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QUÍMICA E SOCIEDADE

Celênia Pereira Santos, Iêda Nunes dos Reis, José Eduardo Borges Moreira e Lilian Borges Brasileiro

Diferentes propriedades químicas e físico-mecânicas do papel permitem suas inúmeras aplicações e o tornam um dos
materiais mais importantes e versáteis em nosso dia-a-dia. Os fatores que determinam essas propriedades estão relacionados,
principalmente, à matéria-prima, aos reagentes químicos e aos processos mecânicos empregados em sua produção. Neste
artigo são discutidos muitos desses aspectos, bem como um pouco da história da fabricação do papel e os aspectos
ambientais relacionados com a sua produção industrial.

papel, celulose, fabricação industrial

Recebido em 14/3/01, aceito em 9/4/01

O
papel é um dos materiais mais dos papéis estão relacionados, princi- se sabe ao certo o período exato em
importantes e versáteis que palmente, à matéria-prima, aos reagen- que ele passou a ser empregado com 3
conhecemos e é difícil ima- tes químicos e aos processos mecâ- essa finalidade, mas acredita-se que
ginar como seria o nosso dia-a-dia sem nicos empregados em sua produção. os mais antigos datem de 3.500 anos
ele. Suas propriedades químicas e físi- Muitos desses aspectos são discutidos atrás. O papiro foi amplamente utiliza-
co-mecânicas permitem inúmeras apli- neste artigo, além de um pouco da his- do na Antigüidade por egípcios, fení-
cações. Assim, papéis que serão usa- tória da fabricação do papel e os as- cios e gregos e, também, por povos
dos para escrita e impressão, como os pectos ambientais relacionados com a da Europa durante a Idade Média. En-
usados em cadernos e livros, devem sua produção industrial. tretanto, o seu escasseamento, as-
ser bem lisos e opacos; aqueles usa- sociado à impossibilidade de importa-
dos na produção de jornais não preci- Contando história ção em função das guerras, levou à
sam ter grande durabilidade com rela- Desde os tempos mais remotos, o procura de novos materiais para a es-
ção à brancura (na verdade amarelam- homem utilizou diferentes materiais crita. Um dos principais substitutos, o
se facilmente), mas para registrar sua his- pergaminho, já era conhecido e foi o
devem resistir à tra- A utilização do papel tória. Os primeiros su- material mais amplamente empregado
ção a que são sub- como suporte para a escrita portes empregados fo- durante os séculos IV a XVI.
metidos nas máqui- ocorreu inicialmente na ram as cascas e folhas A utilização do papel como suporte
nas de impressão. Já China, no ano 105 d.C. Os de algumas plantas, para a escrita ocorreu inicialmente na
os papéis sanitários chineses mantiveram por rochas e argila, além China, no ano 105 d.C. Os chineses
(guardanapos, pa- muitos séculos o segredo de peles e ossos de mantiveram por muitos séculos o se-
péis toalha e higiêni- de sua fabricação, e a animais. Placas de ma- gredo de sua fabricação. A expansão
cos e os usados em expansão do papel para o deira, recobertas ou para o Ocidente começou em 751,
fraldas descartáveis e Ocidente começou apenas não por uma fina ca- quando prisioneiros chineses introdu-
absorventes) devem no ano de 751 mada de cera, e pla- ziram, na Ásia Central, a indústria do
ser macios. Por outro cas de metais como o papel. Daí em diante, o uso do papel
lado, os papéis usados em embala- bronze e o chumbo também foram foi cada vez mais disseminado e sur-
gens (caixas e sacos) devem apresen- utilizadas para os mais variados fins. giram fábricas em cidades como Bag-
tar boa resistência, pois não podem Dos produtos vegetais empregados dá e Damasco. Na Europa, a primeira
romper-se com facilidade. Os fatores para a escrita, o papiro foi o que alcan- fábrica de papel surgiu na Espanha em
que determinam essas propriedades çou maior importância histórica. Não 1144 e, ao final do século XVI, o papel
já era manufaturado em todo o conti-
A seção “Química e sociedade” apresenta artigos que focalizam diferentes inter-relações entre ciência e sociedade, nente europeu.
procurando analisar o potencial e as limitações da ciência na tentativa de compreender e solucionar problemas sociais. A fabricação do papel era, até fins

