Anda di halaman 1dari 2

Conhecimento Empírico

Também conhecido como “vulgar”, o conhecimento empírico é o que todas as pessoas


adquirem na vida cotidiana, baseado apenas na experiência da vida ou transmitida por
alguém. Geralmente é o resultado de experiências de erro e acerto, sem observação
metódica nem verificação sistemática, por isso carece de caráter científico. Pode
também fazer parte das tradições de uma coletividade, passando de geração para
geração.

Não é necessário estudar Psicologia para se saber se uma pessoa está alegre ou triste.
Você conhece o estado de humor dessa pessoa porque empiricamente já passou por
muitas experiências de contato com pessoas alegres ou tristes, e já esteve alegre ou triste
também. É igualmente empírico o conhecimento que o lavrador iletrado tem das coisas
do campo. Ele interpreta a fecundidade do solo, os ventos anunciadores de chuva, o
comportamento dos animais. Sabe onde furar um poço para obter água, quando cortar
uma árvore para melhor aproveitar sua madeira. Ela pode, inclusiva, apresentar
argumentos lógicos para explicar os fatos que conhece, mas seu conhecimento não
penetra os fenômenos, permanece na ordem aparente da realidade. Como é fruto da
experiência circunstancial, não vai além do fato em si.

Apesar de ser um nível inferior ao científico, o conhecimento vulgar não deve ser
menosprezado, pois constitui a base do saber e já existia muito antes do homem
imaginar a possibilidade da ciência.

CONHECIMENTO EMPÍRICO OU SENSO-COMUM: ele orienta e capacita o


homem a viver seu cotidiano, a reconhecer os fenômenos e os seres da sua realidade,
equipa-o para solucionar seus problemas mais simples, faculta-lhe a sobrevivência
enfim. Ele se desenvolve a partir da constatação de uma eventual contigüidade ou
similaridade entre eventos e objetos, de onde se conclui algo a respeito dessa relação,
sem qualquer atividade intermediária ou mediadora que amplie o grau de certeza dessa
conclusão: este é, pois, um conhecimento ametódico, assistemático, que se completa
após múltiplas observações e é transmitido, oralmente quase sempre, de um indivíduo a
outro, do pai para o filho, do mais velho para o mais jovem, do experiente para o
ingênuo, de uma geração a geração seguinte. Assim, podemos constatar aqui que, por
exemplo, um evento qualquer sistematicamente precede um outro. Ora, é lícito concluir
que este é causado por aquele, embora esta seja uma conclusão dúbia e frágil, falsa
muitas vezes (...) Não obstante, o senso-comum é uma forma de conhecimento que se
amplia e se aperfeiçoa ao longo de muitas gerações. Entre algumas culturas primitivas,
ele serve para predizer e controlar admiravelmente a ocorrência de determinados
fenômenos, para solucionar os problemas mais imediatos e urgentes, para sanar as dores
e os males através do uso de certos tipos de ervas e raízes, para avaliar adequadamente a
qualidade da próxima colheita, para determinar o sítio mais propício para a caça ou a
pesca, etc. Mas, à medida que esta sociedade cresce e se sofistica, enquanto ela se
expande e se subdivide, aquelas informações básicas que serviam de orientação e guia,
acabam se perdendo em meio ao labirinto de novas técnicas, de artefatos mais
numerosos e complexos, de bens cada vez mais provisórios ... Não se pode, pois,
esperar do conhecimento empírico, do senso-comum, explicações definitivas e
consistentes sobre a realidade das coisas, sobre suas causas e a maneira como
evoluíram. Ele não nos oferece uma relação causal segura, apenas algum tipo de
evidência correlacional e, por isto, poucas vezes se desdobra em uma tecnologia
específica. Conhecimento primário e elementar, como dissemos, que se resume na
observação de fatos tangíveis, imediatos, concretos, e em uma conclusão subseqüente.

Anda mungkin juga menyukai