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Tomo I – Resistência dos Materiais

Capítulo I – Forças
Forças internas
As forças internas aos materiais têm origem na estrutura molecular e, antes na
estrutura atômica dos elementos que constituem sua essência formadora. Na
medida em que haja ou que se empreste energia a esses elementos, a
tendência dos elétrons, de carga negativa e praticamente desprovidos de
massa, será a de se afastar do núcleo munido de massa e carregado
positivamente. Isto promoverá expansão em cadeia na estrutura atômica,
molecular e na dimensão do material o qual se esteja apreciando. Se houver
decréscimo de energia, ocorrerá o contrário: elétrons tenderão a reduzir
velocidade e a se aproximarem dos seus respectivos núcleos, fazendo com
que todo o sistema material se contraia, o que também virá a alterar as
dimensões do objeto em observação. Essa variação geométrica potencial das
dimensões será mais facilmente observada numa peça quanto mais se observe
a maior de suas três dimensões. A esse fenômeno, no estudo dos materiais, se
denomina “contração” ou “dilatação” dos corpos, segundo a natureza da
variação das dimensões será, pois negativa ou positiva.
Um corpo sólido, como é o caso objetivo dos sistemas estruturais da
Arquitetura, modifica suas dimensões ao ter variada sua energia interna, sua
temperatura. Para cada material existirá um coeficiente α de dilatação (ou de
constrição) linear específico, dependente da quantidade de energia emprestada
ou retirada. O produto deste coeficiente e da variação da temperatura será
proporcional à dimensão linear original l 2 = l1[1 + α (t 2 − t1) ] . A variação quanto ao
alongamento ou à retração linear, isto é, a diferença ∆l = l2 − l1 será idêntica ao
produto da dimensão linear original l1 com a variação térmica incrementada ao
coeficiente α , isto é: ∆l = α (t 2 − t1 ) . A área de uma seção ou o volume de um
corpo submetido à variação de energia (temperatura) interna também variarão
proporcionalmente: ∆A ≅ A1 2α (t 2 − t1 ) , ∆V ≅ V1 3α (t 2 − t1 ) .
Forças externas
O aumento dimensional nos corpos que compõem as estruturas arquitetônicas
causado pelo fator energético (temperatura), quando há conjugação destes
corpos materiais formando um sistema, pode impingir esforços de uns sobre
outros. Neste caso, passando a haver ação e efeito de uma força externa de
uma peça sobre a outra, ou sobre uma seqüência de outras, até a absorção
final do conjunto de forças pelo substrato ao qual o aparelho estrutural esteja
ancorado. Porém, a que se considerar, maiormente forças de natureza
totalmente externa ao sistema. Estas são as mais ocorrentes e significativas na
questão arquitetônica. Essas forças são geralmente denominadas cargas ou
carregamentos e provém das massas das próprias peças que constituem o
sistema estrutural, tornadas pesos pela ação da gravidade, denominadas
“pesos próprios”; do conjunto de pesos de outros elementos animados e
inanimados que fazem parte do conteúdo dos entes arquiteturais como
equipamentos fixos ou móveis, mobília, pessoas, veículos e seus movimentos
sobre as edificações; forças advindas de fenômenos meteorológicos tais como
ventos, precipitações atmosféricas de água, neve ou gelo; e ainda dos
movimentos telúricos como os terremotos aos quais se poderia considerar
também, ainda que raros e praticamente imprevisíveis, alguns efeitos de
precipitações siderais.
As forças externas que interessam à Arquitetura são as que vêm a imprimir
deformações aos seus sistemas estruturais, os quais devem garantir reação de
modo a que nunca se alterarem quanto à estabilidade formal, absoluta ou
relativa, em relação ao meio imediato. Essas forças se apresentam, eventual
ou permanentemente, no sentido de tentar distender, comprimir, torcer, cortar e
flexionar, de maneira isolada, combinada ou conjuntamente os sistemas
estruturais, cabendo a estes resistir-lhes as ações.