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do século XVIII, essencialmente ma- dos agentes encolantes, as fortes inte- produtor mundial de celulose bran-
nual. A primeira máquina para fabri- rações entre as fibras são proporcio- queada de eucalipto (também chama-
cação de papel surgiu somente em nadas pelas ligações de hidrogênio, da de celulose de fibra curta), o sétimo
1798, na França. No Brasil, a produção garantindo a resistência aos papéis produtor mundial de celulose (incluindo
industrial de papel foi introduzida pelos destinados a tão variados fins. fibras curtas e longas, estas últimas
portugueses no ano de 1890. No Brasil, a produção de celulose provenientes de pinus) e o décimo se-
e papel utiliza essencialmente espécies gundo produtor mundial de papel.
O material e a matéria-prima de eucalipto, que levam de seis a sete
O papel é formado por fibras celu- anos para atingir a idade de corte (mui- O processo de obtenção de celulose
lósicas que se entrelaçam umas com to menos do que em qualquer outro branqueada
as outras, garantindo a sua resistência. lugar do mundo!). Para produzir uma A obtenção da celulose que será
A principal matéria-prima para a obten- tonelada de papel são consumidas usada na fabricação do papel começa
ção industrial dessas fibras é a madei- cerca de 20 árvores de eucalipto. Algu- com o corte das árvores nas áreas de
ra, proveniente do tronco das árvores. mas espécies de pinus também são reflorestamento. Após a remoção dos
Além das fibras da madeira, também utilizadas, principal- galhos, as toras de
podem ser utilizadas as fibras de bam- mente na região Sul Do ponto de vista químico, madeira são cortadas
bu, bagaço de cana, algodão, linho e do país. as fibras são formadas pelas em tamanhos apropria-
sisal. Trapos de tecido também che- A produção de interações entre as dos e transportadas
garam a ser empregados pelos chine- celulose baseia-se moléculas de celulose, para a fábrica. Lá, a
ses na produção de seus primeiros principalmente em proporcionadas pelas madeira é descascada
papéis. florestas plantadas, ligações de hidrogênio e as cascas removidas
A madeira é formada por vários embora alguns paí- entre os grupos hidroxila são utilizadas para ge-
tipos de células, cujas funções vão ses asiáticos, a Amé- dos monômeros de glicose ração de energia, por
desde a sustentação da árvore e o rica do Norte e a Eu- meio de sua queima.
transporte de líquidos até o armazena- ropa ainda utilizem florestas nativas. As toras descascadas são lavadas e pi-
4 mento de suprimentos. As paredes das Aqui no Brasil, as principais áreas de cadas em cavacos com dimensões es-
células da madeira são constituídas, reflorestamento estão localizadas nas pecíficas, a fim de facilitar a difusão dos
essencialmente, por celulose. A celu- regiões Sudeste e Sul, envolvendo os reagentes químicos que serão utilizados.
lose é um polissacarídeo formado pela estados de Minas Gerais, São Paulo, Na forma de cavacos, a madeira está
ligação de milhares de monômeros de Espírito Santo, Santa Catarina e Rio pronta para ir para a polpação.
glicose (Figura 1) produzidos durante Grande do Sul. Também há áreas de O processo de polpação tem como
a fotossíntese. As células da madeira reflorestamento nos estados da Bahia, objetivo facilitar a separação das fibras
são unidas por uma substância chama- Pará e Maranhão. e melhorar suas propriedades para a
da lignina, que funciona como um A fim de evitar alguns problemas fabricação do papel. A polpação pode
cimento, dando-lhe rigidez e resistên- relacionados à atividade de reflores- ser realizada por meio de um processo
cia. Sua estrutura aromática macromo- tamento, como a seleção da fauna, químico, no qual é retirada da madeira
lecular é diferente para cada vegetal e muitas empresas do setor têm preser- a maior parte da lignina, além de outros
um exemplo é apresentado na Figu- vado áreas de mata nativa próximas à constituintes menos abundantes. Com
ra 2. floresta plantada. Essas áreas englo- a utilização desse processo químico,
Do ponto de vista químico, as fibras bam as margens dos rios e córregos, somente 40% a 50% da massa total
são formadas pelas interações entre as as nascentes, os lagos e as áreas de inicial da madeira é aproveitada.
moléculas de celulose, proporcionadas declive. Essa preservação minimiza Outros processos, nos quais a ma-
pelas ligações de hidrogênio entre os também os problemas de assorea- deira é desfibrada mecanicamente
grupos hidroxila dos monômeros de mento dos cursos d’água. com mínima remoção de seus consti-
glicose (Figura 3). São essas mesmas Os grandes avanços nos campos tuintes, também podem ser utilizados.
ligações de hidrogênio que permitem da silvicultura e da biotecnologia permi- Esses processos levam a um aprovei-
a formação de folhas de papel: além tiram que o Brasil se tornasse o maior tamento quase total da madeira e, por

Figura 1: Estrutura de uma cadeia de celulose.

