Anda di halaman 1dari 9

Estudos Espíritas

Povos Degenerados

O Livro dos Espíritos, Terceira Parte, Capítulo 8, Da Lei do Progresso

786. Mostra-nos a História que muitos povos, depois de abalos que os revolveram
profundamente, recaíram na barbaria. Onde, neste caso, o progresso?
“Quando tua casa ameaça ruína, mandas demoli-la e constróis outra mais sólida e mais cômoda.
Mas, enquanto esta não se apronta, há perturbação e confusão na tua morada.
“Compreende mais o seguinte: eras pobre e habitavas um casebre; tornando-te rico, deixaste-o,
para habitar um palácio. Então, um pobre diabo, como eras antes, vem tomar o lugar que ocupavas e
fica muito contente, porque estava sem ter onde se abrigar. Pois bem! aprende que os Espíritos que,
encarnados, constituem o povo degenerado não são os que o constituíam ao tempo do seu esplendor.
Os de então, tendo-se adiantado, passaram para habitações mais perfeitas e progrediram,
enquanto os outros, menos adiantados, tomaram o lugar que ficara vago e que também, a seu turno,
terão um dia que deixar.”

787. Não há raças rebeldes, por sua natureza, ao progresso?


“Há, mas vão aniquilando-se corporalmente, todos os dias.”
a) — Qual será a sorte futura das almas que animam essas raças?
“Chegarão, como todas as demais, à perfeição, passando por outras existências. Deus a ninguém
deserda.”
b) — Assim, pode dar-se que os homens mais civilizados tenham sido selvagens e
antropófagos?
“Tu mesmo o foste mais de uma vez, antes de seres o que és.”

1
788. Os povos são individualidades coletivas que como os indivíduos, passam pela infância,
pela idade da madureza e pela decrepitude. Esta verdade, que a História comprova, não será de
molde a fazer supor que os povos mais adiantados deste século terão seu declínio e sua extinção,
como os da antiguidade?
“Os povos, que apenas vivem a vida do corpo, aqueles cuja grandeza unicamente assenta na
força e na extensão territorial, nascem, crescem e morrem, porque a força de um povo se exaure, como a
de um homem. Aqueles, cujas leis egoísticas obstam ao progresso das luzes e da caridade, morrem,
porque a luz mata as trevas e a caridade mata o egoísmo. Mas, para os povos, como para os indivíduos,
há a vida da alma. Aqueles, cujas leis se harmonizam com as leis eternas do Criador, viverão e servirão
de farol aos outros povos.”

