Indígenas Cinzentos
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Era uma vez, há muito tempo atrás, um homem já de certa idade que era chamado de
Professor Patafúncio. Ele era muito sábio e estudioso, gostava muito de viajar pelo mundo e graças a
essas viagens foi adquirindo muita experiência de vida e aprendendo as culturas das religiões por onde
ia passando.
Certo dia, o Prof. Patafúncio, enquanto se barbeava observou e pensou...
- Patafúncio, estás a ficar velho! – e esta ideia começou a tornar-se num pensamento fixo.
Como ele era um homem rico, experiente e muito usurário, pensou que poderia esconder a sua
fortuna num país que conhecesse bem, para que desta forma, ninguém lhe pudesse gastar a fortuna
que ele conseguiu juntar com o seu trabalho e algum sacrifício.
Estão, começou a engendrar um plano...tinha que pensar muito bem como ia fazer as coisas,
isto para que ninguém desconfiasse de nada.
Primeiro, pensou onde seria o lugar onde devia esconder a sua fortuna, depois, como devia
fazer para lá chegar sem ninguém desconfiar de nada.
Deste modo, o Prof. Patafúncio, depois de pensar muito, começou por dizer aos amigos que ia
fazer uma viagem para descansar, uma vez que ele viajava muito.
Depois começou a preparar a sua viagem, pois tinha que imaginar todos os passos que ia dar
para que nada pudesse falhar...
Estão, para o sítio para onde ele pretendia ir teria que iniciar uma longa viagem a cavalo,
depois quando chegasse a um conhecido entreposto comercial teria de alugar um barco para conseguir
chegar à ilha deserta. Assim, até chegar ao local onde queria esconder a sua fortuna foi fazendo um
mapa para depois poder voltar lá. Já no local, precisou de materiais para poder enterrar a fortuna.
Passado um dia, quando já se estava a preparar para regressar, o Prof. Patafúncio,
apercebeu-se que não estava sozinho na ilha, isto porque nela habitavam também uma tribo indígena.
Ora, para não criar desconfiança e visto já tinha sido descoberto pela tribo, tentou integrar-se nela
aprendendo os seus hábitos e costumes, linguagem e vestimentas. Isto até achar seguro o seu
regresso.
Bem... na verdade é que muitos amigos e conhecidos o procuraram, e alguns até conseguiram
chegar ao local onde o Prof. apanhou o barco, mas nunca ninguém mais o encontro...
No entanto, a lenda persiste e muitos foram aqueles que, em vão, tentaram chegar à ilha
detentora do tesouro...será que alguém já conseguiu?
Actualmente, ainda se sabe que os Piratas Ruivos continuam à procura desta ilha misteriosa,
isto depois de um seu antepassado ter encontrado a flutuar uma garrafa no mar que continha uma
história com as aventuras do Prof. para esconder o tesouro, a qual se tornou na “Lenda do Tesouro
Perdido”. E esta lenda levou-os estar mais perto do que imaginam da ilha...
No entanto, o Povo Indígena Cinzento, que habita a ilha, não irá gostar muita desta invasão, e
quando os Piratas chegam à ilha, apesar de tentarem passar-se por “amigos” dos Cinzentos, estes
desconfiam, defendem-se e acabam por encontrar a velha lenda do Prof. e ficam a saber a razão dos
piratas estarem interessados na sua ilha. Com este conhecimento, relacionam a lenda com as histórias
que iam ouvindo acerca da vida de um estranho ancião (o Prof.) que viveu à muitos anos com eles.
Deste modo, os Indígenas Cinzentos para além de tentarem defender a ilha dos Piratas
Ruivos, tentam também, encontra o tesouro.
Quem irá atingir o objectivo de encontrar o tesouro? Serão os indígenas Cinzentos que
conhecem bem a ilha? Ou os piratas Ruivos que são experientes na busca de tesouros escondidos?
A única coisa que ambos têm é a lenda, na qual, encontram as pistas para encontrar a
maravilha perdida...
Bem, o melhor vencerá, da nossa parte só temos duas coisas a dizer: lembrem-se sempre que
o Escuta é leal e Boa Caça!!!
