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Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Secretaria de Comércio Exterior - SECEX


Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior - DEPLA

SUMÁRIO

2. Estrutura do comércio exterior


2.1 Introdução
2.2 Classificação

3. Estrutura atual do comércio exterior brasileiro


3.1 CAMEX – Câmara de Comércio Exterior
3.2 MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
3.3 MF – Ministério da Fazenda
3.4 MRE – Ministério das Relações Exteriores
3.5 MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
3.6 MP – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
3.7 APEX BRASIL– Agência de Promoção das Exportações
3.8 ECT – Empresa de Correios e Telégrafos
3.9 Órgãos Gestores e Anuentes no Comércio Exterior
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Estrutura do Comércio Exterior Brasileiro

2.1 INTRODUÇÃO

Até 1990, os principais órgãos de decisão, controle e administração do


comércio exterior brasileiro, o Conselho de Comércio Exterior – CONCEX (Lei n.º
5025/66); o Banco Central do Brasil – BACEN; a Carteira de Comércio Exterior –
CACEX do Banco do Brasil S.A; o Conselho de Política Aduaneira – CPA; o
Conselho de Desenvolvimento Industrial – CDI e a Secretaria da Receita Federal
– SRF, eram vinculadas a um único Ministério, o da Fazenda.

Com a extinção da CACEX, da CPA e do CDI, em 1990, suas funções


executoras se transferiram para o então Departamento de Comércio Exterior do
Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento – MEFP.

O Governo Collor extinguiu ainda outros órgãos com importantes


atribuições na estrutura do comércio exterior brasileiro, como a INTERBRAS e a
PORTOBRAS.

Com a reforma administrativa em 1992, foi criado o MICT, Ministério da


Indústria, do Comércio e do Turismo (atual MDIC – Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), transferindo-se as antigas
atribuições das extintas CACEX e CPA para a Secretaria de Comércio Exterior –
SECEX, com seus Departamentos Técnicos de Intercâmbio Comercial – DTIC
(hoje DECEX) e de Tarifas – DTT (o atual DEINT). Ademais também se vinculou
ao MICT a Secretaria de Política Industrial – SPI (atualmente SDP - Secretaria de
Desenvolvimento da Produção do MDIC) que herdou as atribuições do extinto
CDI. Continuaram na esfera do Ministério da Fazenda o BACEN e a SRF.

2.2 C L AS S I F I C AÇ Ã O

Encontramos várias classificações para os órgãos que atuam no comércio


exterior brasileiro, por exemplo:

• Formuladores de políticas e diretrizes:

Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, Conselho Monetário nacional -


CMN, Câmara de Política Econômica, etc.

• Operacionais/gerenciais/reguladores, que atuam como gestores:


SECEX/DECEX; SRF e BACEN; e como anuentes na importação e na
exportação, responsáveis por anuências prévias e verificações.

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• Defensores dos interesses brasileiros no exterior:

Ministério das Relações Exteriores - MRE; Departamento de Defesa


Comercial - DECOM e Departamento de Negociações Internacionais -
DEINT; Secretaria de Assuntos Internacionais - SAIN/MF, etc.

• Apoiadores:

Banco do Brasil - BB, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e


Social - BNDES, Agência de Promoção de Exportações – APEX Brasil,
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, Seguradora Brasileira
de Credito à Exportação – SBCE, etc.

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3. ESTRUTURA ATUAL DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

3.1 - C Â M AR A D E C O M É R C I O E X T E R I O R – CAMEX
(http://www.desenvolvimento..gov.br)

O Decreto nº 3.756, de 21/02/01, estabelece a nova CAMEX, que além


de funcionar como fórum de discussão (como a antiga CAMEX, criada em
fevereiro de 1995), detém a capacidade de tomar decisões e deliberar sobre
matérias de comércio exterior, incluindo o turismo.

A CAMEX é um colegiado de Ministros composto pelos Ministros: do


Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Presidente); Chefe da Casa Civil
da Presidência da República; das Relações Exteriores; da Fazenda; da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Suas decisões são tomadas por consenso nas reuniões colegiadas e


formalizadas por Resoluções CAMEX que são publicadas no Diário Oficial da
União.

A CAMEX possui um Comitê de Gestão - Gecex, do qual fazem parte o


presidente da CAMEX, os Secretários-Executivos de cada um dos Ministérios que
a integram, e, ainda, o Subsecretário-Geral de Assuntos de Integração,
Econômicos e de Comércio Exterior do Ministério das Relações Exteriores, o
Representante Especial do Presidente da República para assuntos do
MERCOSUL, o Secretário de Comércio Exterior do MDIC; o Secretário da Receita
Federal do MF, o Secretário de Assuntos Internacionais do MF, o Diretor de
Assuntos Internacionais do BACEN; e o Presidente do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social.

A CAMEX conta com uma Secretaria Executiva permanente chefiada por


um Secretário-Executivo e integrada por assessores especiais e pessoal técnico e
administrativo.

Compete à Secretaria Executiva da CAMEX: prestar assistência direta


ao Presidente da CAMEX; prepara as reuniões da CAMEX e do Comitê de Gestão;
acompanhar a implementação das deliberações e diretrizes fixadas pela CAMEX e
pelo Comitê de Gestão; e cumprir outras atribuições que lhe forem conferidas
pelo Presidente da CAMEX.

