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MADEIRA EMIGRANTE
- Serviço de Notícias Regionais -

Actualidades

Governo suspende construção


do novo hospital do Funchal
Afinal, as obras de construção do novo hospital do Funchal que estavam previstas
para a zona de Santa Rita, em São Martinho, já não vão arrancar. Após uma aturada
reflexão, o Governo Regional optou por suspender o projecto e proceder à ampliação
do Hospital Dr. Nélio Mendonça, antigo hospital central do Funchal, situado na zona da
Cruz de Carvalho.
Esta semana, o Conselho de Governo, reunido sob a presidência de Alberto João
Jardim, deu a conhecer a decisão de proceder à transferência do local da nova
unidade hospitalar a construir, de São Martinho para os terrenos contíguos ao Hospital
Dr. Nélio Mendonça.
Num comunicado distribuído às Redacções o Conselho de Governo revela que decidiu
“suspender todos os actos relacionados com a concretização de uma nova unidade
em São Martinho, quer quanto à elaboração dos projectos, quer quanto à aquisição de
terrenos”.
A nota adianta que o Governo já aprovou a aquisição dos terrenos contíguos ao prédio
onde se encontra o Hospital Dr. Nélio Mendonça e que ainda não sejam propriedade
da Região, para construir aí a nova unidade, que, para além de novos serviços
hospitalares, vai acolher serviços existentes no Hospital dos Marmeleiros.
Ao abandonar o projecto que estava previsto, o governo pretender agora desafectar os
terrenos entretanto adquiridos na zona de Santa Rita e, para isso, irá devolver aos
anteriores proprietários interessados, mediante restituição do capital pago, os terrenos
que eram à volta de 10% do total da área necessária.
As “graves dificuldades do actual contexto da economia nacional que impossibilitam a
disponibilização pública e privada dos elevados meios de financiamento
imprescindíveis à respectiva concretização” e ainda “o insucesso das diligências feitas
junto do Governo da República para incluí-lo como projecto de interesse comum, de
âmbito nacional”, foram as razões apresentadas pelo Governo Regional.
Assim, e na expectativa de aumentar a “eficácia e qualidade da prestação dos
cuidados de saúde à população madeirense e aos que nos visitam” o Governo decidiu
ampliar a actual unidade hospitalar, tendo em linha de conta “a centralidade da
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localização e acessibilidade fácil do Hospital Dr. Nélio Mendonça” e a “importância da


concentração de todas as especialidades médicas e cirúrgicas”.
O Governo sublinha que esta opção apresenta “vantagens no aproveitamento e
optimização dos recursos técnicos e humanos” e “vai de encontro à requalificação que
vem sendo feita neste hospital com a dotação de instalações e equipamentos de
diagnóstico e terapêutica, que aumentará em muito a sua capacidade”.

Zona do aterro do Funchal


será alvo de requalificação urbanística
O Governo Regional da Madeira apresentou esta semana, através da imprensa, o
projecto que tem para a zona do aterro, junto ao cais da cidade, que foi criado com o
depósito de materiais que foram transportados pelas ribeiras no temporal de 20 de
Fevereiro do ano passado.
Muito resumidamente, o projecto contempla a construção de um pontão para
acostagem de navios cruzeiro, com cerca de 300 metros, uma bacia interior destinada
a receber pequenas embarcações das actividades marítimo-turísticas, como veleiros,
lanchas de recreio e pesca desportiva, a requalificação urbanística daquela área, com
zonas verdes e de lazer, a construção de uma nova praça em frente à Assembleia
Legislativa da Madeira, e a criação de uma pequena praia de calhau, em frente à
Estátua e Praça da Autonomia, junto à empresa de electricidade (“casa da luz”).
Conforme explicou ao Jornal da Madeira o secretário regional das obras públicas,
Santos Costa, será feita a canalização conjunta das ribeiras de João Gomes e Santa
Luzia, que terão uma única foz e com grande capacidade de vazão, para que os
materiais e águas transportados por estas ribeiras sejam libertados pelo mar dentro.
Esta opção do Executivo madeirense teve em conta os custos de remoção do elevado
volume de material depositado e a oportunidade de valorização urbanística e
paisagística daquela zona baixa da cidade.
Para os lados do Forte de São Tiago e praia da Barreirinha o projecto prevê a
construção de uma protecção marítima, com recurso ao calhau rolado resultante das
escavações das referidas ribeiras. Desta forma, ficam protegidas a zona do Campo
Almirante Reis, as instalações do Teleférico, a estação de tratamento de águas
residuais e o Hotel Porto Santa Maria.
O projecto, que já foi aprovado em Conselho de Governo, segue agora para audição
da Câmara Municipal do Funchal e a discussão pública para, depois, ser colocado a
concurso público internacional.
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Um cais, uma marina, uma área de lazer, uma nova praça e três novas praias de
calhau vão ser construídos numa área total de três hectares, num investimento público
que deverá rondar os 40 milhões de euros. Não são ainda conhecidos os prazos em
que o projecto será concretizado.

