Anda di halaman 1dari 20

EFEITO AGUDO DA CINESIOTERAPIA E DA CINESIOTERAPIA

ASSOCIADA À CORRENTE RUSSA

KFOURI, Michell dos Reis ¹

RESUMO

A utilização da cinesiotereapia associada à corrente russa tem sido, nos

últimos anos, uma ótima alternativa no sentido de proporcionar força e hipertrofia

muscular. Entretanto, os poucos estudos que existem sobre o assunto apontam

essencialmente a utilização destes procedimentos junto à moléstias específicas, não

havendo muitas pesquisas no sentido de mostrar os efeitos a curto prazo da utilização

tanto da cinesioterapia, quanto desta associada à corrente russa. Este trabalho teve por

objetivo analisar os efeitos agudos da cinesioterapia e da cinesioterapia associada à

corrente russa, e pode ser classificado como sendo uma pesquisa de caráter experimental.

Dois grupos foram pesquisados, cada um composto por seis indivíduos escolhidos de

maneira aleatória e conforme critérios pré-definidos. Os grupos ficaram dispostos como

grupo A, onde foi realizada um programa de cinesioterapia e; grupo B, com um programa

composto pela aplicação da cinesioterapia associada à corrente russa. Para obterem-se os

resultados, os grupos foram avaliados antes e depois da aplicação dos programas

supracitados. Foram analisadas a flexibilidade (através da aplicação do teste de finger-

floor), e a perimetria da coxa a 10, 15 e 20cm acima da borda suprapatelar. Para análise

estatística, utilizou-se o teste não-paramétrico de Wilcoxon para amostras dependentes.

Levando em consideração aos condições experimentais deste estudo, concluiu-se que os

resultados da aplicação tanto da cinesioterapia quanto desta associada à corrente russa


apontaram para uma não-significância, segundo o teste de Wilcoxon para amostras

dependentes, ou seja, as aplicações dos procedimentos não eliciaram respostas

significativas.

Descritores: Cinesioterapia; Corrente Russa; Finger-floor,


ABSTRACT

The use of the cinesiotereapia associated with the Russian chain has been, in

recent years, an excellent alternative in the direction to provide to force and muscular

hipertrofia. However, the few studies that exist on the subject point essentially the use of

these procedures next to the specific diseases, not having many research in the direction

in such a way to show the effect short-term of the use of the cinesioterapia, how much of

this associate to the Russian chain. This work had for objective to analyze the acute effect

of the cinesioterapia and the cinesioterapia associated with the Russian chain, and can be

classified as being a research of experimental character. Two groups had been searched,

each one composition for six chosen individuals in random and in agreement way

predefined criteria. The groups had been made use as group, where a program of

cinesioterapia e was carried through; group B, with one programs composition for the

application of the cinesioterapia associated with the Russian chain. To get the results, the

groups had been evaluated before and after the application of the above-mentioned

programs. Flexibility (through the application of the finger-floor test), and the perimetria

of the thigh had been analyzed the 10, 15 and 20 cm above of the edge suprapatelar. For

analysis statistics, the not-parametric test of Wilcoxon for dependent samples was used.

Leading in consideration to the experimental conditions of this study, test of Wilcoxon for

dependent samples was concluded according to that the results of the application in such a

way of the cinesioterapia how much of this associate to the Russian chain they had

pointed with respect to a not-significance, that is, the applications of the procedures did

not eliciaram significant answers.


Key-words: Cinesioterapia; Russian chain; Finger-floor.
INTRODUÇÃO

Vivemos em um momento histórico onde o conceito de qualidade de vida tem

adquirido um status cada vez maior, de modo que, a preocupação com a saúde tem sido

uma constante na vida de um número cada vez maior de pessoas. Excesso de peso,

inatividade física, alimentação inadequada, poluição e até o aquecimento global

inquietam em escala exponencial.

A cada dia que passa os meios de comunicação em massa, referendados por

pesquisas e estudos acadêmicos, promovem, alardeiam e instruem a população a manter

níveis de qualidade de vida adequados. Atividade física, uma dieta apropriada, boas noites

de sono, ser feliz e viver perto de quem se gosta, tornam as pessoas mais saudáveis.

Invariavelmente a manutenção da saúde passa pela prática de atividade física, que pode

apresentar-se sob várias formas, seja correr, nadar, praticar esportes, ou mesmo praticar

musculação.