A Secretaria Executiva da CAMEX se faz representar, entre outros, nos


seguintes órgãos: Comitê Diretor de Promoção Comercial da Agência de
Promoção de Exportações (APEX); Comitê Gestor do Seguro de Crédito às
Exportações - CFGE, Seções Nacionais da Comissão de Comércio do
MERCOSUL, do Grupo Mercado Comum; da coordenação dos Assuntos Relativos
à ALCA – SENALCA, e dos Assuntos Relativos à Associação Interregional
MERCOSUL - União Européia - SENEUROPA; e atua como Secretaria Executiva
do Comitê de Crédito às Exportações - CCEX.

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Cabe ainda à Secretaria Executiva da CAMEX a Gerência Temática de


Gestão Pública do Programa Especial de Exportações – PEE.

A CAMEX também é assessorada por Grupos Técnicos e Comitês,


estabelecidos por proposição de seus membros e coordenados pela Secretaria
Executiva. São exemplos: o Grupo Técnico de Defesa Comercial – GTDC,
instituído pela Resolução CAMEX nº 09, de 22/03/01, com o objetivo de examinar
propostas sobre a fixação de direitos antidumping e compensatórios; o Grupo
Interministerial de Propriedade Intelectual - GIPI, com a atribuição de propor a
ação governamental para o comércio exterior de bens e serviços relativos a
propriedade intelectual; o GTAR-69, responsável pelo exame de pleitos de
redução tarifária por razões de abastecimento e de risco à saúde; o Comitê de
Análise de “Ex” tarifários – CAEX, instituído no âmbito do MDIC, que encaminha à
Secretaria Executiva da CAMEX, proposta de Lista de Concessão de “Ex”
tarifários; o Comitê de Acompanhamento de Política de Siderúrgicos; e vários
outros Grupos “Ad Hoc”, que tratam de questões relativas a tarifas de produtos
agrícolas, política de financiamento às exportações, controvérsias no
MERCOSUL, etc.

3.2 - Ministério Do Desenvolvimento, Indústria E Comércio Exterior –


MDIC (http//:www.desenvolvimento.gov.br)

Integram e estrutura do MDIC as Secretarias de Comércio Exterior –


SECEX; de Desenvolvimento da Produção - SDP; de Tecnologia Industrial - STI,
bem como as entidades vinculadas:

a) BNDES;
b) INMETRO;
c) INPI;
d) SUFRAMA.

Secretaria De Comércio Exterior – SECEX

Compete à SECEX formular propostas de políticas e programas de


comércio exterior, e estabelecer normas necessárias à sua implementação;
propor medidas, no âmbito das políticas fiscal e cambial, de financiamento, de
recuperação de créditos à exportação, de seguro, de transportes e fretes e de
promoção comercial; propor diretrizes que articulem o emprego do instrumento
aduaneiro com os objetivos gerais de política de comércio exterior, bem como
propor alíquotas para o imposto de importação, e suas alterações; e participar
das negociações em acordos ou convênios internacionais relativos ao comércio
exterior. À SECEX cabe igualmente a coordenação da aplicação de defesa contra
práticas desleais de comércio, bem como de medidas de salvaguardas
comerciais; o aperfeiçoamento do sistema operacional do comércio exterior
brasileiro, e a disseminação de informações sobre comércio exterior. Secretaria
as reuniões do Comitê de Crédito às Exportações – CCEX.

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Secretaria de Comércio Exterior - SECEX
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A SECEX é um dos órgãos gestores do SISCOMEX (Sistema Integrado


do Comércio Exterior), além do BACEN e da SRF.

Cabe à SECEX as Gerências Temáticas de Cultura Exportadora e


Trading Companies do Programa Especial de Exportações – PEE, coordenado
pela CAMEX.

Dentro de sua estrutura administrativa, a SECEX se subdivide em


quatro departamentos:

Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior -


DEPLA, responsável pelo desenvolvimento de estudos de mercados e produtos
estratégicos para a expansão das exportações brasileiras, pela formulação de
propostas de planejamento e execução de Programas de Capacitação em
comércio exterior dirigidos às pequenas e médias empresas, bem como
Programas de Desenvolvimento da Cultura Exportadora, pela proposição de
diretrizes para a política de crédito e financiamento às exportações, pela
apuração, análise e divulgação de estatísticas de comércio exterior, pelo
desenvolvimento e controle operacional do SISCOMEX e pela elaboração e o
acompanhamento de estudos sobre a evolução da comercialização de produtos e
mercados estratégicos, com base nos parâmetros de competitividade setorial e
disponibilidades mundiais.

Departamento de Operações de Comércio Exterior - DECEX, responsável pelo


acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, participando da
elaboração de normas de comercialização tanto no que se refere às exportações
como às importações brasileiras. Suas principais atribuições são o exame de
operações de comércio exterior; formulação para o desenvolvimento do comércio
exterior e elaboração de estudos visando o aperfeiçoamento da legislação
brasileira relacionada ao comércio exterior.

