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RELATÓRIO DE ACIDENTE COM CAMINHÃO TRANSPORTADOR DE PRODUTOS

PERIGOSOS, COM ENFOQUE NA SEGURANÇA.

REPORT OF ACCIDENT WITH TRANSPORTING TRUCK OF DANGEROUS


PRODUCTS, APPROACH IN THE SECURITY.

SPADONI, Lila Cláudia Oliveira.


Rua Candido Mariano, 851, Centro.
Cuiabá - MT – 78.005-150. Fone: 065 9997 9900.
Engenheira Civil, Cuiabá – MT.
lilaspadonieng@hotmail.com

NOGUEIRA, Marta Cristina de Jesus Albuquerque.


Rua 09 – Q.75 – nº 750, Boa Esperança.
Cuiabá - MT – 78.068-410. Fone: 065 9982 8431.
Engenheira Civil, Profª Dr.ª do Curso de Engenharia de
Segurança do Trabalho / FAET / UFMT, Cuiabá – MT.
mcjan@ufmt.br

LAMBERT, José Antonio.


Rua Bueno Aires, 751 – Condomínio JUI, Apt° 12, Jardim das Américas.
Cuiabá - MT – 78.000-000. Fone: 065 3314 3530.
Engenheiro Eletricista, Profª Dr.° do Curso de Engenharia de.
Segurança do Trabalho / FAET / UFMT, Cuiabá – MT.
lambert@ufmt.br

DURANTE, Luciane Cleonice.


Rua Manoel Ferreira de Mendonça, 163, Bandeirantes.
Cuiabá - MT – 78.010-160. Fone: 065 3315 8709.
Engenheira Civil, Profª Ms.ª do Curso de Engenharia de
Segurança do Trabalho / FAET / UFMT, Cuiabá – MT.
lucianedurante@uol.com.br

GONÇALVES, Denise Cardoso.


Rua G, S/N, Bosque da Saúde.
Cuiabá - MT – 78.000-000. Fone: 065 3624 6679.
Dr.ª Engenharia de Produção, Prof.ª Adjunta do Curso de Engenharia de
Segurança do Trabalho / FAET / UFMT, Cuiabá – MT.
lucianedurante@uol.com.br

RESUMO

Relatório de acidente com caminhão transportador de produtos perigosos, com Enfoque


na segurança, Visando mostrar os riscos existentes na execução deste tipo de serviço, foi
elaborado um Plano de Atendimento Emergencial (PAE). Este PAE é gerenciado pelo engenheiro
a empresa, tendo como finalidade de orientar pessoas e equipes responsáveis pelo atendimento a
emergências com produtos químicos, definindo as primeiras ações a serem adotadas, e estabelecer

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procedimentos técnicos e administrativos, com base em legislações e normas brasileiras,
contemplando todas as fases de transportes em acidentes que eventualmente possam ocorrer;
atuar, de forma organizada e eficaz, em situações de emergência envolvendo produtos químicos,
para que a estratégia de combate implementada possa neutralizar os efeitos do derramamento ou
minimizar suas conseqüências; Identificação, controle e extinção das situações emergenciais, no
menor espaço de tempo possível. Evitar ou minimizar os impactos negativos dos acidentes sobre
a população da área afetada, ao meio ambiente e a equipamentos e instalações da empresa e de
terceiros. Dessa maneira será possível proporcionar qualidade e segurança aos funcionários da
empresa.

Palavras-Chave: Cargas perigosas, segurança do trabalho, acidente.

ABSTRACT

Report of accident with transporting truck of dangerous products, with Approach in the
security, Aiming at to show the existing risks in the execution of this type of service, was
elaborated a Plan of Atendimento Emergencial (PAE). This PAE is managed by the engineer and
the company, having as purpose to guide responsible people and teams for the attendance the
emergencies with chemical products, defining the first actions to be adopted, and to establish
administrative procedures technician and, on the basis of Brazilian legislações and norms,
contemplating all the phases of transports in accidents that eventually can occur; to act, of
organized and efficient form, in emergency situations involving chemical products, so that the
implemented strategy of combat can neutralize the effect of the spilling or minimize its
consequences; Identification, control and extinguishing of the emergenciais situations, in the
lesser space of possible time. To prevent or to minimize the negative impacts of the accidents on
the population of the affected area, to the environment and the equipment and installations of the
company and of third. In this way it will be possible to provide to quality and security to the
employees of the company.