789. O progresso fará que todos os povos da Terra se achem um dia reunidos, formando
uma só nação?
“Uma nação única, não; seria impossível, visto que da diversidade dos climas se originam
costumes e necessidades diferentes, que constituem as nacionalidades, tornando indispensáveis sempre
leis apropriadas a esses costumes e necessidades. A caridade, porém, desconhece latitudes e não
distingue a cor dos homens. Quando, por toda parte, a lei de Deus servir de base à lei humana, os povos
praticarão entre si a caridade, como os indivíduos. Então, viverão felizes e em paz, porque nenhum
cuidará de causar dano ao seu vizinho, nem de viver a expensas dele.”
A Humanidade progride, por meio dos indivíduos que pouco a pouco se melhoram e instruem.
Quando estes preponderam pelo número, tomam a dianteira e arrastam os outros. De tempos a tempos,
surgem no seio dela homens de gênio que lhe dão um impulso; vêm depois, como instrumentos de
Deus, os que têm autoridade e, nalguns anos, fazem-na adiantar-se de muitos séculos.
O progresso dos povos também realça a justiça da reencarnação. Louváveis esforços empregam
os homens de bem para conseguir que uma nação se adiante, moral e intelectualmente. Transformada, a
nação será mais ditosa neste mundo e no outro, concebe-se. Mas, durante a sua marcha lenta através dos
séculos, milhares de indivíduos morrem todos os dias. Qual a sorte de todos os que sucumbem ao longo
do trajeto? Privá-los-á, a sua relativa inferioridade, da felicidade reservada aos que chegam por último?
Ou também relativa será a felicidade que lhes cabe? Não é possível que a justiça divina haja consagrado
semelhante injustiça.
Com a pluralidade das existências, é igual para todos o direito à felicidade, porque ninguém fica
privado do progresso. Podendo, os que viveram ao tempo da barbaria, voltar, na época da civilização, a
viver no seio do mesmo povo, ou de outro, é claro que todos tiram proveito da marcha ascensional.
Outra dificuldade, no entanto, apresenta aqui o sistema da unicidade das existências. Segundo
este sistema, a alma é criada no momento em que nasce o ser humano. Então, se um homem é mais
2
adiantado do que outro, é que Deus criou para ele uma alma mais adiantada. Por que esse favor? Que
merecimento tem esse homem, que não viveu mais do que outro, que talvez haja vivido menos, para ser
dotado de uma alma superior? Esta, porém, não é a dificuldade principal. Se os homens vivessem um
milênio, conceber-se-ia que, nesse período milenar, tivessem tempo de progredir. Mas, diariamente
morrem criaturas em todas as idades; incessantemente se renovam na face do planeta, de tal sorte que
todos os dias aparece uma multidão delas e outra desaparece.
Ao cabo de mil anos, já não há naquela nação vestígio de seus antigos habitantes. Contudo, de
bárbara que era, ela se tornou policiada. Que foi o que progrediu? Foram os indivíduos outrora
bárbaros? Mas, esses morreram há muito tempo. Teriam sido os recém-chegados? Mas, se suas almas
foram criadas no momento em que eles nasceram, essas almas não existiam na época da barbaria e
forçoso será então admitir-se que os esforços que se despendem para civilizar um povo têm o poder, não
de melhorar almas imperfeitas, porém de fazer que Deus crie almas mais perfeitas.
Comparemos esta teoria do progresso com a que os Espíritos apresentaram. As almas vindas no
tempo da civilização tiveram sua infância, como todas as outras, mas já tinham vivido antes e vêm
adiantadas por efeito do progresso realizado anteriormente.
Vêm atraídas por um meio que lhes é simpático e que se acha em relação com o estado em que
atualmente se encontram.
De sorte que, os cuidados dispensados à civilização de um povo não têm como conseqüência
fazer que, de futuro, se criem almas mais perfeitas; têm, sim, o de atrair as que já progrediram, quer
tenham vivido no seio do povo que se figura, ao tempo da sua barbaria, quer venham de outra parte.
Aqui se nos depara igualmente a chave do progresso da Humanidade inteira. Quando todos os povos
estiverem no mesmo nível, no tocante ao sentimento do bem, a Terra será ponto de reunião
exclusivamente de bons Espíritos, que viverão fraternalmente unidos. Os maus, sentindo-se aí repelidos
e deslocados, irão procurar, em mundos inferiores, o meio que lhes convém, até que sejam dignos de
volver ao nosso, então transformado. Da teoria vulgar ainda resulta que os trabalhos de melhoria social
só às gerações presentes e futuras aproveitam, sendo de resultados nulos para as gerações passadas, que
cometeram o erro de vir muito cedo e que ficam sendo o que podem ser, sobrecarregadas com o peso de
seus atos de barbaria. Segundo a doutrina dos Espíritos, os progressos ulteriores aproveitam igualmente
às gerações pretéritas, que voltam a viver em melhores condições e podem assim aperfeiçoar-se no foco
da civilização. (Vide LE 222)

3
A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA

Comentário preliminar: Diante da informação contida na questão nº 786 de que existem povos
que aparentemente degeneraram-se, isto é, que retrocederam em vez de evoluírem, os benfeitores
espirituais não deixam dúvidas de que os Espíritos de uma determinada coletividade, quando avançam
na senda do progresso, deixam espaço para que outros grupos espirituais venham ocupar aquela raça e
também realizar o seu progresso na esteira do tempo.
Caso que exemplifica tal situação é o da civilização egípcia, que, depois de viver o esplendor
intelectual e moral, passa a abrigar Espíritos relativamente atrasados. Leia, a seguir, o capítulo IV da
obra A caminho da Luz, de Emmanuel/Chico Xavier.

OS EGÍPCIOS

Dentre os Espíritos degredados na Terra [provenientes de Capela], os que constituíram a


civilização egípcia foram os que mais se destacavam na prática do Bem e no culto da Verdade.
Aliás, importa considerar que eram eles os que menos débitos possuíam perante o tribunal da
Justiça Divina. Em razão dos seus elevados patrimônios morais, guardaram no íntimo uma lembrança
mais viva das experiências de sua pátria distante. Um único desejo os animava, que era trabalhar
devotadamente para regressar, um dia, aos seus penates resplandecentes. Uma saudade torturante do céu
foi a base de todas as suas organizações religiosas. Em nenhuma civilização da Terra o culto da morte
foi tão altamente desenvolvido. Em todos os corações morava a ansiedade de voltar ao orbe distante, ao
qual se sentiam presos pelos mais santos afetos. Foi por esse motivo que, representando uma das mais
belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egito desapareceram para
sempre do plano tangível do planeta.
Depois de perpetuarem nas Pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos
daquela região africana regressaram à pátria sideral.

