COMANDO DA AERONÁUTICA
METEOROLOGIA
ICA 105-7
2005
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
METEOROLOGIA
ICA 105-7
2005
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
RESOLVE:
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES........................................................................................ 7
1.1 FINALIDADE........................................................................................................................... 7
1.2 ÂMBITO.................................................................................................................................... 7
1.3 RESPONSABILIDADE............................................................................................................ 7
2 GENERALIDADES................................................................................................................. 8
2.1 OBJETIVO DO IEPV 105-78................................................................................................... 8
2.2 REGISTRO................................................................................................................................ 8
3 PREENCHIMENTO DO IMPRESSO.................................................................................. 10
3.1 CABEÇALHO........................................................................................................................... 10
3.2 CORPO DO IMPRESSO .......................................................................................................... 12
3.3 OBSERVAÇÕES SINÓTICAS CODIFICADAS..................................................................... 28
3.4 SUMÁRIO DO DIA (HORA LOCAL)..................................................................................... 28
4 DISPOSIÇÕES GERAIS........................................................................................................ 32
4.1 VERIFICAÇÃO, CORREÇÃO E REMESSA DOS IMPRESSOS.......................................... 32
5 DISPOSIÇÕES FINAIS.......................................................................................................... 33
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 ÂMBITO
1.3 RESPONSABILIDADE
2 GENERALIDADES
2.2 REGISTRO
2.2.1 As normas para o preenchimento do IEPV 105-78 são distintas das relativas aos códigos
meteorológicos METAR e SPECI.
2.2.2 As observações serão registradas pelo observador que as fez, em 2 (duas) vias, sendo
vedado o uso de papel carbono.
NOTA : As EMS que utilizem software para registro de observações meteorológicas farão
uso de apenas uma via para registrar, manualmente, as observações.
2.2.3 Os registros deverão ser feitos em algarismos arábicos e em letras de forma uniformes.
Não será permitido o uso de aspas (") para representar repetição de dados.
2.2.4 Os registros, elaborados manualmente, deverão ser feitos com caneta esferográfica de
tinta azul.
2.2.5 As letras e algarismos não devem ocupar mais que 2/3 (dois terços) da altura da pauta,
exceto quando houver necessidade de registro duplo.
2.2.9 Deverão ser evitados erros que provoquem correções posteriores. Não serão permitidas
rasuras. Quando houver necessidade de qualquer correção para uma informação registrada
erroneamente, esta será cancelada com um traço horizontal e a correção feita na entrelinha
acima.
ICA 105-7 / 2005 9
2.2.9.1 Caso haja necessidade de nova correção, cancelar-se-á também com um traço
horizontal; colocando-se um asterisco junto ao erro. Então, na coluna 63, colocar-se-á um
asterisco e será feito o registro correto, na linha correspondente à observação. A ocorrência de
novo erro implicará no preenchimento de um novo Impresso, pois sua apresentação estará
prejudicada.
2.2.11 Todas as EMS iniciarão o registro na primeira linha do corpo do Impresso, de acordo
com o horário preestabelecido para o início de funcionamento. As Estações que operem em
horário H24 iniciarão o registro com a observação das 0000 horas (hora local). Na ocorrência
de observação ESPECIAL (S) ou LOCAL (L), após as 2300 horas, a última observação,
registrável no mesmo dia, seria, por exemplo, S ou L das 2359 horas.
2.2.15 No registro das observações, deverá ser considerada a hora local, desprezando-se as
alterações resultantes da adoção do Horário Brasileiro de Verão (HBV).
2.2.16 O algarismo 7 não poderá ser cortado e a letra Z não poderá ter um traço no meio. Veja
os registros a seguir:
3 PREENCHIMENTO DO IMPRESSO
3.1 CABEÇALHO
3.1.2 DIA
3.1.3 MÊS
3.1.4 ANO
Inserir o número de horas que, somado à hora local, resulta na hora UTC.
NOTA : Não havendo barômetro de mercúrio na Estação, registrar-se-á a altitude máxima das
pistas.
