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Desenvolvimento

de
Projectos
Educativos
com
Suporte
Telemático

João Carlos Martins de Sousa*

* membro da:

Associação
Portuguesa
de Telemática
Educativa

Acção de formação financiada pelo


Centro de Formação FUNDO SOCIAL EUROPEU
da Associação de
Escolas de Sintra
Desenvolvimento de Projectos Educativos com Suporte Telemático

Fundamentação e Apresentação da
Acção
O desenvolvimento tecnológico tem possibilitado uma diversificação das
formas de comunicação com o constante aparecimento de novos suportes e a
reinvenção dos existentes.
De entre as diferentes formas de utilização das telecomunicações disponíveis
num espaço escolar, a telemática surge como uma das mais recentes, mas são inegáveis
as potencialidades educativas fornecidas por este meio que pode contribuir para uma
maior participação dos alunos em assuntos que transcendem o espaço da Escola,
promover trocas entre comunidades que dificilmente comunicariam umas com as
outras por outra forma, favorecer a diversificação das estratégias e actividades e
constituir uma ferramenta de potencialidades ímpares no planeamento e concretização
de projectos de intercâmbio de âmbito curricular e extra-curricular, nomeadamente na
Área-Escola.
Numa sociedade eminentemente comunicacional e em transformação
acelerada, a escola deverá ser capaz de acompanhar os desafios dum mundo em
permanente transformação. É importante realçar não só a forte motivação que as
novas tecnologias desencadeiam nos alunos, como também as capacidades que neles
permitem desenvolver, constituindo por tudo isto instrumentos enriquecedores do
ambiente de aprendizagem pelo que importa incrementar a sua utilização em contextos
educativos.
Estas características têm vindo a ser reconhecidas pelas estruturas do
Ministério da Educação, quer na vertente da sua integração curricular quer na do
fornecimento às escolas do equipamento necessário. No entanto, a utilização destas
tecnologias requer por parte dos seus utilizadores conhecimentos específicos que,
dadas as características da tecnologia em causa, nunca foram fornecidos aos
professores ao longo da sua formação académica ou profissional. Neste sentido,
torna-se urgente a actualização dos professores, tendo em vista a rentabilização dos
materiais fornecidos às escolas, uma vez que a experiência de introdução de novos
auxiliares em processos educativos mostra que o domínio da sua operação é um
pressuposto para a sua utilização no desenvolvimento de projectos educativos com os
alunos.
Com a presente acção pretendem-se alcançar estes objectivos, procurando dar
resposta às necessidades de formação dos professores cujo conhecimento deste tipo de
instrumentos comunicacionais é muito reduzido, e aos quais será importante o domínio
destes utensílios de molde a sentirem a segurança indispensável que lhes permita o
desenvolvimento e coordenação de projectos.

Centro de Formação 0-2


Da Associação de
De Escolas de Sintra
Desenvolvimento de Projectos Educativos com Suporte Telemático

Objectivos Gerais
 Sensibilizar os professores para a utilização da telemática na sua actividade
pedagógica.
 Contribuir para a autonomia dos professores na utilização da telemática.
 Contribuir para a apropriação da metodologia e avaliação de Trabalho de
Projecto
 Vivenciar formas de integração da telemática no desenvolvimento de projectos
disciplinares/interdisciplinares

Destinatários
Professores de qualquer grupo disciplinar dos 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino
Básico e do Ensino Secundário, profissionalizados e com os seguintes pré-requisitos
ao nível de formação na área de informática:

 Operação em Ambiente Windows 3.x


 Operação com Editor de Texto

Duração do Curso
30 horas.

Centro de Formação 0-3


Da Associação de
De Escolas de Sintra
Desenvolvimento de Projectos Educativos com Suporte Telemático

Organização do Curso
1 - Introdução à Telemática

2 - Correio Electrónico

3 - Os Grupos de Discussão (Newsgroups)

4 - File Transfer Protocol

5 - O Serviço Gopher

6 - WORLD WIDE WEB

7 - A Captura de Páginas da WWW

8 - A Linguagem de Edição da WEB

9 - Alguns Sítios Interessantes...

10 - Desenvolvimento de Projectos Educativos

11 - Avaliação

12 - Bibliografia

Centro de Formação 0-4


Da Associação de
De Escolas de Sintra
João Carlos Martins de Sousa - Março de 1997

Introdução
à
Telemática

Acção de formação financiada pelo


Centro de Formação FUNDO SOCIAL EUROPEU
Da Associação de
Escolas de Sintra
Desenvolvimento de Projectos Educativos com Suporte Telemático

Telemática. O que é?
A TELEMÁTICA resulta de duas tecnologias: a informática e a das
telecomunicações. A primeira permite que a informação seja manipulada
automaticamente, enquanto que a segunda fornece um suporte para a comunicação à
distância.

Actualmente a telemática permite aos seus utilizadores o usufruto de um leque


muito alargado de serviços, tais como:

 notícias e informações de interesse geral


 gestão de contas bancárias
 ofertas de vendas e de compras à distância
 consulta de bases de dados especializadas
 jogos

O Modem
Um MODEM (palavra resultante da contracção de MOdulador-DEModulador)
é um dispositivo que permite a dois computadores poderem comunicar à distância
entre si, utilizando para esse efeito uma linha telefónica.

