COMANDO DA AERONÁUTICA
PROTEÇÃO AO VÔO
ICA 63-19
2008
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
PROTEÇÃO AO VÔO
ICA 63-19
2008
ICA 63-19/2008
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES...................................................................................9
1.1 FINALIDADE .....................................................................................................................9
1.2 ÂMBITO..............................................................................................................................9
1.3 COMPETÊNCIA .................................................................................................................9
ANEXOS.............................................................................................................................17
ICA 63-19/2008
PREFÁCIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 ÂMBITO
1.3 COMPETÊNCIA
2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
2.1 DEFINICÕES
AERÓDROMO
HELIPONTO
OBSTÁCULO
ÓRGÃOS REGIONAIS
PARECER
Documento pelo qual se emite uma opinião especializada, um esclarecimento
técnico ou uma orientação fundamentada sobre determinado assunto a fim de facilitar a
decisão da autoridade competente.
PROCESSO
Rota de saída, em regras de vôo por instrumentos, que liga / une / conecta o
aeródromo, ou uma pista especifica do aeródromo, a um ponto significativo específico,
normalmente numa rota ATS, na qual a fase em rota do vôo pode ser iniciada.
SINALIZAÇÃO DE OBSTÁCULOS
12 ICA 63-19/2008
Superfícies aplicáveis aos aeródromos, com operação IFR de precisão, que têm
por finalidade servir de limite aos auxílios à navegação aérea, às aeronaves e a outros veículos
autorizados a transitar nas proximidades da pista. Destas superfícies só podem sobressair os
objetos montados sobre suportes frágeis de pequenas dimensões e extremamente necessários.
2.2 ABREVIATURAS
3 DA ANÁLISE DE OBSTÁCULOS
3.1 DO PROCESSO
3.1.2 Segundo o capítulo XIII, art. 74, inciso I, alínea 4, da Portaria no 1.141/GM5, é da
competência dos Comandos Aéreos Regionais (COMAR), dentre outras atribuições, o seguinte:
“No caso de autorização para aproveitamento de que trata esta Portaria, emitir a decisão
final do requerimento, publicá-la em Boletim Interno da Organização, comunicá-la ao interessado
por meio de ofício e arquivar o processo para controle e fiscalização, após verificar a viabilidade
da pretensão, através dos pareceres dos seguintes órgãos:
a) Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo - CINDACTA e
Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo - SRPV-SP, quanto às
implicações nas atividades de proteção ao vôo;
b) Serviço Regional de Engenharia - SERENG, quanto aos projetos de infra-estrutura
aeroportuária e confirmação das informações inclusas no processo; e
c) Gerência Regional de Aviação Civil - GERAC, quanto aos interesses de transporte
aéreo.”
o o
3.2.1 Conforme definido no art.5 da Portaria n 1.141/GM5, o Plano Básico de Zona de
Proteção de Aeródromos contém as seguintes áreas: Faixa de Pista, Áreas de Aproximação,
Áreas de Decolagem, Áreas de Transição, Área Horizontal Interna, Área Cônica e Área
Horizontal Externa.
o
3.2.2 Além do disposto no art.13 da Portaria n 1.141/GM5, e conforme o Anexo 14 da
OACI, somente poderão ser instalados na Faixa de Pista objetos ou equipamentos que sejam
extremamente indispensáveis para a operação do aeródromo, devendo, mesmo assim, serem
frangíveis.
3.2.3 A mesma Portaria define em seu art. 14 quais os obstáculos que podem ser
implantados nas Áreas de Aproximação, Decolagem e Transição.
4.1.1 O Parecer, conforme exemplificado nos Anexos, deverá levar em consideração toda a
possibilidade de evolução futura do(s) aeródromo(s), prevista nos documentos oficiais de
planejamento, tais como Planos Diretores Aeroportuários, Planos Aeroviários e outros,
devendo considerar até a última etapa de desenvolvimento planejada.
4.1.2 Deverá considerar as violações nas superfícies do Plano Específico e, caso este não
exista para o aeródromo em questão, do Plano Básico, além de verificar as interferências nos
procedimentos de navegação aérea e nos Planos de Zona de Proteção dos Auxílios à
Navegação Aérea que possam causar riscos às atividades de proteção ao vôo, às operações
aéreas do(s) aeródromo(s) ou heliponto(s) e, ainda, causar interferências nos sinais dos
Auxílios à Navegação Aérea.
4.1.4 Para implantações de natureza perigosa, deverá considerar os riscos que possam
proporcionar às operações aéreas nos aeródromos e helipontos como, por exemplo, a atração
de pássaros, devendo o COMAR ser informado quanto aos riscos, ou não, de sua implantação.
