Capítulo 1 : Conceitos..............................................................................................2
Capítulo 2 : Problemas de saúde............................................................................17
Capítulo 3 : Assessment Avaliação........................................................................80
Capítulo 4 : Intervenção.......................................................................................100
Capítulo 5 : Desportos & Organizações...............................................................115
Capítulo 6 : Classificação.....................................................................................131
Capítulo 7 : Treino e ensino .................................................................................139
Capítulo 8 : Tecnologia & acessibilidade.............................................................163
Capítulo 9 : Envolvimento social..........................................................................172
Capítulo 10: Ciências.............................................................................................185
Co-ordinator:
Prof. Herman Van Coppenolle
Tervuursevest 101
3001 Heverlee
België
herman.vancoppenolle@faber.kuleuven.be
Capítulo 1
1_1_01 Actividade Física Adaptada (AFA)
Desta forma, a AFA pode então ser entendida como a provisão de:
• Prácticas adaptadas
• Ambientes sociais e físicos
• Equipamentos
• Regras
e outros factores que permitam ao indivíduo portador de condições limitadas o
desenvolvimento de um estilo de vida activo, através da participação em actividades
físicas.
www.ifapa.net
1_1_02 AFA como um sector no âmbito da Educação Física
A Educação Física Adaptada é destinada a pessoas que, por qualquer razão, não estão
aptas a participar com segurança ou sucesso na educação física regular.
Basta alterar a palavra “adaptada” para “modificada” e ter-se-á a ideia do que seja a
Educação Física Adaptada. O bom ensino é aquele que adapta (modifica) o currículo,
a tarefa e/ou o envolvimento, de tal forma que TODOS os alunos possam participar
plenamente da educação física.
Para todas estas pessoas, a AFA é a arte e a competência de gerir factores pessoais e
ambientais, promovendo a participação, na actividade física, de pessoas com condições
limitadas de saúde.
• Planeamento
• Avaliação
• Prescrição/Colocação
• Ensino/Aconselhamento/Treino
• Coordenação de recursos
• Organização comunitária
• Promoção e auto-conhecimento
A aplicação dos paradigmas e das metodologias destas disciplinas, dentro dos contextos
da AFA, é muito útil para o delineamento e a promoção de serviços e práticas
destinados a indivíduos com funções limitadas.
Deficiência
Desvantagem
As definições actuais têm-se referido, cada vez mais, à habilidade enquanto conceito
oposto à deficiência e à importância do contexto social de funcionamento do indivíduo
como oposição ao modelo médico. Frequentemente, é preferível uma abordagem do tipo
não-categorial, dado que a focalização nas categorias de diferenças individuais parece
facilitar mais a exclusão do que a inclusão nas actividades físicas.
Apesar disto, adoptou-se, para os problemas de saúde, uma perspectiva funcional, cujas
categorias principais para a sua classificação são as seguintes:
1_3_01 Funcionalidade
Com base na CIF, são múltiplas as funções e as estruturas do corpo relacionadas com a
actividade física.
Actividades e Participação
2_1 Adaptação
Teoria da Adaptação
"A arte e a ciência de manipular variáveis serve para alcançar resultados desejados"
(Sherrill, 1997, 60).
Tarefa: tornar as actividades mais fáceis, alterando o objectivo, p. ex. jogar voleibol
sentado ou em cadeira de rodas.
Regras: p. ex. permitindo que a bola de ténis salte duas vezes antes que seja batida
(aumento do tempo disponível para bater na bola)
http://web.macam98.ac.il/%7Eshayke/thenapa/euro_resources.htm#tf
Estas adaptações podem ser organizadas por actividade e por problema de saúde, como
no exemplo apresentado a seguir:
• Escola especial
• Classe especial em escola regular
• Recurso a um professor assistente trabalhando com um pequeno grupo numa sala de
aula regular
• Trabalho em pares em sala de aula regular
• Contexto de salas de aula regulares, sem apoio
O PIAFA é um plano delineado pelos especialistas da AFA, que inclui objectivos claros e
mensuráveis.
As metas e os objectivos são extraídos do conteúdo educacional da actividade física e são
monitorizados ou avaliados de acordo com uma política regional. Isto assegura que as
metas e os objectivos sejam atingidos num quadro temporal determinado.
Os Planos Educacionais Individualizados (PEI) foram adoptados por alguns países
europeus (p. ex. Reino Unido e Portugal), mesmo nos casos em que não são exigidos pela
legislação. Ter um PEI é uma boa prática para organizar uma sessão de AFA.
Planeamento
Princípios da Inclusão
Porquê a Inclusão?
Através da educação inclusiva, os pais adquirem uma visão mais equilibrada acerca das
capacidades de seus filhos.
Inclusão na Europa
A maior parte dos países europeus providenciaram educação para crianças com
deficiências, integrando-as no sistema escolar regular. É claro que, embora alguns
sistemas tivessem sido bem-sucedidos, isto conduziu a um quase total estrangulamento
das práticas em educação física e dos desportos para muitas crianças com condição de
deficiência (Carta Europeia, 1987:20).
2_4 Ecossistema
O Sistema de Acção
Baseado na tradição da Gestalt, Kiphard (1983) e Newell (1986) têm vindo a sugerir que
a acção se encontra contextualmente relacionada e baseada nas relações recíprocas do
indivíduo, das condições do ambiente e da tarefa.
O ambiente apresenta barreiras que obrigam o indivíduo a desenvolver modelos sobre
como poderiam realizar a tarefa. No entanto, os indivíduos não só se adaptam, mas
também, alteram o ambiente cada vez que lhe respondem. Por isso, os padrões
necessários a estas respostas nem sempre são estáveis, mas encontram-se em mudança,
com base no desenvolvimento da acção e nas interacções entre o indivíduo e o
ambiente.
Exemplo 1: Lançamento
Tarefa de uma bola ao cesto,
desde uma posição
sentada (praticante em
cadeira de rodas)
Ambiente:
• A altura do cesto
• O peso da bola
• O tamanho da bola
• Forma de propulsão (baseado nas dimensões e tipos de rodas, prensão, etc)
Indivíduo:
• A força muscular dos braços e do tronco
• O controlo do tronco
• A forma de propulsão da cadeira
• A atenção perceptiva
• Coordenação óculo-manual.
Equidade: é disponibilizar, para todos, a mais ampla variedade possível de opções para a
realização de uma acção.
P. ex.:
Igualdade = Todas as crianças da comunidade são bem-vindas a participar de um
programa de futebol.
Equidade = um professor de apoio ou um colega (tutor) é designado para apoiar uma
criança com uma incapacidade.
Ao longo dos últimos 20 anos, o termo igualdade foi evoluindo para o termo equidade.
A equidade implica, assim, manter o ambiente livre de barreiras para que as pessoas
pratiquem e demonstrem as suas habilidades, sem obstáculos físicos e sociais.
3_1 Educação
A Actividade Física Adaptada (AFA) é a própria Educação Física, que tem sido
adaptada ou modificada a fim de ser tão apropriada para uma pessoa com uma
condição específica de deficiência, quanto o é para uma pessoa sem esta condição.
Para que isto aconteça, são necessários especialistas mais qualificados em AFA
ou professores de Educação Física com formação ao nível da deficiência.
Este CD-ROM apresenta o currículo básico em AFA, com temas essenciais para os
diferentes graus de estudo, acima mencionados.
Uma vez que os profissionais tenham conhecimentos académicos afins, a legislação para
a inclusão será facilitada e poderá ter padrões equivalentes para todos os países da
Europa.
Para obter mais detalhes sobre este tema, ver ‘Desportos & Organizações’, no Menu
Principal.
3_3 Recreação
3_4 Reabilitação
Definições
A pessoa com deficiência visual é aquela que apresenta uma deficiência na visão que,
mesmo após correcção, afecta a sua vida diária.
