Anda di halaman 1dari 3

A Paz

(Extratos)
Uma pesquisa científica empírica sobre a necessidade da obra de Deus

CONTRADIÇÕES NA PROVIDÊNCIA

Toda a pessoa sensata que examina a realidade a nossa frente, descobre nela dois opostos completos.
Ao examinar a Criação, sua realidade e condutas, há uma aparente e reconhecida liderança de grande
sabedoria e habilidade, tanto com relação à formação da realidade quanto à garantia de sua existência
em geral.

Tomemos a criação de um ser humano como exemplo: o amor e prazer de seus progenitores são a sua
primeira razão, garantida a executar seu dever. E quando a gota essencial é extraída do cérebro do pai,
a Providência garante muito sabiamente um lugar seguro para ela, que a qualifica a receber a vida. A
Providência também lhe dá o seu pão diário na quantia exata, e também prepara uma base maravilhosa
para ela no ventre da mãe, para que nenhum estranho a possa prejudicar.

Ela tende a sua necessidade como uma serva treinada que nunca a esquecerá sequer por um momento,
até que tenha adquirido a força para emergir no nosso mundo. Nessa altura, a Providência, por curto
espaço de tempo, lhe empresta apenas a força suficiente para quebrar as paredes que a rodeiam, e
como um guerreiro treinado e armado ela rompe uma abertura e emerge no mundo.

Então, também, a Providência não a abandona. Como uma mãe amorosa, ela lhe leva a pessoas
amáveis e leais com as quais ela possa confiar, chamadas "Mãe" e "Pai", para assistí-la durante seus
dias de fraqueza, até que ela cresça e seja capaz de se sustentar sozinha. Tal como o homem, também
são os animais, plantas, e objetos; todos são sábia e misericordiosamente assistidos para garantir sua
própria existência e a continuação da sua espécie.

Mas os que examinam essa realidade da perspectiva da provisão e persistência da existência podem ver
de forma clara uma grande desordem e confusão, como se não houvesse líder e orientação. Todos
fazem o que é certo aos seus próprios olhos, construindo-se a si mesmos sobre a ruína dos outros; o mal
prospera e os justos são pisoteados sem misericórdia.

Tenha em mente que esta contrariedade, apresentada perante os olhos de toda a pessoa sensível e
educada, preocupou a humanidade até na antiguidade. E há muitos métodos para explicar estes dois
aparentes opostos na Providência, que ocupam o mesmo mundo.

A NECESSIDADE DE SE AGIR COM CUIDADO COM AS LEIS DA NATUREZA

Todos nós podemos ver claramente que a espécie humana deve levar uma vida social, o que significa
que não pode existir e se sustentar sem a ajuda dos outros. Portanto, imagine um evento onde a pessoa
se retira da sociedade para um local solitário e vive lá uma vida de miséria e muita dor, devido à sua
incapacidade de prover as suas próprias necessidades. Essa pessoa não teria o direito de reclamar da
Providência sobre o seu destino. E se a pessoa fizesse isso, ou seja, reclamar e amaldiçoar o destino
amargo, ela só demonstraria sua insensatez.
Isto porque, enquanto a Providência preparou para essa pessoa um lugar confortável e conveniente na
sociedade, esta não teria nenhuma justificação para retirar-se dela para um lugar desolado. Essa pessoa
não deve ser lamentada, já que está indo contra a natureza da Criação. E já que ela tem a opção de
viver como a Providência ordenou, ela não deve ser lamentada. Essa frase é aceita por toda a
humanidade, sem controvérsia.
E eu posso acrescentar e estabelecer isso sobre uma base religiosa, e dar-lhe essa forma: já que a
Providência se estende do Criador, que sem dúvida tem um propósito em Suas ações, uma vez que não
há ato sem propósito, vemos que quem quebra uma das leis da Natureza que Ele imprimiu em nós,
corrompe a meta estabelecida.
Porque o objetivo está, sem dúvida, construído sobre todas as leis da Natureza, sem nenhuma exceção,
assim como o trabalhador hábil não acrescentaria ou subtrairia sequer um fio de cabelo daquilo que é
necessário para atingir a meta. Assim, aquele que altera até mesmo uma lei simples, danifica e prejudica
o propósito da meta que o Criador estabeleceu, e, portanto, será punido pela Natureza. Portanto, nós
também, criaturas do Senhor, não devemos lamentar isso, porque é o objetivo do Senhor o que ele
mancha e profana. Isso, creio eu, é a forma da sentença.
E eu acredito que não é uma boa ideia que alguém contrarie minhas palavras, a forma que eu tenho
dado à sentença, porque as palavras da sentença são um. Pois, qual é a diferença se dissermos que o
supervisor é chamado de "Natureza", isto é, sem inteligência nem propósito, ou dissermos que o
supervisor é sábio, maravilhoso, isto é, que conhece, sente e tem um propósito em suas ações?
No final, todos nós admitimos e concordamos que depende de nós observarmos os mandamentos da
Providência, ou seja, as leis da Natureza, e todos nós admitimos que quem viola os mandamentos da
Providência, ou seja, as leis da natureza, deve ser punido pela Natureza, e não deve ser lamentado por
ninguém. Assim, a Natureza da sentença é uniforme, e a única diferença está no motivo: aqueles que
afirmam que este é necessário, e eu afirmo que isso está decidido.
E de agora em diante, eu não terei que usar ambas as linguagens, isto é, referir-me à Natureza e a um
Supervisor, entre os quais, como já demonstrei, não há nenhuma diferença com relação ao cumprimento
das leis; e é melhor para nós encontrarmos a metade do caminho e aceitar as palavras dos Cabalistas
que HaTeva (a Natureza) tem o mesmo valor numérico (em hebraico) que Elokim (Deus): oitenta e seis.
Então, eu serei capaz de chamar as leis de Deus de "mandamentos (Mitzvot) da Natureza", ou vice-
versa, já que eles são um e o mesmo, e não precisamos mais discutir isso.
Agora, é de vital importância para nós, examinar a natureza das Mitzvot da Natureza, para saber o que
ela exige de nós e não nos castigue sem piedade. Nós temos dito que a Natureza obriga a humanidade a
uma vida social, e isso é simples. Mas nós precisamos analisar as Mitzvot que a Natureza nos obriga a
manter, ou seja, no que diz respeito à vida em sociedade.
Quando analisamos de forma geral, verificamos que só existem duas Mitzvot a serem observadas na
sociedade. Estas podem ser chamadas de "recepção" e "doação". Isto significa que cada membro deve,
por natureza, receber suas necessidades da sociedade e deve beneficiar a sociedade através de seu
trabalho para o bem estar desta. E se alguém violar uma destas duas Mitsvot, este será impiedosamente
castigado.
Nós não precisamos analisar excessivamente a Mitzva (singular para Mitsvot) da recepção, uma vez que
o castigo é realizado imediatamente, o que impede qualquer negligência. Mas na outra Mitzvah, a da
doação à sociedade, não só a punição não é imediata, mas é dada de forma indireta. Portanto, essa
Mitzvah não é devidamente observada.
Assim, a humanidade é levada a destruir-se em uma atroz confusão, onde os conflitos e a fome, e suas
consequências, não param até os dias de hoje. E a maravilha disso é que a Natureza, como um juiz
hábil, nos pune segundo nosso desenvolvimento, para que possamos ver que a medida em que a
Humanidade evolui, as dores e os sofrimentos que cercam e provém nossa existência também se
multiplicam.
Assim, você tem diante de si uma base emírica e científica de que Sua Providência ordenou-nos a
observarmos com todas as nossas forças a Mitzva de doação aos outros com completa precisão, de tal
modo que nenhum membro de nossa sociedade trabalhe menos do que a medida necessária para
garantir a felicidade da sociedade e seu êxito. Embora estejamos ociosos em cumpri-la ao máximo, a
Natureza não deixará de castigar-nos e ter a sua vingança.
Além disso, com os golpes que sofremos hoje, também devemos considerar ter a espada preparada para
o futuro; e devemos tirar a conclusão correta, de que finalmente a Natureza acabará por derrotar-nos e
seremos todos obrigados a juntar as mãos no cumprimento de suas Mitzvot, com todas as medidas
exigidas.