Podemos definir um modem como um dispositivo que converte um conjunto de


bits em série (sinal digital) num sinal modulado passível de ser transmitido por uma
linha telefónica (sinal analógico), podendo também realizar o processo inverso,
reconvertendo um sinal recebido num conjunto de bits em série.

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Esta conversão torna-se necessária sempre que se pretendam ligar dois


computadores entre si por intermédio de uma linha telefónica normal, uma vez que
esta foi concebida para transportar a voz humana.

Por isso, um modem modula a informação entre 980 e 1180 Hz no canal de


transmissão, e entre 1650 e 1850 Hz no canal de recepção, frequências que caem
dentro do intervalo de frequências da voz humana.

Tipos de Modems
Os modems podem apresentar dois tipos de configurações no que diz respeito
à sua ligação física com o computador:
 Modems internos
 Modems externos

Um modem interno é constituído por uma placa de circuito impresso que é


montada no interior da unidade central do computador utilizando para tal um dos
'slots' de expansão. Um modem externo é habitualmente inserido entre uma porta de
comunicação série (COM1, 2,3...) e uma linha telefónica. Os modems internos e
externos são operacionalmente equivalentes, mas cada um deles apresenta vantagens e
desvantagens específicas:

MODEMS INTERNOS MODEMS EXTERNOS


Difíceis de transportar. Fáceis de transportar.
São mais baratos. São mais caros.
Não ocupam espaço nem necessitam de Podem ser utilizados em vários tipos de
fontes de alimentação externas. computador (PC, Mac...).
Não é facilmente visível o estado da Têm luzes que permitem controlar o
ligação. estado da ligação.
A sua instalação implica a abertura do De fácil instalação mediante a utilização
computador. dos cabos apropriados.
Podem funcionar com o máximo O seu rendimento é determinado pela
rendimento independentemente do velocidade dos circuitos lógicos
hardware do computador. empregues na porta de comunicação.

A forma de operação com um modem é independente do facto de ele ser


externo ou interno, estando apenas relacionada com as características dos circuitos que
o compoem e com o 'software' instalado.

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Suportes Telefónicos
A ligação telefónica que possibilita a comunicação entre os dois ou mais
computadores pode ter os seguintes suportes:

 Linhas telefónicas comutadas - linhas telefónicas vulgares de utilização


geral, em que o utilizador está sujeito às interferências provenientes do
seu deficiente isolamento. A taxa cobrada é função da duração da
ligação e da distância a que esta foi estabelecida.
 Linhas telefónicas dedicadas - linhas telefónicas de grande qualidade
que são alugadas a um utilizador por forma a estarem sempre
disponíveis, permitindo deste modo um ligação contínua entre dois
locais fixos.
 Rede comutada de pacotes - linhas telefónicas cuja exploração está
entregue a um operador que cobra taxas mais directamente relacionadas
com a quantidade de informação que é trocada do que com a distância
e duração da ligação. Em Portugal o único operador deste tipo de
serviços é a TELEPAC.

Velocidade de Transmissão
A velocidade de transmissão dos dados é medida em bits por segundo ('bps') ou
então noutra unidade que é o 'baud' (modulações por segundo). A classificação da
velocidade dos modems na rede comutada é feita de acordo com uma terminologia
pouco intuitiva que é da responsabilidade dum organismo internacional denominado
CCITT.

A velocidade máxima a que se pode modular a frequência da onda portadora


duma linha telefónica conduz a velocidades de transmissão de cerca de 1400 bps. As
velocidades de transmissão mais elevadas (até 4800 bps) são conseguidas através da
modulação da fase da onda protadora e da sua amplitude.

A procura de velocidades de transmissão de dados ainda mais elevadas levou à


adopção de algoritmos que comprimem o sinal a transmitir, retirando-lhe toda a
informação redundante. Deste modo, as técnicas correntes de compressão de dados
permitem que a informação seja enviada a um ritmo três vezes mais elevado que o
normal. A classificação V42bis indica que o modem possui incorporado um algoritmo
de compressão de dados.

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Erros de Transmissão
Durante as transmissões, muitas são as causa que podem provocar o
aparecimento de interferências nos sinais, pelo que o desenvolvimento de dispositivos
controladores da qualidade da informação recebida foram fundamentais para o
aparecimento de modems de alta fiabilidade e velocidade. Uma unidade com a
classificação V42 é capaz de detectar e corrigir erros que ocorram na transmissão, o
mesmo se passando com as unidades classificadas com MNP5.

Serviços Telemáticos - Os BBS'S


Um BBS - Bulletin Board System é um serviço telemático que consiste uma
base de dados em linha que pode ser contactada para efectuar trocas de informação.
Fundamentalmente, as actividades duma BBS são:

UPLOAD - enviar informação para um computador distante

DOWNLOAD - recepção de dados na nossa própria máquina

Alguns BBS permitem que se estabeleçam conferências (intervenções de ordem


temática, sucessivas e em deferido), conversas ('chat' - diálogos em simultâneo entre
dois ou mais utilizadores da BBS), consulta de boletins (textos categorizados de índole
informativa) e que se troque correio electrónico entre os seus participantes.

Nalguns casos permitem ainda a acopulação a outros programas autónomos


que passam a ser executados a partir de 'portas' da BBS, permitindo deste modo o
acesso a outras redes telemáticas.