A atividade física é inexoravelmente ligada qualidade de vida em todas as

suas definições conceituais. Dentre várias possibilidades já conhecidas pelo público leigo

estão o tratamento e controle do diabetes, hipertensão arterial, obesidade, problemas

respiratórios, depressão, concentração, entre muitos outros benefícios. Além disso, tudo (e

muito mais), o exercício físico é comumente utilizado para condicionamento físico, bem-

estar geral e, objetivo desse estudo, ganho de flexibilidade e massa muscular.

O exercício com resistência, que chamaremos de cinesioterapia (terapia do

movimento), é um exercício realizado pelo indivíduo contra uma resistência. Essa

resistência pode ser proporcionada manualmente ou mecanicamente. Como exemplos de

resistências mecânicas, podemos citar os pesos ou mesmo os aparelhos de musculação

comumente utilizados em academias de ginástica. Apesar de ser este o método mais


comum para se trabalhar a musculatura e a flexibilidade, há outras formas de obter-se

hipertrofia muscular, como por exemplo, a corrente russa, técnica utilizada especialmente

pela fisioterapia.

De acordo com Low; Reed (2001), A corrente russa descoberta por um

ucraniano na década de 1970 é uma corrente de média freqüência (2.500 Hz) indicada

para o fortalecimento muscular e mudança na função do tecido muscular, sua aplicação

tem sido, ao lado da cinesioterapia, um dos recursos mais utilizados no dia-a-dia

fisioterapêutico para se produzir fortalecimento, hipertrofia e mudança na função do

tecido muscular.

Os benefícios proporcionados pela aplicação da cinesioterapia e da corrente

russa, aparecem, no mundo de hoje, como uma opção àquelas pessoas que têm uma vida

excessivamente atribulada e muitas vezes não fazem atividade física por simplesmente

serem preguiçosas ou desinteressadas, e sim por não terem tempo em suas vidas para

fazê-la. Nesse ínterim, seria interessante haver meios em que as pessoas conseguissem os

efeitos do exercício mais rapidamente ou que se conseguisse mais efetividade com menos

trabalho do indivíduo.

Todavia, os estudos e a aplicação dos procedimentos supracitados são em sua

maioria, direcionados aos efeitos de longo prazo, não havendo um número suficiente de

estudos que descrevam os efeitos agudos, ou seja, a curto prazo da utilização da corrente

russa e da cinesioterapia.
MÉTODOS

O presente projeto analisou dois grupos, onde um grupo foi tratado com

cinesioterapia e o outro com cinesioterapia associada à corrente russa, os indivíduos

foram selecionados através de uma previa avaliação realizada na clínica escola de

fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL – Campus Tubarão.

Quanto ao nível a pesquisa, é caracterizada como explicativa. Segundo Leonel

(2005, p. 70), a pesquisa explicativa tem como preocupação fundamental identificar

fatores que contribuem ou agem como causa para a ocorrência de determinados

fenômenos.

O procedimento da coleta dá-se como experimental. Rudio (1998, p. 72) diz

que este método “[...] está interessado em verificar a relação de causalidade que se

estabelece entre as variáveis, isto é, em saber se X (independente) determina a variável Y

(dependente)”.

POPULAÇÃO/AMOSTRA

A população será composta de indivíduos homens, sadios, com idade entre 18

e 25 anos, e alunos de cursos da área da saúde da Universidade do Sul de Santa Catarina –

UNISUL – Campus Tubarão.

A amostra estudada nesta pesquisa é composta por dois grupos de 6

indivíduos, devidamente sorteados e enquadrados nos seguintes critérios:

Critérios de inclusão: sexo masculino; idade entre 18 e 25 anos; IMC, normal,

ser inativo;
Critérios de exclusão: apresentar lesão ortopédica em coluna lombar e/ou

membros inferiores; apresentar dor em membro inferior (de qualquer origem ou forma);

ser tabagista; ser etilista; fazer uso de anabolizantes; ter realizado cirurgia em membro

inferior nos últimos 2 anos; ter problemas respiratórios e, fazer uso de corticóide.

