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jornal A Nação. Nele foram lançadas as histórias de Flash HALLAWELL, Philip.

À mão livre – técnicas de dese-


Gordon, Mandrake, Pinduca, entre outras. Mais tarde
surgiu a Editora Brasil América Ltda. – EBAL, que passou
nho. São Paulo: Melhoramentos, 1996.
MAYER, Ralph. Manual do artista. São Paulo: Martins
Conhecendo o ateliê do artista
a publicar as histórias em quadrinhos em revistas visando Fontes, 1999.
ao divertimento infantil. Devido, principalmente, à sua SANCHES, Isidio. Fazendo arte – giz de cera. São
grande atração estética e ao seu conteúdo, a indústria
de quadrinhos desenvolveu-se rapidamente, atraindo
o público infanto-juvenil, que até então permanecia à
margem dos jornais e revistas informativas.
Dentre as produções nacionais destacam-se as de
Paulo: Moderna, 1998.
_________. Fazendo arte – lápis de cor. São Paulo:
Moderna, 1998.
SMITH, Ray. Manual prático do artista. Porto: Civiliza-
ção Editores (Copyright Dorling Kindersly), 2004.
Desenho
Mauricio de Sousa, Ziraldo e Henfil, criador de Fradinho TATIT, Ana; MACHADO, M.; Sílvia M. 300 propostas
e Zeferino. de artes. São Paulo: Loyola, 2003.
Os quadrinhos constituem uma síntese entre ilus- WATERS, Elizabeth; HARRIS, Annie. Pintura – um guia Lígia Rego
tração e texto. “Utiliza-se de uma linguagem direta e para jovens artistas. São Paulo: Moderna, 1997. (Professora de Arte e autora de livros
dinâmica combinando a imagem com muito movimento
e expressão atraindo assim a criança e o jovem” (Paula de arte infanto-juvenis)
Arte-Educação
Saldanha), que se identificam com as personagens, con- ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo: Companhia
seguindo, por meio das aventuras imaginárias, evadir-se das Letras, 1998. Lígia Santos
da realidade que os cerca. Eles mexem com a visão, a BARBOSA, A. M. Arte-Educação: conflitos/acertos. (Professora de Arte e autora de livros
imaginação e os sentidos, dando uma sensação de movi- São Paulo: Ateliê Editorial, 1997. de arte infanto-juvenis)
mento, coisa viva. Dá tempo para elaborações mentais e __________. A imagem do ensino da arte: anos oitenta
manifestações corporais. A utilização dos quadrinhos na e novos tempos. São Paulo/Porto Alegre: Perspectiva;
sala de aula é um recurso muito rico, que permite, além Tati Passos
Fundação Iochpe, 1981.
do trabalho com o enredo, a exploração da construção __________. Arte-Educação no Brasil: das origens ao
(Designer gráfica)
do desenho dos personagens, a análise das expressões, modernismo. São Paulo: Perspectiva, 1997.
as características predominantes de cada um em nível GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: Edusp,
estético, moral e intelectual. 1992.
IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala
SUPLEMENTO DIDÁTICO
de aula e formação de professores. Porto Alegre: Art-
Fonte: http://www.cidade.usp.br/educar2002/modu- Elaborado por
med, 2002. Carla Paola Paiva Higa (Especialista em Artes pela Universidade São Judas
lo3/0011.html JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. São Pau- Tadeu (SP) e graduada pela Universidade de Belas Artes de São Paulo)
lo: Martins Fontes, 1996.
BIBLIOGRAFIA MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino da arte: a
língua do mundo – Poetizar, fruir e conhecer arte. São
ASSIS, Jurandi. Jurandi Assis, o inventário do cotidia- Paulo: FTD, 1998. Professor
no. São Paulo: Laserprint, 2000. PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed. Lisboa:
CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de arte. São Paulo: Presença, 1992. Neste suplemento você encontrará sugestões de projeto pedagógico para desenvolver
com turmas do 2o ao 5o ano.
Martins Fontes, 2001. ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens da arte. Para as atividades propostas tomamos como ponto de partida, além do livro estudado,
FORSLIND, Ann. Pinturas – jogos e experiências. São Arte-Educação em revista. Porto Alegre: UFRGS / Iochpe. os Parâmetros Curriculares Nacionais, que possibilitam ao educador atuar como mediador
Paulo: Callis, 1997. I: 27-35, out. 1995. na produção do conhecimento.