Software de Comunicações
Existem actualmente disponíveis no mercado muitos programas de
comunicação para computadores pessoais. Um bom programa de comunicações via
modem deve apresentar uma interface cuidada com o utilizador, capaz de facilitar a
superação das dificulades iniciais que poderão existir por parte deste. Deverá ainda ser
capaz de oferecer a utilização de vários protocolos de comunicação, devendo dar
suporte integral ao ZMODEM, protocolo rápido mais vulgarizado. É também
importante a capacidade de capturar ou registar a informação em ASCII resulatnte da

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comunicação, assim como a existência de uma base de dados interna para armazenar
os números telefónicos das BB'S favoritas.

Protocolos de Troca de Informação.


A troca de informação via modem necessita habitualmente de uma rotina de
verificação e controlo da informação que é trocada: um protocolo de transferência de
dados. Existe actualmente uma grande variedade de protocolos de transferência de
dados, cada um deles enviando dados de maneira diferente. Os mais usados para a
transferência de ficheiros com BBS‟s são:
ASCII - para transferência de ficheiros simples em ASCII. É útilizado
sobretudo no envio de mensagens de correio e para a realização de conferências em
linha.

XMODEM, YMODEM e ZMODEM - para envio de ficheiros binários tais


como programas, dados sonoros ou imagens gráficas. O ZMODEM é o mais rápido e
possui capacidade de restabelecimento da comunicação no ponto em que tenha sido
interrompida.

Potencialidades Pedagógicas
A telemática num espaço escolar pode:

 contribuir para uma maior participação em assuntos que transcendem o


espaço limitado da escola.
 promover a compreensão entre comunidades que, de outra forma,
dificilmente contactariam umas com as outras, nomeadamente a
comunicação interescolar.
 favorecer uma diversificação das estratégias e actividades

A Internet
A Internet é uma grande rede de redes de computadores que podem comunicar
entre si uma vez que partilham um mesmo conjunto de cerca de 100 protocolos de
comunicação: TCP/IP - Transmission Control Protocol/Internet Protocol.

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Nasceu há quase 30 anos, sendo então um departamento da Defesa dos


Estados Unidos da América, e foi chamada de ARPAnet. A ARPAnet foi uma rede
experimental, concebida para suportar a pesquisa militar Norte Americana
(particularmente, pesquisas sobre como construir uma rede que suportasse destruição
parcial em caso de guerra e continuasse a funcionar). No modelo da ARPAnet as
comunicações realizavam-se sempre entre dois computadores, sendo um deles a fonte
e o outro o destino. Foi concebido de modo a que apenas fosse necessário conhecer
um mínimo de informações do computador que servia de destino, para que se pudesse
enviar uma mensagem. Para enviar uma mensagem através da rede, o computador
'fonte' apenas tinha que colocar a informação em 'envelopes', chamados pacotes de
protocolo da INTERNET ('Internet Protocol Packet') (IP) e endereçar os 'pacotes'
correctamente. Aos computadores - e não à rede em si - era também dada a
responsabilidade de se certificarem que a comunicação era bem sucedida. A filosofia
seguida era a de que qualquer computador na rede podia falar com qualquer outro,
independentemente dos caminhos que os pacotes teriam que seguir.
Quando, há cerca de 20 anos, surgiram as redes locais, as maiores organizações
governamentais começaram a imaginar os benefícios que resultavam para os utentes
das suas redes estarem ligados à ARPAnet. Ao mesmo tempo, outras organizações
começaram a desenvolver as suas próprias redes, utilizando os mesmos protocolos da
ARPAnet (protocolo IP). Tornou-se óbvio que, se as redes que utilizavam os mesmos
protocolos pudessem comunicar entre si, todos os utilizadores sairiam beneficiados.
Em meados dos anos 80, uma agência governamental americana (NSFNET)
implantou 5 centros de supercomputadores que permitiam que o público em geral os
utilizasse. Até esta data, computadores deste tipo apenas estavam disponíveis para
pesquisas militares. Devido às elevadas despesas de manutenção, estes computadores
teriam que ser partilhados por uma vasta comunidade, o que criou um problema de
comunicação: precisava-se de uma forma de ligar estes centros que permitisse que os
seus clientes lhes acedessem. No início, a NSFNET tentou utilizar a ARPAnet, mas
esta estratégia falhou devido à burocracia necessária.
Em resposta, a NFS decidiu criar a sua própria rede, baseada nos protocolos de
comunicação da ARPAnet. Ligaram os centros pelas linahs telefónicas a uma
velocidade de 56000 bps, mas tornou-se óbvio que, se tentassem ligar todas as
universidades do país aos centros de computadores, o sistema entrava em 'crash'. Se
juntarmos o facto de, nos EUA, as comunicações telefónicas se pagarem consoante as
milhas que o sinal tem que percorrer, chegamos à conclusão que este tipo de rede não
era viável. Assim, surgiu a ideia de, em alternativa a todas as escolas/universidades,
estarem ligadas individualmente aos centros de computadores, passarem a estar ligadas
umas às outras e só algumas ficarem conectadas aos supercomputadores. A ligação
passaria assim, de uma universidade para a que lhe estivesse mais perto, e assim
sucessivamente até atingir uma que estivesse muito perto de um dos centros. Apenas
essa escola/universidade estaria ligada directamente ao centro.
Esta solução foi bem sucedida, mas, como todas as boas soluções, com o
passar dos tempos tornou-se inviável. A partilha inicial dos supercomputadores
conduziu a que também se partilhassem outros dados que não tinham qualquer relação
com os centros de supercomputadores. Rapidamente todas as escolas e seus
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colaboradores tiveram um mundo de informações ao alcance dos dedos e o tráfego que