MATERIAIS

Maca, aparelho de corrente russa Endophasys-R da marca KLD, eletrodos

adesivos descartáveis da marca Valetrode, travesseiros, álcool, fita métrica da marca

Butterfly, banco de madeira com 22 cm de altura, algodão e tornozeleiras de 0,5 a 4 kg.

MÉTODOLOGIA

Após apresentação e aprovação pela Coordenação dos Cursos das Áreas de

Ciências da Saúde, entrou-se em contato com a amostra através da peregrinação em salas.

Os indivíduos foram orientados sobre os procedimentos da pesquisa, bem como acerca

dos objetivos os benefícios.

Foram estudados dois grupos, aleatoriamente definidos através de sorteio. Em

ambos os grupos, foram aplicados procedimentos que visaram avaliar parâmetros como

flexibilidade e perimetria.

Todos os indivíduos realizaram os seguintes procedimentos antes e depois da

intervenção fisioterapêutica (cinesioterapia ou cinesioterapia associada com a corrente

russa), teste de finger-floor e avaliação perimetria da coxa (10-15-20 centímetros acima

da borda suprapatelar).
Antes da intervenção, foi aplicado o teste de 1 RM da flexão de quadril do

membro dominante, visando definir a carga a ser aplicada, que é equivalente a 60% de 1

RM.

O grupo A, recebeu tratamento cinesioterapêutico realizando: 3 séries de 10

repetições do movimento de flexão de quadril do membro dominante com 60% do teste

de 1 RM, em decúbito dorsal, com o joelho contra-lateral flexionado, com a cabeça

apoiada no travesseiro e com as mãos ao longo do corpo. A realização de cada série, bem

como do intervalo entre as séries, teve uma média de 60 segundos.

O grupo B, recebeu o mesmo tratamento cinesioterapêutico descrito acima,

porém associado à corrente russa. Esta aplicação de eletroestimulação seguiu os seguintes

parâmetros: 2500 Hz; 3 minutos na freqüência de estimulação de fibras tônicas de 20 Hz e

3 minutos na freqüência de estimulação de fibras fásicas de 80 Hz. A intensidade da

corrente aplicada foi a máxima que o indivíduo pôde suportar. Foram colocados 2

eletrodos no reto femoral dos mesmos sendo feita a devida assepsia padrão de um

atendimento de eletroestimulação. Convém ressaltar que, a corrente russa foi executada

concomitantemente com o exercício de flexão de quadril.

ANÁLISE DOS DADOS

Utilizou-se o teste de Wilcoxon para amostras dependentes (α<0,05) para verificar se

houve diferença entre a avaliação final e a inicial do teste de finger-floor e a perimetria.


RESULTADOS

Neste capítulo será realizada a apresentação e análise dos dados, sendo

utilizados para análise estatística, o teste não-paramétrico de Wilcoxon para amostras

dependentes, onde foram realizadas as comparações dos pacientes no pré e pós-teste em

cada grupo. Os grupos foram identificados, como já foi descrito no capítulo anterior, em:

grupo 1 – cinesioterapia e; Grupo 2 – cinesioterapia associada à corrente russa. No grupo

1, não há evidências de que as amostras são diferentes, portanto o exercício não

demonstrou modificar o finger-floor e a perimetria agudamente. Grupo 2 não há

evidências de que as amostras são diferentes, portanto o exercício não demonstrou

modificar o finger-floor e a perimetria agudamente.

GRUPO 1 – CINESIOTERAPIA

Quadro 1 – Resultados Grupo 1 - Cinesioterapia

Distância Avaliação
Teste de 1 RM abaixo da Avaliação Reavaliaçã inicial de Reavalição
borda Inicial de o de Finger- de Finger-
Amostra patelar Perimetria Perimetria floor floor
15 kg 60% = 9,0 10 cm 46 47
kg 15 cm 56,5 55,5
1 20 cm 61 60 15 14
12 Kg 60%= 7,0 10 cm 42,5 42
Kg 15 cm 47,5 48
2 20 cm 50,5 50,5 8 10
16 Kg 60%= 10 cm 52 51
9,5Kg 15 cm 58,5 56,5
3 20 cm 60,5 61 16 12
14 Kg 60%= 8,5 10 cm 46,5 46,5
Kg 15 cm 52 52
4 20 cm 56 56 27 28
11,5 Kg 60%= 10 cm 54,5 54,5
5 11,5Kg 15 cm 60 60 13 12
20 cm 63,5 64
17,5 Kg 60%= 10 cm 48,5 48,5
11 Kg 15 cm 54 54,5
6 20 cm 59 60 22,5 15
Fonte: O autor

A aplicação dos procedimentos no Grupo 1 percorreu três etapas: (1)

avaliação inicial (perimetria da coxa a 10, 15 e 20cm acima da borda suprapatelar e

finger-floor; (2) aplicação do programa de cinesioterapia (3) reavaliação final.