As deficiências visuais abrangem as pessoas que:
• nunca tiveram nenhuma função visual
• tiveram uma visão normal, durante alguns anos, antes de ficarem gradual ou
repentinamente, parcial ou totalmente cegas
• têm outras dificuldades para além da perca visual
• têm deficiências selectivas de partes do campo visual
• têm uma diminuição geral na acuidade do campo visual (OMS)
Sub-categorias
Causas
Incidência
Sintomas
• visão dupla
• modificação na cor da íris
• visão manchada, imagens fantasma
• perda repentina da visão num olho
• flashes de luz ou manchas pretas
• imagens desfocadas
Precauções
• bebés e crianças pequenas devem ser examinadas quanto aos problemas mais
comuns dos olhos
• adultos e pessoas mais velhas devem ser regularmente examinadas
• uso de óculos protectores durante o desempenho de actividades que possam
causar lesões nos olhos
Intervenção
References
1_2 Auditivos
Definições
A deficiência auditiva depende do grau da perda, indo da surdez até os aspectos mais
ligeiros da deficiência auditiva. Assim, as pessoas com deficiência auditiva podem ser
classificadas em dois grupos:
• Surdos: a pessoa é incapaz de compreender a fala por meio da audição, com ou
sem próteses auditivas.
• Deficientes auditivos: pessoas portadores de uma condição que torna difícil,
mas não impede a compreensão da fala por meio da audição, com ou sem a ajuda
de aparelhos.
Sub-categorias
Causas
Incidência
Segundo a OMS, cerca de 250 milhões de pessoas no mundo têm deficiência auditiva.
Sintomas
Intervenção
• Deficiência condutiva
* cirurgia e/ou medicação
* uso de aparelhos auditivos ou implantes cocleares para melhorar a audição
• Deficiência neuro-sensorial da audição
* não corrigível com cirurgia ou medicação
References
1. Erenberg, A., Lemons, J, Sia, C., et all: Newborn and infant hearing loss:
detection and intervention. American Academy of Pediatrics, 1999; 103 (2): 527-
30
2. Freeman, R.D., Carbin, C.F., Boese, R.J: Can’t your child hear? In: A guide for
those who care about deaf children. Baltimore, MD: University press; 1981
3. Mayo Foundation for Medical Education and Research(MFMER), 1998-2002
4. Morton, N.E. Genetic epidemiology of hearing impairment. Ann NY Acad Sci
1991; 630: 16-31
5. Twefik,T.L., Teebi, A.S., Der Kaloustian, V.M. Syndroms and conditions
associated with genetic deafness(eds). Congenital Anomalies of the Ear, Nose and
Throat, Oxford University Press; 1997
1_3 Neurológicos
• Doença de Alzheimer
• Paralisia cerebral
• Doença de Parkinson
• Esclerose múltipla
• Epilepsia
• Lesões na espinal-medula
• Spina Bífida
• Hidrocefalia
• Derrame
Definição
Subcategorias
Sintomas:
Factores de risco
Intervenção
References
Definição
A paralisia cerebral (PC) é um termo muito amplo usado para descrever a disfunção
motora resultante de uma lesão cerebral nos primeiros tempos de vida.
Subcategorias
Causas
Incidência
Intervenção
Neste momento, a PC não pode ser curada, porém, graças às pesquisas médicas, muitos
pacientes podem desfrutar de uma vida quase normal se as suas dificuldades forem
apropriadamente administradas.
References
1. Grether, J.K., Nelson, K.B. Maternal infection and cerebral palsy in infants of
normal birth weight. Journal of the American Medical Association, volume 278,
number 3, July 16, 1997, pages 207-211.
2. Pellegrino, Louis. Cerebral palsy, in Batshaw, M.L. (ed.), Children With
Disabilities, Fourth Edition, Baltimore, MD, Paul H. Brooks Publishing
Company, 1997, 499-528.
Definição
Causas
Sintomas
Primeiros sintomas: tremor num dos membros, especialmente quando o corpo está em
repouso.
O tremor frequentemente começa num dos lados do corpo, principalmente numa das
mãos.
Intervenção
Ainda não há cura para a Doença de Parkinson. Os pacientes são tratados com
medicação.
References
1996 National Human Genome Research Institute (NHGRI) and the National
Institute of Neurological Disorders and Stroke (NINDS) at the National Institutes
of Health (June 1997 NHGRI)
Definição
Causas
Existe a probabilidade de que a doença seja auto-imune, o que significa que o sistema
imunitário responde como se uma parte do corpo fosse um elemento estranho.
Na EM, o corpo envia anticorpos e glóbulos brancos contra as proteínas existentes na
bainha de mielina que circunda os neurónios e a espinal-medula. Isto causa inflamação e
lesão na bainha e, por fim, nos nervos. O resultado pode ser a deterioração (esclerose) de
múltiplas áreas. Os danos reduzem ou bloqueiam a coordenação muscular, a percepção
visual e outros sinais nervosos.
Incidência
Sintomas
Factores de risco
References
1_3_05 Epilepsia
Definição
Causas
Sintomas
• "Inconsciência" ou períodos de memória confusa
• Episódios de ausência ou períodos injustificados de indiferença
• Movimentos involuntários de braços e pernas
• Percepção de sons estranhos e sensações episódicas de medo sem explicação
• Crises
As crises podem variar desde os breves lapsos de atenção ou pequenos
espasmos musculares até convulsões severas e prolongadas. Também podem
variar na frequência: de menos de uma crise por ano até várias por dia.
Classificação das crises:
* Crise parcial ou focal
- Crise parcial (focal) simples: sem prejudicar a consciência
- Crise parcial complexa: com prejuízo da consciência
* Crise generalizada
- convulsiva: crises tónicas, clónicas ou ambas
- não-convulsiva: crise de ausência
* Estado epilético :
- 30 minutos de crise contínua sem pausa ou recuperação entre
cada episódio
- 5 minutos de convulsão contínua
- 3 convulsões discretas dentro de uma hora
References
Definição
Uma lesão na espinal-medula ocorre quando um traumatismo resulta na lesão das células
da espinal-medula ou afecta as ligações nervosas que conduzem os sinais nervosos de e
para a espinal-medula.
Subcategorias
Incidência
1.2-3/100 000 por ano
Causas
Traumáticas: 75%
• fractura ou deslocamento da coluna
• acidentes de transito, na prática desportiva, quedas, tentativas de suicídio,
violência
Não-traumáticas: 25%
• mielites, doenças vasculares, esclerose múltipla, hérnias de disco e tumores
Sintomas
• paralisias frequentes
• perda da sensibilidade
• perda da função abaixo do ponto lesionado, incluindo actividades autónomas como a
respiração e o controlo do intestino e da bexiga
• espasmos musculares
• disfunções sexuais
• infecções urinárias
• infecções pulmonares
Intervenção
O tratamento imediato das lesões na espinal-medula inclui técnicas para alívio imediato
da compressão da medula (nas primeiras 8 horas após a lesão), aplicação de
medicamentos com corticoesteróides para minimizar o dano das células e imobilização
das vértebras para prevenir lesões adicionais.
References
1. Adams, M. (2003). Towards therapy for spinal cord injuries. Spinal cord. Aug,
41(8): 425-6
2. American Association of Neurological Surgery (1999). Patient disorder: Spinal
cord.
3. Hughes, J.T. (1978). Pathology of the Spinal Cord. Philadelphia, Saundres.
Definição
1. Spina Bífida Oculta: abertura em uma ou em várias vértebras da coluna, sem dano
evidente à espinal-medula.
2. Meningocelo: as meninges ou a camada protectora da espinal-medula foram
empurradas para fora, pela abertura das vértebras, numa “bolsa” chamada
"meningocelo". Entretanto, a espinal-medula permanece intacta. Esta forma pode
ser tratada com muito pouco ou nenhum dano às estruturas nervosas.
3. Mielomeningocelo: é a forma mais grave de SB, na qual uma porção da própria
espinal-medula se encontra fora da coluna vertebral. Em alguns casos, a “bolsa”
está coberta pela pele; em outros, o tecido e os nervos estão expostos.
Causas
• 10% por conexão familiar
• Febre alta durante a gravidez
• Mulheres com epilepsia que tomaram “ácido valproico” para controlar os ataques
• Baixa quantidade de ácido fólico antes e durante o primeiro mês de gravidez
Sintomas
Intervenção
Normalmente não é necessário nenhum tratamento para a Spina Bífida Oculta. Para a
Meningocelo e a Mielomeningocelo, é necessária uma correcção cirúrgica logo após o
nascimento.