circulava na rede aumentou até ao ponto em que os computadores que controlavam a
rede e as próprias linhas telefónicas ficarem sobrecarregadas. Em 1987 teve que se
remodelar o sistema: a velocidade das linhas telefónicas e dos computadores que
controlavam a rede foi multiplicada por 20, e a NFS efectuou uma campanha de
promoção a nível mundial, através da ligação aos campus universitários espalhados por
todo o mundo.
A intensa utilização nos meios universitários contribuiu em muito para a
difusão e o desenvolvimento das tecnologias associadas à Internet, e o advento da
forma de organização e acesso à informação por hiper-texto denominada por World
Wide Web  desenvolvida por investigadores europeus do CERN  veio permitir o
enriquecimento da interface de comunicação com o utilizador, originando o
crescimento do número de utilizadores de uma forma tal que se espera que no ano
2000 mais de 200 milhões de pessoas tenham acesso à Internet, o que faz os
especialistas começarem a recear seriamente os problemas de saturação da rede. Os
35 milhões de utilizadores registados em 1994 subiram em 1996 para um total de 50
milhões , aos quais todos os meses se junta mais um milhão de utilizadores. Uma ideia
do crescimento da Internet pode ser dado pelo quadro seguinte1 onde se mostra a
evolução do número de servidores activos:

data nº de servidores
05/69 4
10/69 5
04/71 23
06/74 62
03/77 111
08/81 213
05/82 235
08/83 562
10/84 1,024
10/85 1,961
02/86 2,308
11/86 5,089
12/87 28,174
07/88 33,000
10/88 56,000
01/89 80,000
07/89 130,000
10/89 159,000
10/90 313,000
01/91 376,000
07/91 535,000
10/91 617,000
01/92 727,000
04/92 890,000
07/92 992,000
10/92 1,136,000

1
Fonte: “Ask Dr. Internet”Nº1, Project Gutenberg, Michael S. Hart, 13 Maio 1995, versão HTML
por Pietro Di Miceli
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01/93 1,313,000
04/93 1,486,000
07/93 1,776,000
10/93 2,056,000
01/94 2,217,000
1995 5,000,000

Os problemas da eventual saturação da Internet surgem particularmente ao


nível da WWW. Com o seu sucesso, cada vez mais informação multimedia transita
através da Internet. Este tipo de informação, com integração de som, imagem fixa e
vídeo ocupa muita largura de banda e congestiona o tráfego de dados na Rede. Isto é
sobretudo preocupante no caso das aplicações de transmissão de vídeo e audio em
tempo real que funcionam sobre o protocolo UDP (User Datagram Protocol), um
protocolo sem controlo do flusxo de informação que não tem em conta o restante
tráfego da rede. Enquanto que o protocolo TCP (Transmission Control Protocol) -
utilizado no correio electrónico e na WWW - controla o fluxo de pacotes de
informação dominuindo o ritmo de envio em momentos de maior acesso à rede,
garantindo assim que toda a informação continua a passar (se bem que mais
lentamente), as aplicações que utilizam o protocolo UDP ignoram os sinais de aviso de
saturação da rede, de modo que acabam por bloquear o fluxo TCP em caso de
congestionamento.

A Internet constitui o suporte para um grande conjunto de serviços: o correio


electrónico ou E-mail, os grupos de discussão ou newsgroups, o gopher, a
transferência de ficheiros FTP, e a World Wide Web. Ao nível dos jogos, fornece
acesso aos MUD (Multi-User Dungeon) são jogos de aventuras para vários
participantes que recriam informaticamente o ambiente dos jogos tipo “Dungeons and
Dragons”. Em qualquer país, desde que esteja ligado à Internet, um utilizador pode
ligar-se a um computador onde exista um MUD, e criar ou apropriar-se de uma
personagem e jogar - ou apenas ir vendo o que acontece aos outros participantes.
Existe um equivalente científico - os MOO, “Multiple-user dimensions Object
Oriented” - que são locais virtuais onde quem quiser se pode ligar e partilhar
conhecimentos científicos. Os MOO potenciam desta forma o encontro de
investigadores de áreas restritas.

A Internet tem sido considerada por alguns autores como a primeira fase da
célebre “auto-estrada da informação” e há quem pense que, num futuro próximo, todas
as famílias irão ver televisão, comunicar por vídeotelefone, encomendar as compras e
até votar nas eleições usando um único e poderoso terminal de comunicações,
descendente dos computadores pessoais de hoje, mas reunindo todas estas funções.

Actualmente a Internet encontra-se acessível a um número crescente de


utilizadores espalhados por todo o mundo. Depois da recente adesão maciça das
Universidades da República Popular da China, apenas o continente africano e algumas
zonas da Oceania permanecem sem acesso.