O quadro acima, demonstra os resultados obtidos junto ao Grupo 1.

Primeiramente, observa-se à esquerda, o número de ordem do indivíduo

avaliado, seguido do resultado de seu teste de 1-RM.

Com relação à perimetria da coxa, pode-se mesmo visualmente, observar que

houve uma ínfima variação entre os resultados da avaliação inicial e final. Contudo, os

resultados do teste de Wilcoxon apontaram para uma não-significância, ou seja, não se

constataram respostas significativas à aplicação do procedimento.

Para Kisner; Colby (1998, p. 56) “[...] A contração muscular precisa ser

resistida ou receber uma carga, pois o aumento no nível de tensão irá desenvolver

hipertrofia e aumento no recrutamento de fibras [...] o treino de força, segundo tem sido

observado, causa hipertrofia seletiva em fibras musculares do tipo II”.

Os autores acima, afirmam que realmente há hipertrofia no músculo quando

este é submetido à cinesioterapia, entretanto, o resultado dos testes demonstrou não haver

tal hipertrofia.

Conforme afirmado anteriormente, há poucas pesquisas direcionadas ao

esclarecimento das questões relacionadas ao efeito agudo da aplicação da cinesioterapia,

neste sentido, convém salientar que a fala dos autores refere-se a ganhos em longo prazo,
ou seja, a partir da realização de programas repetidos por longos períodos de tempo,

diferente do que aconteceu no âmbito desta pesquisa.

Entretanto, Hortobágui apud Ghorayeb; Baros (1999) afirma que, forças em

torno de 50 a 60% da carga máxima produzem hipertrofia e fortalecimento muscular.

Convém salientar que, conforme descrito anteriormente, a aplicação do

programa de cinesioterapia contou com a utilização de 60% da carga máxima. De acordo

com o autor acima, esta porcentagem seria suficiente para produzir hipertrofia muscular, e

conseqüentemente, aumento da perimetria da coxa.

Com relação ao teste de finger-floor, o teste de Wilcoxon apontou também

para a não significância. Do mesmo modo que a perimetria, tal “ausência” de resultados

pode ser observada a partir de uma breve observação do quadro.

GRUPO 2 – CINESIOTERAPIA ASSOCIADA À CORRENTE RUSSA

Quadro 2 – Resultados Grupo 2 – Cinesioterapia associada à Corrente Russa

Distância Avaliação
Teste de 1 RM abaixo da Avaliação Reavaliaçã inicial de Reavalição
borda Inicial de o de Finger- de Finger-
Amostra patelar Perimetria Perimetria floor floor
17 Kg 60% = 10 10 cm 48,5 48,5
Kg 15 cm 53,5 54 17 16
1 20 cm 59,5 60
13 Kg 60% = 8 10 cm 49,5 50,5
Kg 15 cm 55,5 54 29,5 28
2 20 cm 61,5 58,5
16 Kg 60% = 9,5 10 cm 53 53
Kg 15 cm 58 57 37 39
3 20 cm 63 63,5
17 Kg 60% = 10 10 cm 39 39
Kg 15 cm 43,5 43 22,5 18
4 20 cm 52,5 53
18 Kg 60% = 11 10 cm 47,5 48
Kg 15 cm 53,5 54 13 14
5 20 cm 58,5 59
6 15 Kg 60% = 9 10 cm 42,5 42 29,5 30,5
Kg 15 cm 45,2 46,5
20 cm 49,5 49
Fonte: O autor

Pode-Se observar, que assim como o programa composto da aplicação da

cinesioterapia, os resultados desta combinação cinesioterapia e corrente russa também não

apresentaram significância para o teste de Wilcoxon.