3.1.12 ªVIA
3.2.1.1 Havendo coincidência de dois ou três tipos, será registrado aquele que primeiro
aparece na ordem apresentada acima.
Exemplos: Coincidindo os tipos H, S e L registra-se H; e
Coincidindo os tipos S e L, registra-se S.
3.2.1.2 Nas EMS que não operem em horário H24, quando a primeira observação não
coincidir com a observação regular, essa deverá ser registrada como Especial (S).
Exemplo: Uma EMS tem horário de abertura às 0830 local, então esta
observação será registrada: S (Especial).
Registra-se, com quatro algarismos, a hora local em que a observação foi feita.
Os dois primeiros algarismos indicarão a hora e os dois últimos, os minutos. Não será usado
nenhum sinal (dois pontos, ponto e/ou vírgula, etc.) para separar horas e minutos.
1 2
H 0000
H 1000
H 1600
S 2335
RHCJ
ICA 105-7 / 2005 13
3.2.3.1 Registra-se, abaixo da palavra PISTA, com dois algarismos, o número da pista que
contém o equipamento de medição.
Exemplo: Em um aeródromo, a pista tem a indicação 11/29 e temos o
equipamento de medição do vento instalado na cabeceira 11,
então, registra-se 11.
3.2.3.1.1 Nos aeródromos onde existam dois anemômetros e estejam localizados na cabeceira
e no ponto médio da pista, respectivamente, registra-se apenas o vento relativo ao
anemômetro referente à cabeceira.
3.2.3.1.2 No caso em que o anemômetro da cabeceira esteja em pane e o vento a ser registrado
seja o vento medido pelo anemômetro do ponto médio da pista, registram-se as indicações das
duas cabeceiras, separadas por uma barra.
Exemplo: 11/29
NOTA : No caso de inoperância dos anemômetros localizados próximos das cabeceiras e
do ponto médio da pista, e existindo anemômetro de emergência, aplica-se o
disposto acima.
3.2.3.2 Colunas 3, 6, 9 e 12 - DIR
Registra-se, em dezenas de graus, com dois algarismos, a direção média do
vento em relação ao Norte Verdadeiro, observada nos últimos 10 minutos.
Exemplos: 80 graus, registra-se 08;
360 graus, registra-se 36; e
Vento calmo, registra-se 00.
3.2.3.2.1 Quando o vento estiver variando e não for possível a determinação da direção média,
registra-se 99, complementando a informação na coluna 63.
3.2.3.3 Colunas 4, 7, 10 e 13 - VEL
NOTA : Para ventos de rajadas com velocidade acima de 99 nós, o registro será com três
algarismos.
3.2.4.1.2 Quando a visibilidade predominante for inferior a 50 metros (5 dam), registra-se 0000.
NOTA 2: Quando não existirem condições para visibilidade mínima, nada será registrado.
NE ......... 1 SW ......... 5
E ......... 2 W ......... 6
SE ......... 3 NW ......... 7
S ......... 4 N ......... 8
3.2.5.1 O registro do RVR será efetuado em decâmetros, com três algarismos. Se este valor
for superior ao limite máximo estabelecido para o equipamento, nada será registrado.
NOTA : Em caso de céu obscurecido, apenas as colunas 25, 26, 27, 37 e 41 serão
preenchidas.
3.2.7.2 Quando o observador ouvir trovão ou detectar raios e relâmpagos, mas for impossível
determinar a quantidade e altura da nuvem CB, em virtude de céu obscurecido ou céu
encoberto por camada muito baixa, deverá registrar a condição de tempo nas colunas 22, 23
ou 24 e CB OBC na coluna 63.
NOTA 3: Para valor de visibilidade vertical menor que 30 metros, registra-se 000.
ICA 105-7 / 2005 17
3.2.7.6.1 Quando existirem dois ou mais tipos de nuvens com base no mesmo nível, registra-
se o tipo que predomina e a quantidade será a soma das quantidades individuais.