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Esta vocação eminentemente internacional da Internet veio levantar outra


classe de problemas. É muito difícil determinar quem é que tem poder de decisão
sobre o que se passa na Internet. As leis nacionais aplicam-se naturalmente, mas é
muitas vezes difícil estabelecer quem é que tem jurisdição sobre o quê.
A Internet já se estabeleceu como um meio de comunicação universal,
disponibilizando recursos praticamente infinitos, actualmente encontramo-nos no
dealbar da sua exploração comercial, cujos moldes de funcionamento e possibilidades
reais constituem ainda uma incógnita.

Tipos de Ligação
Inicialmente a Internet encontrava-se disponível apenas em máquinas
pertencentes a redes de computadores de organismos militares ou de grandes
universidades. Esses terminais encontravam-se ligados directamente ao servidor local,
na maior parte das vezes utilizando o mesmo protocolo que unia os diferentes
servidores da Internet - o TCP/IP. Este tipo de ligação directa „local‟ é
particularmente rápida no que diz respeito à troca de informação, e não requer nenhum
hardware adicional àquele que é utilizado na própria rede. É um tipo de rede que, sob
o ponto de vista físico, apresenta carácter permanente, uma vez que cada terminal se
encontra sempre ligado fisicamente ao servidor local, podendo no entanto - e de
acordo com as suas características técnicas - operar também em stand alone. No
entanto, o acesso a este tipo de redes está habitualmente limitado aos estudantes do
estabelecimento de ensino ou funcionários do organismo em causa, encontrando-se os
terminais de acesso à rede informática geralmente distribuídos pelas suas instalações.

A este tipo de rede de carácter permanente, contrapõe-se um outro tipo de


ligação que é estabelecida temporariamente entre um terminal ou conjunto de terminais
remotos e um servidor, utilizando um modem ou uma placa X-25 e software
denominado de dial-up. Esta forma de acesso encontra-se limitado aos utilizadores
registados da rede que vai permitir o acesso à Internet através de si e é habitualmente
utilizado para permitir a ligação remota de funcionários isolados ou departamentos
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remotos dos organismos proprietários dessa mesma rede. Trata-se de uma rede de
carácter temporário, uma vez que, na maior parte dos casos, não são utilizados cabos
dedicados mas sim a rede comutada pública de telecomunicações.

A forma doméstica mais comum de ligação à Internet é feita utilizando um


modem como suporte da comunicação com o servidor do fornecedor de serviço. Para
que o os pacotes TCP/IP possam ser enviados através de uma linha de comunicação
série torna-se necessária a utilização dos protocolos SLIP (Serial Line Internet
Protocol) ou PPP (Point to Point Protocol). Neste caso, e ao invés da utilização
directa dos programas do servidor, como no caso do TELNET, são utilizadas
aplicações “clientes” que trocam informação com aplicações “servidoras” que se
encontram no servidor a que o utilizador se encontra ligado. A grande vantagem desta
forma de acesso à Internet é que as aplicações clientes dos diversos serviços
telemáticos disponíveis nesta rede das redes têm sofrido grandes evoluções nos últimos
anos, apresentando actualmente interfaces gráficas muito intuitivas.

A velocidade de transferência de dados pelos modems é sempre tão reduzida


quando comparada com as velocidades de transferência e de processamento dos dados
nos computadores actuais que é ela que vai condicionar predominantemente o
rendimento global do sistema.

Existem algumas formas de se maximizar a utilização de um modem, como por


exemplo procurar operar predominantemente nas horas de baixo tráfego nos
servidores a que se pretende aceder. Se tal não fôr possível, pode-se optar por abrir
mais do que uma janela de consulta, por forma a receber/enviar informação
somultaneamente para mais do que um site. Desta forma, se bem que a taxa de
transferência de cada ligação individual não vá melhorar 2, é atingido um melhor
rendimento global. Se um dos computadores de uma rede local estiver ligado à
Internet por meio de um modem ou outro tipo de acesso qualquer, todos os outros
computadores dessa rede podem aceder individualmente à Internet através desse
computador, desde que nele esteja instalado o software apropriado. Um exemplo de
uma aplicação que permite isso é o WINGATE de que pode ser obtida uma versão de
teste limitada a uma rede de dois computadores no endereço
http://www.deerfield.com/wingate/

Encontra-se presentemente em fase de (re)lançamento comercial no nosso país


uma outra forma temporária de comunicação denominada ISDN ou RDIS (Rede
2
deve-se até notar uma diminuição da quantidade de informação trocada com os sites mais rápidos.
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Digital com Integração de Serviços) que permite uma velocidade de transferência de


informação digital (64 Kb/s por canal, podendo-se utilizar dois canais
simultaneamente) muito superior à que é obtida com sinais analógicos nos modems
actualmente disponíveis. Se bem que esta forma de comunicação seja suportada pelas
linhas telefónicas normais, necessita de dispositivos especiais quer no interface com o
terminal ou computador remoto utilizados, quer no ponto de acesso à Internet, o que
vai presentemente condicionar a competitividade deste tipo de serviço.