Departamento de Defesa Comercial - DECOM, tem como atribuições o exame da


procedência e do mérito de petições de defesa da produção doméstica; a
instauração e a condução de investigações para a apuração de dumping ou
subsídios nas importações, de dano à produção doméstica causado por tais
práticas; o exame e a avaliação interna do mérito de petições de salvaguarda
comercial; a instauração e a condução de investigações para aplicação de
salvaguardas comerciais mediante a aplicação de medidas previstas (cotas e/ou
sobretaxas tarifárias) nos correspondentes dispositivos da OMC; o
acompanhamento de investigações de defesa comercial abertas por terceiros
países contra exportações brasileiras, a preparação da defesa em processos
externos de medidas compensatórias contra exportações brasileiras e a
assistência à defesa do exportador em investigações antidumping, em articulação
com órgãos governamentais e com o setor privado.

Cabe ao DECOM a Secretaria das reuniões do GTDC (Grupo Técnico de


Defesa Comercial) instituído pela Resolução CAMEX n.º 09, de 22/03/01,com o
objetivo de examinar propostas sobre a fixação de direitos antidumping ou
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compensatórios provisórios
Secretaria de Comércioou definitivos;
Exterior - SECEX homologação de . compromissos em
Departamento de Planejamento
investigação de dumping e subsídios, e Desenvolvimento
e a aplicaçãodo Comércio Exterior - DEPLA
de medidas de salvaguardas
provisórias e definitivas. O GTDC é presidido pelo Secretário-Executivo da
CAMEX e integrado por um representante de cada órgão que integra a CAMEX

Departamento de Negociações Internacionais - DEINT, tem por finalidade


promover estudos e iniciativas internas voltadas para apoiar, orientar e informar
os trabalhos de preparação brasileira nas negociações de acordos internacionais
de comércio. O DEINT participa em negociações no âmbito da Organização
Mundial do Comércio - OMC, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio
e Desenvolvimento - UNCTAD, da Associação Latino-Americana de Integração -
ALADI, do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, da Área de Livre Comércio das
Américas - ALCA, e das negociações do MERCOSUL com a Comunidade Andina –
CAN, União Européia, entre outras. Tem, ainda, como atribuições, o
acompanhamento da aplicação de acordos de comércio do Sistema Global de
Preferências Comerciais entre Países em Desenvolvimento - SGPC e do Sistema
Geral de Preferências - SGP; a prestação de informações sobre concessões
outorgadas e recebidas pelo Brasil nos acordos internacionais; a formulação, no
plano interno, de propostas para o aperfeiçoamento das normas e disciplinas
comerciais no âmbito dos acordos internacionais, como regime de origem,
regimes aduaneiros especiais, incentivos às exportações, restrições não-
tarifárias, e solução de controvérsias; e a análise de pedidos de alteração da
Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, e da Tarifa Externa Comum - TEC. É o
representante do MDIC junto à Comissão de Comércio do Mercosul - CCM, e
coordena internamente os Comitês Técnicos nº 01, 03, 08 e 10 da CCM, que
tratam respectivamente de Tarifas, Nomenclaturas e Classificação de Mercadorias
e de Normas e Disciplinas Comerciais. Apóia a SECEX como representante do
MDIC nas reuniões do Grupo Mercado Comum – GMC do Mercosul.

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA P R O D U Ç Ã O – SDP

Cabe a SDP identificar e consolidar demandas que visem o desenvolvimento


produtivo dos setores industrial, comercial e de serviços do País; padronizar e
disseminar informações que visando o desenvolvimento dos setores industrial,
comercial e de serviços; e coordenar as ações e programas relativos à qualidade,
desenvolvimento e reciclagem de matérias. Participa do Comitê de Análise de
Concessão de Ex-tarifário – CAEX.

A SDP é responsável pela Gerência Temática de Qualidade para a Exportação do


Programa Especial de Exportações – PEE, da CAMEX.

Cabe destacar o programa Fórum de Competitividade das Cadeias Produtivas,


gerenciado pela SDP, com o objetivo de aumentar a participação dos setores
produtivos no mercado internacional, mediante capacitação tecnológica, aumento
da qualidade, produtividade e inovação. Os Fóruns são criados para permitir a
formação de diagnósticos sobre os problemas de cada uma das cadeias
produtivas, elo por elo, e a definição de um Plano de Metas e Ações para a
solução dos problemas e aproveitamento das oportunidades identificadas.

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Secretaria de Comércio Exterior - SECEX
Departamento
A SDP é também de Planejamento
representante doe Desenvolvimento
MDIC no GMC do Comércio Exterior
e alterno na- DEPLA
CCM e coordena
internamente o SGT – 07 do MERCOSUL, relativo a questões da Indústria.

S E C R E T AR I A D E T E C N O L O G I A I N D U S T R I AL - STI

Compete à STI promover a incorporação de tecnologia ao produto brasileiro, de


modo a elevar a agregação de valor no País e torná-lo mais competitivo, nacional
e internacionalmente; promover a estruturação e o reforço da infra-estrutura
tecnológica de apoio ao setor produtivo; e promover o estabelecimento de
parcerias com instituições públicas e privadas, articulando alianças e ações com
vistas ao aumento da densidade tecnológica do setor produtivo.