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Figura 2: Estrutura proposta para lignina de madeira moída do Eucalyptus grandis (Piló-Veloso et al., 1993).

isso, são chamados de polpações de turas. Os produtos químicos utilizados coloração é devida, principalmente, a
alto rendimento. reagem com a lignina, fragmentando-a pequenas quantidades de lignina que
O processo químico de polpação em substâncias de baixa massa molar não foram removidas das fibras, cha-
mais utilizado no Brasil é o processo que se solubilizam na solução alcalina mada agora de lignina residual.
kraft. Na polpação kraft, os cavacos de e que podem ser removidas das fibras Com o objetivo de obter polpas
madeira são submetidos à reação com por inúmeras etapas de lavagem. totalmente brancas, é necessário re-
uma solução contendo hidróxido de só- A polpa ou pasta celulósica resul- mover essa lignina, através de um pro-
dio (NaOH) e sulfeto de sódio (Na2S): o tante da polpação (polpa marrom) ain- cesso químico de branqueamento.
“licor branco”. Isso ocorre dentro de um da não é adequada para a produção Esse procedimento é muito difícil, já
equipamento chamado de digestor, de determinados tipos de papel, exata- que a lignina residual encontra-se
mantido a altas pressões e tempera- mente pela sua coloração escura. Essa fortemente ligada às fibras. Por isso, o