DISCUSSÃO DOS DADOS

De acordo com os resultados apresentados no item 4.2, pode ser observado

que os procedimentos utilizados na pesquisa que tanto a cinesioterapia quanto a

cinesioterapia associado à corrente russa não apresentaram diferença entre os itens

avaliados (flexibilidade e perímetria), mostrando resultados semelhantes entre si.

Segundo Silva (2005), tratou-se de uma pesquisa com o objetivo de analisar os

efeitos da eletro-estimulação sobre os tecido muscular, onde foram contrapostas a

aplicação de um programa sem eletro-estimulação e outro com eletro-estimulação. O

autor fala ainda sobre a combinação do exercício de contração máxima, constatando que,

neste caso, há um aumento da espessura dos músculos avaliados, no caso o reto

abdominal.

Silva (2005) afirma ainda que, a longo prazo, a eletroestimulação proporciona

resultados significantes, não havendo porém, referências ao efeito agudo deste

procedimento.

Todavia, para autores como Nelson; Hayes; Currier (2003), o recrutamento

voluntário das unidades motoras e o recrutamento da eliciada eletricamente, somados,

recrutariam mais unidades do que cada um dos tipos isoladamente. Compreende-se,

portanto, que na opinião dos autores acima referenciados, deveria haver alguma diferença

significativa entre a aplicação dos dois programas.

Entretanto, não se percebeu diferença entre o grupo que usou e o que não usou

corrente russa.

Os mesmos autores mencionam que a corrente russa pode ser usada para

ganho de força muscular e considerando que a massa muscular se relacione com a força,
poderíamos sopesar que a corrente russa aumentaria a massa dos indivíduos. Nesta

variável verificada no estudo (perimetria) percebemos que vários indivíduos tiveram

aumento de algumas medidas perimétricas. Outrossim, o teste estatístico não demonstrou

que o grupo que utilizou a corrente russa foi melhor (ou pior) que o grupo que não a usou.

Segundo Kisner e Colby (1998), a cinesioterapia resisitida provocará uma

série de mudanças no músculo como aumenta da força e potência. Neste estudo

observaram-se mudanças perimétricas em vários indivíduos como mostrado nas tabelas

acima. Contudo, os autores ainda citam que esse mudanças ocorrem após certo período, o

que poderia explicar a não significância estatística vista pelo teste de Wilcoxon, tendo em

vista nos referirmos aqui a efeitos de curto prazo.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Levando em consideração aos condições experimentais deste estudo,

concluiu-se que a aplicação tanto da cinesioterapia quanto desta associada à corrente

russa, não produziram efeitos significativos no aumento da perimetria da coxa, bem como

na flexilibilidade, mensurada através do teste de finger-floor.

Igualmente, os resultados do teste de Wilcoxon para amostras dependentes

apontaram para uma não-significância, ou seja, a aplicação do procedimento não eliciou

respostas significativas.

É conveniente salientar, que nas bibliografias oficiais há poucas referências

acerca dos procedimentos aqui descritos e realizados, ou seja, do efeito agudo no aumento

da perimetria da coxa e da flexibiidade a partir da aplicação de cinesioterapia e corrente

russa.

Para o pesquisador, a frustração desencadeada pelo fato de não se poder ter

alcançado resultados plausíveis nos testes, é superada pela satisfação gerada pelo

empreendimento de uma pesquisa de tal nível de complexidade e relevância, ou seja, o

conhecimento adquirido durante a confecção deste trabalho de conclusão de curso

excedeu as expectativas, tanto em termos de elaboração quanto no próprio ato de

pesquisar.

Por fim, para pesquisas deste gênero, sugere-se a seleção de um número maior

de indivíduos. Pode-se incluir também, o quesito força, além dos elencados nesta

pesquisa, ou seja, a mensuração do 1-RM antes e depois da aplicação dos procedimentos,

pode produzir resultados até então não observados.


AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus.

Em segundo lugar, agradeço a todos àqueles que, de forma direta ou indireta

contribuíram para a conclusão de mais esta importante etapa de minha caminhada.

Ao meu orientador pela paciência e dedicação dispensadas.

Aos meus pais por todo incentivo e apoio.

E a todos os demais, agradeço.


REFERÊNCIAS

ABADIE, B. R.; WENTWORTH, M. C. Prediction of a repetição força of maximal of a


5-10 repetição submaximal forces test in university-old females. Diary of Exercise
Physiologic On line, v. 5, n. 3, ago. 2002. Disponível em: <http://www.jeponline.com>.
Acesso em: 05 nov. 2007.