Capítulo II – Vetores
Vetores constituem a representação gráfica da força física.
Forças podem ser percebidas mas não podem ser vistas diretamente. Somente
seus efeitos são sentidos. Porém, faz parte da natureza humana poder
representar entidades significativas a fim de poder manipula-las. Assim como
as palavras (sons) e os números (quantidades) passaram a ser representados
por símbolos escritos, a força e seus entes derivados (pesos) também
ganharam representação gráfica: o vetor.
O vetor é uma representação geométrica, um segmento de reta que demonstra
visualmente as três propriedades essenciais de uma força (ou de um peso): a
direção ou a orientação, o sentido e a grandeza. A primeira propriedade diz da
linha reta sobre a qual uma força atua de um ponto A a um ponto B ,
segmento de reta AB ou BA , se uma linha norte-sul, mesmo que sul-norte, ou
leste-oeste que significa a mesma idéia de uma linha oeste-leste, etc. A
segunda propriedade é representada por uma ponta de seta que associada à
segmento de reta representativa da orientação, indica o sentido da força: se
sobre o segmento de reta AB ou BA , segue de A para B ou de B para A ; se
na linha norte-sul, vai de norte para sul ↓ ou de sul para norte ↑ , e assim por
diante. Finalmente, a terceira propriedade indicada num vetor é a da
quantidade de força que ele representa. Para informação é expressa em escala
para cada distância entre pontos intermediários do segmento de reta: 1,2,3,..., n ,
a grandeza, seguida da unidade de força representada. Esta unidade
dependerá da cultura ou do sistema empregado por cada comunidade, como
se verá um pouco mais adiante.
Um vetor é, portanto, uma entidade gráfica representativa de orientação,
sentido e grandeza desenhada em escala. Sua aparência é de uma seta com
cabeça representante do sentido da ação e a cauda representativa de sua
origem. As coordenadas cartesianas fornecem uma maneira sistemática de
descrever e operar vetores, podem ser compostos ou decompostos segundo
suas projeções nos eixos cartesianos   ,    ′. Isto facilitará operações nos
semiplanos ,   .
Adição de vetores: uma resultante
Muitas operações algébricas têm formas análogas às realizadas por meio
gráfico. Vetores, por serem segmento de retas desenhadas em escala e com
indicação do sentido da ação, podem ser somados, subtraídos e multiplicados
pelas leis da comutatividade, associatividade e distributividade. Para cada
operação de adição, subtração ou multiplicação de vetores haverá uma única
resultante.
A soma de vetores que atuam numa mesma linha de força pode ser realizada
mediante sua superposição seqüencial, um seguido do outro. Quando as setas
indicativas dos sentidos são coincidentes, apontando para a direita →, por
exemplo, o vetor resultante dessa adição será um novo, de magnitude igual à
soma das magnitudes dos vetores membros da seqüência, desenhada na
mesma escala destas, cujo sentido será representado por sua seta que
apontará igualmente a direita →, como em seus membros. Se a soma vetorial
fosse de elementos atuantes na mesma linha e em sentido à esquerda ←, o
mesmo raciocínio será empregado, apenas atendendo outra indicação da seta
que, neste caso, apontará a esquerda ←. Para encontrar o vetor resultante de
um conjunto que atue em qualquer direção e sentido, a soma vetorial de
elementos que atuam na mesma linha de força é semelhante.
Quando se trata da subtração de elementos vetoriais que agem sobre uma
mesma linha de força, mas que têm sentidos opostos, representadas em
mesma escala, o resultado será obtido pela sobreposição das resultantes de
um e outro sentido, cuja solução será nula se ambas resultantes forem de igual
grandeza, ou a representada pelo resto de uma e outra das duas resultantes,
aplicando o sentido da maior delas.
Dois vetores coplanares não colineares nem paralelos terão suas linhas de
força coincidindo num ponto comum, portanto, num mesmo ponto inicial. Sua
resultante pode ser encontrada geometricamente usando a regra do
paralelogramo, procedimento da Geometria Analítica em conexão com a
Álgebra Linear para se obter a soma de dois vetores. Consiste em desenhar os
dois vetores com a mesma origem e considerar a soma como a diagonal do
paralelogramo formado.
Um conjunto qualquer de vetores coplanares, não colineares nem paralelos
apresentará um único ponto para todas suas linhas de força. O desenho
seqüencial e em escala dos elementos do conjunto vetorial ordenando a
coincidência da cauda do primeiro elemento (que pode ser escolhido
aleatoriamente) com o ponto de convergência das linhas e, em seguida, a
superposição seqüencial e sistemática de cada cauda de vetor assentado com
a cabeça do subseqüente, sempre que seja mantida a inclinação de cada
elemento, a resultante desse sistema será um vetor que liga a origem do
conjunto de membros ao fim do conjunto, cauda com seta.
Soma de vetores paralelos se dá pela superposição seqüencial de todos os
vetores a serem somados, desenhados na mesma escala e com igual
inclinação, tendo a cauda do primeiro (escolhido aleatoriamente) instalada num
ponto qualquer e dos seguintes instaladas nas setas dos seus antecessores.
Primeiro se organizará a seqüência de um sentido e depois do sentido contrário
ao primeiro escolhido, se houver. O segmento de reta que ligar a cauda do
primeiro elemento à seta do ultimo perfilados terá a grandeza igual à soma
destes.
No caso da soma de vetores paralelos a posição geométrica da resultante não
estará automaticamente determinada pela operação anterior. Haverá que se
estabelecer esse lugar por meio de um segundo procedimento: se considera o
desenho das forças paralelas originais, com suas dimensões devidamente
representadas em mesma escala; se toma a sequência que proporcionou a
resultante, conservando também, além da escala gráfica, sua inclinação
angular; em seguida se determina um pólo aleatório exterior ao eixo do
conjunto das forças representadas ligando cada extremidade, cauda e cabeça,
de cada um dos elementos vetoriais originais ao pólo. Isto ensejará a
constituição de um número + 1 de raios polares, isto é, se houver três forças
originais, se terá quatro raios polares, se forem oito vetores iniciais somados,
haverá nove raios polares, e assim por diante. Ato contínuo se desenhará um
polígono a partir das linhas de força primitivas, onde atuam as forças que
originaram a resultante, transferindo por meio de paralelas os raios polares
obtidos a partir das ligações dos extremos dos vetores componentes ao pólo. O
segundo raio polar será comum para o primeiro e o segundo vetores da
sequência; o terceiro raio para o segundo e o terceiro vetores e assim será em
toda a consecução. Assim, se ligará a partir da linha de força do vetor inicial
esta à do segundo vetor por meio do raio polar correspondente, repetindo-se
operações semelhantes para cada vetor e seu respectivo raio polar, até o final .
A intercessão dos raios polares extremos, 1  + 1, determinará o ponto por
onde a resultante passará.
Neste contexto, a multiplicação de vetores por um número escalar se resume a
alterar a magnitude do vetor alongando-o ou encurtando-o sempre que
mantidos a orientação e o sentido originais. Se a multiplicação for pó número
negativo, se preservará a magnitude, mas se inverterá o sentido.