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branqueamento deve ser realizado em tipos de papel. De acordo com sua fi-
diversas etapas, garantindo a obten- nalidade, os papéis podem ser classi- Clones de eucalipto?
ção de polpas de alvuras elevadas, ficados em papéis para impressão Muito antes de Dolly entender-se
com mínima degradação da celulose. (acetinado, bíblia, bouffant, couché, como ovelha, o processo de clo-
Nos vários estágios do processo de imprensa, jornal, mimeógrafo, mono- nagem já era realizado com sucesso
branqueamento da celulose, podem lúcido, offset); papéis para escrever em vegetais, em um processo de re-
ser utilizados reagentes químicos co- (apergaminhado, correspondência produção assexuada que tem sido
mo cloro (Cl2), dióxido de cloro (ClO2), aérea, segundas-vias); papéis para empregado na produção de mudas
hipoclorito de sódio (NaClO), oxigênio embalagem (manilhinha ou de padaria, destinadas aos reflorestamentos
(O2) e ozônio (O3), dentre outros. Entre manilha, tecido, hamburguês, havana, que abastecem o mercado de ma-
um estágio de branqueamento e outro, HD, LD, macarrão); papéis para fins deira para produção de celulose. A
a polpa é lavada com grande quanti- sanitários (higiênico, toalha, guardana- clonagem pode ser realizada pela
dade de água, para que as substâncias po, lenço); cartões e cartolinas; papéis cultura de tecidos do vegetal, possi-
responsáveis pela coloração possam especiais (base para carbono, cigar- bilitando melhoramentos genéticos,
ser removidas. ros e afins; crespado; para desenho; ou pelo procedimento de estaquia.
Quando a polpa celulósica atinge heliográfico; absorventes e filtrantes) e, Nesse último caso, árvores de ca-
um nível de brancura adequado, pas- também, papéis não classificados racterísticas adequadas e bem
sa-se à etapa de for- (kraft especial para adaptadas a uma dada região são
mação da folha, que À produção de celulose e cabos elétricos, fios cortadas e, a partir das brotações
é o produto final das de papel estão associados telefônicos e conden- dos tocos, preparam-se as primeiras
fábricas de celulose. os odores característicos e sadores). mudas. Essas mudas recebem cui-
Isto é feito em uma desagradáveis de Para fazer o papel, dados especiais e fornecem estacas
máquina especial, na compostos voláteis de a celulose é misturada durante todo o ano, sendo, assim,
qual a polpa é conti- enxofre, as mercaptanas à água para desagre- multiplicadas em grande escala. As
nuamente depositada gação das fibras. Al- estacas, plantadas em pequenos
6 sobre uma tela. Então, a água é gumas vezes, as fibras são submeti- tubos, são levadas a casas de
removida pela parte de baixo da tela, das a tratamentos mecânicos (chama- vegetação para que ocorra o enrai-
por vácuo, e em seguida a celulose é dos de refino) semelhantes a uma zamento. Em seguida, as mudas
seca e enrolada em grandes bobinas. “moagem”, para torná-las mais ade- produzidas são colocadas em
Nem sempre as indústrias que produ- quadas para a fabricação do papel, tor- ambientes abertos, onde perma-
zem a celulose fabricam também o nando-o mais macio, liso, resistente ao necem até que atinjam o tamanho
papel. Assim, para ser enviada às fábri- rasgo ou mais absorvente. Vários adi- adequado para o plantio. Através da
cas de papel, a folha de celulose con- tivos, como colas, cargas minerais, clonagem é possível reflorestar ex-
tínua é geralmente cortada em folhas controladores de pH e corantes, po- tensas áreas com árvores idênticas
individuais e, então, enfardada. dem ser acrescentados. Além disso, fi- geneticamente, garantindo a quali-
bras recicladas, obtidas de papéis que dade e a uniformidade da matéria-
A fabricação e os usos do papel já foram usados, também podem ser prima, o que favorece a produti-
A celulose, branqueada ou não, é adicionadas. As quantidades de aditi- vidade florestal e industrial.
empregada na fabricação de inúmeros vos ou de fibras recicladas emprega-
das dependem da finalidade característicos dos compostos voláteis
do papel a ser produzido e das de enxofre (mercaptanas) que se for-
exigências do mercado consu- mam durante a remoção da lignina
midor. pelo processo kraft. Mesmo em baixas
Na máquina de papel, cujo concentrações, a presença desses
princípio de funcionamento é compostos pode ser facilmente perce-
semelhante àquele descrito bida na região que circunda as fábri-
para a formação da folha de cas. As empresas produtoras de celu-
celulose, é produzida uma folha lose utilizam equipamentos de desodo-
única de papel, que é enrolada rização e caldeiras de recuperação de
em bobinas e, posteriormente, produtos químicos e realizam o moni-
embalada para ser enviada ao toramento contínuo de suas emissões
mercado consumidor. gasosas. Contudo, o problema ainda
não foi totalmente solucionado.
Questões ambientais É nos estágios de branqueamento
À produção de celulose e que se encontra um dos principais pro-
de papel estão associados blemas ambientais causados pelas in-
Figura 3: Ligações de hidrogênio entre cadeias de alguns problemas ambientais. dústrias de celulose. Reagentes como
celulose. Um exemplo são os odores cloro e hipoclorito de sódio reagem

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Referência bibliográfica
PILÓ-VELOSO, D.; NASCIMENTO,
E.A. e MORAIS, S.A.L. Isolamento e aná-
lise estrutural de ligninas. Química Nova,
v. 16, p. 435-448, 1993.