References
1_3_08 Hidrocefalia
Definição
Causas:
Sintomas
Intervenção
O tratamento muitas vezes inclui a colocação cirúrgica de um sistema de drenagem. Este
sistema desvia o líquido céfalo-raquidiano de um ponto do sistema nervoso central para
outra área do corpo, onde ele possa ser absorvido pelo sistema circulatório.
References
1_3_09 Derrame
Definição
Subcategorias
Factores de Risco
• Idade - Dois terços dos derrames ocorrem em pessoas acima dos 65 anos de idade.
• Género - Por razões que ainda não são claras, o derrame é 25 por cento mais comum
em homens do que em mulheres
• Etnia - A incidência do derrame varia entre as etnias, por razões provavelmente
relacionadas a factores genéticos
• Família ou História Individual – O histórico de doenças vasculares cerebrais numa
família parece ser um factor que contribui para o derrame
Sintomas
1. Hayes, S.H., Carrol, S.R. Early intervention care in the acute stroke patient. Arch.
Phys. Med. Rehabil., 67:319-321, 1986
2. Mohr, J.P, Caplan, L.R, Melski, J.W, et al. The Harvard Cooperative Stroke
Registry: a prospective registry. Neurology. 1978; 28:754-762.
Definição
Subcategorias
Intervenção
Fisioterapia preventiva:
• Contractura = é uma condição na qual, devido ao encurtamento dos músculos, as
articulações assumem posições anormais e dolorosas.
• Ortotese = é a utilização de aparelhos ortopédicos como suporte para o movimento
Em alguns casos, pode ser necessária cirurgia ortopédica correctiva para a melhoria da
qualidade da vida. Os problemas cardíacos que ocorrem com a doença Emery-Dreifuss e
com a Distrofia Miotónica podem necessitar um pacemaker. A miotonia (dificuldade
em relaxar um músculo após uma forte contractura) pode ser tratada com medicamentos.
References
1_5 Esqueléticos
O esqueleto humano tem 206 ossos. Aproximadamente 70% dos ossos de um adulto são
compostos de minerais; os 30% restantes são matéria orgânica, principalmente a proteína
colagenio. Os ossos fornecem suporte ao corpo e ajudam a manter a sua forma. Protegem
os órgãos contra as lesões e permitem o movimento.
As articulações existem onde dois ossos se encontram, tornando o esqueleto flexível. Sem
elas, o movimento seria impossível.
Mesmo sendo tão fortes, os ossos podem se partir e uma lesão ou doença podem danificar
as articulações. A manifestação de doenças humanas no sistema esquelético é comum. O
esqueleto pode ser o alvo primário ou secundário da doença e a doenças pode ser
congénita ou adquirida.
• Doenças reumáticas
• Osteoporose
Definição
Causas
Sintomas
Intervenção
References
1. Oxford Textbook of Rheumatology, 2nd ed. Oxford Medical, 1999; 58: 67(Jan)
2. Questions and answers about Arthritis and Rheumatic Diseases. NIAMS, 2002:
3. http://www.niams.nih.gov
1_5_02 Osteoporose
Definição
A Osteoporose faz com que os ossos fiquem débeis e frágeis, às vezes a tal ponto que,
mesmo esforços mínimos, como debruçar-se ou tossir, podem causar uma fractura.
Causas
Incidência
Afecta principalmente as mulheres mais velhas, embora os homens mais velhos também
a possam adquirir.
Sintomas
Intervenção e Precauções
References
Definição
Causas
Prevalência
Cerca de 6% das crianças em idade escolar tem algum grau deste distúrbio.
Sintomas
Intervenção
References
• Síndromes neurológicas
• Tiques
A lesão pode estar localizada no corno anterior da medula, nos núcleos do tronco
cerebral, na raiz de nervo ou no nervo periférico.
• Paresia ou paralisia
• Hipotonia ou atonia
• Hiporreflexia ou arreflexia (reflexos tendinais)
• Hipotrofia ou atrofia
• Fasciculação dos músculos afectados
Síndrome piramidal
A lesão encontra-se localizada não só nas células do corno anterior mas pode estar
também no cérebro, no tronco cerebral (e não só nos seus núcleos) ou na espinal-medula.
• Paresia ou paralisia
• Hipertonia
• Hiper-reflexia e clonus
• Desaparecimento dos reflexos abdominais
• Aparecimento de reflexos patológicos. O mais importante é o sinal de Babinski
Síndrome cerebelosa
Síndrome do vermis
• Perturbação do equilíbrio estático
• Perturbação de equilíbrio ao caminhar
Síndrome vestibular
• Vertigem
• Vómitos
• Nistagmus: a fase lenta é direccionada para o lado onde ocorreu a lesão
• Perturbações do equilíbrio:
- Teste de Romberg: o paciente cai em direcção ao lado da lesão
- Teste de Marcha: o paciente desvia-se na direcção da lesão
Síndrome paleoestrial
Síndrome neoestrial
References
1_7_02 Tiques
Definição
Subcategorias:
A causa básica é desconhecida. A pesquisa actual sugere que haja uma anormalidade nos
genes, afectando o metabolismo dos neurotransmissores cerebrais (a dopamina, a
serotonina e a norepinefrina). Factores psicológicos, como tensão ou ansiedade, também
aparecem como agentes potenciais de risco.
Incidência
As crianças têm maior probabilidade desenvolver tiques. Os homens são mais afectados:
a proporção aproximada de homens para mulheres é de 9:1.
Sintomas
Intervenção
A maioria das pessoas com tiques não necessita de medicação. Entretanto, a medicação é
útil quando os sintomas interferem no funcionamento da pessoa. A psicoterapia e as
técnicas de relaxação ajudam o indivíduo a lidar melhor com o distúrbio. Em muitos
casos, o problema melhora com a idade.
References
Definição
Causas
Sintomas
• dor no peito, que pode irradiar pelo braço esquerdo, para a axila ou para as costas
• impressão de sentir o coração bater (palpitações)
• pulso irregular ou rápido
• respiração rápida, ocorrendo depois se estar deitado por algum tempo
• tosse
• fadiga e fraqueza
• inchaço geral
References
1. Falk, E., Shah, P.K., Fuster, V. Coronary plaque disruption. Circulation 1995, 92:
657-71
2. Web Health Centre. Ischemic Heart Disease: http://www.webhealthcentre.com
Definição
Subcategorias:
Causas
A doença cardíaca valvular pode ser congénita. Pode ser causada por uma lesão do
músculo cardíaco, resultante de uma doença reumática em indivíduos jovens ou de uma
degeneração da válvula em idosos.
Sintomas
References
1. Morphological aspects of valvular heart disease: Part 1. Curr Probl Cardiol. 1984,
Oct, 9(7): 1-66
2. The Merck Manual of Medical Information-Home Edition. Section 3. Heart and
Blood Vessels Disorders, chapter 19. Merck and Co, INC, 2000
Definição
Subcategorias:
Muitos distúrbios cardíacos podem estar presentes no nascimento, tanto herdados quanto
adquiridos no útero.
• Lesões obstrutivas: estenose da válvula pulmonar; estenose aórtica;
estrangulamento da aorta
• Comunicações entre a circulação esquerda e direita = malformação átrio-septal;
malformação ventricular septal; persistente ductus arteriosus
• Bloqueio completo do átrio ventricular = provocado por dissociação entre a
estimulação eléctrica do átrio e os ventrículos
• Distúrbios mais complexos: tetralogia de Fallot, estenose subaórtica e atrosia
pulmonar
Causas
Sintomas
Intervenção
References
2_1_04 Hipertensão
Definição
Subcategorias:
Hipertensão primária
Hipertensão secundária
Causas
Incidência
Sintomas
Intervenção
References
Definição
Subcategorias
Causas
Sintomas
Intervenção
Tratamento de urgência
• "choque" elétrico (desfibrilação ou cardioversão),
• implantação temporária de um pacemaker para interromper rapidamente a arritmia
(controlo da sobrecarga)
• administração intravenosa de medicamentos
American Heart Association. Fighting heart diseases and stroke: What are arrhythmias?
http://www.americanheart.org
2_2 Respiratória
Definição
Causas
Incidência
Sintomas
• tosse crónica
• tensão no peito
• encurtamento da respiração
• esforço aumentado para respirar
• produção aumentada de muco
• limpeza frequente da garganta
Intervenção
References
2_2_02 Asma
Definição
Causas
A asma resulta de uma inflamação dos brônquios, causando uma restrição da corrente de
ar e uma hiper-responsividade do pulmão. Quando a asma conduz a problemas
respiratórios, isto é chamado de ataque de asma ou episódio da asma. O ataque de asma
pode ser causado por algo que irrita os pulmões: desencadeadores de asma. Esses
desencadeadores estão divididos em duas categorias principais: alérgicos e irritantes.