A área da Arte é um campo privilegiado para o tratamento dos temas transversais, uma
vez que as manifestações artísticas são exemplos vivos da diversidade cultural e expressam a
riqueza criadora dos povos de todos os tempos e lugares. Em contato com tais produções,
o aluno pode exercitar suas capacidades cognitivas, sensitivas, afetivas e imaginativas, orga-
nizadas em torno da aprendizagem.
Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos, adaptando-as ao perfil
de cada turma.

A Editora

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Por que trabalhar com o obras – para reconhecimento e reflexão sobre a arte sozinhos e fazer uma explicação final com a apresenta- PENSAMENTO SUSSURRO
presente no entorno. ção concreta dos materiais.
livro Conhecendo o ateliê • Consideração dos elementos na composição da As pequenas biografias dos desenhistas podem ser
FALA
GRITO
do artista – Desenho? imagem visual e suas articulações nas imagens produzi- lidas preliminarmente (em casa) para que todos tenham
das; estudo das técnicas. uma idéia do conteúdo geral e possam participar ativa-
Existem muitos caminhos para ensinar Artes e técni- mente dos trabalhos que serão desenvolvidos a seguir. As falas do narrador, se houver, são escritas em retân-
cas artísticas. É importante escolher uma estratégia que Conteúdos do projeto Muitas dúvidas poderão surgir durante essa leitura, que gulos menores em cima ou embaixo do quadrinho.
se aproxime da realidade do aluno. Considerando que o • Artistas e suas técnicas. Também é preciso que se escreva o roteiro antes, para
não tem a pretensão de ser definitiva; trata-se, apenas,
lugar onde o artista trabalha é muito significativo para • Procedimentos de criação. orientar o desenho da história.
de um preparatório a fim de que os alunos não fiquem
seu processo criativo e diz muito sobre as técnicas que • Análise comparativa.
passivos diante das apresentações que se seguirão. Tais
ele usa, o estudo do ambiente de trabalho possibilita • Estrutura da HQ. Produção
desvendar o mundo da criação e inserir o aluno nessa dúvidas servirão, até mesmo, como motivadoras da par-
realidade, promovendo intimidade entre o sujeito e o Trabalho interdisciplinar: História, Geografia e ticipação nos trabalhos.
Realizados os exercícios do livro, os alunos estarão
objeto a ser estudado. Língua Portuguesa. aptos a escolher uma técnica ou a combinação de várias
Conhecendo o ateliê do artista – Desenho explora Tema transversal: Pluralidade cultural. Atividade de leitura para desenhar sua história em quadrinhos.
a contribuição do ambiente nas produções artísticas e Sugerimos dividir a classe em dois grupos para que As HQs poderão ter suas personagens criadas/inspi-
permite ao leitor conhecer e identificar certas técnicas se realize um trabalho de análise e comparação entre as
Atividade para antes da leitura radas em um artista do livro, cujo cenário seja o ateliê
de desenho, além de possibilitar a comparação entre obras de artistas que utilizam a mesma técnica. estudado, de acordo com a escolha do aluno, aqui con-
as obras de desenhistas que utilizam os mesmos re- Sensibilizando os alunos Caberá ao professor fazer a mediação desse trabalho, siderado também artista.
cursos e observar as marcas pessoais de cada um. Tais O processo de sensibilização poderá ocorrer na sala anotando a participação de cada grupo e formalizando Essas histórias podem ser divulgadas em uma manhã/
comparações aprofundam os estudos das técnicas, dos de informática, utilizando o programa Paint do Windows a análise final, cujo resultado será uma lista de se- tarde de autógrafos, quando os alunos então conhece-
artistas e suas obras facilitando ao aluno interagir com para a produção de desenhos com a finalidade de apro- melhanças e diferenças entre o trabalho dos artistas, rão as histórias uns dos outros, podendo contar com a
o conteúdo. ximar o aluno do processo criativo. considerando traços, cores, temas etc. participação de convidados de outras classes.
