PARA IMPLEMENTAÇÃO DE
GESTÃO AMBIENTAL
Entidades Integrantes do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae
Brasília, 2004
® 2004, Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
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Sebrae
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Equipe Técnica
Newton de Castro
Antonio de Souza Gorgonio
Damião Maciel Guedes
James Hilton Reeberg
João Pedro Martins da Silva
Capa
D&M Comunicação
Projeto gráfico e editoração eletrônica
Marcus Vinícius Mota de Araújo
Revisão ortográfica
Mário Maciel
A
Metodologia Sebrae para Implementação de Gestão Ambiental
em Micro, Pequenas e Médias Empresas, o Sebrae disponibili-
za ao usuário, consultores, empresários e público em geral um
modelo de método de trabalho, testado por diferentes consultores em
algumas dezenas de empresas e que levou algumas dessas à certifi-
cação pela NBR ISO 14001.
N
os últimos anos, diversos documentos foram elaborados expli-
citando a preocupação com a questão ambiental. O aumento
de doenças da pele causadas pela diminuição da camada de
ozônio, as chuvas ácidas corroendo monumentos e inutilizando solo
fértil, o efeito estufa provocando aquecimento global e as alterações
climáticas recentes são sinais dos impactos ambientais provocados
pelas atividades humanas, que sempre fizeram uso dos recursos na-
turais do planeta sem se preocuparem com o dia seguinte. Em 1972,
a Declaração de Estocolmo, aprovada durante a Conferência da ONU
sobre o Meio Ambiente Humano, introduziu pela primeira vez na agen-
da política internacional a dimensão ambiental como condicionado-
ra e limitadora do modelo tradicional de crescimento econômico e de
uso de recursos naturais. O Relatório da Comissão Bruntland (em
1987), os Princípios Ceres (antes Valdez) de 1989 e a Agenda 21
da Rio-92 demonstram a importância do desenvolvimento sustentável
como garantia de sobrevivência da humanidade. As relações do ho-
mem com a natureza precisam ser controladas e gerenciadas.
mundial.
ção;
Acordos Internacionais;
ões onde serão discutidos os ajustes no Conservação de Energia e dos Recursos Naturais;
T4M1
T6M1
o Sistema de Gestão, procurando sempre a
melhor relação com o meio ambiente.
Metas
Av
al
olver
ia
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ét
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M
rn
at
iv
Gerar as ção
Soluçõ E xecu
es jar a
Plane
Fa
ze
co C
C D
realmente aconteça é uma tarefa da Dire- P
leg.
Data / /
Organização Requisitos Legais Pág. de
Gestão da Qualidade Gestão Ambiental
Objetivos Manter um nível de Manter uma relação com o meio ambiente
qualidade aceito pelos que leve em consideração as expectativas
clientes e consumidores. dos clientes, consumidores, poder público,
organizações ambientais e comunidades
vizinhas.
Instrumentos de Contratos e normas Contratos, normas, legislação, regulamentos
Pressão e acordos internacionais.
Na data prevista, vamos ver o resultado. gais não foram mencionados. Sugerimos a
Encontramos um problema: os requisitos le- correção e marcamos nova data, Quadro 4.
Quadro 4. Ação Corretiva da Política Ambiental
Na nova data, ajudamos a elaborar a frase ração, entramos na segunda linha do formu-
sobre a legislação, é uma AÇÃO de ELabo- lário, Quadro 5:
E o resultado, Quadro 6:
Quadro 6. Atendimento da Ação Corretiva
Fazemos isso para as ações que se apli- Fica fácil manter o controle da implanta-
cam a cada item a ser desenvolvido. ção por meio desses formulários, pois tudo é
registrado.
A Política Ambiental não passará por uma
revisão tão cedo, logo, pulamos esse tipo de Usamos o resumo para termos uma visão
ação. Ela será implantada, isto é, será divul- geral do andamento da implantação e para
gada a todos, discutida etc. em várias ações marcar as datas em que as ações ocorreram.
de Implantação, com responsáveis (QUEM)
e tudo o mais. O nosso ficou assim, Quadro 7:
Quadro 7. Controle da Implantação das Ações
Controles – Resumo
Atividades
Item da
N° Descrição
ISO 14001
OR EL RV IM CL AU AJ
1 Missão - 21/05 30/05
OK
2 Política Ambiental 4.2 21/05 10/06 - 15/06
OK 17/06
transparência 10.
Características principais:
Ser um vencedor;
Ser da administração (ter função gerencial);
Ser respeitado (ter credibilidade);
ATRIBUIÇÕES DO Nº 1 Ser determinado;
Ser paciente; e
Ser da total confiança do Nº 1.
Ele presta contas ao No 1 pelo andamento Este fluxograma vai dar condições ao Es-
do Programa. criba de desenvolver um texto descritivo da
atividade, que é apresentado ao operador
1.6.3 O Escriba para conferência. Depois disso o texto é en-
caminhado ao RD para verificação e definição
O Escriba é geralmente um estagiário(a) dos Padrões Ambientais em conjunto com os
esperto(a) que tem facilidade de comunica- “clientes” e donos do processo. Nesta fase,
ção com as pessoas da organização, trans- podem ser introduzidas melhorias, fruto da
parência 12. negociação dos envolvidos.
Data / /
Organização Comitê de Gestão Ambiental Pág. de
• Representante da Direção (RD) • Responsável pelo Setor de Vendas
• Responsável pela Produção • Responsável pelo Setor de Compras
• Responsável pelo Setor de Pessoal • Responsável pelo Setor de Manutenção
• Responsável pelo Controle da Qualidade • Responsável pelo Planejamento
• Responsável Técnico (normas/legislação) • Responsável pela Assistência Técnica
Os Auditores Internos são os responsáveis Todos devem saber agir numa emergên-
pelo feedback do SGA. cia.
Data: / /
Organização Requisitos Legais Pág. de
Instrumento legal
Requisito legal aplicável à
Número Título atividade
F1M1, anexo
T16M1
As partes interessadas são todos os ou-
tros grupos ou organizações afetados pelas
atividades do empreendimento. Acionistas,
Esses clientes são de três tipos: externos, comunidades vizinhas, órgãos regulamenta-
internos e demais partes interessadas, trans- dores, instituições sociais, organizações am-
parência 17. bientalistas etc.
Data: / /
Organização Partes Interessadas Pág. de
O que fazer para conhecer
Quem são? O que querem?
suas expectativas?
