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Abolitio na posse de armas de fogo

Uso restrito: até 23 de outubro de 2005

Uso permitido: até 31 de dezembro de 2008

Art. 30. Os possuidores e proprietários de armas de fogo não registradas deverão, sob pena de
responsabilidade penal, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a publicação desta Lei,
solicitar o seu registro apresentando nota fiscal de compra ou a comprovação da origem lícita da
posse, pelos meios de prova em direito admitidos. (Vide Lei nº 10.884, de 2004) (Vide Lei nº
11.118, de 2005) (Vide Lei nº 11.191, de 2005)
Art. 30. Os possuidores e proprietários de armas de fogo de fabricação nacional, de uso
permitido e não registradas, deverão solicitar o seu registro até o dia 31 de dezembro de 2008,
apresentando nota fiscal de compra ou comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de
prova em direito admitidos, ou declaração firmada na qual constem as características da arma e
a sua condição de proprietário. (Redação dada pela Medida Provisória nº 417, de 2008)
Parágrafo único. Os possuidores e proprietários de armas de fogo de procedência
estrangeira, de uso permitido, fabricadas anteriormente ao ano de 1997, poderão solicitar o seu
registro no prazo e condições estabelecidos no caput. (Incluído pela Medida Provisória nº 417,
de 2008)

Art. 30. Os possuidores e proprietários de arma de fogo de uso permitido ainda não
registrada deverão solicitar seu registro até o dia 31 de dezembro de 2008, mediante
apresentação de documento de identificação pessoal e comprovante de residência fixa,
acompanhados de nota fiscal de compra ou comprovação da origem lícita da posse, pelos meios
de prova admitidos em direito, ou declaração firmada na qual constem as características da arma
e a sua condição de proprietário, ficando este dispensado do pagamento de taxas e do
cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a III do caput do art. 4o desta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) (Prorrogação de prazo)

Parágrafo único. Para fins do cumprimento do disposto no caput deste artigo, o proprietário
de arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia Federal, certificado de registro
provisório, expedido na forma do § 4o do art. 5o desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008)

Art. 31. Os possuidores e proprietários de armas de fogo adquiridas regularmente poderão,


a qualquer tempo, entregá-las à Polícia Federal, mediante recibo e indenização, nos termos do
regulamento desta Lei.

Art. 32. Os possuidores e proprietários de armas de fogo não registradas poderão, no prazo
de 180 (cento e oitenta) dias após a publicação desta Lei, entregá-las à Polícia Federal,
mediante recibo e, presumindo-se a boa-fé, poderão ser indenizados, nos termos do
regulamento desta Lei. (Vide Lei nº 10.884, de 2004) (Vide Lei nº 11.118, de 2005) (Vide Lei
nº 11.191, de 2005)
Parágrafo único. Na hipótese prevista neste artigo e no art. 31, as armas recebidas
constarão de cadastro específico e, após a elaboração de laudo pericial, serão encaminhadas,
no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao Comando do Exército para destruição, sendo vedada
sua utilização ou reaproveitamento para qualquer fim.
Art. 32. Os possuidores e proprietários de armas de fogo poderão entregá-las,
espontaneamente, mediante recibo e, presumindo-se de boa fé, poderão ser indenizados.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 417, de 2008)

Art. 32. Os possuidores e proprietários de arma de fogo poderão entregá-la,


espontaneamente, mediante recibo, e, presumindo-se de boa-fé, serão indenizados, na forma do
regulamento, ficando extinta a punibilidade de eventual posse irregular da referida arma.
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)

Parágrafo único. O procedimento de entrega de arma de fogo de que trata o caput será
definido em regulamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 417, de 2008) (Revogado pela Lei
nº 11.706, de 2008)

HABEAS CORPUS. PACIENTE CONDENADO POR PORTE ILEGAL DE ARMA DE


FOGO NA VIGÊNCIA DA LEI 9.437/97. ABOLITIO CRIMINIS INEXISTENTE.
VACATIO LEGIS DOS ARTS. 30 E 32 DA LEI 10.826/03 INAPLICÁVEL, NA
HIPÓTESE.
PRECEDENTES DO STJ. ORDEM DENEGADA.
1. A Lei 10.826/03 não aboliu o crime de porte ilegal de arma de fogo e munições,
anteriormente regulado pelo art. 10 da Lei 9.437/97, prevendo-o, expressamente, agora
nos arts. 12, 14 e 16, inclusive com alteração da pena máxima para maior, inexistente,
assim, a abolitio criminis do referido delito.
2. Esta Corte firmou o entendimento de ser atípica a conduta apenas no concernente ao
crime de posse irregular (não inclui o porte) de arma de fogo, tanto de uso permitido
(art. 12) quanto de uso restrito (art. 16), no período estabelecido nos arts. 30 e 32 da Lei
10.826/03, que permitiu a entrega das armas à Polícia Federal mediante indenização ou a
sua regularização. A conduta de portar arma de fogo sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar, que ensejou a condenação do
impetrante/paciente, continuou típica e não foi abrangida pela descriminalização
temporária.
3. Parecer do MPF pela denegação da ordem.
4. Ordem denegada.
(HC 71.821/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, QUINTA
TURMA, julgado em 25.10.2007, DJ 19.11.2007 p. 253)

PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. POSSE ILEGAL DE MUNIÇÃO.