Governo conta divulgar em breve


estudos sobre o projecto para o aterro
Será divulgado muito em breve o estudo que o Governo Regional mandou fazer à
capacidade de sustentação dos inertes que foram depositados ao lado do cais do
Funchal, depois do temporal do ano passado, e onde se pensa construir um porto de
recreio, uma zona verde e uma praia de calhau.
Em entrevista ao Jornal da Madeira, o secretário regional do Equipamento Social, com
a tutela das obras públicas, assegurou que logo que os técnicos concluam o projecto,
este será submetido à apreciação da Câmara Municipal do Funchal e, posteriormente,
sujeito a debate público por parte da população.
Segundo o governante, o estudo mandado fazer teve em conta diversas preocupações
relacionadas com a zona envolvente, nomeadamente com a capacidade de manobra
na bacia portuária, com questões de hidráulica, marítima e torrencial, relacionada com
as ribeiras, e com a ocupação urbanística daquela área.
Santos Costa deixou claro que o projecto que foi divulgado esta semana garante uma
zona de vazão suficientemente grande para que as cheias e os materiais que são
transportados pelas duas ribeiras que desaguam naquela zona sejam levados
rapidamente para o mar.
“A ribeira é canalizada até uma determinada extensão pelo mar dentro, de maneira a
fazer com que, quer a água, quer o material que ela transporta, sejam “expulsos” e
não fiquem numa zona que pode fazer de tampão e transbordar”, explicou.
Na prática, o que vai acontecer é a junção das fozes das duas ribeiras o que permitirá
eliminar uma curva que a Ribeira de Santa Luzia tem na fase final e que provoca
situações de assoreamento quando ocorrem cheias. Segundo o secretário regional
responsável pelas obras públicas, esta opção “vem melhorar o escoamento
relacionado com a Ribeira de Santa Luzia”.

Administrados dos Portos diz ser


“mais-valia” para o turismo de cruzeiros
“Uma mais-valia para o aumento da capacidade de atracagem de navios de cruzeiro”,
é como o presidente da Administração de Portos da Região Autónoma da Madeira,
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Bruno Freitas vê o projecto de requalificação anunciado esta semana pelo Governo


Regional para a zona do aterro, ao lado do cais da cidade e em frente ao edifício da
Assembleia Legislativa da Madeira.
“Com a viabilidade do projecto, passamos a dispor de mais um cais de atracação,
reforçando a oferta disponibilizada para os navios”, salientou Bruno Freitas em
declarações prestadas ao Jornal da Madeira.
Ao contrário do que pensam alguns ambientalistas, agentes do turismo e populares
anónimos, Bruno Pereira considera que “o depósito temporário de inertes do Funchal
não prejudicou a imagem da cidade junto dos turistas de cruzeiros”, já que se tratou de
uma “situação temporária, fora do normal e que nós tivemos o cuidado, ao longo de
2010, de atenuar esse efeito”.
O presidente da Administração de Portos frisou também que não recebeu qualquer
reclamação sobre aquela solução provisória no Funchal, lembrando antes que no final
do ano passado o destino Madeira acabou por ser reconhecido “como um destino de
excelência de cruzeiros”.
Para o jovem administrador, o projecto de expansão do Porto do Funchal que irá
permitir a construção de um cais de acostagem de navios com cerca de três centenas
de metros, porto de recreio, áreas de lazer, nova praça e praias de calhau, virá
oferecer melhores condições de segurança e garantir a requalificação urbanística da
cidade.