F2M1, anexo
Hoje as mudanças acontecem a tal velo- Todas estas questões e outras mais de-
cidade que qualquer sistema organizado pre- vem ser feitas, e suas respostas discutidas
cisa estar em constante adaptação a essas entre os colaboradores do empreendimento
modificações para poder evoluir e, conse- na busca da base comum que inspirará a di-
qüentemente, sobreviver. reção na formulação da sua Política Ambien-
tal e o estabelecimento dos objetivos e metas
Quanto maior a satisfação dos clientes ambientais, transparência 18.
internos, tanto maior é o amor colocado nas
suas atividades. Como conseqüência, acon-
tece o aumento da criatividade, principal in-
grediente da organização moderna, fator fun- O QUE SOMOS?
damental da competitividade.
Qual o nosso negócio?
Saber como a organização é percebida Como nossa organização é percebida pelos
tem suma importância: clientes? E pela Sociedade local?
Quais os valores e princípios que observamos?
Onde queremos chegar?
• O que pensam os clientes e usuários?
Quais os nossos compromissos?
Que esperam eles da organização?
Data / /
Organização Como a organização é vista Pág. de
do ponto de vista ... O QUE SOMOS?
da Empresa (colaboradores internos)
dos Clientes
dos Fornecedores e Parceiros
dos Concorrentes
da Sociedade local
dos Órgãos Regulamentadores
do Meio Ambiente
F3M1, anexo
Campo 1 agora responda à pergunta: qual o A missão é razão de ser de uma organização. Alguns exemplos:
negócio da organização em relação aos co- Sebrae - “Fomentar o
Shell Oil Co. - “Satisfazer
laboradores internos? Cria oportunidades de a necessidade de energia
da humanidade.”
desenvolvimento das micro
e pequenas empresas
crescimento? industriais, comerciais,
agrícolas e de serviços, nos
seus aspectos tecnológicos,
gerenciais e de recursos
humanos, segundo as políticas
E assim por diante. McDonald’s - “Servir nacionais de desenvolvimento,
alimentos de qualidade, com com vistas à melhoria do seu
rapidez e simpatia, num resultado e ao fortalecimento
ambiente limpo e agradável.” do seu papel social.”
Agora existe clareza quanto à organiza-
ção, o que faz, para quem produz, qual o seu T19M1
Data / /
Organização Qual é o nosso negócio Pág. de
em relação a ... QUAL É O NOSSO NEGÓCIO?
Empresa (colaboradores internos)
os Clientes
os Fornecedores e Parceiros
os Concorrentes
Sociedade local
os Órgãos Regulamentadores
o Meio Ambiente
F4M1, anexo
Claro que definir tudo isso não é fácil, 1.7.4 O Empreendimento – Visão de
mas é muito necessário, principalmente Futuro
para que as pessoas da organização se
possam situar claramente, compartilhando O passo seguinte é descobrir quais os
essas metas e objetivos. Cada um precisa princípios e valores em que a organização
Formulário 5. Definição da missão da organização
Data / /
Organização MISSÃO Pág. de
para com ... MISSÃO
A Empresa (colaboradores internos)
Os Fornecedores e Parceiros
Os Concorrentes
A Sociedade local
Os Órgãos Regulamentadores
O Meio Ambiente
F5M1, anexo
Data / /
Organização MISSÃO Pág. de
F6M1, anexo
Data / /
Organização Valores e Princípios Pág. de
nas relações com ... Quais os nossos valores e princípios?
A Empresa (colaboradores internos)
Os Clientes
Os Fornecedores e Parceiros
Os Concorrentes
A Sociedade local
Os Órgãos Regulamentadores
O Meio Ambiente
F7M1, anexo
Data / /
Organização O que queremos ser Pág. de
em relação a ... O que queremos ser? – Visão de futuro
Empresa (colaboradores internos)
Os Clientes
Os Fornecedores e Parceiros
Os Concorrentes
A Sociedade Local
Os Órgãos Regulamentadores
O Meio Ambiente
F8M1, anexo
Data / /
Organização Visão de futuro Pág. de
F9M1, anexo
Data / /
Organização Quais são nossos compromissos? Pág. de
para com... Nossos compromissos são
A Empresa (colaboradores internos)
Os Clientes
Os Fornecedores e Parceiros
Os Concorrentes
A Sociedade local
Os Órgãos Regulamentadores
O Meio Ambiente
F10M1, anexo
Data / /
Organização Diretrizes Pág. de
para com... Diretrizes
A Empresa (colaboradores internos)
Os Clientes
Os Fornecedores e Parceiros
Os Concorrentes
A Sociedade local
Os Órgãos Regulamentadores
O Meio Ambiente
F11M1, anexo
Vamos agora definir a Política Ambiental, das atividades que podem impactar o meio
que traduz a real intenção da organização em ambiente;
relação ao meio ambiente e por isso deve ser
disseminada entre o público interno e exter-
no, transparência 21. POLÍTICA AMBIENTAL - DEFINIÇÃO
LEGISLAÇÃO O
B
S JE
O TI
CT V O
POLÍTICA AMBIENTAL PA S
IM
ME
OS
TAS
PE
atividades;
Demonstrar compromisso com a
POLÍTICA AMBIENTAL
Melhoria Contínua;
T22M1
Estar documentada; e
Ser divulgada, conhecida e compreendida.
T21M1
• incluir um compromisso com a melhoria
contínua de seu desempenho ambiental
e a prevenção da poluição, bem como a
A Política Ambiental é a base da implemen- conservação dos recursos naturais e das
tação e da melhoria do Sistema de Gestão fontes de energia, fazendo referência à
Ambiental e assim deve ser compreendida definição de objetivos e metas ambientais
por todos. É a maior diretriz da organização para alcançá-los;
e também seu maior compromisso, transpa-
rência 22. • incluir um compromisso para cumprir a
legislação, os regulamentos ambientais,
Uma Política Ambiental deve: acordos, requisitos legais e requisitos pró-
prios;
• ser definida pela direção da organização;
• determinar um mecanismo para a revisão
• ser apropriada à natureza de seu negócio, periódica dos objetivos e metas ambien-
prevendo o monitoramento e o controle tais e da própria Política Ambiental;
• os impactos ambientais das atividades são Verifique se todos os itens foram contem-
avaliados; plados.
