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Oxaguian

Divindade Yorubana Rei de Eleegibo, Guerreiro , forte e astuto, conquistador filho de


Oxalufun, tem por cores, Branco leitoso e Azul Claro, Suas Contas São Brancas
intercaladas de azul claro ou segui, sua festa tem o nome de Pilão do Oxála (festa dos
inhames novos) Na cidade Africana de Eleegibò até hoje por ocasião de sua festa os
habitantes são divididos entre dois bairros e trocam golpes de atori (varas), relembrando o
Itan que diz sobre um Babalaô seu amigo que foi preso pelos guardas de Eleegibò ,por que
se referiu o Rei como, Osògiyan (Orixá Comedor de Inhame)tendo sido encontrado no
calabouço Osògiyan pediu-lhe perdão só aceito se os moradores da cidade trocasse golpes
de varas durante suas festas ( sob pena de não haver boa colheita caso isto não acontecesse)
Mitos são abundantes e relatam passagens diversas desse orixá que representa o movimento
o inicio. Suas armas (Ferramentas simbolos) são espada (sabre), Ofá (arco e flecha), Atori
(Vara), Escudo e mão de pilão (seu maior simbolo). Este orisà tem personalidade violenta e
severa. Diz-se que enquanto Ogum fornece meios (ferramentas e armas) Osogiyan fornece
inteligencia e vontade para vencer.

LENDAS DE OXAGUIAN

"Oxaguiã não tinha ainda este nome. Chegou num lugar chamado Ejigbô e aí se
tornou Elejigbô (Rei de Ejigbô). Oxaguiã tinha uma grande paixão por inhame pilado,
comida que os iorubás chamam iyan. Elejigbô comia deste iyan a todo o momento; comia
de manhã, ao meio-dia e depois da sesta; comia no jantar e até mesmo durante a noite, se
sentisse vazio seu estômago! Ele recusava qualquer outra comida, era sempre iyan que
devia ser-lhe servido. Chegou a ponto de inventar o pilão para que fosse preparado seu
prato predileto! Impressionados pela sua mania, os outros orixás deram-lhe um cognome:
Oxaguiã, que significa” Orixá-comedor-de-inhame-pilado “, e assim passou a ser chamado.
·Awoledjê, seu companheiro, era babalaô, um grande adivinho, que o aconselhava no que
devia ou não fazer. Certa ocasião, Awoledjê aconselhou a Oxaguiã oferecer: dois ratos de
tamanho médio; dois peixes, que nadassem majestosamente; duas galinhas, cujo fígado
fosse bem grande; duas cabras, cujo leite fosse abundante, duas cestas de caramujos e
muitos panos brancos. Disse-lhe, ainda, que se ele seguisse seus conselhos, Ejigbô, que era
então um pequeno vilarejo dentro da floresta tornar-se-ia, muito em breve, uma cidade
grande e poderosa e povoada de muitos habitantes. Depois disso Awoledjê partiu em
viagem a outros lugares. Ejigbô tornou-se uma grande cidade, como previra Awoledjê. Ela
era rodeada de muralhas com fossos profundos, as portas fortificadas e guardas armados
vigiavam suas entradas e saídas. Havia um grande mercado, em frente ao palácio, que
atraía, de muito longe, compradores e vendedores de mercadorias e escravos. Elejigbô vivia
com pompa entre suas mulheres e servidores. Músicos cantavam seus louvores. Quando se
falava dele, não se usava seu nome jamais, pois seria falta de respeito. Era a expressão
Kabiyesi, isto é, Sua Majestade, que deveria ser empregada. Ao cabo de alguns anos,
Awoledjê voltou. Ele desconhecia, ainda, o novo esplendor de seu amigo. Chegando diante
dos guardas na”. Entrada do palácio, Awoledjê pediu, familiarmente, notícias do
"Comedor-de-inhame-pilado". Chocados pela insolência do forasteiro, os guardas gritaram:
"Que ultraje falar desta maneira de Kabiyesi! Que impertinência! Que falta de respeito!" E
caíram sobre ele dando-lhe pauladas e cruelmente jogaram-no na cadeia. Awoledjê,
mortificado pelos maus tratos, decidiu vingar-se, utilizando sua magia. Durante sete anos a
chuva não caiu sobre Ejigbô, às mulheres não tiveram mais filhos e os cavalos do rei não
tinham pasto. Elejigbô, desesperado, consultou um babalaô para remediar esta triste
situação. "Kabiyesi, toda esta infelicidade é conseqüência da injusta prisão de um dos meus
confrades! É preciso soltá-lo, Kabiyesi! É preciso obter o seu perdão!" Awoledjê foi solto
e, cheio de ressentimento, foi-se esconder no fundo da mata. Elejigbô, apesar de rei tão
importante, teve que ir suplicar-lhe que esquecesse os maus tratos sofridos e o perdoasse.
"Muito bem! - respondeu-lhe. Eu permito que a chuva caia de novo, Oxaguiã, mas tem uma
condição: Cada ano, por ocasião de sua festa, será necessário que você envie muita gente à
floresta, cortar trezentos feixes de varetas. Os habitantes de Ejigbô, divididos em dois
campos, deverão golpear-se, uns aos outros, até que estas varetas estejam gastas ou
quebrem-se". Desde então, todos os anos, no fim da seca, os habitantes de dois bairros de
Ejigbô, aqueles de Ixalê Oxolô e aqueles de Okê Mapô, batem-se todo um dia, em sinal de
contrição e na esperança de verem, novamente, a chuva cair. A lembrança deste costume
conservou-se através dos tempos e permanece viva, também, na Bahia. Por ocasião das
cerimônias em louvor a Oxaguiã, as pessoas batem-se umas nas outras, com leves golpes de
vareta... e recebem, em seguida, uma porção de inhame pilado, enquanto Oxaguiã vem
dançar com energia, trazendo uma mão de pilão, símbolo das preferências gastronômicas
do Orixá "Comedor-de-inhame-pilado." Exê ê! Baba Exê ê!