I N S T I T U T O N AC I O N AL D E M E T R O L O G I A , N O R M AL I Z AÇ Ã O E Q U AL I D AD E I N D U S T R I AL –
INMETRO (http//www.inmetro.gov.br)

Autarquia federal vinculada ao MDIC. É o órgão executor da política


nacional de metrologia, normalização e qualidade industrial, encarregado de
promover o reconhecimento internacional do Sistema Nacional de Metrologia e do
sistema brasileiro de certificação. Está presente em três áreas técnicas
importantes para o desenvolvimento nacional:
1. Metrologia Científica e Industrial: responsável pela manutenção das
unidades fundamentais de medida no Brasil, adaptando-as a padrões
internacionais, provendo o país de padrões metrológicos e repassando-os às
entidades técnico-científicas e às indústrias, a fim de que os produtos e serviços
no País tenham qualidade.

2. Metrologia Legal: que responde, sobretudo, pelo controle e pela fiscalização


das unidades de medida e dos métodos de medição dos instrumentos de medir.

3. Normalização, Qualidade e Produtividade: encarregada da edição,


juntamente com outros órgãos de governo, de regulamentos técnicos que se
aplicam às áreas de saúde, segurança, meio ambiente e de proteção ao
consumidor. Na área de normalização consensual, promove as normas
brasileiras e supervisiona seu processo de geração.

I N S T I T U T O N AC I O N AL D E P R O P R I E D AD E I N D U S T R I AL – INPI (http//:mdic.gov.br)

Também uma autarquia federal vinculada ao MDIC, atua em âmbito


nacional nas áreas de propriedade industrial (registros de marcas e concessões
de patentes de invenção), e de transferência de tecnologia. O INPI examina os
pedidos de concessão para registros de marcas. A marca registrada garante a
seu detentor a propriedade e seu uso exclusivo em todo o território nacional.
Ademais, é sua atribuição pronunciar-se quanto à conveniência de assinatura,
ratificação e denúncia de convenções, tratados, convênios e acordos sobre
propriedade industrial. O Instituto agregou às tarefas tradicionais de concessão
de marcas e patentes, a responsabilidade pela averbação dos contratos de

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transferência de tecnologia e, posteriormente, pelo registro de
programas de computador, contratos de franquia empresarial, registro de desenho
industrial e de indicação geográficas. O INPI vem disponibilizando as informações
tecnológicas de seu acervo de mais de 20 milhões de documentos de patentes a
empresas, órgão do governo, através de programas específicos.

B AN C O N AC I O N AL D O D E S E N V O L V I M E N T O E C O N Ô M I C O E S O C I AL –BNDES
(http://www.bndes.gov.br)

Empresa Pública Federal vinculada ao MDIC, o BNDES desempenha


papel de grande importância para o comércio exterior, sobretudo em função dos
financiamentos à exportação. O BNDES possui duas subsidiárias: a BNDESPAR
que objetiva fortalecer a estrutura de capital das empresas privadas e
desenvolver o mercado de capitais, e a FINAME (Agência Especial de
Financiamento Industrial) que financia a comercialização de máquinas e
equipamentos e administra as operações de financiamento à exportação.

O Programa de Financiamento às exportações de bens e serviços


denominado BNDES-EXIM é administrado pela FINAME nas seguintes
modalidades: pré-embarque, financia a produção de bens a serem exportados, em
embarques específicos, pré-embarque especial, financia a produção nacional de
bens exportados, sem vinculação com embarques específicos, mas com período
pré-determinado para a sua efetivação; e pós-embarque financia a
comercialização de bens e serviços no exterior, através de refinanciamento ao
exportador, o através da modalidade buyer’s credit.

O BNDES se faz representar nos Comitês de Crédito à Exportação –


CCEX, e Gestor do Seguro de Crédito às Exportações – CFGE.

Cabe ao BNDES as Gerências Temáticas do programa Especial de


Exportações – PEE, relativas a Financiamento às Exportações e a Investimento
para Exportação.

3 . 3 - MINISTÉRIO DA FAZENDA – M F (http://www.fazenda.gov.br)

Dentre suas atribuições, é o responsável pela formulação e definição de


políticas macroeconômica, fiscal, tributária, monetária e cambial, pela
administração tributária e aduaneira, fiscalização e arrecadação; administração
das dívidas públicas interna e externa; negociações econômicas e financeiras
com governos e entidades nacionais estrangeiras e internacionais, e pela
fiscalização e controle do comércio exterior.

Na estrutura do Ministério, cabe destacar a atuação de quatro


Secretarias na área de Comércio Exterior: SAIN, SEAE, SPE e SRF.