Keyword: Dangerous loads, security of the work, has caused an accident.

1 – INTRODUÇÃO:

Produtos Perigosos - São Substâncias encontradas na natureza ou produzidas por


qualquer processo que coloquem em risco a segurança pública, saúde de pessoas e meio
ambiente – Conforme critérios de classificação da ONU e da RESOLUÇÃO Nº. 420/04 da
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT.
Os riscos de acidentes com produtos perigosos armazenados e os transportados, são
classificados em 09 (nove) classes:
• Classe 1 – Explosivos;
• Classe 2 – Gases (Inflamáveis, Não Inflamáveis, Não Tóxicos);
• Classe 3 – Líquidos Inflamáveis;
• Classe 4 – Sólidos Inflamáveis, Substância sujeita a Combustão Espontânea e
Substância que em contato com a água emitem Gases Inflamáveis.

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• Classe 5 – Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos;
• Classe 6 – Substâncias Tóxicas e Substancia Infectantes;
• Classe 7 – Materiais Radioativos;
• Classe 8 – Corrosivos;
• Classe 9 – Substâncias Perigosas Diversas.
E cujos procedimentos de combate ao acidente seguem orientações gerais de acordo
com suas classes de risco e/ou procedimentos específicos de acordo com o produto perigoso
envolvido na emergência.
A ausência da FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos,
adota-se procedimentos descritos no Manual para Atendimento a Emergências da ABIQUIM –
Associação Brasileira das Indústrias Químicas.
No Manual para Atendimento a Emergências da ABIQUIM, ensina que em todos e
qualquer acidente envolvendo produtos perigosos, é fundamental estabelecer imediatamente
Zonas de Trabalho, Equipamentos de Proteção individual e Nível de Proteção.
Toda área de acidente com produto perigoso deverá estar sob rigoroso controle. O
método utilizado para prevenir ou reduzir a migração dos contaminantes é a limitação da cena
de emergência em zonas de trabalho. O emprego de um sistema de três zonas, pontos de acesso
e procedimentos de descontaminação, fornecerá uma razoável segurança contra o deslocamento
de agentes perigosos para fora da zona contaminada ou área de risco.

FIGURA 1 – DIAGRAMA GERAL DA CENA DE EMERGÊNCIA.


FONTE: PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL DA EMPRESA IR COSTA – TRR (2005).

3
As zonas de trabalho devem ser delimitadas no local com fitas coloridas, e, se
possível, também mapeadas. A dimensão das zonas e os pontos de controle de acesso devem ser
do conhecimento de todos os envolvidos na operação. A divisão das zonas de trabalho deverá
ser constituída da forma que segue:
• Zona 1 ou Zona Quente ou Zona de Exclusão: Localizada na parte central do acidente,
é o local onde os contaminantes estão ou poderão surgir. A zona de exclusão é
delimitada pela chamada linha quente.
• Zona 2 ou Zona Morna ou Zona de Redução de Contaminação : É a região que fica
posicionada na área de transição entre as áreas contaminadas e as áreas limpas. Esta
zona é delimitada pelo chamado corredor de redução da contaminação. Toda saída da
zona de exclusão deverá ser realizada por esse corredor.
• Zona 3 ou Zona Fria ou Zona de suporte: Localizada na parte mais externa da área é
considerada não contaminada. O posto de comando da operação e todo o apoio logístico
ficam nessa área.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), constituem uma barreira entre o
corpo e o agente perigoso, e objetivam prevenir qualquer contato, assim como a inalação do
produto perigoso ou a sua ingestão. Os EPIs utilizados nos acidentes com produtos perigosos
compreendem:
• Roupas de Proteção Química: Esta categoria de roupas protege o usuário contra riscos
específicos para os quais foi projetada. No entanto, essas roupas especiais oferecem
proteção apenas contra certos produtos perigosos, podendo ser facilmente penetradas por
outros produtos.
• Equipamentos de Proteção Respiratória (EPR): Tais equipamentos oferecem um
fluxo de ar constante na região do rosto por pressão positiva e representam um EPI
fundamental na resposta a acidentes químicos. As máscaras com filtros químicos não
substituem os equipamentos autônomos de pressão positiva. Os EPIs são dispositivos
destinados a proteger a integridade física das pessoas envolvidas numa ação de
emergência com produtos perigosos.
De acordo com a Agência de Proteção de Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA),
as vestimentas para proteger o corpo do contato com produtos perigosos estão divididas em
quatro níveis:
Nível de proteção Nível de proteção Nível de proteção Nível de proteção
“A” “B” “C” “D”
Utilizado quando é Utilizado quando se Utilizado quando o É o uniforme de trabalho
necessário o mais deseja um nível produto perigoso é diário e não deverá ser
elevado nível de máximo de proteção identificado e esse utilizado naqueles
proteção respiratória respiratória mas um nível de proteção é lugares onde exista risco
da pele, olhos e nível menor de suficiente. para o sistema
mucosas. proteção para a pele. respiratório ou contato
com a pele.

