Cs>Li>K>BA>Sr>Ca>Na>Mg>Al>Mn>Be>Zn>Cr>Fe>Co>Ni>Sn>Pb>H>Bi>As>Cu>Hg>Ag>Pt>Au
• Semi-reação da pilha:
Quando observa-se o que ocorre em uma pilha esta é dividida em duas semi-
reações: a do ânodo e a do cátodo.
A primeira ocorre quando há a doação de elétrons:
A0 Ax + x elétrons
A segunda ocorre com a capitação desses elétrons:
Bx + x elétrons B0
• Diagramas da pilha
A corrente de elétrons formada entre o ânodo e o cátodo da pilha que flui no sistema
compõe a diferença de potencial (ddp) da pilha, ou seja, há uma força eletromotriz
sendo criada.
A voltagem da pilha depende da concentração dos íons, da temperatura e da pressão
parcial dos gases envolvidos na reação. Quando todas as concentrações são 1 mol/L,
as pressões parciais dos gases, 1 atm, e a temperatura é de 25 oC ou 298K, temos:
Quando a concentração dos elementos da reação não são 1 mol/L usa-se a equação
de Nerst:
Como é impossível descobrir a ddp de cada semi-reação da pilha e só consegue-se
descobrir a ddp da pilha através de um voltímetro, foi adotado o eletrodo de
hidrogênio como padrão
e sua voltagem=
0,00V.
Através da voltagem de
cada semi- reação (ou
semi-pilha) podemos
descobrir se tal elemento
é um bom oxidante (>
Eox ou < Ered) ou um
bom redutor ( > Ered ou <
Eox ).
• A pilha
Para exemplificar o que ocorre em uma pilha, o melhor é mostrar com a pilha de
Daniell, na qual há um eletrodo de zinco mergulhado em uma solução de ZnSO4 e
um eletrodo de cobre mergulhado em uma solução de CuSO4.(Note que o método de
montagem utilizado foi uma ponte salina)
Nesta pilha temos uma barra (eletrodo) de zinco mergulhada em uma solução de ZnSO 4,
representando o ânodo (-) e uma barra (eletrodo) de cobre mergulhada em uma solução
de CuSO4, representando o cátodo (+).
Obs: a reação ocorre com o sal dos elementos, mas como o SO4-2 (ou qualquer outro
ânion que forme um sal) não faz parte da reação, ele também não aparece na equação.
Zn / Zn+2 Cu+2 / Cu
Se cada semi-pilha desta pudesse ser ligada a um voltímetro este marcaria:
Eletrólise
Na eletrólise (que ocorre a partir de uma célula eletrolítica) tem-se que os ânions
perdem elétrons para o ânodo enquanto uma bateria bombeia essa corrente para o
cátodo onde os cátions receberão os elétrons, ou seja, na eletrólise todos os íons tendem
a ficar neutros.
• Filas de reatividade.
• Eletrólise ígnea.
Ocorre quando o material a ser trabalhado está fundido, ou seja, sem a presença de água.
Assim os elétrons têm liberdade de movimento. Passando corrente elétrica contínua
através da célula eletrolítica.
• Eletrodos Inertes
São eletrodos que não participarão da reação, pois possuem muita resistência ao fato
de ganhar ou perder elétrons, ou seja, quem participa da reação são os componentes
da solução aquosa ou fundida. Os eletrodos mais utilizados com tal fim são os de
platina (Pt) e os de grafita (C)
• A reação
A eletrólise ocorre de maneira bastante parecida com o acontecido com a pilha, ou seja,
segue as filas de positividade e eletronegatividade (mas no casa da eletrólise é ao
contrário.).
Em relação à reação na eletrólise a maior diferença com a anterior é que tanto o soluto
como o solvente (no caso a água) podem participar da reação, ou seja, para se descobrir
qual o elemento que está fazendo parte da transformação é necessário as filas de
reatividade.
Para que ocorra a reação a bateria deve fornecer uma energia elétrica maior do que a
voltagem oferecida se a reação a ser feita fosse uma pilha.