Como Funciona a Internet


“..conforte-se pensando nos tormentos que sofreu Gama
para chegar à Índia e no quase milagre que é receber,
aos tombos pela linha telefónica, o softwarezinho de
salvação ou a Claudia Schiffer”

José Magalhães, pág. 101, “Roteiro Prático da Internet”

A Internet é constituída por um conjunto de computadores ligados fisicamente


entre si e partilhando um conjunto de protocolos o que possibilita a troca de
informações entre quaisquer pontos da rede. O estabelecimento de comunicação entre
um computador integrado numa rede local e um servidor remoto está esquematizado
na imagem da página seguinte:

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A informação proveniente do PC local e destinada ao servidor remoto é


distribuída por pacotes em formato TCP. Cada pacote tem um cabeçalho que indica o
endereço do computador de destino.

Os computadores ligados à Internet funcionam como os postos duma rede


telefónica. Os seus endereços podem tomar duas formas - uma é um nome
denominado URL (Uniform Resource Locator) que é um conjunto de siglas
identificadoras tal como o nome duma pessoa ou serviço os identificam numa rede
telefónica, e a outra é o número do Internet Protocol |IP#| que é o que permite ao
protocolo de transmissão de dados proceder ao encaminhamento da mensagem e que
funciona como o número de telefone numa rede clássica de telecomunicações. Por
exemplo, uma mensagem pode ser originária do endereço vmd.cso.uiuc.edu a que
corresponde o número do Internet Protocol 128.174.201.12.

A relação entre as duas formas de endereço é inversa e, desta forma, 12


corresponde a vmd - o número e o nome do computador que está a ser referenciado,
201 e cso são o número e o nome do subdomínio local, uiuc e 174 são o nome e o
número da entidade responsável por esse subdomínio (neste caso, a Universidade de
Illinois situada em Urbana-Champaign, e edu e 128 são o nome e o número da rede de
computadores educativa.

Centro de Formação 1 - 13
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Outros identificadores de redes locais podem ser os seguintes3:


.edu = educativo .pt = Portugal
.com = comercial .br = Brasil
.org = organização .sp = Espanha
.gov = governamental .de = Alemanha
.net = rede (network) .uk = Reino Unido
.mil = militar .fr = França
...

A maior parte dos utilizadores não necessita de introduzir os endereços na


forma numérica graças ao denominado DNS - Domain Name System, que é um
sistema automático e transparente existente num computador da rede local que efectua
a conversão entre estas duas formas de referenciar os endereços.

Os pacotes originados do PC local são encaminhados até ao destinatário ao


longo de uma cadeia de routers, sistemas informáticos que conhecem a „geografia‟ da
Internet e que estabelecem em cada ponto o percurso que a informação deve
percorrer, em função do seu destino e da operacionalidade da rede informática.

A resposta do servidor remoto chega ao PC local através de um processo


semelhante.

Fornecedores de Serviço Internet:


Internet Access Provider (IAP) e Internet Service Provider (ISP) são duas
designações que se aplicam genericamente às entidades que exercem a prestação de
serviços Internet. Na prática elas podem proporcionar, mediante uma retribuição, a
ligação física a um computador que se encontra integrado na gigantesca rede que
constitui a Internet, permitindo assim a consulta da informação aí existente, ou
permitindo que o utilizador grave informações no disco rígido desse computador por
forma a elas ficarem acessíveis aos outros computadores da Internet.

Regra geral, a retribuição do serviço de acesso à rede de computadores é


independente da que é devida pelo uso dos meios físicos que possibilitam esse acesso
(linha telefónica dedicada ou comutada, cabo de fibra óptica, etc.).
Pode obter uma ferramenta de pesquisa que contém uma lista bastante
completa de dados de todos os fornecedores mundiais de serviço Internet no endereço
http://thelist.iworld.com

3
Quem pretender receber uma lista com a relação dos países do mundo e as correspondentes letras de
código que os identificam deve enviar uma mensagem para ocl@ic.ac.uk com o subject
archive-server-request e contendo apenas o seguinte texto: get mail/country-
codes. O texto informativo resultante pode ser encontrado na disquete de trabalho com o nome
CCODE.TXT.
Centro de Formação 1 - 14
Da Associação de
Escolas de Sintra
Desenvolvimento de Projectos Educativos com Suporte Telemático

Os ISP nacionais em operação são os seguintes4:

FCCN - http://www.fccn.pt

É a entidade responsável pela RCCN (Rede da Comunidade Científica


Nacional) que dá conectividade à maioria das Universidades, Centros e Laboratórios
de Investigação e Desenvolvimento estatais ou sem fins lucrativos e gestora do
domínio pt (é ela que passa as “chapas de matrículas” aos utilizadores dos domínios
nacionais). Esta entidade será uma das principais parceiras daquela que será a
responsável pelo acesso à Internet facultado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia a
todas as escolas do ensino não superior.

EUNET PORTUGAL - http://www.eunet.pt

4
Informação de Agosto de 1996. Note que a rápida divulgação da Internet no nosso país origina que
estes dados rapidamente ficarão desactualizados - por isso utilize-os apenas como fonte de informação
geral, devendo procurar informação comercial actualizada quando pretender efectuar um contracto.
Para uma fonte de informação actualizada consulte http://www.sapo.pt/computadores/isp/

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O Grupo Português de Utilizadores de Sistema UNIX (PUUG) foi o primeiro


ISP Comercial em Portugal, a primeira possibilidade de acesso por parte de utentes
individuais fora dos círculos académicos - agora mudou de nome. Apresenta pontos
de acesso em Lisboa e Porto.

