerimónia participaram também várias autoridades civis e militares, entre os
quais diversos secretários do Governo Regional, nomeadamente os secretários dos
Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel
António Correia e a do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, e o vereador do
município do Funchal, Pedro Calado.

Desporto

Edinho emprestado ao Marítimo


pelo Málaga até ao final da época
O avançado internacional português Edinho, do Málaga, vai representar o Marítimo, da
Liga portuguesa de futebol, até ao final da época, por empréstimo do clube espanho.
O jogador de 28 anos, que em Portugal já representou o Vitória de Setúbal, Sporting
de Braga, Gil Vicente e Paços de Ferreira, regressa, assim, ao futebol português
depois de, nos últimos anos ter passado por PAOK de Salónica (Grécia) e Málaga
(Espanha).
“Edinho é jogador do Marítimo até ao final da época, por empréstimo do Málaga”,
afirmou à Lusa Carlos Pereira, que já neste mercado de inverno recrutou o médio
tunisino Salim Benachour ao emblema espanhol.
O internacional angolano Djalma e o avançado brasileiro Kléber, são jogadores com
mercado, podendo ambos transferir-se antes do fecho das inscrições (31 de Janeiro),
caso as negociações que estão em curso cheguem a bom porto, segundo admitiu
também o líder do clube madeirense.

Defesa Igor Pita contratado pelo


Marítimo ao Doxa do Chipre
O defesa esquerdo Igor Pita que jogava no Doxa, do Chipre, é um novo reforço do
Marítimo.
___ME

Com 21 anos, o jovem madeirense nasceu para o futebol no Nacional, mas antes de
se transferir para o Chipre ainda representou o Beira-Mar. O jogador junta-se assim ao
médio Benachour e ao avançado Edinho, ambos ex-Málaga, no lote de contratações
feitas pelo Marítimo no mercado de inverno.

Marítimo venceu em Olhão


e fechou presença na prova
O Marítimo fechou a sua participação na Taça da Liga em futebol com uma vitória no
terreno do Olhanense, por 1-0, em jogo da terceira jornada do Grupo B da terceira
fase da prova, ganho pelo Benfica. Numa partida equilibrada e cumprida em ritmo de
jogo particular, valeu o golo de Danilo Dias, aos 59 minutos, a marca de um Marítimo
que acabou por ser mais eficaz do que o adversário.
No Grupo B desta terceira fase da Taça da Liga, o Marítimo acabou por terminar em
segundo lugar, com seis pontos, menos três que o Benfica, enquanto o Olhanense
concluiu no quarto e último lugar, sem qualquer ponto.

**MADEIRA EMIGRANTE – FIM – 5 DE FEVEREIRO DE 2011**

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