Para saber mais


ALMEIDA, J.M. e SILVA, D.J. Estraté-
gias para incremento de competitivi-
dade do setor de celulose e papel bra-
sileiro para o próximo século. 1o Con-
gresso de Tecnologias de Fabricação
da Pasta Celulósica. São Paulo, 5-6
maio, 1998.
ESAUL, K. Anatomia das plantas com
semente. São Paulo: Edgard Blucher,
1974.
Figura 4: Alguns compostos organoclorados que podem ser formados durante o RIBEMBOIM, J. Mudando os padrões
branqueamento da celulose. de produção e consumo. Brasília:
Ibama/MMA, 1997.
com a lignina residual, levando à for- veis por bactérias aeróbias, solucio- MARTINS, W. A palavra escrita: história
mação de compostos organoclorados nando parte dos problemas de polui- do livro, da imprensa e da biblioteca. São
(Figura 4). Esses compostos não são ção gerados no processo. Paulo: Ática, 1998.
biodegradáveis e acumulam-se nos te- Já os resíduos sólidos gerados em Folhetos informativos da Cenibra –
cidos vegetais e animais, podendo várias etapas da produção são removi- Celulose Nipo-Brasileira S. A. CGP-R0/
levar a alterações genéticas. Legisla- dos e dispostos em locais apropriados, EP-01, CGP-R0/EP-02, CGP-R0/EP-03,
ções ambientais mais severas e pres- dentro da área da própria fábrica. Para CGP-R0/EP-04, CGP-R0/CC-02, CGP- 7
reduzir a quantidade de resíduos des- R0/CC-03, CGP-R0/CC-09.
sões dos mercados consumidores de
http://www.ufrrj.br/institutos/if/revista/
celulose, especialmente do mercado cartados, alguns tipos são aproveitados
index.htm, revista Floresta e Ambiente.
internacional, têm incentivado a busca como adubos ou corretivos do solo.
http://www.agirazul.com.br, periódico
de alternativas para a solução desse ambientalista.
Celênia Pereira Santos, licenciada em biologia pela Pon-
problema. Muitas pesquisas têm sido tifícia Universidade Católica, Belo Horizonte, e pós- http://www.florestabrasil.com.br, site
feitas no sentido de utilizar reagentes graduada em educação ambiental pelo CEPEMG – especializado em assuntos relacionados
alternativos para o branqueamento, Universidade Estadual de Minas Gerais, é professora aos plantios florestais.
como ozônio e peróxido de hidrogênio. da Escola Municipal Professora Eleonora Pieruccetti, http://www.asmare.org.br, Associação
em Belo Horizonte. Iêda Nunes dos Reis, licenciada em dos Catadores de Papel, Papelão e Ma-
A água industrial, utilizada em gran- química pela Universidade Federal de Minas Gerais
des quantidades no processo produ- (UFMG), é professora da Escola Estadual Professora
terial Reaproveitável de Belo Horizonte
tivo do papel, é submetida a tratamento Maria Amélia Guimarães, em Belo Horizonte. José (entidade social que contribui com o
biológico antes de retornar aos cursos Eduardo Borges Moreira, bacharel em comunicação meio ambiente e a vida).
pela UFMG, é professor do Colégio Técnico da UFMG. http://www.atr-it.com/usr/on-line,
d’água. Esse tratamento, realizado em Lilian Borges Brasileiro (lilian@coltec.ufmg.br), bacha- atelier de conservação e restauração
lagoas de aeração, promove a degra- rel em química, mestre e doutora em química orgânica on-line.
dação de compostos orgânicos solú- pela UFMG, é professora do Colégio Técnico da UFMG.

Abstract: Paper: How Is It made? Paper is one of the most important and versatile materials known to us and it is difficult to imagine our day by day without it. Its chemical and physico-mechanical
properties allow countless applications. Thus, papers that will be used for writing and printing, as well as those used in notebooks and books, should be very smooth and opaque; those used in the
production of newspapers do not need to retain their whiteness for long (in fact they easily become yellowish), but should withstand the traction to which they are submitted in the printing machines. Yet
sanitary papers (napkins, towel and toilete paper, and those used in diapers and sanitary pads) should be soft. On the other hand, wrapping paper (boxes and bags) should have a good resistance, since
it should not rupture easily. The factors that determine paper properties are related mainly to the raw material, chemicals and mechanical processes used in their production. Many of these aspects are
discussed in this paper, besides some of the history of paper making and the environmental aspects related to its industrial production.

Keywords: paper, celulose, industrial production

Nota
Assessores QNEsc - 2001
Gostaríamos de agradecer aos assessores que colaboraram, ao longo de 2001, emitindo pareceres sobre os artigos recebidos para publicação em Química Nova na Escola.
Adhemar C. Ruvolo Filho Éder Tadeu G. Cavalheiro João Augusto de M. Gouvéia-Matos Rejane M. N. Barbosa
Aécio P. Chagas Eduardo F. Mortimer José Cláudio Del Pino Renato José de Oliveira
Alice R. C. Lopes Elizabeth Macedo Júlio C. F. Lisboa Roberto R. da Silva
Andréa H. Machado Evandro A. Nascimento Lenir B. Zanon Romeu C. Rocha Filho
Antonio A. Mozeto Flávia M. T. Santos Marcelo Giordan Roseli P. Schnetzler
Arnaldo A. Cardoso Gerson Mól Marco-Aurelio De Paoli Wilson de F. Jardim
Attico I. Chassot Inês S. Resck Maria Inês Rosa
Carol H. Collins Joana Mara Santos Otávio A. Maldaner

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