FISIOPATOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Diante de uma gestante com início súbito de dor abdominal, contrações uterinas
anômalas, sangramento genital e, principalmente, sofrimento fetal, a ultra-sonografia
tem pouco a acrescentar ao diagnóstico de DPP. Não se deve perder tempo em
providenciar condições para este exame, caso não esteja prontamente disponível,
retardando a resolução da gestação e minimizando as possibilidades de sobrevivência
fetal. Se a paciente tem fatores predisponentes para o DPP, o diagnostico torna-se mais
evidente.
Nas pacientes oligossintomáticas, com vitalidade fetal preservada,
principalmente se não se conhece anteriormente o local de inserção plancentária, a ultra-
sonografia é imperiosa para excluir o diagnóstico de placenta prévia. Nesses casos, o
deslocamento é de menor extensão e de progressão mais lenta. Os achados podem ser:
• Coágulo retroplacentário.
• Elevação da placa coriônica.
• Hematoma marginal
• Hematoma subcoriônico
• Aumento heterogêneo da espessura placentária (maior que 5 cm no plano
perpendicular).
• Hematoma intra-amniótico.
CARDIOTOCOGRAFIA
MANEJO
MEDIDAS GERAIS
Até o momento não é possível predizer com certeza qual gestação irá evoluir
com DPP. Ressalte-se a importância do planejamento familiar e da assistência pré-natal
adequada. No DPP instalado merecem destaque a parturição rápida, a correção da
volemia e do distúrbio de coagulação, a analgesia, o monitoramento da condição
materna e a avaliação do bem-estar fetal.