RESUMO
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procedimentos técnicos e administrativos, com base em legislações e normas brasileiras,
contemplando todas as fases de transportes em acidentes que eventualmente possam ocorrer;
atuar, de forma organizada e eficaz, em situações de emergência envolvendo produtos químicos,
para que a estratégia de combate implementada possa neutralizar os efeitos do derramamento ou
minimizar suas conseqüências; Identificação, controle e extinção das situações emergenciais, no
menor espaço de tempo possível. Evitar ou minimizar os impactos negativos dos acidentes sobre
a população da área afetada, ao meio ambiente e a equipamentos e instalações da empresa e de
terceiros. Dessa maneira será possível proporcionar qualidade e segurança aos funcionários da
empresa.
ABSTRACT
Report of accident with transporting truck of dangerous products, with Approach in the
security, Aiming at to show the existing risks in the execution of this type of service, was
elaborated a Plan of Atendimento Emergencial (PAE). This PAE is managed by the engineer and
the company, having as purpose to guide responsible people and teams for the attendance the
emergencies with chemical products, defining the first actions to be adopted, and to establish
administrative procedures technician and, on the basis of Brazilian legislações and norms,
contemplating all the phases of transports in accidents that eventually can occur; to act, of
organized and efficient form, in emergency situations involving chemical products, so that the
implemented strategy of combat can neutralize the effect of the spilling or minimize its
consequences; Identification, control and extinguishing of the emergenciais situations, in the
lesser space of possible time. To prevent or to minimize the negative impacts of the accidents on
the population of the affected area, to the environment and the equipment and installations of the
company and of third. In this way it will be possible to provide to quality and security to the
employees of the company.
1 – INTRODUÇÃO:
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• Classe 5 – Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos;
• Classe 6 – Substâncias Tóxicas e Substancia Infectantes;
• Classe 7 – Materiais Radioativos;
• Classe 8 – Corrosivos;
• Classe 9 – Substâncias Perigosas Diversas.
E cujos procedimentos de combate ao acidente seguem orientações gerais de acordo
com suas classes de risco e/ou procedimentos específicos de acordo com o produto perigoso
envolvido na emergência.
A ausência da FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos,
adota-se procedimentos descritos no Manual para Atendimento a Emergências da ABIQUIM –
Associação Brasileira das Indústrias Químicas.
No Manual para Atendimento a Emergências da ABIQUIM, ensina que em todos e
qualquer acidente envolvendo produtos perigosos, é fundamental estabelecer imediatamente
Zonas de Trabalho, Equipamentos de Proteção individual e Nível de Proteção.
Toda área de acidente com produto perigoso deverá estar sob rigoroso controle. O
método utilizado para prevenir ou reduzir a migração dos contaminantes é a limitação da cena
de emergência em zonas de trabalho. O emprego de um sistema de três zonas, pontos de acesso
e procedimentos de descontaminação, fornecerá uma razoável segurança contra o deslocamento
de agentes perigosos para fora da zona contaminada ou área de risco.
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As zonas de trabalho devem ser delimitadas no local com fitas coloridas, e, se
possível, também mapeadas. A dimensão das zonas e os pontos de controle de acesso devem ser
do conhecimento de todos os envolvidos na operação. A divisão das zonas de trabalho deverá
ser constituída da forma que segue:
• Zona 1 ou Zona Quente ou Zona de Exclusão: Localizada na parte central do acidente,
é o local onde os contaminantes estão ou poderão surgir. A zona de exclusão é
delimitada pela chamada linha quente.
• Zona 2 ou Zona Morna ou Zona de Redução de Contaminação : É a região que fica
posicionada na área de transição entre as áreas contaminadas e as áreas limpas. Esta
zona é delimitada pelo chamado corredor de redução da contaminação. Toda saída da
zona de exclusão deverá ser realizada por esse corredor.