Ministro da Defesa anuncia


abertura do Radar do Pico do Areeiro
Será já nesta primavera que o Radar do Pico do Areeiro começará a funcionar e
quando chegarmos ao fim do ano estará em plena operação, afiançou esta semana no
Funchal o próprio ministro da Defesa, Augusto Santos Silva.
O ministro, que se deslocou à Região para abrir o segundo módulo do primeiro curso
intensivo de defesa e segurança nacional, aproveitou a viagem para conhecer a obra
que está quase concluída numa das mais emblemáticas serras da cidade. Nesta
unidade vão trabalhar 14 militares que vão garantir a sua operacionalidade 24 horas
por dia.
Acompanhado por militares e altas patentes do Comando da Zona Militar da Madeira,
Augusto Santos Silva percorreu várias centenas de metros de uma levada para
constatar os trabalhos de limpeza do aceiro no limite do perímetro florestal daquelas
serras. O ministro ficou a saber que 3 a 4 vezes ao ano cerca de 20 soldados
procedem ao corte, recolha e queima ou trituração dos arbustos, criando uma zona
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sem vegetação (aceiro) que impede a comunicação de fogo de um lado para o outro.
Nos incêndios de Agosto passado ficou comprovada a eficácia desta medida, uma vez
que os fogos “terminaram mesmo junto à partilha do perímetro”, segundo disse o
director regional de Florestas, Rocha da Silva.
Após a visita à serra, onde elogiou o trabalho destes militares, o ministro da Defesa
visitou também as doze habitações que estão a ser construídas na Serra de Água, na
Ribeira Brava, graças aos donativos enviados por muitas instituições e particulares.
Nesta localidade foi também construída uma ponte militar que, segundo o comandante
operacional da ZMM, deverá ser retirada entre o próximo verão e o final do ano.
“O essencial da reconstrução da Madeira no que diz respeito à resposta aos prejuízos
havidos com a aluvião está feita”, afirmou Augusto Santos Silva durante a visita às
obras das novas casas de tipologia T1 e T2.

Seis milhões serão investidos


em habitações para população da Madeira
A ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território esteve na passada segunda-
feira, na Madeira para assinar vários contratos e acordos que vão disponibilizar cerca
de seis milhões de euros para realojar famílias afectadas pelo temporal de 20 de
Fevereiro.
Estes acordos extraordinários, celebrados ao abrigo da Lei de Meios, prevêem uma
verba a fundo perdido, numa cerimónia que contou com a presença de Dulce Pássaro,
do presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, o presidente do Instituto de
Habitação e secretária de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades,
Fernanda do Carmo.
Segundo uma nota distribuída pelo gabinete da ministra do Ambiente e Ordenamento
do Território, antes da sua chegada à Região, entre os acordos seria celebrado um de
colaboração destinado a financiar o realojamento definitivo de 100 famílias em
diversos concelhos rurais da região, o que envolve uma comparticipação na ordem
dos 2,7 milhões de euros.
Outro acordo está relacionado com contratos de comparticipação ao financiamento da
aquisição de 89 habitações destinadas a realojar famílias carenciadas, o que
representa uma atribuição de 3,9 milhões de euros a fundo perdido.
Estes apoios totalizam 6,6 milhões de euros, concedidos ao abrigo do programa
PROHABITA, vão abranger famílias das freguesias de Ribeira Brava, Câmara de
Lobos, Santa Cruz, Machico e Funchal, entre outras.
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São ainda disponibilizados 8,3 milhões de euros com juro bonificado e serão
assinados 53 contratos para comparticipação a famílias que já iniciaram os trabalhos
de recuperação das suas casas, com a afectação imediata de 325 mil euros.

Ministra do Ambiente realça "cooperação excelente"