Incidência
Sintomas
Intervenção
References
Steerenberg, P.A., Loveren, H.; Vandebriel, R.J., Vos, J.G., Opperhuizen, A. The
prevalence of asthma and allergy increases: a world-wide problem. Amsterdam
JGC van 30 p in English, 2000
2_3 Metabólico
• Diabetes
• Obesidade
• Doença renal
2_3_01 Diabetes
Definição
A diabetes, ou mais especificamente diabetes mellitus, é um distúrbio do metabolismo de
hidratos de carbono, caracterizado por:
• altos níveis de açúcar no sangue (hiperglicemia)
• presença de açúcar na urina (glicosuria)
Ela se desenvolve quando há uma produção inadequada de insulina pelo pâncreas ou uma
utilização inadequada da insulina pelas células. A insulina é uma hormona que é
necessária para converter o açúcar, o amido e os alimentos em energia necessária para a
vida diária.
Subcategorias
Causas
Diabetes Tipo I
Com a Diabetes Tipo I, as células beta do pâncreas são destruídas. A destruição
pode ser causada:
• pelo sistema imunitário do corpo,
• pelo aumento da susceptibilidade da célula beta a vírus, ou
• pela degeneração da célula beta
Diabetes Tipo II
A causa é um mistério, embora tanto os factores genéticos como ambientais
(obesidade e falta de exercício) pareçam ter a sua importância.
A Diabetes Tipo II é normalmente diagnosticada depois dos 30 anos de idade e 75
% dos indivíduos com este tipo é obeso ou tem um histórico de obesidade. O
surgimento da doença é mais gradual e as causas são mais difíceis de serem
detectadas. É, muitas vezes, caracterizada por alguma das três principais
anormalidades metabólicas:
• Atraso ou deficiência da secreção de insulina
• Resistência à insulina nos tecidos responsivos à insulina, incluindo os músculos
• Excessiva produção de glicose pelo fígado
Incidência
Sintomas
Intervenção
References
2_3_02 Obesidade
Definição
Subcategorias
Considera-se excesso de peso quando o indivíduo tem um IMC compreendido entre 25.0
e 29.9.
Considera-se obesidade quando o indivíduo tem um IMC de 30.0 ou mais.
Causas
Incidência
Complicações
• Hipertensão
• Doenças cardíacas
• Diabetes
• Cancro
• Artrite degenerativa
• Problemas respiratórios como a asma e a apnéia de sono
• A obesidade durante a gravidez está associada ao risco de morte tanto da mãe
quanto do bebé.
Intervenção
A obesidade é uma doença séria que pode levar a muitas complicações médicas. A
obesidade e o excesso de peso estão associados com uma elevada média de mortalidade.
Esta relação é exponencial e ocorre um grande aumento de risco quando o índice de
massa corporal excede o valor de 30.
O tratamento pode incluir uma combinação de dieta, exercício, modificações
comportamentais e algumas medicações. Em casos extremos a cirurgia pode ser
recomendada.
References
Definição
O estado final das doenças renais é a perda da função do rim, ao ponto de uma severa
redução da limpeza de produtos que deveriam ser necessariamente expelidos do sangue.
Isto normalmente ocorre devido a uma falha renal crónica, que progride até a função do
rim chegar a menos de 10% da linha de base.
Causas
O estado final das doenças renais é atingido quando os rins não são mais capazes de
funcionar a um nível que é necessário para a vida diária. A falha da função renal aparece
como consequência de algumas doenças, entre as quais a principal é a diabetes. Outros
factores que contribuem para esta doença são:
• hipertensão
• glomerulonefrite (inflamação do rim)
• rins policísticos
• cancro renal
• pedras no rim
• certas drogas
Incidência
Sintomas
Intervenção
O estado final das doenças renais resulta em anormalidades metabólicas severas, como:
• acidose metabólica
• hipertensão
• hipertofia ventricular esquerda
• anemia
• neuropatia periférica
• enfraquecimento muscular
• disfunção autónoma
A falha da função renal, em algumas fases agudas e em todas as fases crónicas, necessita
de tratamento médico para preservar a vida. Há três opções de tratamento: hemodiálise,
diálise peritonial e transplante de rim.
References
2_4 Outros
• Cancro
• Fibrose cística
2_4_01 Cancro
Definições
Sub-categorias
Há pelo menos 200 tipos diferentes de cancros. Eles podem desenvolver-se em quase
qualquer órgão, fluido ou tecido. Alguns cancros afectam as células sanguíneas e os
nódulos linfáticos; alguns afectam a pele; os outros afectam os ossos, o músculo ou o
tecido nervoso.
Causas
Em geral, o cancro parece ser causado pela regulação anormal do crescimento das
células. Basicamente, o crescimento das células no corpo é estritamente controlado - as
novas células são feitas conforme o necessário para substituir as mais velhas ou para
desempenhar as funções necessárias. As células morrem quando ficam danificadas e/ou
não são mais necessárias. O cancro pode ocorrer quando o equilíbrio entre o nascimento e
a morte das células é desordenado.
Os problemas na regulação do crescimento das células podem ser causados por
anormalidades do sistema imunitário, por algumas alterações genéticas hereditárias e por
certos vírus. Outras causas potenciais de cancro incluem:
• Radiação
• Luz Solar
• Fumo
• Dieta
Incidência
Sintomas
Intervenções
References
Definição
A Fibrose Cística (FC) é um distúrbio que põe em risco a vida e que afecta
principalmente o sistema respiratório (vias aéreas e pulmões) e o sistema digestivo
(estômago, intestinos e outros órgãos envolvidos no processo digestivo). O problema
afecta as glândulas que produzem os mucos, as lágrimas, o suor, a saliva e os sucos
digestivos. Normalmente, estas secreções são finas e oleosas, mas com a FC elas se
tornam grossas, pegajosas e conduzem à obstrução dos tubos, dos ductos e das passagens,
principalmente dos nos pulmões e do pâncreas.
Causas
Incidência
Se duas pessoas que transportam o gene defeituoso conceberem uma criança, há 25% de
probabilidade de a criança ter FC, 25% de não ter FC e 50% de ser transportadora do
gene.
Sintomas
Intervenção
References
3_1 Autismo
Definição
Causas
Incidência
Na população em geral, o autismo afecta até 0.2% das crianças, mas o risco de se ter um
segundo filho autista aumenta em mais de 50 vezes para 10-20 %. Um gémeo idêntico
também tem maior probabilidade de ser autista do que um gémeo não idêntico ou outro
irmão.
O autismo afecta 3 a 4 vezes mais os rapazes do que as raparigas.
Sintomas
Alguma combinação das seguintes áreas pode ser afectada em graus variáveis:
• Comunicação: Incapacidade de começar ou manter uma conversação; a linguagem
ou não se desenvolve ou se desenvolve lentamente; repetição de palavras;
repetição de pronomes; comportamento rítmico sem sentido; comunicação através
de gestos em vez de palavras; curta duração da atenção.
• Interacção social: Falta de empatia; dificuldade em fazer amigos; retracção;
preferência por despender o tempo sozinho e não com os outros, pouco
responsivo a estímulos sociais, tais como o contacto visual ou o sorriso.
• Deficiência sensorial: Tem pouca ou excessiva sensibilidade visual, auditiva, táctil,
olfactiva ou gustativa; leva os objectos à boca; esfrega-se nas superfícies;
responde vagamente à dor; assusta-se pouco diante de ruídos altos.
• Jogo: reduzida capacidade para jogos de faz-de-conta e de imaginação; reduzida
capacidade de imitar as acções alheias; preferência por jogos solitários ou
ritualistas.