• Zona 3 ou Zona Fria ou Zona de suporte: Localizada na parte mais externa da área é
considerada não contaminada. O posto de comando da operação e todo o apoio logístico
ficam nessa área.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), constituem uma barreira entre o
corpo e o agente perigoso, e objetivam prevenir qualquer contato, assim como a inalação do
produto perigoso ou a sua ingestão. Os EPIs utilizados nos acidentes com produtos perigosos
compreendem:
• Roupas de Proteção Química: Esta categoria de roupas protege o usuário contra riscos
específicos para os quais foi projetada. No entanto, essas roupas especiais oferecem
proteção apenas contra certos produtos perigosos, podendo ser facilmente penetradas por
outros produtos.
• Equipamentos de Proteção Respiratória (EPR): Tais equipamentos oferecem um
fluxo de ar constante na região do rosto por pressão positiva e representam um EPI
fundamental na resposta a acidentes químicos. As máscaras com filtros químicos não
substituem os equipamentos autônomos de pressão positiva. Os EPIs são dispositivos
destinados a proteger a integridade física das pessoas envolvidas numa ação de
emergência com produtos perigosos.
De acordo com a Agência de Proteção de Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA),
as vestimentas para proteger o corpo do contato com produtos perigosos estão divididas em
quatro níveis:
Nível de proteção Nível de proteção Nível de proteção Nível de proteção
“A” “B” “C” “D”
Utilizado quando é Utilizado quando se Utilizado quando o É o uniforme de trabalho
necessário o mais deseja um nível produto perigoso é diário e não deverá ser
elevado nível de máximo de proteção identificado e esse utilizado naqueles
proteção respiratória respiratória mas um nível de proteção é lugares onde exista risco
da pele, olhos e nível menor de suficiente. para o sistema
mucosas. proteção para a pele. respiratório ou contato
com a pele.
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Nenhum material utilizado na confecção das roupas oferece proteção para todas as
substâncias. Devemos selecionar a roupa de proteção segundo o contaminante existente na cena
de emergência. O nível de proteção deve ser selecionado segundo o conhecimento que
possuímos da ameaça e da vulnerabilidade.
A ameaça está representada pelo tipo de toxicidade e concentração do produto perigoso
na cena da emergência. A vulnerabilidade está representada pelo potencial de exposição ao
agente perigoso presente no ar, respingos ou derrames ou ainda, pelo contato direto com o
produto perigoso.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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Os Procedimentos de Desocupação de Área caberá sempre as autoridades competentes
(polícia, defesa civil e corpo de bombeiros) a ação destinada a impedir a propagação das
conseqüências de um acidente, determinando a evacuação das áreas, casas ou indústrias.
Esses órgãos possuem os recursos e planos. Normalmente, efetuam esse trabalho de
forma conjunta, dividindo-se ações de comunicações às famílias, tanto para retirada, como para
retorno e principalmente definem quem decidirá se a evacuação da comunidade é realmente
necessário, ocorrendo a necessidade, o Exército é solicitado também para evitarem possíveis
saques a residências e proteger o patrimônio daquela comunidade.
Os Procedimentos de Contato com a Mídia que é o controle da situação, também exige
que as informações prestadas pelo pessoal de atendimento às emergências não gerem mais
insegurança ou permitam um maior sensacionalismo por parte da mídia.
As equipes devem sempre informar os procedimentos preventivos e a tecnologia que
sendo utilizada, divulgando a capacitação e preparo da equipe para o atendimento a
emergência, pois esses argumentos técnicos transmitem tranqüilidade a população.
Os aspectos técnicos e os perigosos para segurança, saúde e meio ambiente, são
informações que podem ser colhidas junto à ficha de emergência do produto.
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2.2.2 - Metodologia do Plano
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2.2.4 - Fluxograma de controle de emergência
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 – MATERIAIS
3.2 – MÉTODOS
4.1 – Ocorrência
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7105, conduzido pelo Sr. Manoel Bispo de Santana, motorista, portador do RG, sob nº. 18.350
SSP/RO, e CPF sob n°. 078.256.761-49, o qual transportava óleo diesel da Distribuidora para
Mineradora, conforme N.F. 315003 e C.T.R.C. 004084, sofreu um acidente como mostra a
Figura 4.