Data / /
Organização Política ambiental Pág. de
Toda organização tem vários Fluxos de Juran (The Juran Trilogy, Juran on Leader-
Valor fornecendo produtos e/ou serviços ship for Quality: An Executive Handbook, 373
para seus clientes internos e externos. Os págs, The Free Press, 1989.) definiu o TRI-
mais importantes, aqueles que caracterizam POL® como sendo o triplo papel (triple role)
a organização e através dos quais ela se des- que cada pessoa vive no seu processo/posto
impactos ambientais:
Data / /
Organização Fluxo de valor Pág. de
Fluxo de valor Início Fim Cliente
Recebimento de Cliente potencial Pedido Cliente externo
pedidos
Atendimento de Pedido do cliente Entrega Cliente externo
pedidos
Compras Especificação do bem/ Pagamento ao fornecedor Depto solicitante
serviço (cliente interno)
Produção Compra do material Expedição Cliente externo
Projetos Demanda de mercado Protótipo Marketing/Vendas
• Queimadas;
T28M1
aumentando bastante o peso do elevador va- O meio Físico é afetado pela atividade ou
zio, aumentando o consumo de energia do parte dela? Se achar que sim, marque um X
motor. Poderia muito bem melhorar a situa- na coluna F. Por exemplo, a atividade de co-
ção colocando um piso mais leve e diminuin- zinhar produz emissões de gases (vapor com
do o consumo de energia. Logo, PM (Pode óleos comestíveis) que modificam a constitui-
Melhorar). ção do ar local. Isto afeta o meio físico (ar),
então coloco um X no F;
Ainda na mesma linha, vamos analisar
o consumo de recursos naturais (RN). Está O B é de Biótico (os seres vivos). De novo
sendo bem feito, sem desperdícios? BOM no avalie se a atividade afeta ou pode afetar de
campo “Uso de RN”. Se acho que pode ser alguma forma os seres vivos em geral. Deci-
otimizado, coloco PM, Pode Melhorar. Por da entre sim (marque a coluna) ou não. Por
exemplo, cozinhar feijão numa panela normal exemplo, nessa mesma atividade de cozi-
utiliza gás por 1 hora (gás é um recurso na- nhar, o fato de usar gás de petróleo não afe-
tural finito, pois é derivado do petróleo). Será ta nenhum ser vivo diretamente – não marco
que pode melhorar? Claro, se utilizar uma pa- nada na coluna. Mas se estivesse usando
nela de pressão, gastarei menos tempo cozi- lenha, estaria consumindo madeira de árvo-
nhando e consumirei menos gás, otimizando res que tiveram que ser abatidas para esse
o uso de recursos naturais. fim, logo, afeta as árvores, belos seres vi-
ventes, então marcaria um X na coluna B. Já
Agora analise a atividade, junto com seus no churrasco uso carvão vegetal, marcaria X
colegas de equipe, e verifique qual elemento também;
desta atividade pode interagir com o meio
ambiente. Este é um aspecto ambiental. Agora o A, de Antrópico (o Homem e tudo
Descreva-o no campo “Aspectos” não es- que a ele se relaciona). A atividade pode afe-
quecendo de numerá-lo. Muito bem, agora tar de alguma forma o ser humano ou algo re-
avalie qual meio este aspecto pode modifi- lacionado a ele? No caso da XPTY, ao fazer
car, de acordo com o exemplo do Quadro 7 churrasco de picanha, toda a gordura da car-
Continuação.... ne vira fumaça. Poderia incomodar alguém,
algum vizinho que não foi convidado para a
A coluna F é de meio Físico (ar, solo, festa. Estaria, então, afetando o meio Antró-
águas, montanhas – tudo que não tem vida). pico, marcaria um X na coluna A.
O próximo campo é a “Condição” do ele- Falta agora verificar se existe alguma lei
mento da atividade. Se estiver cozinhando regulando a atividade. Talvez fazer churrasco
feijão no fogão com uma panela apropria- na esquina gerando muita fumaça infrinja a Lei
da, a condição é normal, é o que escrevo no de Posturas Municipais, temos que averiguar.
campo. Mas há sempre um risco de explosão, Para não esquecer, colocamos a Lei de Pos-
embora pequeno, pois o fogão foi vistoriado turas Municipais na coluna “Legislação Aplicá-
há pouco tempo. Este é um outro aspecto da vel” e, em observações, o lembrete: verificar.
atividade de cozinhar – “risco de explosão por
vazamento de gás”. Neste caso a condição é O formulário 13 é um modelo que pode ser
de emergência, claro. Vamos imaginar outra utilizado para o levantamento dos aspectos
situação, cozinhar feijão na panela de pres- ambientais de sua organização.
são. O vapor vaza pela tampa com defeito
na borracha e o feijão queima, vira carvão, é 1.7.8 Impactos Ambientais
preciso jogar fora – gerando resíduos orgâni-
cos (mais um aspecto ambiental dessa ativi- Os Impactos Ambientais podem ser classi-
dade). Neste caso foi uma condição anormal, ficados pelo tipo de mudança que provocam
a vedação de borracha estava com defeito. no meio ambiente, transparência 30:
Data / /
Organização Aspectos ambientais Pág. de
Meio afetado Observações (se
Legislação
N.º Aspectos Condição necessário, use o
F B A aplicável
verso da folha)
{
nificativo quando provoca uma importante Gravidade do impacto
GRAU x
mudança ambiental, positiva ou negativa. DE Ocorrência do impacto
RISCO x
A gravidade dos impactos ambientais pode Retenção do impacto
Data: 25/11/04
Organização Impactos ambientais Pág. 1 de 5
Linha de Negócio: Montagem de Terminais
Processo: comemoração da Certificação
Inteligentes
Atividade: almoço com churrasco
Grau de Partes Legislação
N.º Aspectos N.º Impactos G O R Obs:
Risco interessadas aplicável
1 Geração de 1 Poluição do 1 2 5 10 Ambientalistas -
fumaça ar
2 Desconforto 2 2 2 8 Comunidade -
das pessoas vizinha
Data / /
Organização Impactos ambientais Pág. de
Atividade:
Grau de Partes Legislação
N.º Aspectos N.º Impactos G O R Obs.:
Risco interessadas aplicável
AÇÕES DE CONTROLE E DE
Organização EMERGÊNCIA Data: 25/11/04
Pág. 1 de 5
Linha de Negócio: Montagem de Terminais
Inteligentes
Processo: Comemoração da Certificação Atividade: almoço com churrasco
Aspecto/ Ação Resultados
No GR Resp Data Obs.
Impactos Tipo esperados
1 Poluição do ar 12 R Estudar a Carlos 25/01/2005 Estudo
pela fumaça do colocação de realizado
churrasco coifa com filtro
C Instalar filtro na Carlos 25/01/2005 Coifa instalada
churrasqueira
C Elaborar Sr. Luís 25/04/2005 Procedimento
procedimento elaborado e
para limpeza do implantado
filtro
Data: 25/11/04
Organização PLANEJAMENTO DAS AÇÕES Pág. 1 de 5
AÇÃO: instalação de dispositivo para filtrar a fumaça
Data: 25/01/05 Responsável: Carlos
do churrasco
No Ações desdobradas Data Resp. Resultados esperados Obs.