OXAGUIAN ENCONTRA IEMANJÁ E LHE DÁ UM FILHO

Houve um tempo em que os orixás viviam do outro lado do oceano. Mas depois
tiveram que vir para o lado de cá, para acompanhar seus filhos que foram trazidos como
escravos. Assim vieram todos e assim veio Oxaguian. Oxaguian veio boiando na superfície
do mar, navegando no tronco flutuante de uma árvore. A travessia durou muito tempo, mas
de um ano. Foi nessa viagem que Oxaguian conheceu Iemanjá, que era dona do próprio
mar em que viajava Oxaguian. Logo se conheceram e logo se gostaram. Oxaguian era
moço, forte, corajoso; Iemanjá era mulher bonita destemida e sedutora. Iemanjá
engravidou de Oxaguian e nove meses depois deu a luz a um menino, que já nasceu valente
e forte, querendo guerrear. Mais tarde chamaram o menino de Ogunjá, porque o guerreiro
gostava de comer cachorro. Sempre que ia à guerra, a mãe o acompanhava e então todos
a chamavam Iemanjá Ogunté.
Oxaguian, Ogunté e Ogunjá formam uma família de guerreiros. E eles são muitos
festejados no Brasil.

CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE OXANGUIAN

Os filhos de Oxanguian, ao contrário de Oxalufan, são muito nervosos, chegando ao


extremo da irritação, mesmo sem ser provocados. Isso geralmente acontece quando sua
própria vida não anda bem.
Os filhos de Oxaguian são mais ativos, guerreiros, alegres e trabalhadores. São
incansáveis em seus ofícios e projetos, possuem também tendências ao estresse por se
darem demais as suas funções.
Responsáveis como ninguém. Assim como Oxalufan (velho) também são teimosos
orgulhosos e inteligentes.
São os famosos senhores do tudo ou nada. Ou dá certo ou não. Seja nos negócios no
amor e nas amizades.
São inquietos e arredios.
Emocionalmente, são muito inocentes e facilmente manipulados pelo sexo oposto.
Precisam de companheiras que lhes digam o que fazer em determinadas situações da
vida.
São muito dependentes e carentes, exigindo muita atenção.
O semblante dos filhos de Oxanguian é muito jovem, dificilmente lhe revelando a
idade. Quando estão felizes, são alegres e divertidos, procurando agradar a todos que o
cercam.
Não são nada reservados, contando fatos de sua vida e, até mesmo, algumas
intimidades, para qualquer pessoa.
Os filhos de Oxanguian têm muita sorte, pois dificilmente alguém não lhes estende
a mão quando estão necessitados. Geralmente, possuem muita fortuna e sabem o que fazer
para conquistá-la.
Adoram pensar e refletir bastante, antes de se arriscarem em alguma nova
experiência. São excelentes estrategistas.
Para eles não existe meio termo, embora seu Odú, ou presságio de Ifá (Ejonile),
represente o equilíbrio e esteja exatamente no meio dos dezesseis.

ARQUÉTIPO

Altos e robustos portes majestosos, olhar ao mesmo tempo altivo e travesso,


elegante, amigo das mulheres, gosta da vida, defensor dos injustiçados. Seu pensamento
antecipa o de sua época embora guerreiro não é agressivo e nem brutal.

PARTICULARIDADES:

DIA: sexta feira

METAL: todos os metais brancos

COR: branco leitoso

COMIDA: inhame pilado

FIOS DE CONTA: os filhos de Oxaguiã usam umas poucas contas azuis a cada seqüência
de contas brancas.

QUIZILA: não gosta nem de sangue, nem de dendê.

SACRIFÍCIO: prefere o sacrifício do caracol catassol (ibin) mais na falta deste aceita
sacrifício de cabra, galinha, pomba e pata, sempre de cor branca. Sua comida seca predileta
é insossa: arroz e milho branco sem tempero e inhame pilado. Também gosta de mel.

SAUDAÇÃO: Êpa Babá! Xêuê Babá! (Viva o Pai!)


TIPO PSICOLÓGICO: valentes, guerreiros, caráter romântico e sensual, combativos,
geniosos, intuitivos, instáveis.

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