• Comportamento: movimentos corporais repetitivos; crises de ira; poucos
interesses; preservação (interesse obsessivo num único item, ideia, actividade ou
pessoa); aparente falta de senso-comum; pode ser agressivo consigo próprio ou
com os outros; pode ser hiperactivo ou muito passivo.
Intervenção
Uma intervenção precoce apropriada e intensiva tem óptimos resultados em crianças com
autismo. A maior parte dos programas são construídos a partir dos interesses da criança,
num planeamento muito estruturado de actividades construtivas. Há muitas terapias
eficazes, como o treino de integração auditiva, a análise comportamental aplicada, a
medicação, musicoterapia, terapia ocupacional, fisioterapia, integração sensorial e terapia
da fala.
References
Definição
Com base nestes nesses sintomas, foram encontrados três tipos de DDAH:
• Tipo desatento: a pessoa parece não conseguir focalizar ou manter-se focalizada
numa tarefa ou actividade.
• Tipo hiperativo-impulsivo: a pessoa é muito activa e frequentemente age sem
pensar.
• Tipo combinado: a pessoa é desatenta, impulsiva e demasiado activa.
Causas
Incidência
A DDAH afecta 3 a 5% de todas as crianças – pelo menos 5 dentre cada 100 em idade
escolar. Ocorre 2 a 3 vezes mais em rapazes do que em raparigas.
Sintomas
Intervenção
O exercício pode ser usado de muitas formas terapêuticas. A actividade física estimula a
precisão e o desenvolvimento motor e direcciona a energia. Programas mais específicos
para melhorar o planeamento do comportamento e reduzir a impulsividade combinam
estratégias de modificação cognitiva do comportamento com exercícios motores e
medicação.
References
3_3 Demência
Definição
Causas
Incidência
Sintomas
Intervenção
Mesmo se o diagnóstico médico acusa uma forma irreversível de demência, muito pode
ser feito para tratar o indivíduo e ajudar a família. Os medicamentos são usados para
ajudar a controlar sintomas comportamentais da demência como a insónia, a agitação, a
inquietude e a depressão. Os tratamentos não-medicamentosos visam assegurar que a
pessoa com demência tenha uma dieta saudável, se exercite, participe de actividades
sociais, tenha um cuidado médico regular e viva em ambientes seguros.
References
3_4 Depressão
Definição
Subcategorias
Causas
Incidência
A depressão é duas vezes mais frequente nas mulheres do que nos homens.
Aproximadamente 5.8 % dos homens e 9.5 % das mulheres passam por um episódio
depressivo em algum momento da vida.
Sintomas
Intervenção
References
Os distúrbios alimentares são caracterizados por uma preocupação com o peso que resulta
em perturbações severas no comportamento de comer. A manifestação mais comum
destes distúrbios inclui a anorexia nervosa e a bulimia nervosa, segundo a CID-10.
• Anorexia nervosa
• Bulimia nervosa
Definição
Subcategorias
• Anorexia nervosa. O peso corporal é mantido em, pelo menos, 15% abaixo do nível
esperado; a perda de peso é auto-induzida, há uma distorção da imagem corporal e
um prevalente distúrbio endócrino.
• Anorexia nervosa atípica. Uma ou várias características principais da anorexia
nervosa estão ausentes.
Causas
Incidência
Intervenção
References
Definição
Causas
Incidência
O distúrbio ocorre mais frequentemente nas adolescentes ou nas jovens adultas. Estima-
se que a incidência seja 3 % da população em geral; mas 20% das mulheres em idade
escolar sofrem deste distúrbio. Aproximadamente 1.1% a 4.2% das mulheres têm bulimia
nervosa no decorrer da vida.
Sintomas
Intervenção
O tratamento visa quebrar os ciclos de comer e vomitar, uma vez que a pessoa é
normalmente consciente de que o seu comportamento é anormal. O tratamento pode
incluir técnicas de modificação de comportamento e aconselhamento individual, em
grupo ou em família.
References
3_6 Esquizofrenia
Definição
Sub-categorias
Causas
Incidência
Sintomas
Intervenções
References
Os 5 eixos consistem num diagnóstico completo quando todos eles são levados em
consideração.
3_7_02 Distúrbios de ansiedade
Definição
Subcategorias
Causas
Não há nenhuma causa para os distúrbios de ansiedade. Vários factores podem ser
destacados:
• genética
• bioquímica cerebral
• uma resposta constante do tipo "tudo ou nada”
• tensão emocional ou física
• efeitos colaterais de medicação
Incidência
• Contracção ou tremor
• Tensão muscular
• Sudação e boca seca
• Dores de cabeça
• Batimento cardíaco rápido ou irregular
Intervenção
• medicação
• terapia comportamental cognitiva ou outros tipos de terapia verbal
• relaxação ou biofeedback para controlar os músculos tensos
• combinação de tratamentos
References
Definição
Subcategorias
Incidência
Sintomas
Intervenção
References
Definição
A deficiência mental é descrita como uma função intelectual abaixo da média geral,
associada a défices do comportamento adaptativo, que ocorrem antes dos 18 anos de
idade. Pessoas com deficiência mental têm baixos resultados em testes de funcionamento
intelectual (testes de QI), mas os efeitos do funcionamento diário dependem da gravidade
do atraso e da associação com outras deficiências.
Causas
Incidência
Sintomas
Intervenção
References
1. Batshaw, M.L. Children with disabilities (4th edition). Baltimore MD: Paul H.
Brookes Publishing Co.; 1997.
2. Mental Retardation. The Journal of American Medical Association (JAMA),
vol.288, No.12, Sep, 2002
3. Murphy, C.C, Boyle, C., Schendel, D., Decouflé, P., Yeargin-Allsopp, M.
Epidemiology of mental retardation in children. Mental Retardation and
Developmental Disabilities Research Reviews 1998; 4:6-13.
4. Smith, R. (Editor). Children with mental retardation: a parents'guide. Rockville,
MD: Woodbine House; 1993.
4_2 Síndrome de Down
Definição
Causas
Incidência
Sintomas
Intervenção
Definição
Subcategorias
Causas
Entre 2 e 8 % das crianças em início da escolaridade básica têm algum grau de distúrbio
de aprendizagem.
Sintomas
Intervenção
References
4_4 Outros
• Síndrome de Prader-Willi
• Síndrome Rett
Definição
Causas
A maior parte dos casos da PWS são atribuídos a um erro genético espontâneo que ocorre
no ou perto do momento da concepção, por razões desconhecidas. Numa percentagem
muito pequena dos casos (2 por cento ou menos), verifica-se uma mutação genética que
não afecta os pais, mas é transmitida à criança e, nessas famílias, mais de uma criança
pode ser afectada. A PWS, enquanto um distúrbio, pode também ser adquirida depois do
nascimento, quando uma parte do cérebro, chamada hipotálamo, é lesada por uma
cirurgia ou acidente.
Incidência
É estimado que uma em 12.000 a 15.000 pessoas tenha a PWS. Embora seja considerada
“rara”, a síndrome de Prader-Willi é um dos distúrbios mais frequentemente encontrados
nas clínicas ligadas à genética e é a causa genética mais comum da obesidade que já foi
identificada. A PWS é encontrada em pessoas de ambos os sexos e em todas as etnias.
Sintomas
• Hipotonia
• Hipogonadismo
• Hiperfagia
• Problemas cognitivos
• Comportamento difícil
Intervenção
Com ajuda, as pessoas com a PWS podem realizar muitas das coisas que os seus pares
"normais" fazem - terminar a escolarização, conseguir um emprego e mudar-se da casa de
seus pais ou familiares. Entretanto, também precisam de muito apoio, consultas
psiquiátricas e supervisão nutricional para evitar a obesidade.
References
Definição
Subcategorias
Causas:
80 %
A síndrome de Rett é causada por um defeito no gene MECP2, encontrado no
cromossoma X.
20-30 %
Pode ser causada por mutações em outras partes do gene ou por genes que ainda não
foram identificados.
Incidência
Intervenção
References
Uma bateria de testes deve considerar as mesmas variáveis básicas que seriam incluídas
numa avaliação regular da condição física de uma pessoa saudável. Pode ser necessário
adaptar certos procedimentos de medição para corresponder à natureza da
deficiência do indivíduo.
