ELECTROTECNIA
2o Semestre – 2o Ano
DISCENTE:
Hervé Tango Disadidi
TURNO: Diurno
N°: 0613610052
Ano Lectivo: 2007/2008
SALA: 4.01
Docente: Eng. Augusto Kamussumbo
OBJECTIVO ………………………………...……………………………….........................3
I.1 Condensadores……………………………….…………………………………….4
I.2 Capacitância – Característica Físicas do Condensador ……………………………5
I.2.1 Condensador Plano ……………………………….……………………………...5
I.2.2 Condensador Cilíndrico ……………………………….…………………………6
I.2.3 Condensador Esférico ……………………………….…………………………...7
I.1 Condensadores
Dispositivo Reactivo: é aquele que reage à variação de corrente, de maneira que seus
valores ohmicos em corrente continua são diferentes dos de corrente alternada. A esta
propriedade de opor-se à variação de corrente chama-se Reactância podendo, no entanto, ser
Indutiva ou Capacitiva, quando dispositivo em questão for um indutor (bobina) ou um
capacitor (condensador), respectivamente.
No século XVIII surgiu uma nova invenção, que foi tomada como uma das mais
importantes do século – garrafa de Leyden, – constituída por um condutor isolado dentro de
uma garrafa de vidro. Ao introduzir um condutor carregado dentro da garrafa, observa-se que
o valor do potencial diminui e, em consequência, o da capacidade aumenta. Mais tarde, graças
a estudos e experiências chegou-se a desenvolver dispositivos mais sofisticados que a garrafa
de Leyden que, com mais facilidade, permitiam o aumento da capacidade do condutor com a
redução do seu potencial. Geralmente chama-se Condensador ou Capacitor aos dispositivos
constituídos por dois condutores que podem manter-se a potenciais diferentes determinados.
O termo Capacidade que vem sendo referido a cada momento é propriedade que
caracteriza para:
-Um condutor simples, a carga que tem de ser aplicada para variar a sua tensão numa
magnitude igual à unidade;
Q
C
V
-Um Capacitor, por definição, a relação que se estabelece entre o valor absoluto da
carga eléctrica numa das suas armaduras (placas condutoras que constituem o
condutoras) e o módulo da diferença de potencial entre elas. Por outras palavras, a
capacidade de um condensador é a característica a propriedade de armazenar maior ou
menor energia eléctrica, o que implica que a possibilidade de armazenar energia é
directamente proporcional a capacidade.
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I.2 Capacitância – Característica Físicas do Condensador
O dieléctrico que vem sendo referido a cada assunto é uma substância no interior da
qual não existem (ou existem muito poucas) partículas electricamente carregadas, livres de se
moverem quando sob a influência de um Campo Eléctrico. Para cada dieléctrico existe uma
determinada intensidade limite de Campo Eléctrico, que, se ultrapassada, faz com que o
dieléctrico perca as suas propriedades isoladoras, tornando-se condutor. Este limite chama-se
Rigidez Dieléctrica de uma substância.
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I.2.2 Condensador Cilíndrico
2 r o L
C
r
ln 2
r1
4 r o
C
d2
ln
r1r2
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I.2.3 Condensador Esférico
4 r o r1 r2
C
r2 r1
Cerâmica (valores baixos até cerca de 1µF, isolação V-kV, não tem polaridade)
Poliestireno (geralmente na escala de picofarads)
Poliéster (de aproximadamente 1nF até 1µF)
Polipropilêno (baixa perda. alta voltagem, resistente a avarias)
Electrolítico – de Alumínio ou de Tântalo (de alta potência, compacto mas com
muita perda, na escala de 1µF-1mF, isolação V, com polaridade)
Fig. 4
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II.3.1 Código de Especificação de Capacitores
A identificação dos valores no capacitor poliéster pode ser feito seguindo a seguinte
codificação universalizada:
Tab. 2
Tab. 3
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Identificação do valor no capacitor cerâmico
A identificação dos valores no capacitor cerâmico pode ser feito seguindo a seguinte
codificação universalizada:
Tab. 4
Fig. 5
Exemplo de Capacitores
Como os condensadores estão ligados em paralelo, as tensões aos seus terminais são
todas iguais e a carga total do conjunto é a soma de cada uma das cargas, isto é:
U = U1 = U2 = U3
Q = Q1 + Q2 + Q3
Considerando as cargas dos condensadores
No quadro a seguir temos três modelos de apresentação dos capacitor, a saber: modelo
ideal, modelo quase ideal, e modelo quase real e, respectivamente, a representação complexa
de suas impedâncias equivalentes.
1 J .R. X C J .R.X C
Z jX C
j.C Z Z j.Ls
R JX C R JX C
90
90 0 90 90
Tab. 5
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Se analisarmos a unidade do produto RC, fica bem evidente que será segundo [s], este
novo parâmetro chama-se constante de tempo e representa-se com a letra grega τ (tau).
R.C
O valor da constante de tempo é directamente proporcional ao tempo necessário a
carga do capacitor. Isto é quanto maior for seu valor, maior será a duração do tempo de carga
do condensador.
vC (t ) v r (t ) E
v r (t )
e, pela 1ª Lei de Ohm i (t ) .
R
A corrente e a tensão no capacitor estão
relacionadas pelas seguintes fórmulas:
t
dvC 1 Fig. 10
i C. e vC . i.dt vC O
dt C 0
Corrente no Circuito
A tensão no resistor vr decresce exponencialmente de vr=E até vr=0, o que implica que
carregado o capacitor comporta-se como curto-circuito e, carregado como circuito aberto.
t
vr (t ) E.e
Tensão no Capacitor
Corrente no Circuito
Tensão no Capacitor
O capacitor se descarrega obedecendo a expressão
t
vC (t ) E.e
Tensão no Resistor
t
vr (t ) E.e
Fig. 11
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SILVA, Gustavo da; Aula T22 – Circuitos em Corrente Alternada , Ficheiro PDF
disponível no site do Instituto Superior de Tecnologia de Setúbal, Ano Lectivo
2001/2002