4.2 – A causa
Ao passar por um bueiro do trajeto da estrada que dá acesso ao projeto São Francisco,
nas dependências da Mineradora, Km 30, o aterro do bueiro não suportou o peso do veículo e
cedeu, inclinando lateralmente a carreta, conforme dados relatados no boletim de ocorrência de
163/05 do núcleo da PM de Nova Lacerda/MT.
4.3 – O derramamento
A equipe se deslocou para o local imediatamente após termos sido informados, onde
iniciaram o transbordo da carga com motor bomba a diesel, para dois veículos tocos
pertencentes a empresa, safando totalmente o derramamento, medidas para conter contaminação
da água como mostra a Figura 7 e solo foram tomadas com resultado final satisfatório,
conforme comprova a análise de qualidade de água e solo realizada pelo laboratório da UNIR de
Porto Velho / RO. O solo foi totalmente embalado em Big-Bags, como mostra a Figura 8,
totalizando aproximadamente 21.600 kg, e armazenado no barracão da empresa em Comodoro /
MT, como mostra a Figura 9, perante autorização e acompanhamento do agente emergencial e
assessor técnico Capitão Paulo Correia Rodrigues, conforme Auto de Inspeção e Notificação.
Concluída esta etapa, restou apresentar a proposta para destinação final deste material
(resíduo sólido) armazenado. Após algumas pesquisas, contatamos com a empresa ROTRIL –
Rondônia Tratamento de Resíduos Industriais Ltda, da cidade de Porto Velho / RO, à qual esta
apta perante os órgãos ambientais a executar esta tarefa, conforme documentação anexa.
Inicialmente, contratamos uma transportadora autorizada a transportar estes resíduos,
juntamente com a autorização/licença expedida pelo SEMA, e transportamos até as
dependências da empresa ROTRIL, está por sua vez ao receber o material, nos emite uma
certidão de destinação, e inicia-se o processo para incineração, ao concluir todo o processo, sob
vistoria do órgão competente nos emite a certidão de incineração e conclusão.
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FIGURA 4 – CAMINHÃO TOMBADO.
FONTE: IR COSTA – TRR (2005).
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FIGURA 6 – CONTAMINAÇÃO DO SOLO.
FONTE: IR COSTA – TRR (2005).
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FIGURA 8 – O SOLO CONTAMINADO COM O ÓLEO EMBALADOS EM BIG-BAGS.
FONTE: IR COSTA – TRR (2005).
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4.2 Procedimentos Pós-Emergenciais
1. Substituição do solo;
2. Manutenção do local;
3. Revegetação;
Foi contratada a S. O. S. COTEC que é uma empresa que conta com profissionais
treinados e equipamentos específicos, e veio atender aos acidentes / incidentes, comunicados a
mesma.
A I. R Costa TRR enviou ao local da ocorrência, seu representante com plenos
poderes para definir em conjunto com as autoridades a melhor solução para o ocorrido.
Na área de segurança a I. R. Costa TRR, contou com técnicos, que fizeram parte deste
plano e, portanto ficaram alertas durante 24 horas do dia e 365 dias por ano, permanecendo
sempre atualizados os telefones dos integrantes deste plano. No caso do acidente, ficaram até o
SEMA – SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, autorizar o transporte do
resíduo para incineração.
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4.2.5 Descontaminação de veículos e equipamentos
4.2.6 Resíduos
A destinação final dos resíduos gerados em acidentes foi realizada conforme disposto
na NBR-10004 (2004) – Resíduos Sólidos, sobre orientação do órgão ambiental que atenderam
a ocorrência. Após a classificação, o resíduo foi encaminhado para: Incineração (destruição
completa); Co-Processamento; Aterro Industrial Classe I ou II.
A destinação mais adequada dependeu das características do resíduo observadas na
classificação.
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
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6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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