• A eletrólise
Material e reagentes:
- 1 pilha comum e 1 bateria de 9V
- Luvas descartáveis
- Alicate, tesoura e espátula, todos de ponta fina
- Faca de serra
- 4 Béqueres de 50 mL
- 1 Béquer de 25 mL
- Bastão de vidro
- Bacia e escova
- Funil pequeno
- Papel de filtro qualitativo
- Ácido clorídrico (1,0 molar)
- 2 Limões
- 1 Multímetro
- 1 Pisseta com água destilada
- 1 Placa (cerca de 2 cm x 5 cm) de cobre e um prego de aço
- Papel alumínio
- Calculadora que funcione com uma pilha AA
- Balança analítica
- Cronômetro
- Vidro de Relógio
Realização:
Na Parte A do experimento, lixamos o prego de aço e a placa de cobre para que
o depósito de óxido existente na superfície dos materiais pudesse ser eliminado
corretamente. Depois disso, utilizamos uma balança analítica, pra verificarmos as suas
massas. Com o multímetro, verificamos a tensão da fonte (bateria 9V) que apresentou
um número menor que o esperado, pois certamente a bateria já fora utilizada
anteriormente. Conseguimos identificar também os pólos positivo e negativo da bateria.
Para a construção da célula eletrolítica, preenchemos um béquer de 50 mL com
25mL de ácido clorídrico, cuidadosamente, e utilizando luvas descartáveis e óculos de
segurança. Conectamos o prego de aço, com o auxílio de um “jacaré”, no pólo negativo
da bateria e o mergulhamos no béquer com ácido clorídrico, tomando cuidado para que
o “jacaré” não entre em contato com o ácido. Posteriormente, conectamos a placa de
cobre no pólo COM do multímetro, também utilizando um “jacaré” e o mergulhamos no
béquer, tomando sempre o mesmo cuidado com o “jacaré”. Deixamos o prego e a placa
afastados para que não ocorra curto circuito.
Para a quarta, quinta e sexta pilha, trocamos o papel alumínio pelo metal de
zinco (obtido da pilha na parte B da experiência). Efetuamos os mesmos procedimentos,
verificando a tensão e obtendo sucesso ao tentarmos ligar a calculadora com todas elas.
Depois de tudo pronto, utilizamos as pilhas feitas por outro grupo, e juntamos
com as nossas, construindo um Sistema em Série e também em Paralelo, verificando
sempre as tensões existentes em todos os sistemas construídos.
Resultados e Discussão
Célula Eletrolítica
Cu 2e- + Cu2+
(oxidação e corrosão do cobre)
Prego de aço
mprego o = 1,6797g
mprego f = 1,6886g
Placa de cobre
A massa da placa de cobre, conectada ao pólo positivo da bateria, ao contrário
do que aconteceu com o prego, demonstrou-se menor depois do funcionamento da
célula eletrolítica. Pois a placa de cobre funcionou como ânodo, local onde ocorreu a
oxidação do Cobre e, portanto, a corrosão da própria placa, causando a diminuição de
sua massa de 2,6%. Além disso, formaram-se também bolhas.
mCu o = 0,8733g
mCu f = 0,8509g
Bateria 9V
U(ddp) = 7,9V
Utilizando as fórmulas:
I) Q=nzF
II) n=m/M
Com:
Q= carga elétrica total; n= n° de mols; z= nox; F=constante de Faraday;
m= massa; M=massa molar
Como:
Mcu= 63,55g/mol
m= 0,8737g – 0,8509= 0,0224g
F=96480C/mol ≈ 96500C/mol
nCu=2
Q=0,0224.2.96500
63,55
Q=68,03C
E também:
I)Se a corrente(i) for constante, com o passar do tempo:
TI = 1,292V
A calculadora conseguiu ser ligada quando o grafite foi conectado ao seu pólo
positivo e o alumínio, ao seu pólo negativo.
(redução)
TII = 0,931V
(redução)
TIII = 1,732V
(redução)
TIV = 1,633V
(redução)
TV = 1,731V
(redução)
TVI = 1,995V
(redução)
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/fisico_qui
mica_trabalhos/pilharelatorio.htm (figura) acessado em: 10/11/2009
http://www.idealvestibulares.com.br/hotsites/quimica/conteudo.ler.php?
c=247&sc=831&ct=20636 acessado em: 13/03/2009