NUVENS
QUANTIDADE
QUANTIDADE
QUANTIDADE
QUANTIDADE
ALTURA
ALTURA
ALTURA
ALTURA
TIPO
TIPO
TIPO
TIPO
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
5 7 060
3.2.7.6.2 Quando existirem dois ou mais tipos de nuvens com base no mesmo nível, sendo um
ou mais deles TCU e/ou CB; este(s) será(ão) registrados(s) como camada(s),
independentemente da quantidade de ST, SC ou CU presentes. Nestes casos, registra-se,
seqüencialmente, o tipo de maior número na TABELA DO TIPO DE NUVEM,
independente da quantidade.
NUVENS
QUANTIDADE
QUANTIDADE
QUANTIDADE
QUANTIDADE
ALTURA
ALTURA
ALTURA
ALTURA
TIPO
TIPO
TIPO
TIPO
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
2 9 075 2 8 075 3 7 075
18 ICA 105-7 / 2005
NUVENS
QUANTIDADE
QUANTIDADE
QUANTIDADE
QUANTIDADE
ALTURA
ALTURA
ALTURA
ALTURA
TIPO
TIPO
TIPO
TIPO
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
8 0 720
1 6 015 3 7 060 1 9 066 5 2 360
3.2.7.6.4 Em caso de céu obscurecido, serão preenchidas as colunas 25, 26 e 27; nesta última
será registrada a visibilidade vertical, conforme o item 3.2.7.5 (ver Nota 2).
NUVENS
QUANTIDADE
QUANTIDADE
QUANTIDADE
QUANTIDADE
ALTURA
ALTURA
ALTURA
ALTURA
TIPO
TIPO
TIPO
TIPO
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
9 X 006
3.2.7.7 Os tipos de nuvem TCU e/ou CB sempre serão registrados como camadas.
3.2.7.8 Sempre que houver trilhas de condensação, estas devem ser registradas como nuvens,
usando-se o algarismo adequado da TABELA DO TIPO DE NUVEM correspondente a
nuvens altas ou médias, acrescentando a palavra COTRA na coluna 63.
ICA 105-7 / 2005 19
3.2.7.9.2 No caso de uma quinta camada estar sendo informada nas entrelinhas das colunas
34, 35 e 36, sua direção será informada na entrelinha da coluna 40, acima do registro
correspondente à quarta camada.
0 .............. Zero
1 .............. 1/8 ou menos, mas não zero
2 .............. 2/8
3 .............. 3/8
4 .............. 4/8
5 .............. 5/8
6 .............. 6/8
7 .............. 7/8 ou mais, mas não 8/8
8 .............. 8/8
X .............. Céu obscurecido ou impossibilidade de se estimar a quantidade de nuvens
20 ICA 105-7 / 2005
NOTA : As Estações que estejam a uma altitude igual ou superior a 500 metros nada
registrarão na coluna 46.
3.2.8.2 Coluna 47 – TENDÊNCIA
3.2.8.2.1 Nas Estações localizadas ao Sul de 20ºS, registra-se a característica da tendência da
pressão barométrica, com o algarismo correspondente da Tabela 0200 do MCA 105-10, pela
análise dos registros durante as três horas que precedem a observação.
3.2.8.2.2 Nas Estações localizadas ao Norte de 20ºS, registra-se a variação da pressão
barométrica de 24 horas antes, com a letra P quando a pressão atual for maior, com a letra M
quando a pressão atual for menor e com a letra Z quando a diferença for nula.
3.2.8.2.3 Tanto a característica da tendência quanto a variação da pressão barométrica deverão
ser analisadas considerando-se os registros do diagrama do microbarógrafo ou da coluna 45
(QFE).
NOTA : No caso acima, consideram-se apenas os registros dos valores de pressão das
observações regulares.
3.2.8.2.4 Estes registros serão efetuados somente nas horas previstas para observações
sinóticas (0000, 0300, 0600, 0900, 1200, 1500, 1800 e 2100 UTC) e apenas pelas Estações
responsáveis por confecção do código SYNOP.
3.2.8.3 Coluna 48 – DIFERENÇA DE 3 OU 24 HORAS
3.2.8.3.1 Registra-se, com dois algarismos, a diferença de pressão entre a hora da observação
e a de 3 ou 24 horas antes, em hectopascais, com aproximação de décimos, omitindo-se a
vírgula.