A construção do conhecimento é um processo muito Cada aluno fará um desenho, utilizando a temática e Em síntese, a observação dos artistas que utilizam
pessoal e entrar em contato com diversos caminhos de as ferramentas, conforme segue: o lápis grafite indicará diferenças entre os traços e o INDICAÇÕES DE INTERDISCIPLINARIDADE
aprendizagem enriquece o conteúdo final, pois oferece • Temas: abstrato, cenas do cotidiano, animais ou estilo de Tarsila do Amaral e Jurandi Assis, apontando as • História – estudar a origem da história em quadri-
vários aspectos para que cada leitor escolha aquele que paisagens. nhos, desde as primeiras pinturas nas cavernas, passando
formas geométricas do último em comparação às linhas
se mostra mais acessível. • Ferramentas: objetos com diversas formas geo- pela Europa, nos séculos XVII (A Via Sacra) e XVIII com a
arredondadas da primeira.
métricas (linhas retas e/ou curvas), preencher com cor chamada literatura de estampa.
O mesmo procedimento deve ser empregado na
SUGESTÕES DE PROJETO (balde), lápis, pincel e spray. comparação entre os artistas das outras técnicas.
• Geografia – estudar a cidade natal dos artistas, a
Os resultados obtidos serão impressos e socializados cultura de suas regiões.
PEDAGÓGICO PARA TURMAS Ao fim da leitura, serão realizados os exercícios
• Língua Portuguesa – leitura e interpretação e pro-
na exposição dos trabalhos. Cada aluno explicará seu propostos pelo livro e as obras produzidas pelos alunos
DO 2o AO 5o ANO DO desenho, contando como foi o processo de criação e dução de texto em quadrinhos.
darão origem a um segundo painel, que complementa-
ENSINO FUNDAMENTAL: elaboração, as dificuldades encontradas etc.
rá o primeiro. O professor conduzirá a observação dos
• Informática – Utilização do Paint, seus recursos e
ferramentas como ateliê virtual.
VOCÊ PODE DESENHAR TAMBÉM painéis pedindo aos alunos que pensem e comparem as
Como encerramento, os trabalhos poderão ser ex-
suas próprias obras e os processos de criação.
Objetivos postos em um painel coletivo. CONTEXTUALIZAÇÃO:
• Desenvolver a capacidade de análise e comparação E, para dar início à leitura, o professor poderá siste- HISTÓRIA EM QUADRINHOS
matizar a atividade realizada traçando um paralelo entre Atividade para depois da leitura
entre artistas e suas obras.
• Estudar a vida e obra dos artistas. o processo criativo virtual, vivenciado pelos alunos no A história em quadrinhos surgiu no final do século
computador e que funcionou como um ateliê, e o con- História em quadrinhos
• Reconhecer e reproduzir as técnicas de desenho. XIX nos Estados Unidos, acompanhando uma série de
• Criar e desenhar uma história em quadrinhos. teúdo que será estudado na seqüência. transformações sofridas pela imprensa no intuito de
Estrutura da história em quadrinhos
atrair mais leitores. O Yellow Kid, do desenhista Richard
Conteúdos gerais Atividade para durante a leitura Outcault, é considerado o predecessor do gênero.
• Identificação dos significados expressivos e comu- Para esta atividade, os alunos precisam conhecer as No Brasil, os quadrinhos apareceram pela primeira
nicativos das formas visuais. Orientações de leitura características da história em quadrinhos, considerando vez em 1905, por meio da revista O tico-tico, de Manoel
• Identificação de produtores em artes visuais como A introdução e a apresentação dos materiais podem que cada cena é retratada em um retângulo, incluindo Bonfim e Renato Castro. Mas foi somente em 1934 que
agentes sociais dentro de uma determinada época, as- ser lidas de várias maneiras. Uma opção seria o professor cenário e personagem. Também é importante que os surgiu a indústria de quadrinhos como ramo da indús-
pectos biográficos e alguns produtos artísticos. fazer a leitura e explicá-la simultaneamente aos alunos. diálogos sejam escritos em balões, com letra bastão. tria de comunicação de massas. Seu advento deve-se
• Pesquisa e freqüência junto às fontes – artistas e Se achar conveniente, pode deixar que os alunos leiam Conforme os exemplos a seguir: a Adolfo Aizan, que lançou o Suplemento Juvenil do

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Por que trabalhar com o obras – para reconhecimento e reflexão sobre a arte sozinhos e fazer uma explicação final com a apresenta- PENSAMENTO SUSSURRO
presente no entorno. ção concreta dos materiais.
