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MINHA IDENTIDADE “escondida com Cristo em Deus” (Col.

3,3)

Todo ser humano possui dentro de si uma profundidade que é o seu mistério
íntimo e pessoal; trata-se do “EU original”, aquele lugar santo, intocável, onde
reside o lado mais positivo da pessoa.
É aqui onde a pessoa encontra a sua IDENTIDADE PESSOAL; trata-se do CORAÇÃO,
da dimensão mais verdadeira de si, da sede das decisões vitais, lugar das
riquezas pessoais, onde se vive o melhor de si mesmo, onde se encontram os
dinamismos do seu crescimento, de onde parte as suas aspirações e desejos
fundamentais, onde percebe as dimensões do Absoluto e do Infinito da sua
vida.
Descobrir a própria identidade pessoal é situar-se na linha da orientação e
sentido da vida. A pessoa deve ter a capacidade de voltar sobre si mesma e
perceber por onde está sendo levada e porquê. Concretamente, isso pressupõe
uma atitude de atenção e escuta que permitem à pessoa situar-se diante do
“para onde” e “para quê”, diante da motivação básica do viver e do agir,
diante da “intenção” com que faz as coisas...
S. Inácio tinha um pequeno costume cheio de sabedoria e de psicologia.
Ao ir de um lugar para outro, parava e fazia a si mesmo a pergunta concreta e pertinente:
“para onde vou e para quê?” A cada instante, a cada passo, a cada circunstancia: para onde? para quê?
Cada “para onde vou?” é uma recordação, uma referência, um agir em direção à finalidade de minha vi-
da. Ao saber o que quero fazer com minha vida, deduzo instintivamente qual deve ser meu próximo passo.

Trata-se de um exercício de discernimento, ou seja, leitura orante da própria


vida a partir dos olhos de Deus. É o que S. Inácio chama “lição”, no seu sentido
original (“aquilo que se lê”). Na medida em que Deus vai escrevendo no tecido
do meu coração, eu posso parar para ler a lição de Deus. A própria existência se
transforma, então, numa lição de Deus.
A imagem paulina do coração humano como uma “carta” de Cristo (2Cor 3),
onde o Espírito registra uma série de “marcas” que vão criando uma espécie de
desenho, trajetória ou percurso, será explorada por S. Inácio para verificar a
orientação básica da vida: de onde venho? para onde vou? quem sou
eu? qual é o meu lugar? tem sentido e sabor minha
vida
atual? qual a motivação do meu viver?...
“Ler as marcas de Deus” registradas no tecido do coração é descobrir a
própria identidade, o próprio rosto. O sentido dessa leitura é que irá
determinando a orientação que conduzirá cada pessoa a alcançar a sua
verdadeira liberdade, na realização de sua missão.
Na mão de nossa liberdade está a possibilidade de fazer um caminho, que só
vamos conhecer “olhando” para nós mesmos (sem julgamentos, pré-conceitos,
sentimentos de culpa...), descobrindo como é que Deus nos conduz ( “mais conduz
ao fim para o qual somos criados” EE. 23).
Isso é discernir: perceber onde Deus vai me conduzindo; perceber se minha
vida tem solo (com-solação)
firmeza, certeza de que a orientação fundamental de vida está
acontecendo.
Para onde caminha minha vida? Quê sentido quero dar à minha própria vida?
Responder tais perguntas exige espírito de audácia, de energia, de coragem, de
luta... porque Deus não nos deu um espírito de timidez, de covardia, de fuga, de
segundos planos...
Vemos, com frequência, muitas pessoas dotadas de grandes capacidades, mas por medo, insegurança,
dúvidas... renunciam multiplicar e desenvolver suas qualidades e embarcam na realização de projetos
minúsculos. São chamadas para “coisas maiores” e, no entanto, limitam-se a realizar o menor; são im-
pulsionadas para o mais e contentam-se com o menos. São egoístas, duras de coração! Enterram suas as-
pirações mais profundas, seus sonhos mais nobres; diante do convite para um “novo passo”, voltam para
trás; falta-lhes uma injeção de idealismo e de sonhos, de generosidade e serviço.
Que fazem estas pessoas de quem tanto se espera?
Frustam o sonho de Deus e frustram-se a si mesmas já que não tem outra
perspectiva a não ser seu “pequeno e limitado mundo”.

Textos bíblicos: Jo. 1,19-30

Na oração: - coloque-se diante da verdade de Deus, na verdade de si mesmo;


- que resposta você daria, agora, se um repórter lhe entrevistasse e lhe perguntasse: “quem é você?”
- o que você colocaria na sua carteira de identidade que lhe diferenciasse de todas as outras pessoas? quais
seriam os seus sinais digitais mais originais? Quais os seus sinais digitais divinos? (as “marcas” de Deus).
- o que você está fazendo de sua vida? onde você está investindo o melhor de suas riquezas?

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