A CIÊNCIA SECRETA

Em virtude das circunstâncias mencionadas, os egípcios traziam consigo uma ciência que a
evolução da época não comportava.
Aqueles grandes mestres da antigüidade foram, então, compelidos a recolher o acervo de suas
tradições e de suas lembranças no ambiente reservado dos templos, mediante os mais terríveis
compromissos dos iniciados nos seus mistérios. Os conhecimentos profundos ficaram circunscritos ao

4
circulo dos mais graduados sacerdotes da época, observando-se o máximo cuidado no problema da
iniciação.
A própria Grécia, que aí buscou a alma de suas concepções cheias de poesia e de beleza, através
da iniciativa dos seus filhos mais eminentes, no passado longínquo, não recebeu toda a verdade das
ciências misteriosas. Tanto é assim, que as iniciações no Egito se revestiam de experiências terríveis
para o candidato à ciência da vida e da morte - fatos esses que, entre os gregos, eram motivo de festas
inesquecíveis.
Os sábios egípcios conheciam perfeitamente a inoportunidade das grandes revelações espirituais
naquela fase do progresso terrestre; chegando de um mundo de cujas lutas, na oficina do
aperfeiçoamento, haviam guardado as mais vivas recordações, os sacerdotes mais eminentes conheciam
o roteiro que a Humanidade terrestre teria de realizar. Aí residem os mistérios iniciáticos e a essencial
importância que lhes era atribuída no ambiente dos sábios daquele tempo.

O POLITEÍSMO SIMBÓLICO

Nos círculos esotéricos, onde pontificava a palavra esclarecida dos grandes mestres de então,
sabia-se da existência do Deus Único e Absoluto, Pai de todas as criaturas e Providência de todos os
seres, mas os sacerdotes conheciam, igualmente, a função dos Espíritos prepostos de Jesus, na execução
de todas as leis físicas e sociais da existência planetária, em virtude das suas experiências pregressas.
Desse ambiente reservado de ensinamentos ocultos, partiu, então, a idéia politeísta dos
numerosos deuses, que seriam os senhores da Terra e do Céu, do Homem e da Natureza.
As massas requeriam esse politeísmo simbólico, nas grandes festividades exteriores da religião.
Já os sacerdotes da época conheciam essa fraqueza das almas jovens, de todos os tempos,
satisfazendo-as com as expressões esotéricas de suas lições sublimadas. Dessa idéia de homenagear as
forças invisíveis que controlam os fenômenos naturais, classificando-as para o espírito das massas, na
categoria dos deuses, é que nasceu a mitologia da Grécia, ao perfume das árvores e ao som das flautas
dos pastores, em contacto permanente com a Natureza.

O CULTO DA MORTE E A METEMPSICOSE

Um dos traços essenciais desse grande povo foi a preocupação insistente e constante da Morte. A
sua vida era apenas um esforço para bem morrer. Seus papiros e afrescos estão cheios dos consoladores
mistérios do além-túmulo.
Era natural. O grande povo dos faraós guardava a reminiscência do seu doloroso degredo na face
obscura do mundo terreno. E tanto lhe doía semelhante humilhação, que, na lembrança do pretérito,
5
criou a teoria da metempsicose, acreditando que a alma de um homem podia regressar ao corpo de um
irracional, por determinação punitiva dos deuses. A metempsicose era o fruto da sua amarga impressão,
a respeito do exílio penoso que lhe fora infligido no ambiente terrestre.
Inventou-se, desse modo, uma série de rituais e cerimônias para solenizar o regresso dos seus
irmãos à pátria espiritual.
Os mistérios de Ísis e Osíris mais não eram que símbolos das forças espirituais que presidem aos
fenômenos da morte.