1 Contatos com fornecedores para solicitar 15/12 Rosilda Catálogos com modelos de
modelos de coifas e filtros coifas/filtros
2 Escolha do modelo e aprovação do 22/12 Carlos Orçamento aprovado, pedido
orçamento de compra enviado
3 Recebimento e instalação da coifa 25/01 Carlos Coifa e filtro instalados
AÇÕES DE CONTROLE E DE
Data / /
Organização EMERGÊNCIA Pág. de
Linha de Negócio:
Processo: Atividade:
Aspecto/ Ação Resultados
No GR Resp Data Obs.
Impactos Tipo esperados
GR = Grau de risco
F15M1, anexo
Data / /
Organização PLANEJAMENTO DAS AÇÕES Pág. de
GR = Grau de risco
F16M1, anexo
Outra ação para este mesmo impacto Os outros impactos seguem o mesmo ca-
seria, depois que a coifa com filtro estives- minho, busca-se uma solução viável, define-
se instalada, limpar o filtro periodicamente. se um responsável para realizá-la numa data
Esta ação precisaria definir de quanto em possível e temos uma coleção de ações miti-
quanto tempo o filtro seria limpo, um “pro- gadoras, reformas ou ações emergenciais.
cedimento operacional”, definido de prefe-
rência pelo responsável pela limpeza da Algumas ações necessitam ser desdobra-
organização, o sr. Luís. Ele precisaria de das, quando são complexas. Por exemplo, a
uns dois a três meses após a coifa insta- colocação de coifa com filtro demanda vários
lada para ver o estado do filtro e definir a passos para ser concluída. Vamos desdobrá-
periodicidade da limpeza. Neste caso seria la, Quadro 13.
uma ação de controle.
Agora chegou o momento de definir as
Ele aceitou fazer o procedimento, então ações da organização. Junte seus colegas e
temos a terceira ação para o impacto “polui- use os dois formulários seguintes. Se neces-
ção do ar pela fumaça do churrasco”. sário, tire cópias.
T32M1
• DQO – demanda química de oxigênio,
em ppm ou mgO2/L, é a quantidade de
oxigênio dissolvido necessária para oxi-
Em Gestão Ambiental, indicadores são dar toda a matéria orgânica e inorgânica
informações que permitem que um processo encontrada em determinada quantidade
seja monitorado. São eles que mostram os de água. É outro importante indicador da
efeitos das atividades executivas que reali- poluição em corpos d’água. Quanto mais
zam a transformação. alta a DQO, mais matéria orgânica (mais
poluído) o corpo d’água.
Os Indicadores devem ser planejados
cuidadosamente e definidos para que pos- 1.7.12 Objetivos e Metas Ambientais
sam servir de referência para a Melhoria
Contínua da organização. Devem ser iden- Ao estabelecer seus objetivos e metas
tificados no processo em questão, ter um ambientais, uma organização deve levar em
objetivo claro do que irão medir, ter defini- consideração sua real situação de mercado,
das suas periodicidades, suas fontes, seus seu poder de investimento e a determinação
principais usuários e o tipo de decisão que de seus colaboradores, sua Política Ambien-
irão possibilitar. tal, os aspectos e impactos significativos de
suas atividades, a questão legal etc. O pa-
Os órgãos regulamentadores definem, pel aceita tudo, mas as pessoas se frustram
dentro de suas competências, quais indi- ao deixar de alcançar um objetivo específico,
cadores, freqüência de medições, técnicas transparência 33.
de coleta etc. devem ser estabelecidos para
determinado empreendimento, controlan- Objetivos e metas reais e atingíveis são
do assim a qualidade do ar, das águas, do os que precisam ser definidos, cada objetivo
subsolo e demais aspectos ambientais que definido deve ter um responsável, um “padri-
possam ser afetados pelo conjunto de ativi- nho” que possa garantir seu sucesso.
Data: 31/02/04
Organização OBJETIVOS E METAS AMBIENTAIS Pág. 1 de 3
A Resolução Conama nº 275, de 2001, esta- 2. Para uma coleta de maneira ideal, separe
belece as cores que os recipientes devem ter: os resíduos em não-recicláveis e reciclá-
veis, e dentro dos recicláveis separe pa-
• AZUL: papel/papelão; pel, metal, vidro e plástico.
F17M1, anexo
F18M1, anexo
T37M1
Permitir que a criatividade das pessoas
aflore e contribua para atingir o objetivo da
organização é a estratégia mais importante
As habilidades humanas formam um con- numa empresa, talvez seu passaporte para
junto de diferentes capacidades que cada ser o futuro.
O ser humano é capaz de resolver proble- • que possa ser reconhecido por suas idéias
mas, analisar e recordar informações, criar, e realizações.
planejar, pôr um plano em ação.
Segundo Maslow (Abrahan Maslow, psi-
O ser humano pode usar a capacidade cólogo, 1908-1970), as pessoas têm cinco
que possui tanto para ensinar uma criança níveis de necessidades:
a ler, como para fazer explodir uma bomba
numa escola. • Fisiológicas – alimentação, moradia, sexo
etc.;
Usar esta capacidade num sentido ou no
outro depende de sua motivação, transpa- • Segurança – poder planejar o futuro, ser
rência 38. avaliado com isenção etc.;
Podemos ainda dizer que motivação é a • Sociais – fazer parte de uma comunidade
qualidade de se desejar fazer. ou grupo;
T38M1
• salário; condições de trabalho (ambien-
te); e
Para que ele se sinta realizado, é preciso • status; segurança (garantia de empre-
que se crie a cultura da participação: go);
• que possa criticar sem ser repreendido; 2) Fatores de Motivação – são os que ge-
ram satisfação nas pessoas, mas não ge-
• que possa opinar e ser levado em consi- ram insatisfação quando deixam de exis-
deração; tir:
EQUIPES
As pessoas podem aprender a controlar seu
comportamento; e
Conhecimento Seleção
do do Avaliação
T41M1 M PROCESSO PROBLEMA das
E Feedback CAUSAS
I Geração
O
P de
SOLUÇÕES
A C
M Execução do D
PROCESSO
B
A
Na Análise Ambiental são usadas muitas I
E Avaliação
das
N
ferramentas para determinar o Grau de Risco T
E
Feedback
IMPLANTAÇÃO
ALTERNATIVAS
Planejamento
e da
dos impactos ambientais. É um processo sis- NORMALIZAÇÃO IMPLANTAÇÃO
2) Use o método FMEA (descrito na pág. 60) A normalização só deve ser efetuada em
para avaliar os impactos ambientais asso- processos estáveis, isto é, quando a sua va-
ciados a cada um dos aspectos listados; riabilidade for pequena e controlada.
Ferramentas: 5W1H;
BRAINSTORM
O Fluxograma é uma forma de represen-
tação de ações que foi desenvolvido original-
mente para uso da informática – os antigos
programadores e analistas sempre elabora-
É a única ferramenta que nos possibilita vam um fluxograma da atividade que queriam
usar a intuição sem medo automatizar, diminuindo os riscos de disper-
são e otimizando seus resultados.