FIGURA 2 – QUADRO DE DEFINIÇAO DOS NIVEIS DE PROTEÇÃO.


FONTE: PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL DA EMPRESA IR COSTA – TRR (2005).

4
Nenhum material utilizado na confecção das roupas oferece proteção para todas as
substâncias. Devemos selecionar a roupa de proteção segundo o contaminante existente na cena
de emergência. O nível de proteção deve ser selecionado segundo o conhecimento que
possuímos da ameaça e da vulnerabilidade.
A ameaça está representada pelo tipo de toxicidade e concentração do produto perigoso
na cena da emergência. A vulnerabilidade está representada pelo potencial de exposição ao
agente perigoso presente no ar, respingos ou derrames ou ainda, pelo contato direto com o
produto perigoso.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 – Alguns procedimentos de prevenção

Nos Procedimentos de Aproximação para Equipes devem-se identificar as


características abaixo relacionadas: Aproximar-se cuidadosamente do veículo envolvido na
ocorrência, identificando se a placa com o número da ONU (painel de segurança), fixado no
veículo corresponde ao produto informado. Se o acidente envolver outro veículo transportando
produto perigoso, identifique as características deste, antes da aproximação; Utilizar os EPI’s
apropriados, e mantenha-se sempre a favor do vento; Não permanecer sobre poças de produto
derramado; Evitar qualquer tipo de contato com o produto envolvido; Isolar a área do acidente;
Verificar e eliminar se possíveis todas e quaisquer fontes de ignição, tais como cigarros,
motores ligados; Prestar os primeiros atendimentos quando for o primeiro a chegar ao local;
Atuar em parceria com os órgãos envolvidos; Comunicar e gerenciar o cenário do evento e o
andamento do mesmo; Solicitar informações aos Órgãos envolvidos sempre que necessários;
Atuar na operação de rescaldo; Permanecer no local até o termino da emergência.
O procedimento de combate envolve ações como: Avaliação da situação; Medidas de
controle; Ações de Rescaldo; Descontaminação.
Os Procedimentos de Sinalização definem que Sinalização é uma indicação ou
advertência destinada a orientar outros motoristas devendo ser efetuado com mais zelo no
período noturno, ou meios disponíveis no veículo para sinalização, como: fitas, cavalete ou
placas. Sempre que possível utilizar a vegetação local como meio de sinalização.
Isolar a área em uma distância a ser definida conforme o cenário da ocorrência, sinalizar com a
fita, tripés, luzes de advertência do veículo e o triângulo. Nunca sinalizar com dispositivos que
possam gerar fumaça, faíscas, ou fogo.
Os Procedimentos de Isolamento da área preste atenção aos seguintes fatores: Direção
e velocidade do vento; Topografia da região; Condições meteorológicas; Presença de pessoas.
Por ser procedimento de difícil ação, deve-se monitorar constantemente, se ainda
persistirem os riscos de explosão, incêndio ou contaminação.
Deve-se consultar sempre um manual onde constem dados sobre o produto e a
distância mínima aceitável onde pessoas possam ficar protegidas e permanecer com segurança,
isentando-as das conseqüências do acidente.
É conveniente dividir a área perigosa em zonas e suas áreas, partindo-se da mais
restrita área liberada.