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Plano do Acampamento de em S. Jacinto
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Dia Horas Actividades
Sexta 9h Concentração na sede
10.30h Chegada ao Campo-escola da Apúlia/ Montagem de Campo
12.30h Almoço (lanche-frio)
14.30h Representação do encontro Piratas/Indigenas
17h Lanche
17.30h Provas da técnica: saber enrolar espia, nó direito, de correr, barqueiro,
cotovia. Botão em cruz e esquadria. Fazer 1 cabide
18.30h Higiene pessoal
19.30h Jantar
21h Jogo Nocturno: “ataque à ilha misteriosa” – Primeiro Obstáculo
22.30h Reflexão: O livro da Selva
24h Silêncio
8.30h Alvorada
Sábado
8.45h Pequeno-almoço
9.15 arrumação do material do bando e da mochila
Missa
Prova de Adesão: Conhecer Figura de S. Francisco de Assis
Prova: descrever o significado da Vara Totem da Alcateia/Mastro de
Honra/Conhecer o cantar o Hino Nacional
13h Almoço
14h Cerimónia de Atribuição da Vara Totem da Alcateia/Mastro de Honra ao
Bando que teve melhor desempenho durante esta caçada
15h Desmontagem de campo/vistoria pelo campo Prova de bronze: deixar limpo
o local onde se realizou a actividade
16.00h Partida/Chegada:17h na sede do Agrupamento
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Guarda- Higienista
Tarefas Cozinheiro Lava-louça
material Intendente
Montagem de
campo
12h 14h
Almoço sexta
12h 14h
Limpeza de Manhã
campo Tarde
12.30h 13.30h
Almoço Sábado
12.30h 13.30h
16.15h 16.45h
Lanche Sábado
16.15h 16.45h
19.30h 20.30h
Jantar Sábado
19.30h 20.30h
Nota: às horas marcadas os elementos escalados para essas funções têm que estar nos respectivos
locais.
Ex. às 16h de sexta-feira o elemento que irá preparar o lanche terá de estar na cozinha para o
começar a preparar. Os elementos da montagem de campo terão de transportar os materiais para o
campo: material de cozinha para a cozinha, tendas para o sítio onde se vai montar, etc. Os elementos
da limpeza de campo têm de assegurar de que a sua tenda está arrumada, que não há lixo no chão do
campo, verificar se os WC estão sujos e se isso acontecer chamar à atenção dos elementos para
arrumarem tudo e para estar tudo estar limpo. A equipa de animação chama à atenção de que o
respeito dos horários e a correcta execução das tarefas trará pontos ao Bando.
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Refeições
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Conhecer a História do Livro da Selva
Era uma vez...numa tarde, na selva, soa o grito selvagem do cruel tigre, Xercane.
Pai Lobo preparava-se para caçar quando a Mãe Loba o deteve: - Escuta! Não é boi nem cabra que ele
caça, mas um homem! – A lei da Selva proíbe a caça ao homem porque é o mais fraco e desprotegido de todos os
animais...mas é verdade que Xercane não respeita a lei.
Ressoava novo grito. Pai e Mãe Lobos compreenderam que o tigre tinha falhado a tentativa: com efeito
Xercane, que se imaginava com um bom jantar, falhou o salto e caiu no meio da fogueira. Queimado e envergonhado
foi esconder-se enquanto os lenhadores fugiam amedrontados. Na fuga esqueceram-se do filho mais velho que,
também assustado, se dirigiu sem querer para o Covil dos Lobos. Parou diante do Pai Lobo, olhou-o e pôs-se a rir.
Com cuidado (até porque os Lobos podem levar um ovo entre os dentes sem o partir), Pai Lobo transportou a
criança até ao Covil para o meio dos seus filhos. O menino acomodou-se entre eles e adormeceu, sob o olhar
enternecido da Mãe Loba que decidiu protege-lo e chamar-lhe “Maugli” que significa Rã porque a criança não tinha
pele, tal como a Rã.
Xercane tentou várias vezes entrar no Covil para se apoderar da “sua” presa sem o conseguir.
Pai e Mãe lobos queriam que Maugli fizesse parte da família, mas para isso era necessário a autorização
da Alcateia dos Lobos de Seiouni que se reúnem todos os meses com Áquela – o seu chefe – quando havia lua cheia,
na Rocha do Conselho.
Aqui eram apresentados os últimos lobitos que tinham nascido e eram relembradas as palavras de ordem
da Alcateia...os novos lobitos foram apresentados e entre eles Maugli.
Para que fosse aceite foi necessário o apoio de dois animais importantes, que não os pais, tomassem a sua
defesa.
Foram Balú, o Urso que ensina o Livro da Selva aos novos e Baguirá, a ágil Pantera negra, que ofereceu um
touro gordo à Alcateia para que esta autorizasse a permanência de Maugli entre o Povo Livre.
Assim, Maugli cresceu na companhia dos lobos, aprendeu a subir às árvores, a nadar tão bem como a
correr, a mergulhar nos lagos sem incomodar as rãs, a tirar os espinhos das patas dos seus irmãos lobos, a
conhecer as bagas e os outros frutos bons para comer.
