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Conexões & outros senões

Onde estão as ligações?


Os temas do 10º ano de escolaridade (Geometria, Funções Polinomiais e
Estatística) são propostos com uma lógica de conexões entre eles que
permite que o estudo de alguns itens de conteúdo de cada um deles seja
transferido de um para o outro sem grandes riscos para a apropriação do
fundamental. O estudo da Geometria é baseado na resolução de
problemas com modelos geométricos de sólidos que, servindo para lembrar
parte das noções da geometria euclidiana do 9º ano, permite iniciar os alunos
na visualização e na descrição de resultados relevantes e de alcance a partir
da observação, retirando aprendizagens não só ao nível das posições
relativas de rectas e planos, mas também ao nível do reconhecimento de
polígonos e poliedros , com estudo de regularidades, e de algumas
consequências métricas (comprimentos, áreas e volumes). Os mesmos
modelos podem servir para introduzir o método cartesiano, e com escolha
de referenciais adequados, permitem a introdução simples de condições
correspondentes a rectas contendo arestas, planos contendo faces, etc, bem
como a introdução da noção de distância entre dois pontos, sua
determinação a partir das coordenadas dos pontos, até a condições
correspondentes a alguns lugares geométricos simples.... A forma como se
chega à determinação da distância entre dois pontos, conhecidas as suas
coordenadas, é um procedimento elementar (a decomposição em diferenças,
seguindo eixos - uma forma de trabalhar) que pode ser transferido para o
estudo da geometria vectorial e para as condições relativas às rectas não
verticais. A introdução do método cartesiano e a equação reduzida da recta
no plano continuam-se obviamente no estudo das funções, sendo que a
equação reduzida da recta é ainda referida e usada na Estatística ou pode
ser usada como modelo de função adequada para representar a dependência
entre duas listas de dados recolhidos de uma situação experimental (durante
o estudo das funções, mas contendo todos os procedimentos que terá de
assumir mais tarde na Estatística).

Ao defender que a leccionação deve constituir-se em discurso coerente,


todas as conexões (estas do 10º ano e aquelas que atravessam o programa
do ciclo completo) dentro de cada tema e entre os diferentes temas devem
estar visíveis. Particularmente importante é que os procedimentos
transferíveis sejam claramente expostos, de modo a que os estudantes não
tomem como novas coisas o que já estava sugerido por anteriores
momentos de aprendizagem. Os processos assumem uma importância
fundamental e as articulações metodológicas, podendo ser diferenciadas,
devem ser esclarecidas e tornar-se esclarecedoras do trabalho matemático
dos alunos. Para exemplo, já se referiram a decomposição em diferenças,
seguindo as direcções dos eixos, que prossegue, nos exemplos elementares,
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para constatações de invariância do módulo do quociente das diferenças


para vectores de uma direcção no plano e para o significado do sinal desse
quociente (com referências à colinearidade e à dependência linear) e
finalmente para a introdução da noção de declive de uma recta não vertical.
Outros exemplos de transferibilidade podem e devem vir a ser esclarecidos
ao longo do tempo.

Uma das dificuldades na execução dos programas tem a ver com a forma
como se articulam os estudos matemáticos. Por um lado, tem-se tendência a
separar o gráfico, do algébrico e do analítico como se fossem formas
diferentes de estudo não simultâneas ou não ligadas, sendo que umas são
mais valorizadas que outras. Outra tendência consiste em esclarecer noção a
noção, sendo que para cada uma delas se apela a uma tal diversidade de
modelos ou de exemplos, com tal diversidade de exercícios, que o aluno
acaba por ligar o termo que nomeia a noção em causa aos tipos de
operações ou rotinas mais utilizadas e pouco à sua definição. Ao mesmo
tempo, as propriedades não são estudadas na sua complementaridade
compreensiva. Exemplo flagrante desta dispersão em exercícios e rotinas é
a substituição prática que se faz da noção de domínio de uma função.
O que o programa propõe é um estudo tão completo quanto possível ( nas
dimensões gráfica, algébrica e analítica), desde o mais intuitivo mas até ao
mais formal possível, desde as generalidades sobre funções (definição de
função, domínio, contradomínio, sinais, zeros, monotonia e extremos,...)
passando pelos limites e continuidade até ao cálculo sobre diferenças,
tomando como exemplos famílias cada vez mais complexas e em que o
estudo de uma família pode aproveitar o estudo de uma anterior (de todos
os pontos de vista), sendo que as noções não são esgotadas à primeira
referência e vão sendo aprofundadas sem nunca serem substituídas. Do
mesmo modo, se pretende que o estudante não se perca em exemplos, mas
possa integrar cada novo exemplo que lhe for apresentado em família que
tenha estudado completamente e reconheça cada técnica e cada estudo na
utilidade que lhe é dada em sucessivos desafios.

Não só se defende que as noções devem aparecer enxutas em cada família,


como se defende que os procedimentos utilizados no estudo de uma família
devem ser transferidos para outra família, bem como o que se conhece de
uma família deve servir o estudo da próxima.

Não temos dúvidas que poupamos tempo se transferirmos o estudo dos


sinais da funções lineares (graficamente) para o estudo das funções
quadráticas e .... depois para as cúbicas... Não temos dúvida que o estudo da
influência da variação de cada um dos parâmetros nas funções com módulo
(com expressões do tipo a|bx+c|+d) pode ser transferido para as funções
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quadráticas e estamos convencidos que isso acelera o estudo destas.

Tracemos uma representação gráfica , num referencial ortonormado, o


gráfico da função f(x)= x seguido do gráfico de |f(x)|

o que servirá para esclarecer a noção de valor absoluto e de ponto de


partida para estudar transformações transferíveis....
A compreensão dos efeitos da variação de alguns parâmetros é imediato:

e o mesmo se pode apresentar muito rapidamente para casos como |-2x|


ou |0,45x |.
Para o caso de y= 2x - 3

Experimentemos y= -(1/3)|2x-3| e y= -(1/3)|2x-3|+4, por exemplo.

A calculadora ao desenhar gráficos com grande rapidez ajuda a concluir


sobre as transformações provocadas nos gráficos com a alteração dos
parâmetros e permite trabalhar com mais rapidez problemas dos zeros,
sinais, simetrias, etc. Mas há algum tempo perdido se os estudantes não
perceberem, com as devidas cautelas, que as transformações operadas sobre
as quadráticas são do mesmo tipo.... obedecem a padrões em tudo
semelhantes e quais são as razões por que isso acontece.
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Com a calculadora gráfica, pela observação de um grande número de


gráficos podem obter-se informações sobre os mais variados aspectos das
funções que devem ser confirmadas algébrica e analiticamente.
Particularmente deve-se insistir na utilização do estudo dos sinais das
funções afins para o estudo das funções quadráticas.... etc

Apresentámos alguns exemplos de funções e seus gráficos que possam


evitar que na leccionação apareçam como separados ensinos e
aprendizagens que podem colaborar quando tratados integradamente. A
capacidade gráfica da calculadora pode agilizar a apropriação de técnicas
para determinação de vértices das parábolas, assim como dar significado e
ajudar a resolver condições.

Neste texto, só pretendemos chamar a atenção para algumas conexões entre


os diversos temas e esclarecer colaborações entre os ensinos de diferentes
itens de conteúdo.
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Fevereiro de 1998
Arsélio Martins

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