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Os Procedimentos de Desocupação de Área caberá sempre as autoridades competentes
(polícia, defesa civil e corpo de bombeiros) a ação destinada a impedir a propagação das
conseqüências de um acidente, determinando a evacuação das áreas, casas ou indústrias.
Esses órgãos possuem os recursos e planos. Normalmente, efetuam esse trabalho de
forma conjunta, dividindo-se ações de comunicações às famílias, tanto para retirada, como para
retorno e principalmente definem quem decidirá se a evacuação da comunidade é realmente
necessário, ocorrendo a necessidade, o Exército é solicitado também para evitarem possíveis
saques a residências e proteger o patrimônio daquela comunidade.
Os Procedimentos de Contato com a Mídia que é o controle da situação, também exige
que as informações prestadas pelo pessoal de atendimento às emergências não gerem mais
insegurança ou permitam um maior sensacionalismo por parte da mídia.
As equipes devem sempre informar os procedimentos preventivos e a tecnologia que
sendo utilizada, divulgando a capacitação e preparo da equipe para o atendimento a
emergência, pois esses argumentos técnicos transmitem tranqüilidade a população.
Os aspectos técnicos e os perigosos para segurança, saúde e meio ambiente, são
informações que podem ser colhidas junto à ficha de emergência do produto.

2.2 – PLANO DE EMERGÊNCIA

2.2.1 - Objetivo do Plano

Este Plano de Atendimento Emergencial é gerenciado pelo engenheiro de segurança ou


uma empresa de segurança (S. O. S. COTEC) e a empresa (I. R. COSTA – TRR), tendo como
finalidade de:

1. Orientar pessoas e equipes responsáveis pelo atendimento a emergências com


produtos químicos, definindo as primeiras ações a serem adotadas, e os recursos
humanos e materiais disponíveis.

2. Estabelecer procedimentos técnicos e administrativos, com base em legislações e


normas brasileiras, contemplando todas as fases de transportes em acidentes que
eventualmente possam ocorrer.

3. Atuar, de forma organizada e eficaz, em situações de emergência envolvendo


produtos químicos, para que a estratégia de combate implementada possa
neutralizar os efeitos do derramamento ou minimizar suas conseqüências.

4. Identificação, controle e extinção das situações emergenciais, no menor espaço de


tempo possível.

5. Evitar ou minimizar os impactos negativos dos acidentes sobre a população da


área afetada, ao meio ambiente e a equipamentos e instalações da empresa e de
terceiros.

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2.2.2 - Metodologia do Plano

Este Plano de Atendimento Emergencial baseia-se ao descrito na NBR-14064 (1998) –


Atendimento a Emergência no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
A metodologia de trabalho a ser utilizada prevê um planejamento de resposta à
emergência envolvendo fases distintas que devem ser periodicamente testadas, avaliadas e
aprimoradas.
O plano aborda critérios de controle para minimizar as conseqüências, abordando os
seguintes tópicos principais:

Acionamento – Avaliação – Medidas de Controle – Ações de Recuperação do meio Ambiente.

Estes tópicos serão subdivididos em quatro fases distintas:

1. Fase Operativa de Ações: Acionamento, avaliação e mobilização de recursos.

2. Fase Estratégica: Onde se estabelecem funções e responsabilidades, alcance do


plano e sua cobertura geográfica.

3. Fase Operativa de Combate á Emergência: Onde se estabelecem medidas de


controle e ações de recuperação do meio ambiente.

4. Informações Referenciais: Onde se estabelecem os produtos manipulados /


transportados e procedimentos básicos e gerais por classe de risco...

2.2.3 - Legislação Pertinente

1. Lei Federal nº. 6. 938, de 31 de agosto de 1.981.

2. Decreto-Lei n°. 2.063, de 06 de outubro de 1.983.

3. Constituição Federal de 1.988.

4. Lei Federal nº. 9.605, de 13 de fevereiro de 1.998.

5. Decreto nº. 96.044, de 18 de maio de 1.998.

6. Lei Federal nº. 9.966, de 28 de abril de 2.000.

7. Resolução nº. 420, de 12 de fevereiro de 2.004.

8. Normas Brasileiras Regulamentadoras em vigor.

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2.2.4 - Fluxograma de controle de emergência

A figura 1, apresenta um fluxograma de emergência adotado pela empresa analisada.