ESOTÉRICA - http://www.esoterica.pt

Com pontos de acesso em Almada, Amadora, Cacém, Carnaxide, Cascais,


Massamá, Odivelas, Oeiras, Ermesinde, Gondomar, Leça, Maia, Senhora da Hora,
Aveiro, Braga, Coimbra, Faro, Leiria, Setúbal, Vila Franca de Xira e Pero Pinheiro

IP GLOBAL - http://www.ip.pt/ip

Com pontos de acesso em Alfragide, Almada, Amadora, Beja, Caldas da


Rainha, Carcavelos, Carnaxide, Cascais, Coimbra, Estoril, Famalicão, Faro, Fátima,
Gondomar, Linda-a-Velha, Lisboa, Maia, Marinha Grande, Massamá, Miraflores,
Oeiras, Parede, Portimão, Porto, Póvoa de Varzim, Santo Tirso, Torres Vedras e
Trofa.

COMNET - http://www.tip.com

Com pontos de acesso em Lisboa

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COMNEXO - http://www.comnexo.pt

Com pontos de acesso em Lisboa, Porto, Braga e Faro.

COMPENSA - http://www.ibm.com/global-network/portugal.htm e
http://www.ibm.net

Rede semi-privada da IBM, com pontos de acesso em Lisboa e Porto de entre


um total de 865 pontos de acesso em 51 países.

GLOBAL ONE - http://www.global-one.com

A Global One não trabalha com utilizadores individuais, tendo-se especializado


em acessos e infra-estruturas de alta velocidade para empresas e outros „service
providers‟, com base no seu „backbone‟ europeu e numa ligação directa aos Estados
Unidos através da Sprint. É uma organização que se apresenta como „provider‟ dos
„providers‟ e tem nós de acesso em todas as capitais de distrito nacionais.

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TELEPAC - http://www.telepac.pt

É o ISP mais diversificado do nosso país, com 170 pontos de acesso


espalhados por todo o país (Março de 1997). Devido ao aumento de procura dos
serviços Internet, a Telepac aumentou a sua largura de banda para uma linha de
4MBits para os Estados Unidos e uma de 3MBits para o Reino Unido.

Números Locais de Acesso à Internet


Na sequência do plano em curso, de aproximação
progressiva entre a rede Internet e o utilizador
final, a Telepac tem vindo a disponibilizar
pontos de acesso à Internet em diversos locais do
País.
Nestas localidades, o acesso à Internet efectua-se já
em chamada local, acedendo os pontos abrangidos
pelos respectivos grupos de rede em chamada
regional.

As localidades abrangidas por esta facilidade (em Julho de 1996) eram as seguintes:
ÁGUEDA (034) 60 36 00
ALCOBAÇA (062) 59 80 00
ALFRAGIDE (01) 471 58 04
ALMADA (01) 273 00 70
ALVERCA (01) 957 68 27
AMADORA (01) 492 60 09
ANGRA HEROÍSMO (095) 23 081
AVEIRO (034) 38 41 41
BEJA (084) 32 11 21
BRAGA (053) 21 88 82
CACÉM (01) 913 59 19
CALDAS DA RAINHA (062) 83 20 00
CAPARICA (01) 295 70 91
CARCAVELOS (01) 457 51 64
CARNAXIDE (01) 416 01 27
CASCAIS (01) 483 33 60
CASTELO BRANCO (072) 32 43 24
COIMBRA (039) 40 14 00
CORROIOS (01) 255 32 00
COVILHÃ (075) 31 58 00
ESPINHO (02) 731 48 16
ESTORIL (01) 466 10 10
ÉVORA (066) 29 924
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FAMALICÃO (052) 31 85 02
FARO (089) 80 77 72
FIGUEIRA DA FOZ (033) 20 500
FUNCHAL (091) 23 40 40
GUARDA (071) 22 40 00
GUIMARÃES (053) 51 11 15
LAGOS (082) 76 90 00
LEÇA (02) 996 89 20
LEIRIA (044) 82 49 09
LINDA-A-VELHA (01) 414 26 19
LISBOA (01) 352 71 90
LOURES (01) 982 37 79
MAIA (02) 944 18 02
MASSAMÁ (01) 430 14 05
MATOSINHOS (02) 938 60 73
MEM MARTINS (01) 920 07 20
MIRAFLORES (01) 410 90 22
ODIVELAS (01) 931 59 97
OEIRAS (01) 441 32 50
PENAFIEL (055) 25 060
PONTA DELGADA (096) 62 92 70
PORTALEGRE (045) 33 06 28
PORTIMÃO (082) 41 83 00
PORTO (02) 208 36 36
PÓVOA DO VARZIM (052) 61 88 30
QUELUZ (01) 436 79 65
REBOLEIRA (01) 496 28 07
S. JOÃO DA MADEIRA (056) 83 31 44
SENHORA DA HORA (02) 955 36 79
SANTARÉM (043) 33 39 00
SESIMBRA (01) 228 11 99
SETÚBAL (065) 29 966
SINTRA (01) 924 21 59
TOMAR (049) 32 40 07
TORRES VEDRAS (061) 23 000
VIANA DO CASTELO (058) 24 801
VISEU (032) 42 66 26
VILA REAL (059) 32 60 00

Preços desde 1 de Maio:


Serviço Identificado (por contrato)
2.500$00 - Até 15 horas de ligação
3.000$00 - até 20 horas de ligação
4.000$00 - até 30 horas de ligação
Só 2$00/minuto após as 30 horas
Taxa de subscrição: 1.600$00

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Serviço NetPac
Este processo deverá repetir-se todos os dois
meses, com recargas de 30 horas cada pelo preço de
5.000$00 (IVA incluído).
Este valor corresponde a uma redução de preços,
em relação aos actualmente praticados, na ordem dos 15
a 17%, conforme o plafond de tráfego utilizado.