4.1.5 Visando à avaliação pelo COMAR, deverão estar explícitos os riscos, ou não, que a
implantação, caso seja autorizada, causará às atividades de proteção ao vôo e às operações
aéreas do(s) aeródromo(s) ou heliponto(s). Além disso, as possíveis interferências nos sinais
dos Auxílios à Navegação Aérea também deverão constar do Parecer.
4.2.3 Não cabe aos Órgãos Regionais, em nenhuma hipótese, a emissão de decisão final
referente aos aproveitamentos em Zonas de Proteção de aeródromos, helipontos e Auxílios à
Navegação Aérea.
ICA 63-19/2008 15
4.3.1 O Parecer enviado aos COMAR deverá ater-se à interferência do obstáculo nas
superfícies dispostas nas legislações previstas nesta Instrução, e que possa causar riscos às
atividades de proteção ao vôo, às operações aéreas dos aeródromos ou interferência nos sinais dos
Auxílios à Navegação Aérea.
4.3.2 Os Pareceres deverão possuir a seqüência dos campos apresentados a seguir, segundo
o significado de cada um dos termos e seus conteúdos:
a) campo “ASSUNTO”: Deverá ser preenchido de forma sucinta, contendo a
solicitação inicial do interessado.
b) campo “ANEXOS”: Deverá listar a relação dos documentos que
acompanharão o Parecer, excluindo os documentos já constantes do
processo. Caso não haja tal situação, este campo deverá ser relacionado com
a sigla “NIL”.
c) campo “OBJETIVO”: Deverá conter o objeto específico do Parecer.
d) campo “DOCUMENTOS ANALISADOS”: Deverá conter a relação dos
documentos que foram analisados ou consultados para a elaboração do
Parecer.
e) campo “DADOS”: Deverá conter a descrição sucinta e objetiva dos fatos
concretos, relacionados com o assunto analisado.
f) campo “ANÁLISE”: Deverá conter a confrontação da situação ou fato
descrito no Campo “DADOS” com a legislação em vigor.
g) campo “CONCLUSÃO”: Deverá mencionar o resultado das observações
levantadas no campo “ANÁLISE”, expresso de forma clara, concisa e
objetiva, de modo a não permitir interpretações ambíguas.
h) campo “ELABORADO POR”: Deverá conter o(s) nome(s), posto(s) e
rubrica(s) do(s) responsável(is) pela elaboração do Parecer.
i) campo “REVISADO POR”: Deverá conter o nome, posto e rubrica do
responsável pela revisão do Parecer.
4.3.3 No campo “CONCLUSÃO”, não deverão ser utilizadas, por parte dos Órgãos
Regionais, termos como “FAVORÁVEL”, “DESFAVORÁVEL”, “NADA TEM A SE
OPOR” e outros que dêem idéia de encerramento do processo, já que o Parecer é meramente
um documento de assessoramento aos COMAR.
4.3.4 Caso sejam constatados riscos para as atividades de proteção ao vôo, operações aéreas
dos aeródromos ou helipontos ou interferência nos sinais dos Auxílios à Navegação Aérea, o
Parecer deverá explicitar em seu campo “CONCLUSÃO” as restrições operacionais que serão
ocasionadas à circulação aérea se a implantação for autorizada.
4.3.5 Caso não sejam constatados riscos para as atividades de proteção ao vôo, operações
aéreas dos aeródromos ou helipontos ou interferência nos sinais dos Auxílios à Navegação Aérea,
deverá constar no Parecer, no campo “CONCLUSÃO”, que, se a implantação for autorizada,
não ocasionará restrições operacionais à circulação aérea.
4.3.6 Caso seja constatada qualquer incompatibilidade com os Planos Aeroviário Estadual,
Diretor Aeroportuário ou qualquer outro relacionado à localidade em questão, deverá constar
no Parecer, no campo “CONCLUSÃO”, que, caso a implantação seja autorizada, irá causar
restrições a Plano(s) já existente(s), especificando-o(s).
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5 DISPOSIÇÕES FINAIS
5.1 Os casos não previstos nesta Instrução serão apreciados pelo Chefe do
Subdepartamento de Operações do DECEA.
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DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SERVIÇO REGIONAL DE PROTEÇÃO AO VÔO DE SÃO PAULO
RESPONSÁVEL:
Número: 5/DO-ATM/08
PARECER
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Data: 20 JAN 2008 Ch do SRPV-SP
ASSUNTO Solicitação para instalação de torre de telecomunicações.
ANEXOS Ofício no 8/XXX/2008, de 03 de janeiro de 2008.