NOTA : Quando for o caso, a diferença de pressão de 24 horas poderá ser registrada com
três algarismos, com aproximação de décimos, omitindo-se a vírgula.
3.2.8.3.2 Este registro será efetuado somente nas horas previstas para observações sinóticas e
apenas pelas Estações responsáveis por confecção do código SYNOP.
ICA 105-7 / 2005 21
3.2.9.1 Registra-se, abaixo da palavra PISTA, com dois algarismos, o número da pista
correspondente.
3.2.9.2 Nos casos em que a EMS não for dotada de equipamentos para fornecerem os valores
de TP, BS, BU, PO e UR representativos de determinada pista, os espaços reservados para o
número das pistas ficarão em branco e serão registrados, nas referidas colunas, os valores dos
parâmetros representativos do aeródromo.
NOTA : Temperatura abaixo de 0ºC é indicada pelo sinal negativo (-), que precede o valor
registrado.
Exemplos: 22,5ºC, registra-se 225;
18,7ºC, registra-se 187;
-0,8ºC, registra-se –008;
-03ºC, registra-se –030; e
07ºC, registra-se 070.
3.2.9.4 Colunas 53 e 58 – UR
3.2.9.4.1 Registra-se, com dois algarismos, a umidade relativa do ar, em unidades inteiras,
omitindo-se o símbolo %.
Exemplos: 08%, registra-se 08;
50%, registra-se 50; e
99%, registra-se 99.
3.2.9.4.2 O arredondamento será feito para o valor inteiro mais próximo; valores com parte
fracionária de 0,5 serão arredondados para o valor imediatamente superior.
Exemplos: 71,5%, registra-se 72; e
88,5%, registra-se 89.
JBLJ
22 ICA 105-7 / 2005
3.2.9.5.1 Registra-se, com dois algarismos, a temperatura média do ar, em graus Celsius
inteiros. O arredondamento para o valor inteiro será feito conforme o item 3.2.9.4.2, após os
cálculos.
3.2.9.5.2 A "temperatura média do ar", para este fim, é a média aritmética das 13 últimas
temperaturas (inclusive a temperatura da hora). Para este efeito, considerar somente as
observações regulares.
NOTA : Somente as Estações que estejam a uma altitude igual ou superior a 500 metros
registrarão esta informação.
3.2.9.5.3 As Estações que não operem em horário H24 deverão obter as temperaturas das
horas que não houve observação, no diagrama do higrotermógrafo.
3.2.9.5.4 Este registro será efetuado somente nas horas previstas para observações sinóticas e
apenas pelas Estações responsáveis por confecção do código SYNOP.
3.2.10.1 Registra-se a altitude da superfície isobárica padrão de 850 hPa, conforme Tabela de
obtenção. A referida Tabela compõe-se de dois elementos:
3.2.10.2 Na interseção das linhas PPP e TsTs, encontra-se a altitude da superfície isobárica
padrão de 850 hPa. Na Tabela, a referida informação é fornecida em metros geopotenciais,
mas o registro é feito em decâmetros geopotenciais, com três algarismos.
NOTA 1: Cada Estação tem a sua própria Tabela de obtenção da altitude da superfície
isobárica padrão de 850 hPa.
NOTA 2: Somente as Estações que estejam a uma altitude igual ou superior a 500 metros
registrarão esta informação.
3.2.10.3 Este registro será efetuado somente nas horas previstas para observações sinóticas e
apenas pelas Estações responsáveis por confecção do código SYNOP.
3.2.11.1.3 As Estações que não operem em horário H24, por ocasião da abertura da Estação,
deverão registrar a quantidade de precipitação da hora recente, obtendo este valor no
diagrama do pluviógrafo.
NOTA : Neste caso, as EMS que ainda possuem pluviômetro, deverão registrar a
quantidade acumulada durante o período em que a Estação esteve fechada.
3.2.11.2.1 Registra-se a duração da precipitação durante a última hora. Este registro será feito
apenas nas observações regulares.