S E C R E T AR I A D E A S S U N T O S I N T E R N AC I O N AI S - SAIN

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Cabe à SAIN cuidar de questões que envolvam a economia brasileira no
seu relacionamento com os demais países, blocos econômicos e organismos
internacionais, tais como o Fundo Monetário Internacional – FMI, a Organização
Mundial do Comércio – OMC, o MERCOSUL, a ALCA, etc.. Participa do Grupo de
Trabalho de Defesa Comercial – GTDC; organiza e coordena, em conjunto com o
MDIC/SECEX, as reuniões do Comitê de Crédito às Exportações – CCEx;
coordena o Comitê Gestor do Seguro de Crédito às Exportações – CFGE;
coordena e acompanha o processo de negociação de programas e projetos junto
a fontes multilaterais e bilaterais de financiamento; analisa as políticas de
organismos internacionais, a conjuntura econômica internacional e promove a
avaliação de projetos financiados com recursos externos.

S E C R E T AR I A D E P O L Í T I C A E C O N Ô M I C A - SPE

A SPE é responsável pela formulação, acompanhamento e coordenação


da política econômica; monitora, analisa e sugere alternativas de políticas ao
setor externo, incluindo política cambial, comercial, balanço de pagamentos e
mercado internacional de crédito; elabora relatórios periódicos sobre a evolução
da conjuntura econômica; e pronuncia-se sobre a conveniência da participação do
Brasil em acordos ou convênios internacionais relacionados com o comércio
exterior.

S E C R E T AR I A D E A C O M P AN H AM E N T O E C O N Ô M I C O – SEAE

Encarregada de acompanhar os preços da economia , subsidiar


decisões em matéria de reajustes, revisões de tarifas públicas, bem como
apreciar atos de concentração entre empresas e reprimir condutas
anticoncorrenciais. Secretaria o GTAR-69, Comitê Interministerial responsável
pelo exame de pleitos de redução tarifária por razões de abastecimento e de risco
à saúde (objeto da Resolução do Mercosul nº 69/96 e suas alterações). A atuação
de SEAE reflete-se em suas três principais esferas de atuação: promoção e
defesa comercial; regulação econômica e acompanhamento de mercados.

S E C R E T AR I A D A R E C E I T A F E D E R AL - SRF

Dentro da SRF, a Coordenação-Geral do Sistema Aduaneiro - COANA


assume grande importância no comércio exterior em função de sua competência
de planejar, orientar, supervisionar, controlar e avaliar as atividades aduaneiras,
bem como aplicar a legislação aduaneira e correlata, baixando os atos normativos
necessários. Sua estrutura administrativa tem, além da COANA, a seguinte
composição:

Coordenação de Assuntos Tarifários e Comerciais


Divisão de Valoração Aduaneira e Merceologia
Divisão de Nomenclatura e Classificação Fiscal de Mercadorias
Divisão de Assuntos Comerciais

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Coordenação de Fiscalização e de Controles Aduaneiros Informatizados

Divisão de Pesquisa e Seleção Aduaneira


Divisão de Fiscalização Aduaneira
Divisão de Controles Aduaneiros Informatizados

Coordenação de Regimes, Logística e Auditorias Aduaneiros


Divisão de Regimes e Procedimentos Aduaneiros
Divisão de Logística Aduaneira
Divisão de Auditoria de Procedimentos

A SRF é órgão gestor, junto com a SECEX e o BACEN, do Sistema


Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX, responsável pelo controle de
procedimentos aduaneiros e fiscais. No PEE, responde pela gerencia temática de
assuntos tributários.

Banco Central do Brasil – Bacen (htpp://www.bcb.gov.br)

É uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda.

O BACEN desempenha importante papel no comércio exterior em função


de suas atribuições enquanto formulador e executor das políticas cambial e
monetária, e enquanto responsável pelo controle das operações de crédito
relacionados com os temas de comércio exterior. Encontram-se na Diretoria de
Assuntos Internacionais, os seguintes Departamentos: Câmbio (DECAM);
Capitais Estrangeiros (FIRCE) e Dívida Externa e Relações Internacionais
(DERIN).

O DECAM tem como missão gerenciar o funcionamento do mercado de


câmbio, contribuindo para sua formulação e aperfeiçoamento. Também integra o
Comitê de Crédito às Exportações - CCEX.

O FIRCE e o DERIN, respectivamente, são responsáveis pela administração


dos fluxos de capitais com o exterior, e pela otimização do relacionamento
institucional e financeiro com organismos internacionais e com bancos centrais,
sendo ainda o agente do governo para a administração da dívida externa e para a
recuperação de créditos oficiais.

Cabe ao BACEN a Gerência Temática de Normas Cambiais no âmbito do


programa Especial de Exportações – PEE da CAMEX. Atua ainda como gestor do
SISCOMEX, em conjunto com a SECEX e a SRF responsabilizado-se pelo
controle cambial das operações de comércio exterior. Para tanto, conta com o
Sistema Integrado de Registro de Operações de Câmbio –
SISBACEN/CÂMBIO, um sistema “on line” de teleprocessamento, integrando o
BACEN e os bancos autorizados a operar em câmbio, além das corretoras
credenciadas.

Banco do Brasil (http://www.bancodobrasil.com.br)


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O Departamento
Banco dode Planejamento
Brasil é e Desenvolvimento do Comércio
agente financeiro doExterior
papel - DEPLA tem
Tesouro,
fundamental no financiamento das exportações via PROEX, também integrando o
CCEX.