1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS ANALISADOS
3. DADOS
4. ANÁLISE
4.1 A Empresa Malta Representações, com sede em São Paulo, em nome da Empresa
Meridiano Engenharia de Telecomunicações S/A, requereu ao COMAR IV autorização
para a instalação de uma torre de telecomunicações no Aeródromo SBXX.
4.2 O local pretendido para a instalação da torre dista 300 metros da THR 12 do
aeródromo SBXX, interferindo na superfície da Área Horizontal Interna da Zona de
Proteção de Aeródromo, violando seu gabarito em 20 (vinte) metros.
4.3 A referida violação interfere no circuito visual da RWY 12, nos procedimentos de
saída Tupi e no procedimento de aproximação VOR Z RWY 12, ocasionado prejuízos ao
tráfego aéreo local, pois inviabiliza as operações VFR e IFR para a citada RWY.
18 ICA 63-19/2008
5. CONCLUSÃO
ELABORADO POR:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Esp CTA
Ch da Seção ATM
REVISADO POR:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Ten Cel Av
Ch da DO-ATM
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Número: 5/DO-ATM/08
PARECER
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Data: 20 JAN 2008 Ch do SRPV-SP
ASSUNTO Solicitação para instalação de torre de telecomunicações.
ANEXOS Ofício no 8/XXX/2008, de 03 de janeiro de 2008.
1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS ANALISADOS
3. DADOS
4. ANÁLISE
4.1 A Empresa Malta Representações, com sede em São Paulo, em nome da Empresa
Meridiano Engenharia de Telecomunicações S/A, requereu ao COMAR IV autorização
para a instalação de uma torre de telecomunicações no Aeródromo SBXX.
4.2 O local pretendido para a instalação da torre dista 12.300 metros da THR 12 do
aeródromo SBXX, interferindo na superfície da Área Horizontal Externa da Zona de
Proteção de Aeródromo, violando seu gabarito em 15 (quinze) metros.
20 ICA 63-19/2008
5. CONCLUSÃO
ELABORADO POR:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Esp CTA
Ch da Seção ATM
REVISADO POR:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Ten Cel Av
Ch da DO-ATM
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Número: 5/DO-ATM/08
PARECER
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Data: 20 JAN 2008 Ch do SRPV-SP
ASSUNTO Solicitação para instalação de torre de telecomunicações.
ANEXOS Ofício no 8/XXX/2008, de 03 de janeiro de 2008.
1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS ANALISADOS
3. DADOS
4. ANÁLISE
4.1 A Empresa Malta Representações, com sede em São Paulo, em nome da Empresa
Meridiano Engenharia de Telecomunicações S/A, requereu ao COMAR IV autorização
para a instalação de uma torre de telecomunicações no Aeródromo SBXX.
4.2 O local pretendido para a instalação da torre dista 200 metros da THR 12 do
aeródromo SBXX, estando localizado na Área de Transição da RWY 12/30, violando seu
gabarito em 5 (cinco) metros.
22 ICA 63-19/2008
5. CONCLUSÃO
5.1 Em vista do exposto, foi constatado que o obstáculo está localizado em área de
Transição do Aeródromo (área inviolável), ultrapassando seu gabarito em 5 (cinco)
metros, não cabendo, portanto, a análise referente aos riscos para as atividades de
proteção ao vôo, operações aéreas do aeródromo ou interferência nos sinais dos auxílios à
navegação aérea.
ELABORADO POR:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Esp CTA
Ch da Seção ATM
REVISADO POR:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Ten Cel Av
Ch da DO-ATM
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XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
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ASSUNTO Solicitação para instalação de torre de telecomunicações.
ANEXOS Ofício no 8/XXX/2008, de 03 de janeiro de 2008.
1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS ANALISADOS
3. DADOS
4. ANÁLISE
4.1 A Empresa Malta Representações, com sede em São Paulo, em nome da Empresa
Meridiano Engenharia de Telecomunicações S/A, requereu ao COMAR IV autorização
para a instalação de uma torre de telecomunicações no Aeródromo SBXX.
4.2 O local pretendido para a instalação da torre dista 200 metros da THR 12 do
aeródromo SBXX, estando localizado na Área de Transição da RWY 12/30, não
violando, entretanto, o seu gabarito.
24 ICA 63-19/2008
4.3 A referida implantação não interfere nos circuitos de tráfego aéreo do aeródromo ou
em qualquer dos procedimentos de vôo por instrumentos de SBXX. Além disso, também
não inviabiliza a aplicação do Plano Diretor previsto para a localidade.
5. CONCLUSÃO
ELABORADO POR:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Esp CTA
Ch da Seção ATM
REVISADO POR:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Ten Cel Av
Ch da DO-ATM