BUCKUP, Klaus. Testes clínicos para patologia óssea, articular e muscular: exames -
sinais - fenômenos. Tradução de lracema Hilário DuIley. 2. ed. rev. e ampl. Barueri:
Manole, 2000.

CARREGARO, RL; SILVA, LCCB; GIL COURY, HJC. Comparison between two
clinical tests for evaluating the flexibility of the posterior muscles of the thigh. Rev. bras.
fisioter. , São Carlos, v. 11, n. 2, 2007 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
35552007000200009&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10 Nov 2007.

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o


estudante de medicina. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1995. p. 192 – 196.

ENOKA, Roger M. Bases neuromecânicas da cinesiologia. Tradução de Antônia Dalla


Pria Bankoff, Daniela Dias Barros, Sônia Cavalcanti Correa. 2. ed. São Paulo: Manole,
2000.

EVANGELISTA, A. R. et al. Adaptação da característica fisiológica da fibra muscular


por meio da eletroestimulação. Revista Fisioterapia Brasil. São Paulo, v. 4, n. 5, p. 326-
334, set./out. 2003.

FOSS, M. L.; KETEYIAN, S. J. Bases fisiológicas do exercício e do esporte. 6. ed. Rio


de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 560 p.

FRONTERA, Walter R.; DAWSON, David M.; SLOVIK, David M.. Exercício físico e
reabilitação. Porto Alegre: Artmed, 2001. 420 p.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
1995.

HAYES, Karen W.. Manual de agentes físicos: recursos fisioterapêuticos. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed Editora S.A, 2002. 212 p.
HEERDT, M. L.; LEONEL, V. Metodologia científica: disciplina na modalidade a
distância. 2. ed. Palhoça: UnisulVirtual, 2005. 274 p.

LOUDON, J. K.; BELL, S. L.; JOHNSTON, J. M. Guia clínico de avaliação


ortopédica. 1. ed. São Paulo: Manole Ltda, 1999. p. 162 – 173.

LOW, J.; REED, A. Eletroterapia explicada: princípios e práticas. 3. ed., São Paulo:
Manole, 2001.

MARINS, J. C. B.; GIANNICHI, R. S. Avaliação e prescrição de atividade física: um


guia prático. 3. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

MCARDLE, W. D.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: Energia, Nutrição e


Desempenho Humano. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 1113 p.

NELSON, Roger M.; HAYES, Karen W.; CURRIER, Dean P. (Ed.) Eletroterapia
clínica. 1. ed. Barueri: Manole, 2003. 578 p.

PEREIRA, M. I. R.; GOMES, P. S. C. Testes de força e resistência muscular:


confiabilidade e predição de uma repetição máxima: revisão e novas evidências. Revista
Brasileira de Medicina do Esporte, v. 9, n. 5, set./out. 2003.

POWERS, Scott K.; HOWLEY, Edward T.. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao
condicionamento e ao desempenho. 1. ed. São Paulo: Manole, 2000. 527 p.

ROBINSON, Andrew J.; SNYDER-MACKLER, L. Eletrofisiologia clínica: eletroterapia


e teste eletrofisiológico. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. 426 p.

RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 29. ed. Petrópolis: Vozes,


2001. 144 p.

SALGADO, A. S. Eletrofisioterapia. São Paulo: Midiograf, 1999.

SIMÃO, Roberto. Fisiologia e prescrição de exercícios para grupos especiais. São Paulo:
Phorte, 2004. 152 p.
STARKEY, Chad. Recursos terapêuticos em fisioterapia. 2. ed. São Paulo: Manole,
2001. 404 p.
WEINSTEIN, S. L.; BUCKWALTER, J. A. Ortopedia de Turek: principios e suas
aplicações. ed. 5. São Paulo, 2000. p. 30 – 3, 593 – 594, 596 – 597.

WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L. Fisiologia do exercício e do esporte. 2. ed. São


Paulo: Manole, 2001. 709p.

XHARDEZ, Yves. Manual de cinesioterapia: técnicas, patologia, indicações,


tratamento. São Paulo: Livraria Atheneu, [19--?] 449 p.

Anda mungkin juga menyukai