Compete ao Banco do Brasil, no tocante a assuntos de comércio


exterior e câmbio:

1) Ser agente pagador e recebedor fora do País;


2) Realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira, nas
condições estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN; e
3) Difundir e orientar o crédito, suplementando a ação da rede bancária no
financiamento às importações e exportações.

Enquanto banco comercial presente em vários países, a rede externa do


BB conta com 32 dependências, localizadas nas principais praças financeiras
internacionais. Sua rede doméstica tem cerca de 450 pontos de atendimento de
operações de câmbio. No exterior há mais de 50 anos, o Banco vem apoiando as
relações do Brasil com seus parceiros comerciais, sendo ponto de referência para
empresários, investidores, agentes econômicos e governos estrangeiros que
mantêm ou queiram manter empreendimentos no Brasil.

No que se refere às linhas de crédito com repasse do Banco Nacional


de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, o Banco do Brasil ocupa lugar
de destaque em número e valor de operações, ressaltando-se os empréstimos
FINAME.

Cabe também destacar o Programa de Geração de Negócios


Internacionais - PGNI, ação desenvolvida pelo BB com foco na atividade
exportadora. Além da mobilização das unidades do Banco no País e no exterior
foram treinados Gerentes de Promoção de Comércio Exterior que atuam como
consultores para empresas que não participam da atividade de exportação ou que
queiram expandir seus negócios, assessorando-as desde a fase de negociação
comercial até o suporte no exterior. Tem como foco de atuação as pequenas e
médias empresas com potencial para operar no comércio internacional com
ênfase na exportação.

3.4 - MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES – MRE


(htpp//:www.mre.gov.br)

Ao Ministério das Relações Exteriores cabe executar no plano externo,


a política de comércio exterior, bem como organizar, dirigir e implementar o
sistema externo de promoção das exportações e de oportunidades de
investimentos. É de sua responsabilidade a participação nas negociações
comerciais, econômicas, técnicas e culturais com governos e entidades
estrangeiras; os programas de cooperação internacional e de apoio a delegações,
comitivas e representações brasileiras em agências, organismos internacionais e
multilaterais.

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Cabe destacar a atuação da Subsecretaria-Geral de Assuntos de
Integração, Econômicos e de Comércio Exterior , órgão de assistência direta e
imediata ao Ministro de Estado, e de assessoramento ao Secretário-Geral das
Relações Exteriores no que se refere a questões de natureza econômico-
comercial relacionadas à integração regional, economia internacional e promoção
do comércio exterior. Cabe à esta Subsecretaria a Gerência Temática de Acesso
a Mercados do Programa Especial de Exportações – PEE. Subordinados a ela
estão as Coordenações-Gerais para as negociações da ALCA (COALCA), de
Contenciosos (CGC), de Organização Econômica (CORG), e os seguintes
Departamentos:

Departamento de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica - DCT, a quem


compete propor, em coordenação com os Departamentos geográficos, diretrizes
de política exterior no âmbito das relações científicas e de cooperação técnica.

Departamento Econômico - DEC, a quem compete propor diretrizes de política


exterior, em especial relativas às negociações comerciais e econômicas com
Governos e Organismos Internacionais, negociações na área agrícola; e
negociações em serviços na OMC, em temas de transportes e comunicações; e
também temas relacionados com aspectos financeiros e ligados a investimentos
de organismos multilaterais. Conta com as seguintes Divisões: Acesso a
Mercados, Propriedade Intelectual e Novos Temas, Defesa Comercial e
Salvaguardas, Agricultura e Produtos de Base, e Comercio de Serviços e
Assuntos Financeiros.

Departamento de Promoção Comercial - DPR, encarregado do planejamento e


da execução dos programas e atividades de promoção comercial. Apoia o
empresariado brasileiro em seus esforços de exportação, por intermédio da
divulgação de oportunidades comerciais, de investimento e de transferência de
tecnologia e da realização de eventos (feiras, exposições, missões empresariais,
seminários de investimento) que contribuam para promover a imagem do País e
de sua capacidade produtiva e tecnológica. Suas atividades principais são:
planejamento, administração e financiamento das atividades do Sistema Brasileiro
de Promoção Comercial; treinamento e capacitação, organização de cursos e
seminários sobre conhecimentos básicos e práticas de comércio exterior;
orientação e acompanhamento da execução das atividades da rede dos Setores
de Promoção Comercial (SECOMS) de Embaixadas e Consulados-Gerais do
Brasil; elaboração, execução e acompanhamento de programas, projetos e
atividades de cooperação técnica, em matéria de promoção comercial, no Brasil e
no exterior; apoio a missões comerciais de exportadores brasileiros em viagem de
exploração comercial ao exterior; apoio a visitas e missões de importadores e
investidores estrangeiros ao Brasil; apoio a organização de seminários ou outros
eventos voltados para a divulgação das realizações do empresariado brasileiro;
organização e coordenação da participação brasileira em feiras, exposições e
outros eventos promocionais no exterior; apoio à realização de rodadas de
negócios, destinadas à expansão das exportações brasileiras ou à atração de
investimentos estrangeiros; realização ou orientação de estudos sobre

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possibilidades de exportação de produtos brasileiros para mercados específicos;
identificação de obstáculos para a importação de produtos ou serviços brasileiros.