Factores a considerar:
• Transporte e a acessibilidade ao local onde se vai realizar o teste
• Problemas de comunicação entre o participante e o observador, que podem levar a
pontuações inferiores às que representariam o verdadeiro potencial do participante.
• A interpretação das pontuações pode ser dificultada pela falta de normas
específicas, validadas para participantes com condição de deficiência.
• A falta de experiência com exigências físicas pode levar o participante a temer um
esforço máximo.
• Habituação do participante às condições do teste e à pessoa que o aplica.
Testes preliminares
Um exame físico inicial de uma pessoa não suspeita de ter uma deficiência do sistema
nervoso, precisa apenas de um breve exame neurológico.
Integração sensorial e testes práxicos (SIPT: Sensory integration and praxis tests)
Existem normas para cada item do teste, aferidas para crianças entre 4 e 9 anos de
idade.
É composto de 17 pequenos testes que levam 2 horas para serem concluídos, mas alguns
dos testes individuais podem ser aplicados separadamente ou em combinação.
Para obter informações sobre os últimos avanços, os testes de despistagem, assim como
indicações para a aquisição de manuais, visite:
http://www.tpc-international.com/resources/section.cfm?area=occup
Objectivo
• Mede o controlo locomotor e de manipulação de objectos.
• Identifica crianças que estão significativamente atrás dos seus pares no
desenvolvimento da habilidade motora global
• Os resultados desta avaliação podem ser usados para desenvolver programas
educativos, monitorar o progresso, avaliar o tratamento e orientar outras pesquisas
sobre o desenvolvimento motor global.
Descrição
http://www.tpc-international.com/occu/TGMD2.htm
http://web.macam98.ac.il/%7Eshayke/thenapa/TGMDEng.files/frame.htm
1_2_02 Avaliação da Função Motora Global (GMFM: The Gross Motor Function
Measure)
Objectivo
Medir as modificações da função motora global (ao longo do tempo)
Descrição
http://canchild.interlynx.net/patches/GMFMScoresheet.pdf
Objectivo
Despiste de problemas de movimento
Identificar as crianças que necessitam de serviços especiais
Permitir: a) investigação clínica,
b) planeamento da intervenção, e
c) avaliação do programa.
Descrição
O Movement ABC tem 32 itens organizados em 4 níveis etários, tendo, cada nível, 8
categorias de desempenho
As oito categorias de desempenho são:
• destreza manual (3)
• habilidades com bola (2)
• equilíbrio (3)
Além do seu valor como um teste normativo, o Movement ABC oferece uma apreciação
qualitativa de muitos factores que contribuem para as dificuldades no domínio motor.
Objectivo
O Teste de Bruininks-Oseretsky foi desenvolvido para fornecer aos educadores, médicos
e pesquisadores, informações úteis para os auxiliar:
• na avaliação individual das habilidades motoras dos estudantes.
• no desenvolvimento e na avaliação de programas de treino motor.
• na avaliação de disfunções motoras severas e de atrasos do desenvolvimento das
crianças.
Descrição
O Teste de Bruininks-Oseretsky é:
• um teste aplicado individualmente.
• um teste normativo, orientado para o produto, que apresenta duas formas: uma
longa e uma curta.
Objectivo
• Projectado para permitir a quantificação do desenvolvimento motor, tanto de
habilidades motoras globais como finas
• Identificar crianças cujas habilidades estão atrasadas ou são anormais
• Determinar a necessidade / elegibilidade para programas de intervenção
• Auxiliar a planear programas de intervenção
• Avaliar modificações ocorridas num período de tempo
Descrição
O PDMS apresenta duas escalas: Motora Global (MG) e Motora Fina (MF).
Objectivo
• avaliar as capacidades cognitivas, perceptivas e motoras precoces
• identificar crianças com atrasos motores
• delinear programas de intervenção
• monitorar a efectividade dos programas de intervenção
Descrição
Esta actualização das clássicas Escalas de Bayley, criteriais e normativas, oferece uma
compreensão alargada da avaliação do desenvolvimento infantil precoce. O BSID-II
conserva a mesma gama de conteúdos que caracterizavam as escalas originais, incluindo:
A Escala Mental (178 itens) - que avalia a acuidade sensorial e perceptiva, a
discriminação, a aquisição da constância do objecto, a memória, a aprendizagem e
a resolução de problemas, a vocalização, a comunicação verbal precoce e o
pensamento abstracto, a adaptação, o mapeamento mental, a linguagem complexa
e a formação de conceitos matemáticos.
Tempo necessário:
De 25 a 35 minutos para crianças com menos de 15 meses
Até 60 minutos para crianças com 15 meses ou mais.
http://www.tpc-international.com/occu/BSID2.htm
Objectivo
Avaliar a orientação na água e as habilidades preliminares de natação
Descrição
É importante que todas as avaliações sejam aplicadas pela mesma pessoa e sob
semelhantes condições (temperatura da água, momento do dia e actividades de pré-
teste).
Objectivo
Este teste foi desenvolvido como um meio de avaliar crianças com incapacidades, que
estão seguindo o sistema Halliwick.
Descrição
Composto de 11 itens
Variedade de pontuação de 1 a 7 (pontuação máxima = 77)
2_1_01 Introdução
Testagem
• permite a observação de uma pontuação melhorada
• ajuda a motivar para um estilo de vida mais activo
• oferece informações úteis para a recomendação de uma colocação ocupacional
apropriada
Os testes condição física de uma pessoa com condição de deficiência são importantes
para optimizar programas de alto nível de treino e para acompanhar a reabilitação
após uma lesão desportiva. Estes resultados proporcionam uma informação mais precisa
sobre as habilidades funcionais e a saúde, demonstram as melhorias no desempenho e
podem motivar uma pessoa, inicialmente inactiva, a assumir um estilo de vida mais
activo.
A maior parte destes testes foram originalmente desenvolvidos para pessoas com funções
médias ou normais. Por isso, podem gerar grandes desafios e serem ineficientes para
avaliar pessoas com condições de deficiência.
2_1_02 Introdução (cont).
A flexibilidade é:
• a capacidade de mover as articulações dentro de uma extensão de mobilidade
prescrita
A composição corporal é:
• a massa corporal em relação à altura, isto é, o Índice de Massa Corporal (IMC=
massa/altura2)
• percentagem de gordura corporal
Os testes das pregas cutâneas são um outro procedimento para medir a gordura corporal,
que pode ser bastante preciso quando usado por um observador bem treinado. Nas
pessoas com condições de deficiência, a interpretação de seus resultados pode ser
problemática, uma vez que as equações padronizadas nem sempre são adequadas para
populações especiais.
Todavia, o peso hidrostático ponderado e as medições das pregas cutâneas têm uma
sensibilidade suficiente para controlar as modificações na composição corporal.
A estimativa da massa corporal magra fornece um útil índice de desenvolvimento
muscular que requer pouca cooperação do indivíduo.
A força muscular é:
• a capacidade para desempenhar uma acção não-contínua contra uma alta
resistência
P. ex. Força explosiva ou máxima
Foram desenvolvidas normas para a força da parte superior do corpo dos usuários de
cadeira de rodas. Em relação às pessoas mais velhas, é importante estar consciente de que
os testes de capacidade de explosão podem acarretar a fractura de ossos fracos ou
desmineralizados.
Grupo-alvo: atletas treinados com 18 anos de idade ou mais. Mais apropriado para
atletas de rendimento.
Procedimento:
• Deve ser desempenhado num ergómetro apropriado (esteira, bicicleta, banco de
natação)
• A carga de esforço deve ser progressiva, variando de intensidade de moderada a
máxima.
• O consumo de Oxigénio é determinado pela medida de O2 e CO2 contida no ar
expirado durante um minuto de ventilação
- O nível máximo é determinado no ou perto do momento em que o teste for
completado.
- Os resultados são apresentados em l/min ou ml/kg/min.
O VO2max é atingido quando mais de um dos seguintes itens ocorrem:
1. Atinge-se uma plataforma ou ponto máximo de absorção do oxigénio
2. A frequência cardíaca máxima é atingida – 220 (dependendo da idade) para
exercícios com os membros inferiores, 210 (dependendo da idade) para exercícios
com os membros superiores.