livro Conhecendo o ateliê • Consideração dos elementos na composição da As pequenas biografias dos desenhistas podem ser
FALA
GRITO
do artista – Desenho? imagem visual e suas articulações nas imagens produzi- lidas preliminarmente (em casa) para que todos tenham
das; estudo das técnicas. uma idéia do conteúdo geral e possam participar ativa-
Existem muitos caminhos para ensinar Artes e técni- mente dos trabalhos que serão desenvolvidos a seguir. As falas do narrador, se houver, são escritas em retân-
cas artísticas. É importante escolher uma estratégia que Conteúdos do projeto Muitas dúvidas poderão surgir durante essa leitura, que gulos menores em cima ou embaixo do quadrinho.
se aproxime da realidade do aluno. Considerando que o • Artistas e suas técnicas. Também é preciso que se escreva o roteiro antes, para
não tem a pretensão de ser definitiva; trata-se, apenas,
lugar onde o artista trabalha é muito significativo para • Procedimentos de criação. orientar o desenho da história.
de um preparatório a fim de que os alunos não fiquem
seu processo criativo e diz muito sobre as técnicas que • Análise comparativa.
passivos diante das apresentações que se seguirão. Tais
ele usa, o estudo do ambiente de trabalho possibilita • Estrutura da HQ. Produção
desvendar o mundo da criação e inserir o aluno nessa dúvidas servirão, até mesmo, como motivadoras da par-
realidade, promovendo intimidade entre o sujeito e o Trabalho interdisciplinar: História, Geografia e ticipação nos trabalhos.
Realizados os exercícios do livro, os alunos estarão
objeto a ser estudado. Língua Portuguesa. aptos a escolher uma técnica ou a combinação de várias
Conhecendo o ateliê do artista – Desenho explora Tema transversal: Pluralidade cultural. Atividade de leitura para desenhar sua história em quadrinhos.
a contribuição do ambiente nas produções artísticas e Sugerimos dividir a classe em dois grupos para que As HQs poderão ter suas personagens criadas/inspi-
permite ao leitor conhecer e identificar certas técnicas se realize um trabalho de análise e comparação entre as
Atividade para antes da leitura radas em um artista do livro, cujo cenário seja o ateliê
de desenho, além de possibilitar a comparação entre obras de artistas que utilizam a mesma técnica. estudado, de acordo com a escolha do aluno, aqui con-
as obras de desenhistas que utilizam os mesmos re- Sensibilizando os alunos Caberá ao professor fazer a mediação desse trabalho, siderado também artista.
cursos e observar as marcas pessoais de cada um. Tais O processo de sensibilização poderá ocorrer na sala anotando a participação de cada grupo e formalizando Essas histórias podem ser divulgadas em uma manhã/
comparações aprofundam os estudos das técnicas, dos de informática, utilizando o programa Paint do Windows a análise final, cujo resultado será uma lista de se- tarde de autógrafos, quando os alunos então conhece-
artistas e suas obras facilitando ao aluno interagir com para a produção de desenhos com a finalidade de apro- melhanças e diferenças entre o trabalho dos artistas, rão as histórias uns dos outros, podendo contar com a
o conteúdo. ximar o aluno do processo criativo. considerando traços, cores, temas etc. participação de convidados de outras classes.
A construção do conhecimento é um processo muito Cada aluno fará um desenho, utilizando a temática e Em síntese, a observação dos artistas que utilizam
pessoal e entrar em contato com diversos caminhos de as ferramentas, conforme segue: o lápis grafite indicará diferenças entre os traços e o INDICAÇÕES DE INTERDISCIPLINARIDADE
aprendizagem enriquece o conteúdo final, pois oferece • Temas: abstrato, cenas do cotidiano, animais ou estilo de Tarsila do Amaral e Jurandi Assis, apontando as • História – estudar a origem da história em quadri-
vários aspectos para que cada leitor escolha aquele que paisagens. nhos, desde as primeiras pinturas nas cavernas, passando
formas geométricas do último em comparação às linhas
se mostra mais acessível. • Ferramentas: objetos com diversas formas geo- pela Europa, nos séculos XVII (A Via Sacra) e XVIII com a
arredondadas da primeira.
métricas (linhas retas e/ou curvas), preencher com cor chamada literatura de estampa.