Cabe ao DPR a Gerência Temática de Inteligência Comercial do


Programa Especial de Exportações – PEE.

Departamento de Integração Latino-Americana - DIN, cujas Divisões de


Integração Regional - DIR e do Mercado Comum do Sul - DMC, definem as
diretrizes de política exterior no âmbito internacional relativas ao processo de
integração latino-americano e, em especial, ao MERCOSUL.

3.5 - MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA


(http//:www.agricultura .gov.br)

Ao MAPA cabe, formular a política de desenvolvimento da agricultura


brasileira, auxiliar na definição do correto equilíbrio entre o abastecimento interno
e as vendas externas; fiscalizar o cumprimento de normas nacionais e
internacionais de inspeção de produtos agropecuários; e participar em
negociações internacionais que envolvam esses temas. Dentro de sua estrutura,
cabe destacar a atuação das seguintes Secretarias:

S E C R E T AR I A D E P O L Í T I C A A G R Í C O L A – SPA

Conta com os Departamentos de Planejamento Agrícola, Economia Agrícola e


Abastecimento Agropecuário. Compete à SPA formular as diretrizes de ação
governamental para a política agrícola e para a segurança alimentar; analisar e
formular proposições referentes ao setor agropecuário; supervisionar a
elaboração de aplicação dos mecanismos de intervenção governamental
referentes à comercialização e ao abastecimento agropecuários; promover
estudos e diagnósticos sobre o sistema produtivo agropecuário, bem como avaliar
os efeitos da política macro-econômica sobre o setor; administrar o sistema de
informação agrícola; identificar prioridades , dimensionar e propor o
direcionamento dos recursos para custeio ou investimento e para comercialização
agrícolas, promover estudos relacionados com o seguro agrícola; promover os
serviços de secretaria executiva do Conselho Nacional de Política Agrícola.

S E C R E T AR I A D E D E F E S A A G R O P E C U Á R I A – SDA

Divide-se nos Departamentos de Defesa Animal; Defesa e Inspeção Vegetal; e


Inspeção de Produtos de Origem Animal. Cabe à SDA subsidiar a formulação da
política agrícola no que se refere à defesa agropecuária; normatizar e
supervisionar, na forma da legislação específica, as atividades de: (a) defesa
sanitária animal e vegetal, (b) inspeção de produtos e derivados de origem animal
e de bebidas, vinagres, vinhos e derivados do vinho e da uva, (c) fiscalização da
produção, da comercialização e da utilização de produtos veterinários e de
agrotóxicos, seus componentes e afins, (d) análise laboratorial como suporte às
ações de defesa sanitária, de inspeção de produtos de origem animal, de
fiscalização de insumos agropecuários e de bebidas, vinagres, vinhos e derivados

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do vinho e da uva; implementar as ações decorrentes de decisões de organismos
internacionais e acordos com governos estrangeiros relativas aos assuntos de
sua competência.

Secretaria de Produção e Comercialização – SPC

Compete a Secretaria de Produção e Comercialização formular e implementar


programas de produção e comercialização no setor agropecuário; desenvolver e
estimular ações e programas que visem a promoção e a comercialização de
produtos agropecuários nos mercados interno e externo; formular propostas de
políticas e programas para o setor cafeeiro e para o setor sucroalcooleiro,
incluindo o planejamento e o exercício da ação governamental nas atividades do
setor agroindustrial canavieiro, previstos em lei, bem como orientar, coordenar e
avaliar a execução das medidas aprovadas; formular propostas e participar de
eventos sobre negociações de acordos ou convênios internacionais concernentes
aos temas agropecuários e da agroindústria; implementar, controlar e
supervisionar medidas para incremento da qualidade e competitividade dos
setores da agroindústria; e criar instrumentos para promover a utilização eficiente
dos meios logísticos para o escoamento da produção de forma eficaz e
competitiva.

Cabe à SPC a Gerência Temática relativa à Gestão do Agronegócio no


âmbito do Programa Especial de Exportações – PEE.

3.6 - MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO – MP


(http//: www.planejamento.gov.br)

Ao MP cabe auxiliar na formulação da estratégia de comércio exterior,


tendo dentro de suas competências legais a de formular o planejamento
estratégico nacional; elaborar, acompanhar e avaliar os planos nacionais e
regionais de desenvolvimento, acompanhar os gastos públicos federais; e
formular diretrizes, avaliar e coordenar negociações com organismos multilaterais
e agências governamentais estrangeiras, relativas a financiamentos de projetos
públicos.

Dentro da estrutura organizacional do MP, os assuntos afetos ao


comércio exterior estão
sendo tratados pela:

A S S E S S O R I A E C O N Ô M I C A , ligada ao Gabinete do Ministro; e pela

S E C R E T AR I A D E A S S U N T O S I N T E R N AC I O N AI S - SEAIN

Compete à SEAIN acompanhar e avaliar as políticas e diretrizes globais dos


organismos financeiros multilaterais, e participar da formulação da política
brasileira junto a esses organismos. Cabe ressaltar o incremento da participação
de empresas brasileiras em licitações internacionais financiadas por esses

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organismos. Compete ainda a SEAIN, o planejamento e o acompanhamento da
política de avaliação, negociação e recuperação de créditos governamentais
brasileiros concedidos ao exterior.