3. Proporção da troca respiratória de 1.15 ou mais
4. Exaustão voluntária
Procedimento
• Medir o nível e o número de percursos alcançados antes de eles se tornarem
incapazes de continuar a acompanhar o ritmo emitido pelos beeps do gravador de
som. Há pontuações publicadas de VO2max equivalentes a cada nível.
• Corrida contínua entre duas linhas, com 20m de distância, dentro do tempo dos
beeps gravados.
• O tempo entre os beeps gravados diminui a cada minuto.
Vantagens: executado com grandes grupos, custos mínimos, mede até o máximo
esforço/exaustão
Desvantagens: a falta de prática e o nível de motivação pode influenciar os resultados
Grupo-alvo: pessoas com paraplegia (em cadeira de rodas). Não é um bom preditctor
para pessoas com tetraplegia.
Procedimento
• para avaliar aproximadamente a função cardio-respiratória
• executado em pistas de corrida de 200 ou 400 metros
• num período de 12 minutos, o máximo de voltas possíveis deve ser concluído e
registado.
• a pessoa deve ser estimulada ao máximo esforço, dentro do tempo estipulado.
Vantagens: pode ser feito com um grupo, é fácil e simples
Desvantagens: o teste torna-se difícil para pessoas sem experiência, no que diz respeito
às diferenças na superfície do percurso, às condições da distância do percurso e aos tipos
de cadeira de rodas.
Grupo-alvo: pessoas entre 20-65 anos de idade, com baixa condição física, incapazes de
concluir um teste de corrida.
Procedimento
• Implica o desempenho de uma marcha acelerada sobre um terreno duro.
• Fornece informação directa sobre a condição física da marcha (tempo e frequência
cardíaca) e pode ser usado para predizer o consumo máximo de oxigénio.
• Os resultados são calculados através do tempo gasto para o percurso, a frequência
cardíaca final, o índice de massa corporal e a idade.
• Há normas disponíveis para se colocar a pontuação do indivíduo dentro de uma
determinada categoria de condição física.
Procedimento
• Medidas para a capacidade aeróbia sub-máxima
• Executado numa bicicleta ergométrica fixa
• Pedaladas contínuas por não mais de nove minutos
• A carga de esforço é aumentada duas vezes (aos 3 e aos 6 minutos), isto é, 3 cargas
no total
• A frequência cardíaca é medida durante os últimos 15 segundos de cada aumento
de carga (os aumentos de carga são regulados para que a frequência cardíaca
atingida no final do teste não seja superior a 170 bpm)
• É determinada uma carga de esforço correspondente a uma frequência cardíaca de
170 bpm
Vantagens: permite testar as pessoas que não podem correr ou suportar bem o peso do
corpo
Desvantagens: é necessário dividir o resultado pelo peso corporal, para considerar qual
será o peso suportado pela bicicleta.
2_2_06 Testes Aeróbicos
O melhor teste para a condição física aeróbia é o teste de consumo máximo de oxigénio
(VO2max).
MAS, como este teste pode ser caro e demorado, muitos outros testes mais simples foram
desenvolvidos para predizer a quantidade de VO2max.
Os testes de condição física aeróbia podem ser divididos em testes máximos ou
submáximos:
Máximos:
• Exercitam o corpo até a exaustão
(nem sempre apropriados)
Submáximos:
• Exercitam o corpo até níveis mais moderados e com limite de tempo
• menos exigentes (embora, muitas vezes, sejam menos precisos)
Podem ser encontrados inúmeros testes de condição física para crianças e adolescentes.
Há um número consideravelmente menor de testes para adultos e idosos.
2_3_01 Considerações
Ergómetros
Ergómetros de Braço
• útil para indivíduos dependentes de cadeira de rodas
• apropriado para pessoas idosas e com restrições, tais como doenças cardio-
pulmonares, que não podem suportar altas intensidades de exercícios com as
pernas
• necessita de pouco espaço, mas tem de estar em locais com uma altura apropriada
Bicicleta ergométrica
• fornece a quantidade exacta do exercício a ser feito
• facilmente controlada por computador
• necessita de pouco espaço e tem um baixo custo
• apropriadas para pessoas que não podem carregar peso ou que têm dificuldades de
andar
• a principal limitação é a fadiga dos músculos dos quadricipedes, nos utilizadores
com pouca experiência em ciclismo
Ergômetro de cadeira de rodas
• apropriados para pessoas com lesão medular, spina-bifida, ou que necessitam de
uma cadeira de rodas para as suas funções diárias
• podem ser adicionados acessórios para melhorar a velocidade e a qualidade
• os ergómetros de cadeira de rodas, montados a partir de bicicletas, proporcionam
simulações insuficientes do exercício real, dado que dificilmente se adaptam aos
aumentos de velocidade e resistência necessários ao teste.
• a determinação do resultado da força pode ser inexacta
Esteira
• é mais apropriada para crianças e idosos
• permite uma fácil observação e detecção de anormalidades
• é ruidosa e necessita de um grande espaço
• é difícil de quantificar a carga de trabalho
• pode controlar o aumento da dificuldade e da velocidade
Frequência cardíaca
• Depois da puberdade, a frequência cardíaca máxima reduz com a idade, ano a
ano, até uma taxa de 0.7 ou 0.8 batidas por minuto.
• As mulheres têm uma maior frequência cardíaca do que os homens, em qualquer
proporção de actividade física, depois da puberdade.
• As crianças obesas têm uma frequência cardíaca submáxima mais elevada que as
crianças magras, numa mesma actividade.
• Exercícios em esteiras resultam em frequências cardíacas máximas ligeiramente
mais elevadas que nas bicicletas ergométricas.
Tensão Arterial
• A tensão arterial sistólica máxima raramente excede 200mm Hg.
• Não há nenhuma evidência de perigo quando a tensão sistólica atinge os 250mm
Hg durante a actividade, numa criança ou num adolescente assintomático.
• Os homens têm um débito sistólico máximo superior ao das mulheres,
consequentemente, uma reposta da tensão sistólica também mais elevada.
Nível de Tolerância ao Lactato
• Os picos do nível de lactato, atingíveis durante o exercício, são menores nas
crianças, em comparação com os adultos.
• Muitas crianças não atingem um valor máximo real de consumo de oxigénio,
porque elas não são motivadas a se exercitar até o ponto da exaustão.
Coordenação
Pessoas com PC muitas vezes têm pouca eficiência mecânica:
• espasticidade e tonus muscular excessivo conduz a contracturas
• falta de inibição recíproca, criando movimentos irregulares ou descoordenados
• dificuldades de iniciar o movimento devido ao reflexo hiperactivo de estiramento
As técnicas de avaliação, que requerem padrões rítmicos repetitivos, podem ser difíceis
para muitas pessoas com PC.
Capacidade Cardio-respiratória
• Pesquisas indicaram que pessoas com PC apresentam uma função cardio-
respiratória reduzida, comparada com pessoas sem deficiência.
Com esta população, os testes de condição física podem ser problemáticos devido a
vários factores que limitam a adesão a protocolos padronizados.
Por isso, a avaliação necessita de modificações criativas nos protocolos, tais como:
1. Utilizar, se necessário, um ergómetro para a parte superior do corpo.
2. Usar tiras de fixação para ajudar no posicionamento dos pés na bicicletaa
ergométrica.
3. Usar ergómetros que controlam os resultados do trabalho específico e não os da
cadência.
4. Desenvolver protocolos que reduzam a necessidade de alternar movimentos
recíprocos.
5. Desenvolver conjuntos de bocais e molas nasais adaptados para testes de
laboratório.
3_1 Introdução
LOFOPT
Autor: J. Simons
Objectivo
• Fornecer indicações directas para a terapia baseadas na observação de
comportamentos durante sessões de movimento.
• Observar o desvio do comportamento motor normal nas relações emocionais, na
autoconfiança e na actividade física.
• Fornecer uma abordagem sistémica à terapia, uma vez que os itens de observação
são derivados dos objectivos terapêuticos.