entre governos para resolver problemas de habitação
A ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território destacou, no Funchal, a
“cooperação frutuosa e excelente” existente entre os governos central e regional que
permitiu a resolução dos problemas habitacionais dos desalojados pelo temporal.
Dulce Pássaro falava na capital madeirense na cerimónia de assinatura de vários
contratos e apoios que envolvem cerca de 15 milhões de euros, sendo 6,6 milhões de
euros a fundo perdido e 8,3 milhões de euros a título de empréstimos com juros
bonificados que vão beneficiar 200 famílias de diversos concelhos da Madeira com
carências habitacionais na sequência da intempérie de 20 de Fevereiro de 2010.
“Estou aqui com satisfação procurando dar todo o meu apoio ao caminho muito
positivo que tem sido feito no âmbito de uma cooperação muito frutuosa e exemplar
entre Governo da República e o da região”, disse a governante.
Destacou que “os momentos difíceis põem-nos à prova e também dão uma
oportunidade ao país de mostrar que estamos à altura de desafios”.
Dulce Pássaro salientou que a “questão da habitação é fulcral para a vida das
pessoas, para o equilíbrio das famílias, para a coesão das sociedades, como tal foi
uma matéria a par com outras, que foi logo eleita como uma das prioridades” após o
temporal.
A governante realçou a colaboração existente entre os institutos nacional e regional da
habitação para resolver o mais rápido possível o problema dos desalojados,
sublinhando ainda a importância do envolvimento da sociedade civil.
Para a ministra, é importante as pessoas sentirem-se “apoiadas por fazerem parte de
um Estado que mesmo num contexto difícil, a nível mundial e europeu, não é isso que
as impede de fazerem caminho e responderem aos desafios que se colocam”.

Jardim destacou acordo positivo que levou à Lei de Meios


Por seu turno, o presidente do Governo madeirense, Alberto João Jardim, falou do
“acordo positivo que levou à Lei de Meios” destinada à reconstrução e da suspensão
da lei de Finanças Regionais, que resultou de um “entendimento com o primeiro-
ministro”.
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“Este é um exemplo de cooperação num sistema constitucional de autonomia”, disse,


salientando a “tradição de cooperação” existente ao longo do tempo entre os institutos
de habitação nacional e regional, “que se mantém”.
Jardim disse que neste processo de reconstrução “andou-se bem depressa” e
anunciou que “o Governo vai tornar público o que já foi feito e aquilo que está a fazer”,
adiantando que os projectos “têm de ser bem-feitos e sérios”.
“Faço votos que todas as relações com o Governo da República, sem excepção, siga
o modelo do vosso ministério”, concluiu, dirigindo-se à ministra do Ambiente.

Ministra do Ambiente "bem impressionada" com


obras de reconstrução de casas afectadas pelo temporal
A ministra do Ambiente e Ordenamento do Território afirmou, na última segunda-feira,
“estar bem impressionada” pela forma como estão a decorrer as obras destinadas a
realojar as pessoas afectadas pelo temporal de 20 de Fevereiro de 2010.
Dulce Pássaro falava na Serra d’Agua, no concelho da Ribeira Brava, um dos mais
afectados pela intempérie. “Estou bem impressionada com o que vi. As obras que
estão a ser desenvolvida têm a preocupação de realojar as pessoas tendo em conta
se sentirem integradas no aglomerado e tornando construções harmoniosas”, disse a
governante.
Segundo Dulce Pássaro, as obras que visitou são “adequadas, interessantes e dentro
dos paramentos dos controlo de custos que é necessário ter em conta”.
“Quando há cerca de um ano aconteceu a intempérie, o Governo da República, como
aliás é sua obrigação, manifestou toda a solidariedade e houve a melhor colaboração
entre os executivo central e da região”, sublinhou.
“Foi logo estruturada e aprovada a Lei de Meios com contribuições extraordinárias
porque a situação assim exigia e nesta área em concreto que tutelo tem estado a
correr tudo bem entre Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e a
Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM)”, realçou.
A governante sublinhou a “eficiência” e “parceria exemplar” entre estes organismos,
visto que “a disponibilização de fundos requer conjunto de requerimentos, foi preciso
fazer a verificação das condições de atribuição de casas com critérios de transparecia,
justiça e equidade”.
“Fiz questão de vir à Madeira também para dar testemunho de um bom trabalho, de
um trabalho bem feito de parceria construtiva”, concluiu. A ministra do Ambiente foi
acompanhada nesta deslocação à Ribeira Brava pelo secretário regional do Plano e
Finanças, Ventura Garcês.
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Governo Regional vai publicar lista