3.7- AGÊNCIA DE PROMOÇÃO DE EXPORTAÇÕES DO BRASIL – APEX BRASIL


(http//www.apexbrasil.gov.br)

A APEX-Brasil, serviço social autônomo reformulada pela MP nº 106, de


21/01/03, tem como órgãos de direção: o Conselho Deliberativo (composto por
sete membros); Conselho Fiscal (composto por três membros) e a Diretoria
Executiva (composta por um Presidente e Dois Diretores). A APEX foi criada com
o objetivo de apoiar a implementação da política de promoção comercial
brasileira, em conformidade com as políticas nacionais de desenvolvimento,
particularmente as relativas às áreas industrial, comercial, de serviços e
tecnológica.

As ações da APEX-Brasil se traduzem no apoio a programas voltados


para aumentar as exportações, elevando o volume exportado, o número de
empresas exportadoras e o número de produtos exportados.

Cabe à APEX-Brasil a Gerência Temática de Promoção Comercial do


Programa especial de exportações – PEE.

São descritos, a seguir, os principais produtos da APEX:

1) Programa Setorial Integrado de Promoção de Exportações, Projetos de


apoio à capacitação empresarial, adequação de produtos, informação comercial e
promoção comercial.

2) Projetos Horizontais, com foco em empresas de distintos setores, como por


exemplo: empresas calçadistas de uma região do Estado.

3) Projetos Isolados, que consistem em ações individuais, como participações


em feiras, seminários, ou elaboração de uma pesquisa de mercado; e

4) Consórcios de Exportação, onde a APEX presta apoio à formação,


manutenção e às ações de promoção comercial de consórcios formados.

3.8 – EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS – ECT


(http//:www.ect.com.br)

Os Correios desenvolveram em parceria com a CAMEX, SECEX, SRF, e


outros, o programa EXPORTE FÁCIL, visando fomentar a inserção de pequenas e
médias empresas na atividade exportadora. O Programa busca simplificar os
processos de exportação, reduzir os custos de transporte e portuários; e
solucionar dificuldades no desenvolvimento de embalagens e acondicionamento.

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Departamento
Dentre de Planejamento
as facilidades, e Desenvolvimento
destacam-se: a do Comércio Exterior
utilização de um - DEPLA
único formulário
com múltiplas funções, faturamento simplificado, contrato de câmbio com boleto
simplificado, pagamento do importador por cartão de crédito e utilização da
logística dos correios até o importador.

3.9 - ÓRGÃOS GESTORES E ANUENTES NO COMÉRCIO EXTERIOR

Em janeiro de 1993 foi implantado o Módulo Exportação do Sistema


Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX, com o objetivo de conferir maior
agilidade às operações de comércio exterior, reduzindo-se as exigências por
meio de um sistema informatizado de informações, com tratamento padronizado.

Diversos processos burocráticos forma substituídos por registros


eletrônicos, passando-se a gerar um único documento ao final do processo.

Em 1996, foi implantado o Módulo Importação do SISCOMEX.


Os órgãos governamentais gestores do comércio exterior no Brasil são:
a SECEX/MDIC, a SRF/MF e o BACEN. Atuam de forma integrada por meio do
SISCOMEX.

A SECEX é responsável pelos controles de natureza comercial; a SRF


controla procedimentos aduaneiros e fiscais; e o BACEN efetua o controle
cambial das operações.

Além dos órgãos gestores e anuentes, participam do processamento das


operações com acesso ao SISCOMEX: bancos, corretoras, transportadores,
despachantes aduaneiros, exportadores e importadores.
Os órgãos anuentes são todos aqueles que efetuam análise
complementar de uma operação de exportação ou importação, dentro de uma
área de competência, com eventual estabelecimento de normas específicas
(exigências) para fins de desembaraço da mercadoria ou licenciamento da
operação.

São exemplos de órgãos anuentes:

• DECEX/SECEX, controle da utilização de cota de exportação de


açúcar;
• Banco do Brasil, responsável, por delegação da SECEX, pela
Emissão de Certificados de Origem – FORM “A” e Têxteis para a
União Européia e pela emissão da Licença de Exportação de Têxteis
para a União Européia e Canadá;
• Departamento da Polícia Federal – DPF, autorização prévia de
substâncias entorpecentes;
• IBAMA, fornecimento de autorização exigida no despacho de
exportação de madeira em bruto;

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• Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA,


certificado de Padronização para produtos hortícolas, frutas, fumos,
mármores, algodão, arroz, cacau, etc...
• Ministério da Defesa – certificação e licenciamento para a entrada
de bens bélicos;
• Ministério da Saúde – MS – autorização prévia para plantas das
quais se possa extrair substâncias entorpecentes; glândulas e outros
órgãos humanos;
• Conselho Nacional de Energia Nuclear – CNEN, autoriza a
importação e exportação de produtos e minerais radioativos;
• Ministério da Cultura – licenciamento da importação de filmes e
vídeos e do comércio exterior de obras de arte.

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