MADEIRA EMIGRANTE
- Serviço de Notícias Regionais -
Actualidades
alargamento que não ponha “em causa a unidade nacional e não lançando mais
encargos sobre a população do restante território nacional”.
Perante o “calor humano” com que foi recebido, Jardim declarou: “Já tinha saudades
deste ambiente de amizade junto do povo. Hoje é um dia que me está sabendo bem.
Voltei a estes sítios de agricultura, voltei ao meio do povo e tenho a impressão que
hoje, é o dia que me sinto melhor depois de sair do hospital”.
Por outro lado, aproveitou para enaltecer alguns dos aspectos positivos da ruralidade
como “um ar qualquer que nos envolve, que é diferente, do qual já tinha saudades,
estar mais à vontade, sentir o húmus, sentir o campo, sentir a terra da minha terra”.
Num discurso emotivo e dirigido para o povo, Jardim sublinhou o espírito da população
que apesar das contrariedades do dia-a-dia vê “sempre a mesma esperança e a
mesma confiança no futuro” e, nesse sentido, agradeceu àqueles empresários
agrícolas o trabalho ali desenvolvido.
Referindo que para a Madeira poder competir com os produtos vindos do exterior tem
de “produzir bem e em qualidade”, o líder regional, pegando no exemplo que acabara
de inaugurar, disse que “o recurso à estufa, o recurso à produção sob coberto, é uma
maneira de juntar a essa qualidade a quantidade”.
Para Jardim, as “crises políticas não podem pôr também em causa a saúde, a
educação, habitação e solidariedade e segurança social”.
Delineou como valores a preservar a autonomia da JSD-M em relação ao PSD-M e a
unidade do partido, apelando ao empenho de todos para evitar que o comportamento
e defeitos do madeirense, que “se perde nas mediocridades, invejas, bilhardices e
culto da mentira”, prejudique o partido, declarando que “o PSD só pode rebentar por
dentro”.
problema, daí ser importante mobilizar as pessoas para a política”, acrescentando que
lhe cabe “mostrar que a política é uma arte nobre”. Duarte Marques disse ainda: “É
preciso impedir que Sócrates continue a matar o futuro dos estudantes” e “somos a
geração da mudança”.
O dirigente açoriano Cláudio Almeida também opinou que “a Madeira está a anos-luz
dos Açores porque os governos do PS têm parado os Açores e a região precisa fazer
uma viragem”.
Afirmou que a estrutura jovem social-democrata é “a alma” do partido e “uma escola
de valores que ensina a lutar por ideias” e destacou a importância da “luta contra o
centralismo e dificuldades criadas muitas vezes pelo continente”.
Apelou ainda ao líder eleito da JSD/Madeira que sejam dados passos para a
realização da Cimeira da Autonomia, entre as duas organizações juvenis sociais-
democratas das Regiões Autónomas.
AMB.
Defendeu que a juventude tem de ser mais participativa na vida política, frisando que
“esta geração e as novas gerações vão ter que assumir uma atitude de camaleão e
não de camuflagem”.
“Não podemos recear. É verdade que as dificuldades são muitas, mas é nelas que
teremos de ver possibilidades e oportunidades”, referiu a líder da JSD-M.
“Somos a geração que recebe mais formação e com acesso a mais informação, mas
estamos conscientes que hoje isso contrasta com as dificuldades crescentes que esta
mesma geração tem para emancipar e desenvolver um projecto vital de futuro”,
concluiu.
Esta sessão de abertura contou com a presença do secretário geral do PSD-M, Jaime
Ramos que sustentou que os jovens têm de envolver-se mais na vida cívica.
“Temos que participar de novo nos sindicatos, nas associações empresariais, nas
instituições de solidariedade social e empresas”, declarou. Para este dirigente “a
juventude não podem ser apenas os jovens da universidade e liceus, porque o mal é
aparecerem quadros da JSD no PSD que não tiveram experiência profissional e de
vida”. “Isto de serem só instruídos ou cultos a ocupar cargos de elite sem ter passado
por experiência de vida, muitas vezes é uma frustração para a própria pessoa ou
organização”, opinou.
sólidos ao longo das linhas de água, diminuir a vulnerabilidade das zonas mais
expostas e de evitar a exposição a zonas de perigo, com cartas de risco.
“Todas as pessoas devem conhecer os dados e saber onde não devem estar”,
sublinhou o coordenador do trabalho, cujos primeiros resultados foram apresentados
na Madeira em Outubro do ano passado.
O trabalho incidiu nas ribeiras João Gomes, Santa Luzia e S. João, no Funchal, e nas
da Ribeira Brava e Tábua, as mais afectadas pelas enxurradas que em Fevereiro de
2010 provocaram mais de 40 mortos na Madeira.
Além de destacarem a complexidade do fenómeno ocorrido na região autónoma da
Madeira, os especialistas destacaram igualmente o peso das características físicas da
região nas consequências das cheias de 2010 e a necessidade de manter parcerias
de investigação. Para sublinhar a necessidade de manter o trabalho de monitorização,
Betâmio de Almeida lembrou que os incêndios do verão de 2010 “agravaram a
vulnerabilidade das encostas”.
“É preciso uma sinergia de esforços durante 10 ou 15 anos para se recolher
informação que possa enquadrar as intervenções de prevenção da protecção civil”,
sublinhou o especialista.
Ambiente
___ME
Cultura
oficiais. Pelas 18h00 será solenizada uma missa na Igreja Paroquial do Faial. A
animação musical estará a cargo da Associação Cultural Lírios do Norte, dos Cool
Feel Band, da cantora madeirense Cristina Barbosa e do conjunto musical Galáxia.
No domingo dia 13, a festa recomeça às 11h00 com a actuação do Grupo Recreativo
da Casa do Povo de São Roque do Faial. Ao meio-dia há uma missa na Igreja
Paroquial do Faial. Uma hora mais tarde chegam as entidades oficiais para a
tradicional visita aos pavilhões expositores.
À tarde, actuam a Tuna da Casa do Povo do Faial, o Grupo de Folclore da Casa do
Povo do Porto Moniz, o Grupo de “Teatro ao Minuto” da Casa do Povo de Santa Cruz,
o Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Santo António da Serra e o Grupo
de Animação “Nova Geração” da Associação Desportiva e Cultural do Faial.
A entrega de Prémios aos Agricultores está prevista para as 17h00, seguindo-se as
actuações do Grupo de Cantares do Imaculado Coração de Maria, do Grupo de Dança
“Souls Dance” da Casa do Povo da Quinta Grande, do conjunto musical Galáxia e,
finalmente, o artista convidado, Clemente.
Religião
Desporto
Com 21 anos, o jovem madeirense nasceu para o futebol no Nacional, mas antes de
se transferir para o Chipre ainda representou o Beira-Mar. O jogador junta-se assim ao
médio Benachour e ao avançado Edinho, ambos ex-Málaga, no lote de contratações
feitas pelo Marítimo no mercado de inverno.