de donativos para a reconstrução
O secretário regional do Plano e Finanças assegurou esta segunda-feira, que o
executivo madeirense está a preparar a publicação ainda este mês de todos os dados
relacionados com os donativos feitos na sequência do temporal de 20 de Fevereiro.
“Estamos a preparar toda a informação dos donativos efectuados à Região Autónoma
da Madeira. Todos os donativos afectados à conta criada pelo Governo Regional
serão afectos a obras de reconstrução no sector da habitação”, disse Ventura Garcês
no decorrer na visita que efectuou com a ministra do Ambiente e Ordenamento do
Território à serra d’Agua, no concelho da Ribeira Brava.
O governante madeirense adiantou que “em relação aos donativos a outros sectores,
porque são várias entidades, caso da Cruz Vermelha e associações de
desenvolvimento, esta a ser cruzada a informação, a ser contabilizada para depois
tornar públicos”.
Considerou ser importante a visita de Dulce Pássaro à madeira que serviu para
“sensibilizá-la para os temporais e para o esforço da região que é elevado”.
“Só tenho que lamentar que quase um ano depois a Comunidade Europeia não tenha
transferido a verba do Fundo de Solidariedade, na ordem dos 31,5 milhões de euros”,
sublinhou o governante madeirense. Ventura Garcês salientou que “desde Novembro”
que aguarda a transferência dessa verba e que “sistematicamente tem sido adiada,
porque falta isto ou aquilo”.
“Da nossa parte foi enviada toda a documentação da fundamentação das despesas
elegíveis no Fundo de Solidariedade. Aguardo a todo momento a autorização da
Comunidade Europeia que se traduza rapidamente numa concretização do dinheiro
para a região”, sustentou.
O secretário regional salientou estar “satisfeito” com a actuação do Governo da
República e o ministério do Ambiente “com os valores acordados e que serão em
breve transferidos de acordo com os timings acordados”.
“Houve sensibilização por parte do Governo da República e uma excelente parceria
entre os dois organismos, o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e a
Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM)”, realçou.
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Tragédia no mar do Seixal com duas jovens


desaparecidas e um socorrista do SANAS falecido
Duas portuguesas estão, desde a última segunda-feira, dadas como desaparecidas no
mar do norte da Madeira, na zona da praia das Lajes, na freguesia do Seixal, concelho
do Porto Moniz, As desaparecidas faziam parte de um grupo de quatro jovens, três
raparigas e um rapaz, que estavam na praia daquela localidade, e que têm idades
entre os 20 e 30 anos.
Uma é madeirense, natural do Seixal, e terá levado três amigos do continente a
conhecerem aquela zona.
A forte ondulação na costa norte, que motivou a emissão de uma alerta amarela por
parte do Instituto de Meteorologia, devido a previsões de ondas de noroeste com
quatro a cinco metros, acabou por arrastá-los para o mar.
Dois conseguiram salvar-se, um rapaz que ficou com ferimentos ligeiros e uma
rapariga que ficou com uma perna partida, tendo sido transportados para o hospital do
Funchal pelos bombeiros da corporação de S.Vicente e Porto Moniz.
As outras duas pessoas continuam desaparecidas, tendo sido accionados os meios
necessários, numa operação coordenada pelo subcentro de busca e salvamento da
Madeira, tendo estado no local o helicóptero Merlin da Força Aérea.
No dia seguinte, a tragédia ganhou contornos ainda mais graves, quando uma equipa
do SANAS sofreu um acidente no mar, causado pela forte agitação marítima, que
destruiu a embarcação salva-vidas da corporação. Os dois elementos foram também
dados como desaparecidos, sendo um deles resgatados pouco tempo depois, mas em
estado inconsciente. Apesar dos incansáveis esforços de reanimação, que duraram
mais de uma hora, o socorrista acabou por falecer. Tinha 31 anos, era casado e tinha
um filho.
O outro elemento foi resgatado, após ter sido avistado pelo helicóptero. Uma equipa
de bombeiros especializados em montanha teve de descer a encosta para chegar
perto do socorrista, que sofreu alguns ferimentos mas não corria perigo de vida. O
jovem, de 20 anos, foi detectado pelo helicóptero EH101 já em zona seca, o que indica
que terá chegado a terra pelos seus meios, apresentava uma lesão ao nível da bacia e
não corre perigo de vida.
As buscas às duas jovens, uma natural do Funchal e outra de Carnaxide, no
Continente, continuaram apenas por terra, dado o perigo que o mar continuava a
representar. Na última quinta-feira, continuavam infrutíferas.
Ao longo desses dias, cerca de 30 elementos, de várias entidades, estavam
envolvidos nas operações de busca na Madeira para tentar encontrar as duas jovens
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desaparecidas na segunda-feira no mar do Seixal, disse o comandante Amaral


Frazão. Um avião da Força Aérea, os elementos por terra da Polícia Marítima, os
Bombeiros de São Vicente e do Porto Moniz e os elementos do SANAS estavam nas
operações.