50
s
A maçã está n 25
Problema 17
Problema 12
s
Muitos, triviais.
Problema 3
Problema 7
Problema 2
Problema 5
Outros
A B
T45M1 T46M1
Juran adotou este princípio para a priori- 1.8.2.4 Diagrama de causa e efeito
zação de problemas da Qualidade em organi-
zações e denominou a técnica de Diagrama O Diagrama de Causa e Efeito, também co-
de Pareto. nhecido por Diagrama de ISHIKAWA, da Uni-
versidade de Tóquio, que o usou pela primeira
De acordo com o Quadro 16, os passos vez em 1953, é usado para a visualização das
para sua montagem são: várias causas, agrupadas por uma afinidade
CAUSA 7
Gerenciamento
CAU
SA 2 CAU
SA 14
CAU
Material
SA 12
CAU CA
USA
15
Pessoas
CAU
SA 1 acima do índice permitido. Analisando suas
causas, uma lista foi elaborada:
SA 4
SA 10 CAUSA 5
CAU
Efeito
CAU CAUSA 11 CAUSA 13
SA 9 CAU
SA CAU CAU
6 SA 8 SA 3
Atualmente, ele também é conhecido por • Faltou treinamento adequado para o ope-
Diagrama 7 M, pois as causas podem ser rador;
agrupadas em 7 “famílias” (antigamente eram
só as 4 primeiras): • Faltou planejamento para a realização do
treinamento do operador;
• PESSOAS (MAN) – causas com origem
nas pessoas; • Faltou controle gerencial da operação;
discussão em equipe de todos os seus as- • Os critérios que a organização valoriza es-
pectos, transparência 49 tão expressos na sua ponderação;
d
o
ontr in
ent
ole
critério. Depois, é só multiplicar pelos pesos
am
manuten
nej
Pla
Água tratada
Falta de
ento de
Procedim da água
com índice de poluentes
acima do permitido e somar os totais.
Troc
a controle e
instr de defic nt
ie Procedim
ume
nto monitora ento de
deficien mento da água
te No exemplo do Quadro 17, o critério as-
$$$ MÁQUINA MÉTODO
pecto social foi tão valorizado quanto o cri-
T48M1
tério custo x benefício. A alternativa 3, apa-
rentemente a mais frágil, ganha força por ser
a solução mais “humana” (critérios 2,3,4 e 5
desta alternativa com notas altas).
MATRIZ DECISÓRIA
4
comparação das
alternativas;
b. Defina os critérios e atribua pesos por con-
5
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Esforço sistemático senso da equipe;
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
de avaliação; e
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
. . . . . . . . .
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
. Clareza nos critérios.
TOTAIS c. Ainda por consenso, atribua notas para
cada um dos critérios relativos às alterna-
T49M1
tivas em questão;
Ações Corretivas
Desobstruir/trocar
alternativa, linha a linha, e observe o maior
produto; e
Desobstruir/
Desobstruir/
Trocar CH1
Trocar CH1
trocar RG2
trocar V1
e. Por fim, some os totais das notas pondera-
RG1 das para cada alternativa.
Curto-circuitar CH1
Compensação
Analysis
Desconectar CH1
Ações de
Desligar bomba
manualmente
Desligar B1
Desligar B1
(FMEA) é um método formal e sistemático de
reconhecer e analisar causas potenciais de
falhas em sistemas, podendo ser usado em
muitas aplicações, transparência 50.
Método de detecção
superaquecida)
superaquecida)
visual, auditiva
Sobrecarga em B1
Sobrecarga em B1
B1 não desliga (se
Falta d’água
Falta d’água
Falta d’água
RG1 = Registro 1
CAIXA
RG2 = Registro 2 D´ÁGUA
RG3 = Registro 3
B1 = Bomba d’água
SN1
V1 = Válvula de retenção 1
CH1 = Chave Automática da Bomba
SN1 = Sensor de Nível d’água 1
RG3
emperrado (obstruído)
emperrado (obstruído)
emperrada (obstruída)
CH1
Modo de Falha
127 V
V1
B1
RG1 RG2
não desliga
T50M1
não liga
Qualidade
RG2
CH1
CH1
V1
Pesquisar a frequência
de uso dos
objetos e equipamentos
Classificar os
PROGRAMA 5S objetos e equipamentos
REPARÁVEL
INÚTIL ÚTIL
CONSERTAR ORDENAR
• Seiton - Senso de Organização DESCARTAR
5W1H é a ferramenta mais utilizada para 2) Who? Quem vai ser o responsável pela
o planejamento da implementação das solu- ação? Quem mais participa?
ções de problemas. Equivale ao 3Q1POC,
transparência 53: 3) When? – Quando a ação vai ser realiza-
da? Durante quanto tempo?
SBAC
SISTEMA BRASILEIRO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE
Norma brasileira – “Norma técnica ela-
CONMETRO
borada pela Associação Brasileira de Nor-
COMITÊ BRASILEIRO DE
mas Técnicas (ABNT), em conformidade
AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE
com os procedimentos fixados para o Sis-
INMETRO tema Nacional de Metrologia, Normalização
SISTEMA DE CREDENCIAMENTO e Qualidade Industrial, pela Lei nº 5.966, de
(OCC) ORGANISMO
CERTIFICADOR DE
(OI) ORGANISMO
DE INSPEÇÃO
LABORATÓRIO
DE CALIBRAÇÃO
16.12.1973. [Sigla: NBR.]” Dicionário Auré-
SISTEMAS E/OU
PRODUTOS lio Eletrônico.
LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE ENSAIOS
DA ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
Quanto ao nível, as Normas classificam-
T2M2
se em, transparência 3:
REGIONAL
Laboratórios de Calibração (RBC – Rede
Brasileira de Calibração) e de Ensaios NACIONAL
A
0
775
EM
OU T
RA S
BS
U
S
O A T R
T7M2
Interpretação do requisito: um Sistema A direção deve definir a política ambiental da organização e assegurar que,
dentro de seu escopo definido de SGA, ela:
de Gestão Ambiental pode ser definido como a) seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas
atividades, produtos e serviços;
um conjunto de procedimentos e instruções b) inclua um comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção
de poluição;
usados para gerir ou administrar uma organi- c) inclua um comprometimento para estar em conformidade com os requisitos
ambientais legais aplicáveis e com outros requisitos ambientais
zação;
A organização deve estabelecer e manter procedimento(s) para:
• identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços
d) levar em consideração as demandas das dentro do escopo definido de seu sistema da gestão ambiental, que ela
partes interessadas; possa controlar e aqueles que possa influenciar, levando em consideração
os desenvolvimentos planejados ou novos, ou as atividades, produtos e
serviços novos ou modificados; e
• determinar os aspectos que tenham ou possam ter impactos significativos
e) se preocupar com a comunicação, inclusi- sobre o meio ambiente.