FIGURA 3 – FLUXOGRAMA DE EMERGENCIA


FONTE: PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL DA EMPRESA IR COSTA – TRR (2005).

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 – MATERIAIS

Relatório realizado do acidente com um caminhão que transportava óleo diesel da


Distribuidora para a mineradora, o acidente se deu nas proximidades da Mineradora , Km 30,
durante o período de novembro de 2005 à fevereiro de 2006.

3.2 – MÉTODOS

Este relatório constitui um estudo do tipo qualitativo e exploratório do acidente com um


caminhão transportador de produtos perigosos.
No caso do acidente o produto transportado foi óleo diesel, analisamos o que causou a
meio ambiente e as medidas tomadas para reduzir as conseqüências do acidente.
Foi feito um relato mostrando que qualquer acidente envolvendo produtos perigosos, é
fundamental estabelecer imediatamente Zonas de Trabalho, Equipamentos de Proteção individual
e Nível de Proteção.
As Zonas de trabalho mostradas na figura 1, têm como objetivo orienta um melhor
atendimento ao acidente. De acordo com a Zona de trabalho, definimos se haverá necessidade do
uso ou não do Equipamento de Proteção Individual.
Os Equipamentos de Proteção Individual devem ser utilizados de acordo com as
vestimentas para proteger o corpo do contato com produtos perigosos que estão divididas em
quatro níveis, como mostra o quadro da figura 2.
O atendimento a um acidente com caminhão transportador de produtos perigosos,
deve ser feito utilizando um Plano de Atendimento Emergencial (PAE)
E toda empresa transportadora tem que ter um Plano de Atendimento Emergencial,
que ao ser utilizado prevê um planejamento de resposta à emergência envolvendo fases distintas
que devem ser periodicamente testadas, avaliadas e aprimoradas.
O plano aborda critérios de controle para minimizar as conseqüências, abordando os
seguintes tópicos que serão subdivididos em quatro fases distintas: Fase Operativa de Ações:
Acionamento, avaliação e mobilização de recursos; Fase Estratégica: Onde se estabelecem
funções e responsabilidades, alcance do plano e sua cobertura geográfica; Fase Operativa de
Combate á Emergência: Onde se estabelecem medidas de controle e ações de recuperação do
meio ambiente.
Principalmente de recuperar o meio ambiente, quando não podemos evitar o acidente.
Pois o plano tem como maior objetivo de evitar os acidentes.

4 – APRESENTAÇÕES E ANÁLISE DOS RESULTADOS

4.1 – Ocorrência

Por volta das 17 h do dia 28/11/2005, o veículo pertencente a empresa I. R. COSTA –


TRR, de placa NDI 2351 marca Mercedes-Benz e reboque tanque marca Rondon de placa JYX

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7105, conduzido pelo Sr. Manoel Bispo de Santana, motorista, portador do RG, sob nº. 18.350
SSP/RO, e CPF sob n°. 078.256.761-49, o qual transportava óleo diesel da Distribuidora para
Mineradora, conforme N.F. 315003 e C.T.R.C. 004084, sofreu um acidente como mostra a
Figura 4.

4.2 – A causa

Ao passar por um bueiro do trajeto da estrada que dá acesso ao projeto São Francisco,
nas dependências da Mineradora, Km 30, o aterro do bueiro não suportou o peso do veículo e
cedeu, inclinando lateralmente a carreta, conforme dados relatados no boletim de ocorrência de
163/05 do núcleo da PM de Nova Lacerda/MT.

4.3 – O derramamento

Fator este que desencadeou o inicio de um pequeno vazamento do produto


transportado, aproximadamente 553 litros, conforme declaração da própria mineradora, parte
deste produto atingiu o solo e a outra parte o leito de um córrego como mostram as Figuras 5 e
6.