O mesmo procedimento deve ser empregado na
SUGESTÕES DE PROJETO (balde), lápis, pincel e spray. comparação entre os artistas das outras técnicas.
• Geografia – estudar a cidade natal dos artistas, a
Os resultados obtidos serão impressos e socializados cultura de suas regiões.
PEDAGÓGICO PARA TURMAS Ao fim da leitura, serão realizados os exercícios
• Língua Portuguesa – leitura e interpretação e pro-
na exposição dos trabalhos. Cada aluno explicará seu propostos pelo livro e as obras produzidas pelos alunos
DO 2o AO 5o ANO DO desenho, contando como foi o processo de criação e dução de texto em quadrinhos.
darão origem a um segundo painel, que complementa-
ENSINO FUNDAMENTAL: elaboração, as dificuldades encontradas etc.
rá o primeiro. O professor conduzirá a observação dos
• Informática – Utilização do Paint, seus recursos e
ferramentas como ateliê virtual.
VOCÊ PODE DESENHAR TAMBÉM painéis pedindo aos alunos que pensem e comparem as
Como encerramento, os trabalhos poderão ser ex-
suas próprias obras e os processos de criação.
Objetivos postos em um painel coletivo. CONTEXTUALIZAÇÃO:
• Desenvolver a capacidade de análise e comparação E, para dar início à leitura, o professor poderá siste- HISTÓRIA EM QUADRINHOS
matizar a atividade realizada traçando um paralelo entre Atividade para depois da leitura
entre artistas e suas obras.
• Estudar a vida e obra dos artistas. o processo criativo virtual, vivenciado pelos alunos no A história em quadrinhos surgiu no final do século
computador e que funcionou como um ateliê, e o con- História em quadrinhos
• Reconhecer e reproduzir as técnicas de desenho. XIX nos Estados Unidos, acompanhando uma série de
• Criar e desenhar uma história em quadrinhos. teúdo que será estudado na seqüência. transformações sofridas pela imprensa no intuito de
Estrutura da história em quadrinhos
atrair mais leitores. O Yellow Kid, do desenhista Richard
Conteúdos gerais Atividade para durante a leitura Outcault, é considerado o predecessor do gênero.
• Identificação dos significados expressivos e comu- Para esta atividade, os alunos precisam conhecer as No Brasil, os quadrinhos apareceram pela primeira
nicativos das formas visuais. Orientações de leitura características da história em quadrinhos, considerando vez em 1905, por meio da revista O tico-tico, de Manoel
• Identificação de produtores em artes visuais como A introdução e a apresentação dos materiais podem que cada cena é retratada em um retângulo, incluindo Bonfim e Renato Castro. Mas foi somente em 1934 que
agentes sociais dentro de uma determinada época, as- ser lidas de várias maneiras. Uma opção seria o professor cenário e personagem. Também é importante que os surgiu a indústria de quadrinhos como ramo da indús-
pectos biográficos e alguns produtos artísticos. fazer a leitura e explicá-la simultaneamente aos alunos. diálogos sejam escritos em balões, com letra bastão. tria de comunicação de massas. Seu advento deve-se
• Pesquisa e freqüência junto às fontes – artistas e Se achar conveniente, pode deixar que os alunos leiam Conforme os exemplos a seguir: a Adolfo Aizan, que lançou o Suplemento Juvenil do

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jornal A Nação. Nele foram lançadas as histórias de Flash HALLAWELL, Philip. À mão livre – técnicas de dese-
Gordon, Mandrake, Pinduca, entre outras. Mais tarde
surgiu a Editora Brasil América Ltda. – EBAL, que passou
nho. São Paulo: Melhoramentos, 1996.
MAYER, Ralph. Manual do artista. São Paulo: Martins
Conhecendo o ateliê do artista
a publicar as histórias em quadrinhos em revistas visando Fontes, 1999.
ao divertimento infantil. Devido, principalmente, à sua SANCHES, Isidio. Fazendo arte – giz de cera. São
grande atração estética e ao seu conteúdo, a indústria
de quadrinhos desenvolveu-se rapidamente, atraindo
o público infanto-juvenil, que até então permanecia à
margem dos jornais e revistas informativas.
