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“ALEGRES NA ESPERANÇA” (Rom.

12,12)
“A FÉ que mais me surpreende, diz Deus, é a ESPERANÇA” (Péguy)
“A ESPERANÇA é o poder da alegria em circunstancias que sabemos são
desesperadoras” (Chesterton)

A esperança, neste fim de século e de milênio, parece ser ainda mais urgente e
necessária.
Os homens e mulheres deste tempo, indigentes de certezas, parecem ter perdido
a firmeza das antigas “verdades eternas”, rocha onde se alicerçava a
esperança cristã.
“Entre a decepção e a esperança fui gastando meu tempo...
Hoje, a serenidade firma minha vida. Fica apenas a esperança” (Llorente).

A condição humana pode ser definida em termos de “espera radical” ou de


“esperança”.
Porque nos definimos como radical espera, caímos na tristeza, quando
vislumbramos um futuro ameaçador, ou nos entusiasmamos, pensando alcançar
algo que nos agrada.
O filósofo Gabriel Marcel fez uma análise penetrante das atitudes humanas de
esperança e desespero.
Esperar, para ele, é passar do “tempo fechado”
para o “tempo aberto”,
da superfície do “devir” para a
profundidade do eterno,
da fugacidade do “ter” para a
plenitude do “ser”.
A esperança, ao abrir-se para o futuro imprevisível, benfazejo e plenificante, cria
o espaço vital que permite a realização do possível. Ela dispõe de um poder de
transformação da realidade, diferente e superior ao da eficácia da ação técnico-
científica ou das leis da vida econômica, política e social.
Desesperar, pelo contrário, é fechar-se sobre si mesmo, enclausurar-se no tempo, que não faz mais que
passar mecanicamente, sem trazer nada válido para a construção de algo novo. O futuro perde
toda sua surpresa e mistério, feito mera repetição de experiências cristalizadas.
A esperança é como uma “memória do futuro”; tem caráter profético. Não
se pode dizer que veja o que está por vir, mas afirma como se o visse. E,
enquanto o anuncia, de certa forma, o prepara. Precisa-mente por vivermos
tempos difíceis, precisamos mais do que nunca da pequena e teimosa
esperança.
Pois “a esperança é uma filhinha que todas as manhãs acorda, lava-se e faz a sua oração
com
um rosto novo” (Péguy).
A esperança, se não nascer da fé e não frutificar no amor, corrompe-se,
deixando de ser aquele “sair-de-si-para-o-futuro-absoluto”.
Em último termo, o fim de toda esperança humana é Deus.
Ele é o único que pode realizar todas as nossas esperanças.
O fundamento último da esperança é a fé: esperar significa crer
no amor de alguém. Eu espero porque experimento a solicitude de
um amor que me envolve.
A esperança é a disponibilidade de alguém engajado numa experiência
de comunhão, que oferece o penhor e as primícias do que se espera.
“Esta é a minha esperança, por isso falo;
e nessa esperança me alegro” (S. Agostinho).
Nesta esperança nos alegramos, mesmo nas horas mais difíceis e
escuras da nossa vida. Esta é a esperança que desejamos comunicar
ao mundo neste fim de século e de milênio.
Texto bíblico: Rom. 5,1-11

Para o apóstolo Paulo, a esperança cristã é uma confiança na fidelidade


de
Deus às suas promessas. Esta confiança é tão forte que ultrapassa as
moti-
vações naturais do mundo visível.
Na oração:
O ser humano é um ser de esperança. Nesta vida, todos nós
esperamos algo que está sempre
à nossa frente, além das nossas possibilidades atuais.
O nosso coração está habitado por esperanças de todo gênero. O que nos
diferencia é a qualidade, a consistência e o realismo das nossas esperanças.
Em quê estamos colocando a nossa capacidade de esperar?

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