3.2.11.2.2 A duração será registrada com quatro algarismos, sendo dois para a hora e dois
para os minutos, sem separação.
3.2.11.2.4 As Estações que não operem em horário H24, por ocasião da abertura da Estação,
deverão registrar a duração de precipitação da hora recente, obtendo este valor no diagrama
do pluviógrafo.
NOTA : Neste caso, as EMS que ainda possuem pluviômetro, nada registrarão nesta
coluna.
3.2.12.2 Quando várias informações tiverem que ser incluídas, estas deverão ser registradas
na mesma ordem dos elementos registrados nas colunas anteriores, isto é, vento, visibilidade,
condições de tempo, etc., separadas por hífen. Se os espaços não forem suficientes, o registro
deverá continuar na entrelinha acima dos dados já registrados.
3.2.12.3.1 Para indicar uma localização isolada, em mais de um setor, os pontos da rosa dos
ventos serão separados por um espaço vazio.
OBSERVAÇÕES
63
NVO DST NE SE
3.2.12.3.2 Para indicar uma localização adjacente, em mais de um setor, os pontos da rosa dos
ventos serão separados por uma barra (/), entre os pontos inicial e final, não sendo necessário
o registro dos intermediários.
OBSERVAÇÕES
63
NVO DST NE/SE
3.2.12.4 Registros
OBSERVAÇÕES
63
ACDT ANV PT-RJR PST 11
ICA 105-7 / 2005 25
b) vento variando: registra-se VNT VND seguido das direções em que o vento
esteja variando, conforme o item 3.2.3.2.1, separadas por uma barra (/);
Exemplo: vento variando entre 350º e 060º, registra-se:
VENTO
OBSERVAÇÕES
PISTA
DIR VEL RJD
3 4 5 63
99 VNT VND 35/06
VISIBILIDADE
DIREÇÃO
PRED.
MIN.
OBSERVAÇÕES
15 16 17 63
0800 0130 7 VIS NE 0300
OBSERVAÇÕES
63
GDA
26 ICA 105-7 / 2005
OBSERVAÇÕES
63
MT ENC NE
MT PTE ENC SE
OBSERVAÇÕES
63
WS PST 27
WS PST 11/29
WS
OBSERVAÇÕES
63
T18/MAR5
28 ICA 105-7 / 2005
3.4.2.1 As EMS que operam em horário H24 obterão valores máximos e mínimos da
temperatura através do registro da coluna 50, considerando-se todas as observações
realizadas. O horário de ocorrência será aquele registrado na coluna 2, que corresponda à
referida temperatura.
3.4.2.2 As EMS que não operam em horário H24, caso os valores máximos e mínimos da
temperatura e hora de ocorrência tenham ocorrido no período de fechamento da EMS, obterão
estes dados através dos registros das EMS automáticas ou no diagrama do higrotermógrafo,
nesta ordem. As EMS que possuam termômetros de máxima e de mínima poderão utilizar os
valores medidos por estes instrumentos, quando da inoperância do higrotermógrafo,
preenchendo, neste caso, o espaço correspondente à hora de ocorrência com um traço
horizontal.
3.4.3.1 O registro da duração será feito com quatro algarismos, sendo os dois primeiros para a
hora e os dois últimos para os minutos, sem separação.
Exemplos: 5 horas e 13 minutos, registra-se 0513; e
Nenhuma ocorrência, registra-se 0000.
3.4.7.2 Para precipitação, será obtido somando-se o tempo de duração registrado na coluna 62.
NOTA 1: Para as Estações que não operem em horário H24, o tempo de duração é a soma
dos períodos registrados na coluna 62, durante o período de funcionamento da
EMS e no gráfico do pluviógrafo, das 0000 local até o último horário regular antes
da abertura da EMS e do fechamento da EMS até às 2359 local.
NOTA 2: As EMS que ainda possuem pluviômetro, deixarão o referido espaço em branco.
NOTA 2: Para as EMS que ainda possuem pluviômetro, a precipitação total será a soma dos
valores registrados na coluna 61, desde a 1ª observação até o fechamento da EMS.