4.4 – Atividades desenvolvidas

A equipe se deslocou para o local imediatamente após termos sido informados, onde
iniciaram o transbordo da carga com motor bomba a diesel, para dois veículos tocos
pertencentes a empresa, safando totalmente o derramamento, medidas para conter contaminação
da água como mostra a Figura 7 e solo foram tomadas com resultado final satisfatório,
conforme comprova a análise de qualidade de água e solo realizada pelo laboratório da UNIR de
Porto Velho / RO. O solo foi totalmente embalado em Big-Bags, como mostra a Figura 8,
totalizando aproximadamente 21.600 kg, e armazenado no barracão da empresa em Comodoro /
MT, como mostra a Figura 9, perante autorização e acompanhamento do agente emergencial e
assessor técnico Capitão Paulo Correia Rodrigues, conforme Auto de Inspeção e Notificação.

4.5 – Proposta para destinação

Concluída esta etapa, restou apresentar a proposta para destinação final deste material
(resíduo sólido) armazenado. Após algumas pesquisas, contatamos com a empresa ROTRIL –
Rondônia Tratamento de Resíduos Industriais Ltda, da cidade de Porto Velho / RO, à qual esta
apta perante os órgãos ambientais a executar esta tarefa, conforme documentação anexa.
Inicialmente, contratamos uma transportadora autorizada a transportar estes resíduos,
juntamente com a autorização/licença expedida pelo SEMA, e transportamos até as
dependências da empresa ROTRIL, está por sua vez ao receber o material, nos emite uma
certidão de destinação, e inicia-se o processo para incineração, ao concluir todo o processo, sob
vistoria do órgão competente nos emite a certidão de incineração e conclusão.

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FIGURA 4 – CAMINHÃO TOMBADO.
FONTE: IR COSTA – TRR (2005).

FIGURA 5 – CONTAMINAÇÃO DO CORREGO.


FONTE: IR COSTA – TRR (2005).

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FIGURA 6 – CONTAMINAÇÃO DO SOLO.
FONTE: IR COSTA – TRR (2005).

FIGURA 7 – MEDIDAS PARA CONTER A CONTAMINAÇÃO DO CORREGO.


FONTE: IR COSTA – TRR (2005).

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FIGURA 8 – O SOLO CONTAMINADO COM O ÓLEO EMBALADOS EM BIG-BAGS.
FONTE: IR COSTA – TRR (2005).

FIGURA 9 – O SOLO CONTAMINADO FOI TRANSPORTADO E ARMAZENADO NA FILIAL DE


COMODORO.
FONTE: IR COSTA – TRR (2005).

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4.2 Procedimentos Pós-Emergenciais

4.2.1 Avaliação das conseqüências

A avaliação das conseqüências do acidente e a definição da técnica a ser aplicada para


recuperação do meio ambiente foram efetuadas em conjunto pela I. R. COSTA – TRR e o
Órgão Ambiental.

4.2.2 Recuperação de áreas impactadas

Toda operação foi efetuada de forma preventiva e espontânea. As ações serão


definidas mediantes os cenários apresentados neste PLANO, sendo que a S. O. S. COTEC
efetuou o descrito nos itens abaixo:

1. Substituição do solo;

2. Manutenção do local;

3. Revegetação;

4. PRAD – neutralização – limpeza ambiental – armazenamento, tratamento e


disposição;

5. Outras ações conforme cenário.

4.2.3 Análise do Acidente

De posse dos relatórios emitidos pela I. R. Costa TRR foi encaminhados ás


autoridades, bem como, outros exigidos de forma a colaborar na retirada dos fatos ocorridos:
Reunião de Avaliação ou Apuração das Causas.

4.2.4 Aspectos Operacionais e de Segurança

Foi contratada a S. O. S. COTEC que é uma empresa que conta com profissionais
treinados e equipamentos específicos, e veio atender aos acidentes / incidentes, comunicados a
mesma.
A I. R Costa TRR enviou ao local da ocorrência, seu representante com plenos
poderes para definir em conjunto com as autoridades a melhor solução para o ocorrido.
Na área de segurança a I. R. Costa TRR, contou com técnicos, que fizeram parte deste
plano e, portanto ficaram alertas durante 24 horas do dia e 365 dias por ano, permanecendo
sempre atualizados os telefones dos integrantes deste plano. No caso do acidente, ficaram até o
SEMA – SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, autorizar o transporte do
resíduo para incineração.