Capítulo III – Massa e peso


A terceira lei de Newton preconiza que matéria atrai matéria na razão direta de
suas massas e na razão inversa (do quadrado) da distância que as separa,
= ⁄  . Distância é um conceito mais simples, que se tem com mais
facilidade. O conceito de massa, porém, requer um momento de reflexão a fim
de que facilite o estudo da resistência dos materiais dentro do contexto da
estruturas arquitetônicas.
Massa é uma grandeza escalar. É algo intrínseco à existência material porque
matéria tem massa. Já que das principais partículas atômicas, elétrons, prótons
e nêutrons, as duas últimas têm massa considerável, a massa de cada
elemento atômico é dada pela soma de seus prótons e neutros. Na tabela
periódica dos elementos se pode observar que os elementos estão dispostos
de maneira que quanto mais à direita e embaixo, maiores suas massas
atômicas; se diz que são assim mais “pesados”. O conceito de peso neste caso
se trata de uma expressão idiomática na língua portuguesa, a coincidência do
significado da palavra “peso” com a consideração de massa. Talvez fosse mais
bem empregada a expressão “mais massudos” para se descrever elementos
materiais presentes mais à direita e abaixo da tabela periódica dos elementos
ao compararmos estes com seus vizinhos anteriores.
Peso tem um conceito mais amplo quando se trata de uma carga. Trata-se de
grandeza vetorial, produto da massa pela força gravitacional . A massa
constante de um átomo ou molécula, neste caso composta pela soma de todas
as massas atômicas de todos os elementos que venha a constituí-la enquanto
matéria será constante em qualquer recanto do Universo. O peso, por sua vez,
será a medida da interação dessa massa com a força gravitacional de
referência que se tome. No planeta Terra a força de interação gravitacional
enseja uma aceleração aproximada ≅ 9,8 ⁄  . O peso será o produto da
massa pela força de aceleração  =  × . Desse modo, uma mulher que
entre numa farmácia em Brasília, suba à balança e verifique que o mostrados
da máquina mostra o numero 60, sob o ponto de vista físico sua massa
corporal, de fato, corresponderá aproximadamente a 54,48 Kg. 60 será a força
que sua massa exerce sobre a plataforma da balança que, por sua vez, resiste
à força gravitacional que atrai o corpo da mulher para o centro do Planeta. A
grandeza da carga e a unidade que o artefato da farmácia deveria expressar
seria 60 Kgf (kilogramas-força) ou, noutra notação, 601 N (newtons: 1 ≅
0,101972 …  ). Por ser produto de uma grandeza vetorial (força) e outra
escalar (massa) peso pode ser descrito graficamente com expressão de
orientação, sentido e grandeza.
Unidades
Unidades são produtos de convenções que estabelecem padrões de medidas
de grandezas, quantidades. Geralmente se quantificam distâncias, massas,
tempo e seus compostos. No Sistema Internacional – SI, aceito em todo
mundo, distâncias, as lineares, planares e volumétricas são expressas em
metro, metro quadrado, metro cúbico ,  , !, seus múltiplos e submúltiplos;
massas têm o grama  como referência unitária, com seus múltiplos e
submúltiplos. Para o tempo, a unidade básica é o segundo . Unidades
híbridas são compostas a partir dessas convenções de unidades:
" #ã% %& '(##ã%, )#*)+, ) = ⁄ %& , =  ⁄* ; .+%*/), 0 =
⁄, "*.. Encontrar-se-á outras unidades empregadas fora do SI, geralmente
populares nos Estados Unidos da América ou no Reino Unido. Como outros
exemplos, anteriores à consagração do SI, ainda seguem sendo empregadas
pela força industrial dessas nações causa da complexidade para substituí-las
em suas origens.
Grandezas
Grandezas são quantidades expressas no conjunto universo dos números.
Uma grandeza pode ser, portanto, inteira ou fracionada; racional ou irracional:
∃3 = '⁄4 ∴ 4 ≠ 0.
Em termos práticos para operações de interesse direto da Arquitetura as
grandezas podem ser expressas em diversas notações: a direta, a chamada
notação de engenharia e a científica.

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