Dentre as produções nacionais destacam-se as de
Paulo: Moderna, 1998.
_________. Fazendo arte – lápis de cor. São Paulo:
Moderna, 1998.
SMITH, Ray. Manual prático do artista. Porto: Civiliza-
ção Editores (Copyright Dorling Kindersly), 2004.
Desenho
Mauricio de Sousa, Ziraldo e Henfil, criador de Fradinho TATIT, Ana; MACHADO, M.; Sílvia M. 300 propostas
e Zeferino. de artes. São Paulo: Loyola, 2003.
Os quadrinhos constituem uma síntese entre ilus- WATERS, Elizabeth; HARRIS, Annie. Pintura – um guia Lígia Rego
tração e texto. “Utiliza-se de uma linguagem direta e para jovens artistas. São Paulo: Moderna, 1997. (Professora de Arte e autora de livros
dinâmica combinando a imagem com muito movimento
e expressão atraindo assim a criança e o jovem” (Paula de arte infanto-juvenis)
Arte-Educação
Saldanha), que se identificam com as personagens, con- ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo: Companhia
seguindo, por meio das aventuras imaginárias, evadir-se das Letras, 1998. Lígia Santos
da realidade que os cerca. Eles mexem com a visão, a BARBOSA, A. M. Arte-Educação: conflitos/acertos. (Professora de Arte e autora de livros
imaginação e os sentidos, dando uma sensação de movi- São Paulo: Ateliê Editorial, 1997. de arte infanto-juvenis)
mento, coisa viva. Dá tempo para elaborações mentais e __________. A imagem do ensino da arte: anos oitenta
manifestações corporais. A utilização dos quadrinhos na e novos tempos. São Paulo/Porto Alegre: Perspectiva;
sala de aula é um recurso muito rico, que permite, além Tati Passos
Fundação Iochpe, 1981.
do trabalho com o enredo, a exploração da construção __________. Arte-Educação no Brasil: das origens ao
(Designer gráfica)
do desenho dos personagens, a análise das expressões, modernismo. São Paulo: Perspectiva, 1997.
as características predominantes de cada um em nível GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: Edusp,
estético, moral e intelectual. 1992.
IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala
SUPLEMENTO DIDÁTICO
de aula e formação de professores. Porto Alegre: Art-
Fonte: http://www.cidade.usp.br/educar2002/modu- Elaborado por
med, 2002. Carla Paola Paiva Higa (Especialista em Artes pela Universidade São Judas
lo3/0011.html JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. São Pau- Tadeu (SP) e graduada pela Universidade de Belas Artes de São Paulo)
lo: Martins Fontes, 1996.
BIBLIOGRAFIA MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino da arte: a
língua do mundo – Poetizar, fruir e conhecer arte. São
ASSIS, Jurandi. Jurandi Assis, o inventário do cotidia- Paulo: FTD, 1998. Professor
no. São Paulo: Laserprint, 2000. PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed. Lisboa:
CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de arte. São Paulo: Presença, 1992. Neste suplemento você encontrará sugestões de projeto pedagógico para desenvolver
com turmas do 2o ao 5o ano.
Martins Fontes, 2001. ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens da arte. Para as atividades propostas tomamos como ponto de partida, além do livro estudado,
FORSLIND, Ann. Pinturas – jogos e experiências. São Arte-Educação em revista. Porto Alegre: UFRGS / Iochpe. os Parâmetros Curriculares Nacionais, que possibilitam ao educador atuar como mediador
Paulo: Callis, 1997. I: 27-35, out. 1995. na produção do conhecimento.
A área da Arte é um campo privilegiado para o tratamento dos temas transversais, uma
vez que as manifestações artísticas são exemplos vivos da diversidade cultural e expressam a
riqueza criadora dos povos de todos os tempos e lugares. Em contato com tais produções,
o aluno pode exercitar suas capacidades cognitivas, sensitivas, afetivas e imaginativas, orga-
nizadas em torno da aprendizagem.
Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos, adaptando-as ao perfil
de cada turma.

A Editora

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