A organização deve documentar essas informações e mantê-las atualizadas.
ve com as partes interessadas; A organização deve assegurar que os aspectos ambientais significativos
sejam considerados no desenvolvimento, implementação e manutenção de
seu sistema da gestão ambiental.
• etapa 2 – identificação dos aspectos i) requisitos ambientais legais aplicáveis relativos aos aspectos
ecológicos da organização, e
ambientais – identificar o maior número ii) outros requisitos ambientais subscritos pela organização;
– para determinar como esses requisitos se aplicam aos seus aspectos
possível de aspectos ambientais relacio- ambientais.
nados à atividade, produto ou serviço; A organização deve assegurar que os requisitos ambientais legais e outros
requisitos ecológicos sejam considerados no desenvolvimento,
implementação e manutenção de seu sistema da gestão ambiental.
Os regulamentos e leis podem ter como • Lista das leis e regulamentos pertinentes
origem diversas fontes, tais como: às suas atividades, produtos e serviços;
• governos federal, estadual e municipal; • Lista das fontes das leis e regulamentos
pertinentes etc.
• associações, sindicatos, grupos especiais
etc.; 2.4.3.3 Objetivos, Metas e Programas
Objetivos Metas
1) Minimizar o uso de água. 1) reduzir o consumo de água em 15% em relação ao atual, em
um ano, na Produção.
2) reciclar 30% da água utilizada na lavagem das peças de
plástico até julho/99.
3) ...
2) Diminuir uso do papel de 1) usar 45% de papel reciclado até o dezembro/99, em todas as
impressão. áreas
2) ...
ções dos objetivos e metas, Quadro 3. ter função, responsabilidades e autoridade definidas para:
a) assegurar que o sistema da gestão ambiental seja estabelecido,
implementado e mantido em conformidade com os requisitos desta Norma; e
b) reportar-se sobre o desempenho do sistema da gestão ambiental à direção
Documentos e Registros Necessários: para revisão desta e como base para a melhoria.
T12M2
2) ...
4. Verificar se: A organização deve assegurar que qualquer(quaisquer) pessoa(s) que realize(m)
tarefas em nome da organização, as quais tenham o potencial de causar impactos
ambientais significativos identificados pela organização, seja(m) competente(s)
com base em educação apropriada, treinamento, ou experiência.
• as responsabilidades das pessoas que ge- A organização deve identificar as necessidades de treinamento associadas com
seus aspectos ambientais e seu SGA. Ela deve prover treinamento ou tomar
renciam, executam, e verificam atividades alguma ação para atender a essas necessidades.
A organização deve estabelecer e manter procedimentos para fazer com que as
que afetam o meio ambiente estão defini- pessoas que trabalhem para ela ou em seu nome estejam conscientes:
a) da importância de se estar em conformidade com a política ambiental e com os
das e documentadas?
procedimentos e requisitos do sistema da gestão ambiental;
b) dos impactos ambientais significativos, reais ou potenciais, de seu trabalho e
dos benefícios ambientais resultantes da melhoria de seu desempenho pessoal;
c) de suas funções e responsabilidades em atingir a conformidade com a política e
os procedimentos ambientais e com os requisitos do sistema da gestão
• a relação entre a responsabilidade am- ambiental, incluindo-se os requisitos de preparação e atendimento a
emergências; e
biental e o desempenho individual está es- d) das potenciais conseqüências da inobservância de procedimentos operacionais
especificados.
sitos.
Com relação aos seus aspectos ambientais e ao sistema da gestão
Programas de treinamento devem ser ambiental, a organização deve estabelecer e manter procedimentos para:
a) comunicação interna entre os vários níveis e funções da organização; e
elaborados em conformidade com os requi- b) recebimento, documentação e resposta a comunicações relevantes
sitos legais e outros subscritos pela orga- oriundas de partes interessadas externas.
A organização deve decidir quando fazer uma comunicação externa sobre
nização. seus aspectos ambientais significativos e documentar sua decisão. Se a
decisão for de comunicar, a organização deve estabelecer método(s) para
esta comunicação externa.
Interpretação do requisito: os progra-
mas de treinamento devem abranger ele-
mentos diversos da organização, como pode T14M2
Gestão Ambiental,
Conscientizar, comprometer e harmonizar as chefias Gerentes,
conceitos e importância
com a Política Ambiental da organização chefes
estratégica
Conscientizar e comprometer todo o pessoal com a
Política Ambiental, com os objetivos e com as metas
A Questão Ambiental Todos
ambientais da organização. Criar em todos um senso
de responsabilidade para com o meio ambiente.
Capacitar as pessoas que desenvolvem atividades Pessoas que
Habilidades específicas impactadoras ao meio ambiente a melhorar o desenvolvem
desempenho ambiental de suas atividades atividades
Capacitar as pessoas a compreenderem as leis e Pessoas que
Leis e regulamentos
requisitos ambientais com que a organização está desenvolvem
ambientais
comprometida e como afetam suas atividades atividades
zada;
T15M2
tas ambientais; f) assegurar que os documentos de origem externa determinados pela organização
como sendo necessários ao planejamento e operação do sistema da gestão
ambiental sejam identificados e que sua distribuição seja controlada; e
g) evitar o uso não-intencional de documentos obsoletos, e aplicar a identificação
• descrever os meios para atingir esses ob- adequada, nos casos em que forem retidos por qualquer propósito.
dele, ou em um anexo.
A organização deve identificar aquelas operações que estejam associadas aos
Sempre lembrar que os documentos do aspectos ambientais significativos identificados de acordo com sua política,
objetivos e metas ambientais. A organização deve planejar essas operações para
SGA devem: assegurar que elas sejam realizadas sob condições especificadas por meio de:
a) estabelecimento e manutenção de procedimentos documentados para controlar
situações em que a ausência de procedimentos documentados possa acarretar
desvios em relação à política e aos objetivos e metas ambientais;
b) estipulação de critérios operacionais nos procedimentos;
• mostrar utilidade e ser de fácil compreen- c) estabelecimento e manutenção de procedimentos relacionados aos aspectos
ambientais significativos identificáveis de bens e serviços utilizados pela
são; organização e a comunicação de procedimentos e requisitos pertinentes a
fornecedores e prestadores de serviço.
tos de controle de impactos ambientais a) identificar potenciais situações emergenciais e acidentes potenciais que
possam ter impacto(s) sobre o meio ambiente, e como procederá no
adversos; atendimento; e
b) atender às situações reais de emergência e aos acidentes e prevenir ou
mitigar os impactos ambientais associados.