Associação apela a voluntários para


plantar Parque Ecológico destruído por incêndios
A Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal, que ficou quase
completamente destruído pelos incêndios de Agosto, está a apelar à colaboração de
voluntários para plantar a área que já foi limpa, até ao fim de Março.
“Após o terrível incêndio de Agosto de 2010 a desertificação alastrou por toda a
cordilheira central da Ilha da Madeira”, diz a associação no apelo.
Acrescenta que ”os oásis que estavam a criar no Pico do Areeiro e no Campo de
Educação Ambiental do Cabeço da Lenha ficaram quase totalmente transformados em
esqueletos calcinados, rochas fracturadas e solos cobertos de cinzas”.
A Associação adianta que “hoje o Pico do Areeiro está transformado no Pico do Radar
e só com muita persistência será possível o regresso da biodiversidade aos píncaros
da ilha e acabar com a deprimente paisagem a preto e branco”.
No sábado foram plantadas cerca de 500 plantas de espécies indígenas, numa
iniciativa que contou com a colaboração dos sócios e de “um entusiasmado grupo de
adolescentes do Abrigo de Nossa Senhora das Dores”.
A Associação anuncia que no dia 18, está prevista a participação numa acção
semelhante dum grupo de alunos do 12.º ano da Escola Secundária Francisco Franco,
no Funchal, e que vai solicitar à direcção regional de Florestas o fornecimento de mais
plantas.
“Até ao fim de Março, queremos plantar toda a área que já está limpa de árvores e
arbustos queimados e para atingir esse objectivo necessitamos de mais voluntários”,
declara.

Diocese do Funchal preocupada


com números de violência doméstica
O director da Pastoral Vocacional da Diocese do Funchal, Marcos Gonçalves, está
preocupado com os números divulgados sobre a violência doméstica, considerando
que são “um pouco alarmantes”.
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"É bom que os números sejam publicados e haja uma maior sensibilização para isso,
de maneira a que as pessoas estejam atentas e não haja aquela vergonha ou pudor
em esconder as situações", vincou.
De acordo com Observatório das Mulheres Assassinadas (OMA), da associação União
de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), no ano passado foram assassinadas
quatro mulheres na Região, num quadro de violência doméstica.
O padre considera que além da igreja, todas as instituições têm particular
responsabilidade no combate a este flagelo.
"Eu penso que o Estado, todas as instituições e a Igreja, no seu papel na sociedade,
também têm um contributo muito importante" disse, frisando que a mensagem de
Cristo é "sempre de paz".
Em seu entender, “se o número elevado de violência doméstica existe, mesmo no
tempo do namoro, quer dizer que existe mesmo entre cristãos, ou seja, que, muitas
vezes, a mensagem de Cristo é anunciada, mas muitas vezes não é vivida", revelando
o "fosso" que existe entre o que é anunciado e o que é praticado. Quanto a esta
realidade, o padre disse ainda que a Igreja deve ajudar a fazer com que "este abismo
não exista” recordando que existem “muitos movimentos juvenis”, que podem
evangelizar os jovens “porque têm a mesma linguagem”.

Desporto

Nacional derrotado
pela União de Leiria
No jogo da 19ª jornada, o Nacional perdeu em casa, na recepção à União de Leiria por
0-1.
O Nacional criou mais oportunidades de golo, mas a vitória pertenceu ao Leiria, que na
única vez que chegou com perigo à baliza de Bracali marcou e resolveu o jogo.

Marítimo perdeu com


o Paços de Ferreira
O Marítimo acumulou a sua terceira derrota consecutiva, ao ter perdido por 1-0 frente
ao Paços de Ferreira. O golo do madeirense Mário Rondon obtido no derradeiro dos
minutos de compensação traiu os “verde-rubros” e comprometeu o sonho europeu.

Madeira Emigrante *** 19 de Fevereiro de 2011 *** FIM

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