OS EGÍPCIOS E AS CIÊNCIAS PSÍQUICAS

As ciências psíquicas da atualidade eram familiares aos magnos sacerdotes dos templos.
O destino e a comunicação dos mortos e a pluralidade das existências e dos mundos eram para
eles, problemas solucionados e conhecidos. O estudo de suas artes pictóricas positivam a veracidade
destas nossas afirmações. Num grande número de frescos, apresenta-se o homem terrestre acompanhado
do seu duplo espiritual. Os papiros nos falam de suas avançadas ciências nesse sentido, e, através deles,
podem os egiptólogos modernos reconhecer que os iniciados sabiam da existência do corpo espiritual
preexistente, que organiza o mundo das coisas e das formas. Seus conhecimentos, a respeito das
energias solares com relação ao magnetismo humano, eram muito superiores aos da atualidade. Desses
conhecimentos nasceram os processos de mumificação dos corpos, cujas fórmulas se perderam na
indiferença e na inquietação dos outros povos.
Seus reis estavam tocados do mais alto grau de iniciação, enfeixando nas mãos todos os poderes
espirituais e todos os conhecimentos sagrados. É por isso que a sua desencarnação provocava a
concentração mágica de todas as vontades, no sentido de cercar-lhes o túmulo de veneração e de
supremo respeito. Esse amor não se traduzia, apenas, nos atos solenes da mumificação. Também o
ambiente dos túmulos era santificado por um estranho magnetismo. Os grandes diretores da raça, que
faziam jus a semelhantes consagrações, eram considerados dignos de toda a paz no silêncio da morte.
Nessas saturações magnéticas, que ainda aí estão a desafiar milênios, residem as razões da
tragédia amarga de Lord Carnarvon e de alguns dos seus companheiros que penetraram em primeiro
lugar na câmara mortuária de Tut Ankh Amon, e ainda por isso é que, muitas vezes, nos tempos que
correm, os aviadores ingleses observam o não funcionamento dos aparelhos radiofônicos, quando as
suas máquinas de vôo atravessam a limitada atmosfera do vale sagrado.

6
AS PIRÂMIDES

A assistência carinhosa do Cristo não desamparou a marcha desse povo cheio de nobreza moral.
Enviou-lhe auxiliares e mensageiros, inspirando-o nas suas realizações, que atravessaram todos os
tempos provocando a admiração e o respeito da posteridade de todos os séculos.
Aquelas almas exiladas, que as mais interessantes características espirituais singularizam,
conheceram, em tempo, que o seu degredo na Terra atingia o fim. Impulsionados pelas forças do Alto,
os círculos iniciáticos sugerem a construção das grandes pirâmides, que ficariam como a sua mensagem
eterna para as futuras civilizações do orbe. Esses grandiosos monumentos teriam duas finalidades
simultâneas: representariam os mais sagrados templos de estudo e iniciação, ao mesmo tempo que
constituiriam, para os pósteros, um livro do passado, com as mais singulares profecias em face das
obscuridades do porvir.
Levantaram-se, dessarte, as grandes construções que assombram a engenharia de todos os
tempos. Todavia, não é o colosso de seus milhões de toneladas de pedra nem o esforço hercúleo do
trabalho de sua justaposição o que mais empolga e impressiona a quantos contemplam esses
monumentos. As pirâmides revelam os mais extraordinários conhecimentos daquele conjunto de
Espíritos estudiosos das verdades da vida. A par desses conhecimentos, encontram-se ali os roteiros
futuros da Humanidade terrestre. Cada medida tem a sua expressão simbólica, relativamente ao sistema
cosmogônico do planeta e à sua posição no sistema solar. Ali está o meridiano ideal, que atravessa mais
continentes e menos oceanos, e através do qual se pode calcular a extensão das terras habitáveis pelo
homem, a distância aproximada entre o Sol e a Terra, a longitude percorrida pelo globo terrestre sobre a
sua órbita no espaço de um dia, a precessão dos equinócios, bem como muitas outras conquistas
científicas que somente agora vêm sendo consolidadas pela moderna astronomia.

REDENÇÃO

Depois dessa edificação extraordinária, os grandes iniciados do Egito voltam ao plano espiritual,
no curso incessante dos séculos.
Com o seu regresso aos mundos ditosos da Capela, vão desaparecendo os conhecimentos
sagrados dos templos tebanos, que, por sua vez, os receberam dos grandes sacerdotes de Mênfis.
Aos mistérios de Ísis e de Osíris, sucedem-se os de Elêusis, naturalmente transformados nas
iniciações da Grécia antiga.
Em algumas centenas de anos, reuniram-se de novo, nos planos espirituais, os antigos
degredados, com a sagrada bênção do Cristo, seu patrono e salvador. A maioria regressa, então, ao
sistema da Capela, onde os corações se reconfortam nos sagrados reencontros das suas afeições mais
7
santas e mais puras, mas grande número desses Espíritos, estudiosos e abnegados, conservaram-se nas
hostes de Jesus, obedecendo a sagrados imperativos do sentimento e, ao seu influxo divino, muitas
vezes têm reencarnado na Terra, para desempenho de generosas e abençoadas missões.
Emmanuel/Chico Xavier. A Caminho da Luz. Capítulo 4

8
Conheça e divulgue o site Estudos Espíritas
Leia os outros Estudos do Evangelho
Visite também a Minha Biblioteca

Baixe outros textos em:


http://www.4shared.com/account/dir/3287209/b7c28ea7/sharing.html?rnd=86
ou em:
http://www.scribd.com/people/view/68399

Comentários, críticas, sugestões


ou
Cadastrar seu e-mail para receber os estudos semanais?
Clique aqui

Anda mungkin juga menyukai