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4.2.5 Descontaminação de veículos e equipamentos

Após a finalização do atendimento emergencial, veículos e equipamentos utilizados


na operação serão descontaminados e limpos, preparando-se para outra situação emergencial.
A descontaminação será realizada pela própria S. O. S. COTEC, através de pessoal
especificamente orientado para esse procedimento, bem como, também poderá ser realizada por
empresas com capacidade técnica e que possuam política de meio ambiente, visando à
destinação final dos resíduos gerados por esse processo.

4.2.6 Resíduos

A destinação final dos resíduos gerados em acidentes foi realizada conforme disposto
na NBR-10004 (2004) – Resíduos Sólidos, sobre orientação do órgão ambiental que atenderam
a ocorrência. Após a classificação, o resíduo foi encaminhado para: Incineração (destruição
completa); Co-Processamento; Aterro Industrial Classe I ou II.
A destinação mais adequada dependeu das características do resíduo observadas na
classificação.

5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

A segurança ambiental e saúde dos funcionários de uma empresa estão inseridas


numa mesma prática de responsabilidade empresarial, ocupando importantes funções no sistema
de gestão. A competência da gestão na saúde e segurança ambiental deve estar constantemente
desafiada pela necessidade de aprimoramento sistemático, aprofundando o domínio sobre as
maneiras de gestão adotadas e adequadas.
O grande desafio é um gerenciamento empresarial correto em relação à segurança,
saúde e meio ambiente. No que se refere a este gerenciamento que engloba a segurança
ambiental e a saúde, o recebimento e armazenagem de derivados de petróleo tem sido realizado
de forma a assegurar a proteção ambiental e saúde dos funcionários da I. R. COSTA – TRR,
obtendo resultados animadores, pois, levando-se em conta o insignificante número de acidentes
ambientais ocorridos desde a implantação desta gestão e os poucos afastamentos de funcionários
devidos acidentes operacionais, pode-se ver que o sistema de gestão, que inclui o plano de
atendimento emergencial obteve resultados satisfatórios.
Por exemplo, no encerramento dos trabalhos no atendimento ao acidente envolvendo o
caminhão da empresa I. R. COSTA – TRR, nas dependências da Mineradora Santa Elina, que
derramou 553 litros de óleo diesel e acidentalmente vindo a atingir solo e água, apreendemos
como é importante preservar o meio ambiente.
A empresa I. R. COSTA - TRR entendeu que o trabalho de sua equipe, juntamente
com a equipe da Mineradora, SOS Cotec, Pancary, foram desenvolvido por pessoas sérias e
capacitado, e que não mediram esforços para atingir a meta de corrigir totalmente o acidente
ocasionado, evitando colocar em risco o meio ambiente.
E aprendeu que a meta não é socorrer um acidente ambiental, mas sim, evitá-lo.

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6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABES. Sistema de gestão empresarial. Disponível em: <


http://www.abes.org.br/gruptrab/QUALIDADE/iso9000.htm >. Acesso em: 20 ago. 2006;

CETESB. Vazamentos de óleo. Disponível em: < http://www.cetesb.sp.gov.br/


Emergência/acidentes/vazamento/vazamento. As >. Acesso em: 20 ago. 2006;

G-ISO. Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Operacional. Disponível em: <


http://www.g-isso.com.br/piso_bs8800.htm >. Acesso em: 20 ago. 2006;

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Destaque de Energia - Petróleo e Derivados em


2002. Disponível em: < http://www.mme.gov.br/bem /destaques.pdf >. Acesso em: 20 ago.
2006;

S O S COTEC. Plano de Atendimento emergencial para a I R COSTA – TRR In: PLANO


DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL - I R COSTA - TRR. Vilhena, 2005. 1 CD-ROM;

PETROBRAS. Política de Segurança, Meio Ambiente e Saúde. Disponível em: <


http://www2.petrobras.com.br/portal/meio_ambiente.htm >. Acesso em: 20 ago 2006;

NBR 14064. 06.1998. Errata nº. 1, em 10.2000. Atendimento a emergência no transporte


rodoviário de produtos perigosos.

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