ABOLITIO CRIMINIS. APREENSÃO DE MUNIÇÃO NO INTERIOR DA RESIDÊNCIA.
PRAZO PARA A REGULARIZAÇÃO DA ARMA E ACESSÓRIOS. ARTIGOS 30, 31 E
32, DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO. TRÁFICO ILÍCITO DE
ENTORPECENTES. REGIME PRISIONAL. SEMI-ABERTO. REINCIDÊNCIA. PENA
INFERIOR A 04 (QUATRO) ANOS. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS.
IRRETROATIVIDADE DA LEI 11.464/07. LEX GRAVIOR.
I - Não se pode confundir posse de arma de fogo, com o porte de arma de fogo. Com o
advento do Estatuto do Desarmamento, tais condutas restaram bem delineadas. A posse
consiste em manter no interior de residência (ou dependência desta) ou no local de
trabalho a arma de fogo. O porte, por sua vez, pressupõe que a arma de fogo esteja fora
da residência ou local de trabalho. (Precedentes).
II - Os prazos a que se referem os artigos 30, 31 e 32, da Lei nº 10.826/2003, só
beneficiam os possuidores de arma de fogo ou munição, i.e., quem os possui em sua
residência ou emprego. Ademais, cumpre asseverar que o mencionado prazo teve seu
termo inicial em 23 de dezembro de 2003, e possui termo final previsto para 31 de
dezembro de 2008 (nos termos do art. 1º da Medida Provisória nº 417, de 31 de janeiro
de 2008, convertida na Lei 11.706, de 19 de junho de 2008, que conferiu nova redação
aos arts. 30 e 32 da Lei 10.826/03). Desta maneira, nas hipóteses ocorridas dentro de tal
prazo, ninguém poderá ser preso ou processado por possuir (em casa ou no trabalho)
uma arma de fogo ou munição. (Precedentes).
III - In casu, a conduta atribuída ao paciente foi a de possuir munição, no interior de
sua residência, em desacordo com determinação legal. Logo, enquadra-se tal conduta
nas hipóteses excepcionais dos artigos 30, 31 e 32 do Estatuto do Desarmamento,
restando, portanto, extinta a punibilidade, ex vi do art. 5º, XL, da CF c/c art. 107, III, do
Código Penal.
[...]". (grifei)
(STJ, HC 109104/SP, 5ª Turma, Re. Min. Félix Fischer, DJE de 01/06/2009)

Entretanto, considerando as disposições contidas nos artigos 30 e 32 da Lei n.º 10.826, de


22.12.2003, e os diplomas posteriores, é possível afirmar que no período compreendido
entre 23 de dezembro de 2003 e 31 de dezembro de 2008, a conduta de possuir arma de
fogo tornou-se atípica. Note-se que a denominada abolitio criminis temporária tem a sua
aplicação limitada aos delitos dos artigos 12 e 16 praticados na vigência da Lei n.º
10.826/03, inclusive tratando-se apenas de munição

HABEAS CORPUS. ART. 16, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO IV, DA LEI


10.826/03. ABOLITIO CRIMINIS TEMPORÁRIA. INEXISTÊNCIA. PRORROGAÇÃO
DO PRAZO SOMENTE PARA POSSE ILEGAL DE ARMA. NÃO APLICÁVEL PARA PORTE
ILEGAL DE ARMA. TIPICIDADE DA CONDUTA. DENEGAÇÃO DA ORDEM.
1. É considerada atípica a conduta relacionada ao crime de posse de
arma de fogo, seja de uso permitido ou de uso restrito, incidindo a
chamada abolitio criminis temporária nas duas hipóteses, se
praticada no período compreendido entre 23 de dezembro de 2003 a 23
de outubro de 2005. Contudo, este termo final foi prorrogado até 31
de dezembro de 2008 somente para os possuidores de arma de fogo de
uso permitido (art. 12), nos termos da Medida Provisória nº 417 de
31 de janeiro de 2008, que estabeleceu nova redação aos arts. 30 a
32 da Lei nº 10.826/03, não mais albergando o delito previsto no
art. 16 do Estatuto - posse de arma de uso proibido ou restrito.
2. É entendimento desta Corte de Justiça que somente as condutas
delituosas relacionadas à posse de arma de fogo foram abarcadas pela
denominada abolitio criminis temporária, prevista nos arts. 30, 31 e
32 da Lei 10.826/03, não sendo possível estender o benefício para o
crime de porte ilegal de arma de fogo com a numeração raspada, que é
o caso dos autos (Precedentes STJ).
3. Ordem denegada.

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