Balú, o Urso sábio, ensinou-lhe a linguagem das abelhas, das cobras como dos animais. Maugli fez ainda
outros amigos; os mais conhecidos eram Cá, a cobra; Tchill, o abutre; Haiti, o elefante, mas também tinha outros
inimigos além de Xercane, o Tigre cobarde e cruel; Tabaqui, o chacal lisonjeado e preguiçoso; e os Baderlogues – os
macacos – animais sem lei e pouco asseados.
Maugli viveu muitos anos na Alcateia onde aconteceram muitas Caçadas e Aventuras, até mais crescido
crescido quando voltou à aldeia dos homens.
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Descrever o significado da Vara Totem da Alcateia/Mastro de Honra
O totem: As tribos dos Povos Primitivos, tinham cada uma o seu “totem”, ou seja,
uma vara comprida e esculpida (trabalhada) no topo, que representava em geral a cabeça de
um bicho, de um pássaro ou de um peixe. Esse totem, plantado no chão à porta da tenda do
Chefe, era tido como uma espécie de feitiço que defendia e protegia a tribo. Quando os
guerreiros saíam a atacar os inimigos, levavam consigo o totem como se fosse uma bandeira.
Cada Alcateia deve ter também o seu Totem (mastro de Honra) e, como a cabeça de
lobo é o distintivo da I Secção em todo o mundo, é esse o seu emblema, que se põe no alto
da vara. Poderá ser feito de madeira esculpida ou simplesmente recortada, de metal, ou até
de cartão pintado.
Cada vez que o Lobito conquista uma insígnia de competência, o Chefe prende à vara
por baixo da cabeça do lobo, uma fita da cor da competência, com o nome do Lobito que a
mereceu. Assim, quanto mais insígnias de competência os Lobitos de uma Alcateia forem
conquistando mais enfeitada fica o seu totem.
O totem pode constituir objecto de competência entre os Bandos, tanto na sede
(Covil) como num acampamento, e será entregue como trofeu ao Guia do Bando que mais
progrediu em relação a si próprio.
No mastro de honra, são inscritos sinais com vários significados, tanto do progresso
dos Lobitos, como vitórias em actividades, recordações de grandes caçadas, etc.; franjas
de cabedal para o punho, fios de miçangas, pregos de cabeça, etc.
O que importa é que estes enfeites tenham significado para todos os Lobitos.
Trata bem o teu mastro de honra, com cuidado e respeito, e não andes a brincar ou
a bater com ele. Quando tiveres a honra de o transportar, fá-lo com muita dignidade.
Saber os cuidados a ter com o lume em campo, para não pegar fogo à mata
O Lobito não está autorizado a fazer lume ou acender fósforos no campo sem a
supervisão e ajuda de um Chefe.
Antes de se iniciar a construção da fogueira é necessário limpar todo o terreno em
volta, tem de haver um recipiente com água perto do local para acudir a uma emergência e
também ter terra solta e pás para abafar.
Quanto à lenha, esta deve ser apanhada no solo, só a seca e o fogo não deve ser
feito sobre o solo porque destrói o humus. Deve fazer-se fogo sobre uma lata velha, pedras
ou placa de ferro. A fogueira deve ter na sua base material facilmente combustível como
pinhas e pequenos ramos secos e à volta em forma de pirâmide a madeira grossa.
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Pontuações por Bando da Actividade
Vertente P. P.
Prova Observações
/dia Total Bando
Sext. 5
Comportamento do
Sáb. 5
bando
Dom. 5
Encontro dos Piratas
4
com os Indígenas
Reflexão: O livro da
4
Selva
Ataque à ilha
4
misteriosa
Provas da Técnica 4
Sext. 5
Pontualidade Sáb. 5
Dom. 5
Sext. 5
Execução dos cargos Sáb. 5
Dom. 5
Prova: Montar
3
Fogueira
Peça 5
Fogo de Conselho Grito 5
Animaç 5
Em busca do Tesouro 4
Sinais e Mensagens 4
Sext. 4
Arrumação do
Sáb. 4
material de Bando
Dom. 4
Sext. 3
Apresentação do
Sáb. 3
Relatório
Dom. 3
S. Francisco de Assis 4
Significado da Vara
3
Totem
Prova deixar limpo o
5
campo o local
Total 112
9
Relatório das Actividades de Sexta
Encontro dos
Piratas com os
Indígenas
Reflexão: O livro da
Selva
Ataque à ilha
misteriosa
Provas da Técnica
Prova: Montar
Fogueira
10
Fogo de Conselho
Em busca do
Tesouro
Sinais e
Mensagens
S. Francisco de
Assis
Significado da
Vara Totem
Prova deixar
limpo o campo o
local
Desmontagem
11