No decorrer da II Feira Portugal Telecom foi anunciado o pacote


“Netpac+modem”, comercializado a um preço de 43.900$00. O modem é um
Multitech de 28.800bps, prevendo-se a sua mudança sempre
que as condições de mercado o justificarem. Dos 20000
netpacs lançados no mercado estão activos cerca de 7000, de
um total de assinantes da Telepac de 17000.

Tarifas Telefónicas da
Portugal Telecom
Quando se utiliza uma linha telefónica para aceder à Internet existe, como já foi
indicada, uma dupla taxação que corresponde ao serviço duplo que se está a utilizar: o
fornecedor de serviço Internet cobra (actualmente...) o tempo de acesso ao seu
servidor (prevendo-se que se evolua rapidamente para uma situação em que seja a
quantidade de informação transferida que passe a ser cobrada); por outro lado, a
Portugal Telecom cobra a utilização da linha telefónica até ao ponto de acesso. Fora
das grandes cidades, convém, por isso, escolher os fornecedores de serviço Internet
não só pelo preço do seu serviço, mas também pela proximidade geográfica dos seus
pontos de acesso. As tabelas seguintes fornecem alguns dados a ser ponderados na
sua escolha:

Tarifas Nacionais da Portugal Telecom em vigor desde 96/01/06, para


chamadas telefónicas, excepto as originadas em telefones públicos. IVA incluído (taxa
de 17% Continente; 13% Açores e Madeira) 5.

Impulso telefónico no domicílio 12$50

Assinaturas mensais - linha analógica: 1995$00


linha RDIS básico: 5500$00

5
Tarifas de Janeiro de 1996
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Instalação da linha - analógica: 16.500$00


RDIS básico: 38.500$00

CHAMADAS LOCAIS E REGIONAIS EM LISBOA E PORTO


CHAMADAS CHAMADAS REGIONAIS
TARIFAS LOCAIS 1º ESCALÃO 2º ESCALÃO 3º ESCALÃO
Normal 3 minutos 90 segundos 40 segundos 30 segundos
Económica 6 minutos 135 segundos 60 segundos 45 segundos
Super-Econ. 9 minutos 180 segundos 80 segundos 60 segundos

Chamadas Locais - Comunicações efectuadas dentro da mesma rede local

Chamadas Regionais (redes de Lisboa e Porto):


1º Escalão - Comunicação efectuada entre a rede urbana de Lisboa e as
redes da margem sul do Tejo, até 5 Km, ou entre quaiquer
redes até 10 Km.
2º Escalão - Comunicação efectuada entre a rede urbana de Lisboa e as
redes da margem sul do Tejo, a mais de 5 Km e até 15 Km,
ou entre quaisquer outras redes a mais de 10 Km e até 20
Km.
3º Escalão - Comunicação efectuada entre a rede urbana de Lisboa e as
redes da margem sul do Tejo, a mais de 15 Km, ou entre
quaisquer outras redes a mais de 20 Km.

LOCAIS E REGIONAIS - RESTO DO PAÍS


CHAMADAS CHAMADAS
TARIFAS LOCAIS REGIONAIS
Normal 3 minutos 30 segundos
Económica 6 minutos 32 segundos
Super-Económica 9 minutos 42 segundos

Chamadas locais e regionais: Tarifa Normal: 10-13; 14-18


Económica: 08-10; 13-14; 18-22
Super-Económica: 22-08

Comunicação Local - Comunicações efectuadas dentro da mesma rede


local.

Comunicação Regional - Comunicação efectuada entre redes locais


distintas dentro do mesmo grupo de redes.

CHAMADAS INTERURBANAS
TEMPO 1º ESCALÃO 2º ESCALÃO
50 Km 50 Km
Tarifa Normal 1:00 35$70 71$40
Tarifa Económica 1:00 25$00 50$00
Tarifa Super-Econ. 1:00 17$80 35$70

Para as chamadas interurbanas: Tarifa Normal: 08-20


Tarifa Económica: 20-22
Tarifa Super-Económica: 22-08

Os 10 mandamentos do Instituto da Ética da Internet


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1. Não deverá utilizar o computador para prejudicar terceiros.


2. Não deverá interferir com o trabalho informático de terceiros.
3. Não deverá vasculhar os ficheiros informáticos de terceiros.
4. Não deverá utilizar o computador para roubar.
5. Não deverá utilizar o computador para prestar falsos testemunhos.
6. Não deverá utilizar ou copiar software pelo qual não pagou.
7. Não deverá utilizar os recursos informáticos de terceiros sem autorização.
8. Não deverá apropriar-se do trabalho intelectual de terceiros.
9. Deverá pensar nas consequências sociais daquilo que escreve.
10. Deverá utilizar o computador com respeito e consideração por terceiros.

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