NOTA : As Estações que não operem em horário H24, nada registrarão nestes espaços.
3.4.9.1 Velocidade
3.4.9.2 Direção
3.4.9.3 Hora
NOTA 1: Quando houver mais de um registro com a mesma velocidade máxima no corpo
do Impresso, registra-se a primeira ocorrência.
NOTA 2: Quando houver ausência de vento no decorrer das 24 horas, anota-se a palavra
CALMO no espaço correspondente à velocidade; nos demais espaços, coloca-se
um traço horizontal.
NOTA 1: Para este registro, deverá ser levado em consideração apenas o anemômetro
principal do aeródromo ou, em caso de pane deste, o anemômetro substituto em
importância.
NOTA 2: As Estações que não operem em horário H24, nada registrarão neste espaço.
3.4.11 OBSERVAÇÕES
4 DISPOSIÇÕES GERAIS
4.1.1 VERIFICAÇÃO
4.1.2 CORREÇÃO
Até o segundo dia útil de cada mês, o Chefe da Estação enviará as segundas
vias dos Impressos do mês anterior à DO-MET do respectivo CINDACTA/SRPV. Cinco dias
após, enviará as primeiras vias. Este procedimento é adotado a fim de evitar a perda total dos
Impressos, no caso de extravio.
4.1.3.1 Após a correção, a DO-MET devolverá as segundas vias às respectivas Estações, onde
permanecerão por, no máximo, 30 dias, a fim de que os observadores tomem conhecimento de
erros e omissões cometidos. As primeiras vias serão encaminhadas ao Instituto de Controle do
Espaço Aéreo (ICEA), contendo as correções.
4.1.3.2 Após os observadores terem tomado conhecimento das correções, as segundas vias
deverão ser devolvidas à DO-MET dos respectivos CINDACTA/SRPV.
4.1.3.3 No caso das EMS que registram em apenas uma via do Impresso, a DO-MET, após as
correções, encaminhará ao Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) a respectiva via e
enviará às EMS um extrato contendo as discrepâncias verificadas, a fim de que os
observadores tomem conhecimento de erros e omissões cometidos.
NOTA 1: A emissão do referido extrato não desobriga a DO-MET de emitir o IEPV 105-7
“Controle e Providências Operacionais para Estações e Observadores
Meteorológicos”.
5 DISPOSIÇÕES FINAIS
5.1 Esta Instrução entrará em vigor a partir das 0000 local de 1º de julho de 2005.
5.2 Esta Instrução substitui a ICA 105-7, de 1º de dezembro de 2004, aprovada pela Portaria
DECEA Nº 09/SDOP, de 17 de junho de 2004 e as complementações enviadas, via fax, aos
órgãos regionais do DECEA em 12 de novembro de 2004.
5.3 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos ao Exmo. Sr. Chefe do
Subdepartamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
5.4 As sugestões que visem o aperfeiçoamento desta Instrução deverão ser encaminhadas
para:
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES
DIVISÃO DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA
Av General Justo, 370 – 2º Andar Centro
CEP 20021-130 - RIO DE JANEIRO, RJ
TEL: (0 XX 21) 2101-6285
TELEFAX: (0 XX 21) 2101-6283
SETOR DE ASSINATURAS
CABEÇALHO,
COLUNA, REGISTRO REGISTRO
INDICATIVO DATA-HORA JUSTIFICATIVA
GRUPO OU INCORRETO CORRETO
CAMPO
SZTU --- LATITUDE 15º 25’S 15º 52’S INVERSÃO DOS ALGARISMOS
NOTA 1: Os registros acima são apenas alguns exemplos que podem ocorrer.
NOTA 2: A quantidade de linhas será correspondente ao número de discrepâncias verificadas.
36 ICA 105-7 / 2005
VISIBILIDADE
HORA LOCAL
CONDIÇÕES
DIREÇÃO
TIPO
DE OBSERVAÇÕES
PRED.
MÍN.
TEMPO
1 2 15 16 17 22 23 24 63
NOTA : Os exemplos acima servem para esclarecer o item 3.2.6, sobretudo a Nota 2.