A PROVA DE SEU TRABALHO ATRAVÉS DA EXPERIÊNCIA

Mas quem pretende criticar as minhas palavras ainda pode perguntar: "Embora eu tenha provado até
agora que se deve trabalhar para ajudar as pessoas, onde está a prova de que isso deve ser feito para o
Criador?".
Na verdade, a história tem se confundido a nosso favor e preparado para nós um fato comprovado, que é
suficiente para uma apreciação completa deste assunto e uma conclusão inequívoca: qualquer um pode
ver como uma sociedade de grande porte como o Estado da Rússia, com centenas de milhões de
pessoas, que têm a sua disposição mais terra que toda a Europa, com uma riqueza sem igual em
matérias-primas, que já concordou em levar uma vida comunitária e praticamente aboliu a propriedade
privada, onde cada um se preocupa somente com o bem-estar da sociedade, incluise quando
aparentemente adquiriu a medida completa da virtude da doação aos outros em toda a sua essência,
tanto quanto a mente humana pode compreender.
Ainda assim, nós vemos o que aconteceu com eles: em vez de crescer e superar as conquistas dos
países capitalistas, deterioraram-se cada vez mais, de modo que não só falharam em beneficiar a vida
dos trabalhadores, que trabalham mais duro do que nos países capitalistas, como nem sequer
conseguem garantir o pão de cada dia e as roupas. Na verdade, esse fato nos desorienta, porque a
julgar pela riqueza desse país, não deveriam ter chegado a tal estado.
Mas eles só cometeram um pecado, pelo qual o Senhor não os perdoará: que todo esse trabalho
precioso e exaltado, ou seja, doar aos outros, que começaram a realizar, deve ser para o Criador e não
para a humanidade. E como eles fazem o seu trabalho não em Seu nome, do ponto de vista da
Natureza, eles não têm o direito de existir.
...
Quando, por exemplo, uma pessoa move sua mão da cadeira para a mesa, é porque pensa que
colocando a mão sobre a mesa ela receberá maior prazer. Se ela não pensasse assim, deixaria a mão
sobre a cadeira para o resto de sua vida sem jamais mexê-la; e mais ainda quando se trata de grandes
esforços.
E se a pessoa diz que não existe uma solução para colocá-los sob a supervisão, de modo que quem
estiver ocioso em seu trabalho será punido com a privação do salário, eu perguntaria: "Diga-me de onde
os próprios supervisores tiram a motivação para este movimento?". Porque estar parado em um lugar e
vigiar as pessoas, e motivá-las a trabalhar também constitui um grande esforço, talvez maior do que o
próprio trabalho. Portanto, é como se a pessoa quisesse ligar uma máquina sem abastecê-la com
combustível.

Anda mungkin juga menyukai