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Contrato administrativo

Contrato é o acordo recíproco de vontades que tem por fim gerar obrigações recíprocas
entre os contratantes. Portanto, assim como o particular, a Administração celebra
contratos no intuito de alcançar objetivos de interesse público. Portanto, o contrato
administrativo ou contrato público é o instrumento dado à Administração pública
para dirigir-se e atuar perante seus administrados sempre que necessite adquirir bens ou
serviços dos particulares.

A Constituição Federal, em seu art. 37, XXI, vincula as contratações realizadas pela
Administração ao processo licitatório, salvo em casos específicos previstos na
legislação vigente. Dessa forma, as contratações do ente público são regidas pela Lei nº
8.666/93 de 21 de junho de 1993, também conhecida como Lei de Licitações e
Contratos Administrativos, e suas alterações (Leis nºs 8.883/94, 9.032/95 9.648/98 e
9.854/99).

Os contratos celebrados pelo ente administrativo dividem-se em contratos


administrativos e contratos civis (ou privados). No primeiro ocorre a supremacia da
Administração sobre o particular uma vez que busca-se a concretização de um interesse
público enquanto no segundo a Administração encontra-se análoga ao particular.

O contrato civil (ou privado) da Administração caracteriza-se por ser um acordo de


vontade entre um particular e a Administração que submetem-se ao regime jurídico de
Direito Privado uma vez que o ente administrativo encontra-se em condições análogas
ao particular, ou seja, aplicam-se a esses contratos o disposto no Código Civil. Contudo,
segundo José dos Santos Carvalho Filho, essa forma de contrato está praticamente
extinta uma vez que a Lei nº 8.666/93 enquadrou todos os tipos de contratos da
administração em seu regime.

O contrato administrativo caracteriza-se por ser um acordo de vontades entre um


particular (objetivando o lucro) e a Administração que submetem-se ao regime jurídico
de Direito Público, instruído por princípios publicísticos, contendo cláusulas
exorbitantes e derrogatórias do direito comum.

Contratação Direta

A Lei de Licitações e Contratos prevê os casos em que a Administração pode realizar a


contratação direta por meio das dispensas e inexigibilidades de licitações.

Para a instauração das dispensas ou inexigibilidades, além do preenchimentos dos


requisitos legais, faz-se necessário a realização de procedimentos tais como o parecer
jurídico da assessoria jurídica da Administração, a justificativa da compra, a reserva
orçamentária, dentre outros.

Dispensa de Licitação

A dispensa de licitação, doutrinariamente, divide-se em licitação dispensável e licitação


dispensada. Na primeira o administrador tem a faculdade de realizar ou não a avença, ou
seja, a discricionaridade de optar pelo procedimento licitatório, vinculando-se a essa
opção. No que se refere a licitação dispensada, ocorre a vinculação do ato (ato
administrativo vinculado), ou seja, não é permitido ao administrador optar pela
licitação, apenas por sua dispensa.

A licitação dispensada ocorre nos casos previstos no art. 17, incisos I e II, da Lei nº
8.666/93 que encerram numerus clausus, ou seja, apresenta uma lista de caráter
exaustivo, não permitindo ao administrador a inclusão de novas possibilidades.

Afere-se da leitura do referido artigo que as principais hipóteses de licitação ocorre nos
institutos da dação em pagamento, da doação, da permuta, da investidura, da alienação,
da concessão do direito real de uso, da locação e da permissão de uso além da
possibilidade de licitação dispensada quando a Administração conceder direito real de
uso de bens imóveis, e esse uso se destinar a outro órgão ou entidade da Administração
Pública (§ 2º, art. 17 da Lei 8666/93).

A licitação dispensável ocorre nos casos previstos do art. 24, incisos I a XXX, da Lei nº
8.666/93. Trata-se de rol taxativo, ou seja, que não pode ampliado por critérios
subjetivos do Administrador Público. Sendo assim, verificando que o fato enquadra-se
em uma das hipóteses ali descritas, pode ou não a Administração Pública dar início à
formalização da dispensa, conforme demonstrar criteriosa análise sobre a vantajosidade
de entabular um procedimento licitarório ou dispensá-lo nos termos propostos pela lei.

Observe-se que existem, ainda, hipóteses de afastamento da licitação não constante da


Lei nº 8666/93, encontradas em legislação federal esparsa. Por exemplo, noticiamos a
existência do do art. 4º, §1º, da Lei Federal nº 8.880/94, o qual possibiita ao Banco
Central do Brasil, independentemente de processo licitatório, contratar institutos de
pesquisas de preços, de reconhecida reputação, para auxiliá-lo em cálculos pertinentes à
paridade diária entre o Cruzeiro Real e a URV, tomando por base a perda do poder
aquisitivo do Cruzeiro Real.

Em outra situação, o art. 8º, § 2º, da Lei Federal nº 11.652/2008 autoriza a contratação
direta da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), por meio de dispensa de licitação,
desde que o valor da contratação seja compatível com o mercado.

Por fim, o § 1º do art. 14 da Lei Federal nº 11.947/2009, no âmbito do Programa


Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), cria uma hipótese de contratação direta, por
meio de dispensa de licitação, observando-se também, como no parágrafo anterior, a
compatibilidade com os preços praticados no mercado.

Sobre essa última hipotese de dispensa de licitação, ver o artigo "Contratação Direta de
Alimentação Escolar: Uma Hipótese de Dispensa de Licitação Não Arrolada na Lei
Federal nº 8.666/93", publicado no Boletim de Licitações e Contratos (BLC),
Dezembro/2009, pág. 1132.

Inexigibilidade de Licitação

A inexigibilidade de licitação está prevista de forma exemplificativa no art. 25, incisos I


a III, da Lei nº 8.666/93, ou seja, perfazem numerus apertus, e ocorre nos casos em que
há a inviabilidade de competição entre os licitantes devido a especificidade do objeto
avençado, restando, portanto, frustrado o certame licitatório.

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