O próprio Deus é seu mestre e Inácio se coloca em sua escola com grande
docilidade e ouvido de discípulo. É Deus mesmo que o “alfabetiza” e que
também é sentido como o “impressor das notícias espirituais” (Aut. 29).
S. Inácio dará grande importância às “lições” de Deus e às duas palavras: ler e
escrever (leitura e escritu-
ra). Vai começar a ler as “marcas” da ação de Deus em sua vida e a escrever
a trajetória dessas marcas.
Esta é a 1ª lição da vida espiritual: consiste em aprender a ler as “marcas” de Deus na vida, a discerní-las
de outras “marcas” e, finalmente, em escrever o que foi discernido e aprendido. S. Inácio supõe que a afe-
tividade de cada pessoa vá sendo tecida como um texto; a nossa afetividade registra uma série de
“marcas”, que vão criando uma espécie de desenho, trajetória ou percurso da consolação ou desolação.