A organização deve, periodicamente e, quando necessário, revisar seus
• resultados das verificações e inspeções procedimentos de preparação e atendimento a emergências, em particular
após a ocorrência de acidentes ou situações emergenciais.
dos processos; e A organização deve, também periodicamente, testar tais procedimentos,
quando exeqüível.
T19M2
• procedimentos de monitoração dos indica-
dores do desempenho ambiental; resulta-
dos de testes e medições, gráficos e rela-
Interpretação do requisito: os indicado- tórios de análises críticas etc.;
res ambientais definidos em 4.3.3 – Objetivos
e metas Ambientais, devem ser acompanha- • procedimentos de medição de grandezas
dos e, para essa finalidade, a organização relacionadas aos indicadores ambien-
deve providenciar os instrumentos e proces- tais;
riormente (pág. 22) devem ser analisados NOTA - Não-conformidade é o não-atendimento a um requisito.
T22M2
• atendimento a requisitos legais e regula-
mentares;
• inspeção e manutenção de equipamentos gestão ambiental sejam conduzidas em intervalos planejados para:
a) determinar se o sistema da gestão ambiental
• manutenção e calibração de instrumentos Um programa de auditoria deve ser planejado, estabelecido e mantido pela
organização, levando-se em consideração a importância ambiental da(s)
operação(ões) relevantes e os resultados das auditorias anteriores.
de medição, teste e ensaios; Um procedimento de auditoria deve ser estabelecido e mantido e tratar do
seguinte:
– as responsabilidades e requisitos para se planejar e conduzir as
auditorias e para relatar os resultados; e
• não-conformidades, ações corretivas e – a determinação dos critérios de auditoria, escopo, freqüência e métodos.
A seleção de auditores e a condução das auditorias devem assegurar
preventivas e seu acompanhamento; objetividade e imparcialidade ao processo de auditoria.
T23M2
A Norma determina que a empresa esta- Os auditores devem, sempre que possível,
beleça um Programa de Auditorias Ambien- ser independentes da área em que executam
tais para garantir que o Sistema de Gestão a auditoria e devem realizar, sempre em co-
Ambiental esteja conforme os requisitos esti- mum acordo com os responsáveis pela área
pulados e também para monitorar a eficiência auditada, o acompanhamento das ações cor-
deste SGA, transparência 23. retivas quando forem detectadas não-confor-
midades durante a auditoria.
Deve haver orientações escritas sobre o
planejamento das auditorias, e este planeja- A Reunião Final da Auditoria é para que
mento deve levar em consideração a impor- esses resultados sejam explicados e entre-
tância das atividades das áreas em relação gues aos responsáveis e devem ser poste-
aos requisitos ambientais, em termos de seus riormente enviados à Direção, para que pos-
aspectos e impactos potenciais, determinan- sam ser por ela analisados.
função dos processos já existentes e das Quanto à organização e à flexibilidade, uma empresa pode ser:
atribuições funcionais das diversas áreas e
Organização (faz as regras)
setores – cada item deve ser totalmente es-
quadrinhado e definidas as interfaces entre A
C
C
O
TI
M
Á
TI
O
TI
R
Flexibilidade
VA
U
(muda as regras)
des menores.
A
IC
C
A
U
Ó
Q
TI
R
Á
C
N
A
T27M2
Nome
Cópia Nº Depart./Seção Local Data receb. Rubrica
Responsável
MMA27 Compras Caxias José Ribamar 13/06/97
MMA28 Des. Fornecedor Rio Elias Silva 14/06/97
Adicionado critério de
00 14/5/2003 18 10 limpeza do chão de C. Silva
fábrica
Redefinida alternativa
01 11/9/2004 21 2 de fornecimento C. Silva
emergencial
Controle Operacional; e
Controle de Emergências.
T29M2
O Comitê Ambiental deve participar desta
discussão e contribuir na definição do SGA.
Os conflitos aparecem e devem ser resolvidos
O Manual do Meio Ambiente contém a por consenso. A dimensão da rastreabilidade
descrição das responsabilidades das pesso- deve ser definida ao estritamente necessário.
as no que diz respeito aos requisitos ambien- A melhor maneira de assegurar o bom fun-
tais dos produtos e/ou serviços oferecidos cionamento da rastreabilidade é estabelecer
pela organização, além de trazer as assi- seu escopo com o Comitê Ambiental.
naturas dos seus principais responsáveis, o
Presidente, o Diretor, o Gerente-Geral, que Solicitar às pessoas que participem da
se comprometem explicitamente com o meio elaboração de seus próprios procedimentos
ambiente através da declaração da sua Políti- é garantir que a documentação refletirá a rea-
ca e o estabelecimento das metas e diretrizes lidade do processo, desta forma prescindindo
para operacionalizá-la, transparência 29. do esforço de implementação, esforço que
A forma de se fazer isto é a seguinte: o Definir por quem e como são solucionados
Escriba registra o procedimento operacional os casos não previstos, as dúvidas ou indefi-
de determinado processo num fluxograma a nições que podem acontecer no processo.
partir da orientação pessoal do “processa-
dor”, desenvolve o texto descritivo, formata
segundo a Norma de Redação e retorna ao ESCREVENDO AS IDÉIAS - II
membrá-lo.
Procedimento Específico - é aquele
que está restrito a um setor ou área de atividade
Um processo pode ser desmembrado em da organização.
vários subprocessos para facilitar seu contro- Ex.: inspeção de resíduos sólidos na água.
le, transparência 32.
T33M2
Cada subprocesso deve ter definidas sua Os Procedimentos Específicos são tam-
autoridade e responsabilidade, quem preen- bém chamados de Procedimentos Operacio-
T37M2
CONSENSO
pantes.
b) Quanto ao interesse:
Data: / /
Organização Programa de Auditores Ambientais Revisão nº
Elaborado por: Revisado por:
Meses
No Área/Setor Resp. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Item do SGA
F1M3, anexo
Claro que o Auditor passará por muitos ti- Para ser bem realizada e realmente con-
pos de pressão até que todos compreendam tribuir para a melhoria do Sistema de Ges-
claramente este processo de retroalimenta- tão, as auditorias devem ser cuidadosamen-
ção do Sistema de Gestão. Sua estabilidade, te preparadas. Seu planejamento é enviado
equilíbrio e segurança são seu maior escudo previamente à área a ser auditada, para que
contra essas investidas. Quanto mais íntegro, os responsáveis possam também se prepa-
honesto, discreto e respeitado for, melhor re- rar, combinando detalhes como horários, ro-
sistirá a essas pressões, que sempre existem teiro, transparência 3 etc.
Dr. Estëvão
Diretor Geral
Lucilda
Secretária
Dr. Carlos
Dr. Fábio
Diretor
Diretor de
Administrativo/
Marketing
Financeiro
José Inácio
Gerente da
Qualidade
Solange
Secretária
Helena Carmen
Secretária Secretária Luiz Paulo
Almoxarifado
Expedição
Luiz Cláudio
Fernando Walter Vendedor
Montagem e Testes e
Projetos Assistência
Especiais Técnica
Pedro Hélio
Técnico Des. Industrial
T4M3
Data: / /
Organização Programa de Auditores Ambientais Revisão nº
Elaborado por: Revisado por:
Dia Hora Responsável Área /Atividade Auditor
F2M3, anexo
2) Responsáveis pela execução da Auditoria têm uma boa fatia do mercado de terminais
(Auditor-líder e demais Auditores); inteligentes do país, transparência 4.
Nº: Rev.
Organização Lista de verificação de Auditoria Data / /
Pág. de
Auditores:
Auditor responsável:
Relatório de Auditoria nº Data da Auditoria:
Processo(s) Setor(es)
Documentos de referência:
Itens auditados:
Códigos da Avaliação:
C = conforme NA = não aplicável
NC = não-conforme NV = não verificado/não auditado
NC = não-conforme
Item Assunto Aval. Obs.:
F3M3, anexo
2) ter uma seqüência lógica e coerente em 2) Estabeleça qual parte ou qual área deve-
suas perguntas; ria ser mais enfatizada e por quê;
1. Antônio é um comprador
2. Antônio ia se encontrar com o Sr. Roberto
3. Antônio tinha reunião às 10 horas
4. O acidente ocorreu nas dependências da XPTY
5. Antônio foi levado ao hospital para tirar Raio-X
6. Ninguém no hospital ao qual o Sr. Roberto ligou sabia alguma coisa sobre Antônio
7. O Sr. Roberto ligou para o hospital errado
Escreva um fato novo baseado na história acima:
F4M3, anexo
• As auditorias nunca devem interromper as Leia, por favor, com toda a atenção, você
atividades que estão sendo auditadas, é terá 1 minuto para assegurar a total compre-
claro que afeta, mas é preciso fazer o pos- ensão do conteúdo.
sível para que não atrapalhem muito;
“Um comerciante acabava de acender as
• Nunca fazer comentários sobre os resulta- luzes da loja quando apareceu um homem
dos de outra área ou setor; pedindo dinheiro. O dono abriu a caixa re-
gistradora. A caixa registradora foi esva-
• Nunca emitir opinião sobre “como ou o quê ziada e o homem fugiu. Um membro da
deveria ser feito”; polícia foi informado imediatamente.”
Nº Questões V F INF
1 Um homem apareceu após o comerciante ter apagado as luzes
2 O ladrão era homem
3 O homem não pediu dinheiro
4 O homem que abriu a caixa registradora era o dono da loja
5 O dono da loja raspou o conteúdo da caixa registradora e fugiu
6 O comerciante abriu a caixa registradora
7 O ladrão não pediu dinheiro ao dono da loja
8 Após o homem que pediu dinheiro ter raspado o conteúdo da caixa
registradora, ele fugiu
9 A caixa registradora continha dinheiro, o texto não diz quanto
10 O ladrão pediu o dinheiro do dono da loja
11 A história se refere a uma série de acontecimentos nos quais somente
três pessoas são envolvidas: o dono da loja, o homem que pediu
dinheiro e o policial
12 Os seguintes eventos foram incluídos na história: alguém pediu dinheiro;
uma caixa registradora foi aberta; seu conteúdo raspado; e um homem
saiu correndo da loja
V = verdadeiro; F = Falso; INF = Informação não fornecida.
F5M3, anexo
Problema Solução
Apatia – as pessoas se apresentam indiferentes, Conscientizar as pessoas da importância da Au-
respondendo por monossílabos às questões do ditoria para a melhoria das atividades da organi-
Auditor. zação.
Auditoria = Sindicância – as pessoas podem pen- Deixar claros para todos os envolvidos os objeti-
sar, por falta de informação sobre as Auditorias de vos reais das Auditorias, reafirmar que a Auditoria
Sistemas de Gestão, que se trata de sindicância não procura culpados, mas sim pontos de melho-
à procura de culpados pelos problemas que pos- ria!
sam estar ocorrendo.
Cadê o culpado? – os auditados apontam sempre Esclarecer que as auditorias procuram melhorar o
outras pessoas como responsáveis pelos erros Sistema de Gestão Ambiental, e não achar culpa-
encontrados. dos para os erros.
Mil desculpas – os auditados passam a justificar Prestar muita atenção para não conturbar a audi-
tudo o que acontece, mesmo quando não há erros toria, esclarecendo que a atitude certa é respon-
explícitos, desviando o foco e a atenção do audi- der às questões formuladas.
tor do assunto principal.
Muro de Lamentações – os auditados aproveitam Separar as informações relevantes para a Audito-
e passam a reclamar da empresa, dos chefes, do ria e reafirmar sempre os objetivos dessa atividade.
trabalho, de tudo, enfim. Não descarte essas reclamações, pois algumas de-
las podem ser valiosos pontos de melhoria.
Pânico – algumas pessoas perdem o controle, fi- Usar toda a habilidade para acalmar os auditados,
cam nervosas e podem entrar em pânico por não reafirmando os objetivos da Auditoria, se possível
conhecerem claramente os objetivos da Auditoria, evitando que muitas pessoas, principalmente seus
prejudicando a qualidade das informações. chefes, presenciem a atividade de Auditoria.
Resistências – os auditados criam barreiras e não Conscientizar as pessoas da importância e objeti-
respondem adequadamente às questões, algu- vos das Auditorias, enfatizando a busca de proble-
mas vezes com agressividade. mas, e não de culpados.
Reversão – quando os auditados, por desconhe- Redirecionar as questões, esclarecendo sempre
cimento, por defesa ou outros motivos, passam a os objetivos da Auditoria, informando que as ques-
questionar os auditores. tões de ordem geral poderão ser analisadas nou-
tra ocasião.
T7M3
2. o RD;
Data / /
Organização RELATÓRIO DE AUDITORIA Nº Pág. de
Área/Departamento: Processo:
Itens auditados:
Pessoas contatadas: Auditores:
Auditor Responsável:
Não-conformidades e ações corretivas
N.º Não conformidade Ação corretiva Prazo Responsável Obs.:
F4M3, anexo
Ogranização
ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES Data / /
CORRETIVAS Pág. de
Não-conformidade Ação Acompanhamento
Descrição Descrição Execução Eficiência
Nº RFA
(real ou (corretiva ou quem data
Nº auditor data auditor data
potencial) preventiva)
F5M3, anexo
O levantamento das necessidades deve le- • Catálogo de cursos contendo: carga horá-
var em consideração os seguintes aspectos: ria, objetivo, conteúdo e público alvo.
F3A1, anexo
F4A1, anexo