Descrição
Os participantes devem estar engajados numa actividade física, jogo ou tarefa de grupo
A observação realiza-se em 5 sessões, durante uma ou duas semanas.
É usada uma escala de 7 pontos; de -3 a +3 (dos comportamentos excessivamente activos
à falta de actividade ou emoção), sendo 0 a norma.
Itens observados:
1. Relações emocionais
2. Autoconfiança
3. Actividade
4. Relaxação
5. Controlo de movimento
6. Focalização da atenção sobre a situação
7. Expressividade do movimento
8. Comunicação verbal
9. Capacidade de regulação social
Objectivo
• Permitir que pacientes corrijam uma imagem distorcida de si próprios, exibida num
ecrã, até que ela corresponda ao seu tamanho real.
• Revelar o tamanho do corpo que eles sentem, e que eles desejam ser, e quem eles
pensam (ou sabem) que são.
3_2_03 Vídeo-confrontação
Objectivo
• Permitir que as pessoas que sofrem de distúrbios alimentares encarem os seus
problemas
• Confrontar a realidade
Descrição
Objectivo
• Medir a experiência corporal subjectiva e a atitude da pessoa em relação ao seu
próprio corpo.
• Revelar os sentimentos sobre a apreciação do tamanho do corpo, a familiaridade e
a insatisfação com o próprio corpo.
Descrição
O BAT consiste em 20 itens a serem pontuados numa escala de 6 pontos (0 a 5). A
pontuação total máxima é 100: quanto mais alta a pontuação, mais atípica é a experiência
corporal.
Objectivo
Avaliar questões relacionadas com a forma do corpo e os sentimentos de se estar acima
do peso.
Descrição
Trata-se de um questionário de 34 itens, auto-preenchido.
Diferencia-se claramente entre pacientes com bulimia e mulheres que não sofrem de
distúrbios alimentares.
As pontuações mais elevadas representam uma atitude corporal mais negativa.
Objectivo
Avaliar atitudes quanto à auto-valoração e a auto-estima global.
Descrição
• A escala original foi desenvolvida nos anos 60 e pontuada segundo a escala de
Guttman.
• Demonstra tanto uma escala de estrutura unidimensional quanto de dois factores
(autoconfiança e auto-estima).
• Alta confiabilidade
Objectivo
Medir o auto-conceito em áreas específicas e globais.
Descrição
É teoricamente baseado no modelo multifacetado e hierárquico do auto-conceito, da
teoria de Shavelson.
A PMT se concentra nos aspectos positivos e alcançáveis, a fim de eliminar ou, pelo
menos, diminuir os problemas das pessoas. As actividades de movimento oferecem
muitas informações que indicam uma conexão bastante próxima entre movimento,
expressão e personalidade.
A PMT restitui a auto-confiança e traz mais equilíbrio para as relações existentes entre
os sentimentos, as atitudes e os comportamentos. Ela tem um papel estimulante para se
aprender a lidar com as situações tensas e faz uso do movimento para confrontar a
pessoa com as suas experiências emocionais não resolvidas.
Para mais informações sobre PMT e treino vocacional, visite os seguintes sites:
www.kuleuven.ac.be/thenapa/education/pmt/index_pmt.htm
www.pmtinfosite.nl/globe/globe-e.htm
www.psychomot.org
1_2 Prática da Terapia Psicomotora (PMT)
• Condição física
• Método Sherborne
• Actividades Físicas Adaptadas
• PMT para anorexia
• PMT para demência
• PMT para crianças com atrasos de desenvolvimento
O treino da condição física tem sido encarado como uma estratégia efectiva, de custos
baixos e com o mínimo de efeitos colaterais perniciosos. Pode ser utilizado
isoladamente ou como um auxiliar nas formas tradicionais de tratamento de pessoas
que sofrem de depressão.
A teoria que serve de base para o Método Sherbone é a análise do movimento humano,
de Rudolf Laban. A intenção de Laban não era o desempenho bem-sucedido de
movimentos, mas sim desenvolver a personalidade e o potencial das pessoas, ajudando-as
a compreender e a experimentar a maior variedade possível de movimentos.
• Ensinando-nos a cooperar
• Melhorando o nível da condição física
• Fortalecendo o corpo para uma movimentação independente
• Promovendo oportunidades de socialização
• Promovendo sentimentos de capacitação
• Gerando prazer
• Compreendendo o próprio corpo
As actividades podem ser feitas tanto em espaços abertos quanto fechados ou na água. O
treinador ou terapeuta lidera as actividades com objectivos específicos em mente para
cada participante em especial.
A Terapia Psicomotora (PMT) para pacientes com Anorexia Nervosa inclui todas as
formas de psicoterapia que se direccionam para o corpo como maneira de aprimorar a
função psíquica. Nesta abordagem, as pessoas são envolvidas, inicialmente, em
experiências não-verbais, as quais podem ser discutidas verbalmente mais tarde ou em
qualquer momento do tratamento.
Podem haver três possíveis pontos de partida para o padrão específico de conduta dos
distúrbios alimentares:
• Experiência corporal distorcida
• Hiperactividade
• Medo de perder o auto-controlo
A actividade física ajuda a pessoa com demência a estabelecer contacto com outras
pessoas e a comunicar-se, a fim de aflorar a sua passividade. Por isso, a PMT para
pessoas com demência é sempre feita em grupos.
As sessões incluem também a conversa entre o grupo, para provocar o diálogo sobre os
sentimentos e as experiências vividas durante as actividades, e para que um comente
sobre o desempenho do outro. Cada participante é também encorajado a liderar uma
actividade, a fim de construir a confiança e o uso apropriado do discurso.
Certos programas de PMT podem ser muito benéficos para crianças com DDAH,
distúrbio coordenativo do desenvolvimento e distúrbios hiperquinéticos.
Estes programas têm um enfoque tanto no indivíduo quanto no seu envolvimento, pois
trabalham com:
• O comportamento sócio-emocional
• O comportamento motor e a percepção
• A cognição
• O contexto
Não-específicas:
• Diversão e movimento como forma de fortalecer a espontaneidade das crianças
• Apoio
• Capacitação (“empowerment”) da família
• Execução de sequencias complexas
• Regulação do tonus
• Auto-conceito realístico
• Motivação para o êxito
• Reflexividade
• Coesão grupal
• Resposta social positiva
Esta fase é constituída pela manutenção e pela prevenção secundária. A ênfase é dada
numa actividade física apropriada e na modificação dos factores de risco.
Natação e hidro-aeróbica são oferecidas uma vez por semana. As sessões principais de
treino envolvem corrida, ginástica, exercícios de solo, basquetebol e voleibol, duas
vezes por semana, durante 1 ou 2 horas. Para organizar todas estas actividades, o
HARPA utiliza a infra-estrutura da Faculdade de Educação Física da Universidade
Católica de Louvaina (Bélgica).
As pessoas com doenças pulmonares podem ser, por vezes, afectadas por reacções
psicossomáticas ao exercício físico.
Procedimentos:
Intensidade - 55% a 90% da frequência cardíaca máxima ou 40 –85% do VO2max
Duração - entre 20 e 60 minutos
Frequência – 3 a 5 vezes por semana
O uso de esteiras, particularmente aquelas que permitem um apoio parcial do corpo, tem
recentemente despertado o interesse entre os profissionais e os cientistas. Com base na
teoria ecológica, acredita-se que a superfície móvel da esteira induz situações que
facilitam o desenvolvimento do padrão da marcha.
Tiras e roldanas de pára-quedas podem ser usadas para compensar a perda do equilíbrio
e das reacções reflexas, bem como suportar o peso do corpo. A esteira permite ao
paciente exercitar séries complexas de marcha, com muitas repetições. No começo do
tratamento, dois terapeutas auxiliam a movimentação, dando assistência à rotação os
membros (sentados ao lado) e à transferência do peso, a extensão da anca e elevação do
tronco (ficando em pé, atrás).
Uma outra forma de iniciar o treino da marcha é através do movimento de pedalar. Este
movimento estimula um padrão primitivo da marcha.
http://userpage.fu-berlin.de/~bhesse/e_index.html
A dança, enquanto terapia, passou a existir nos anos 40. A psicóloga e dançoterapeuta,
Petra Klein, fundou, em 1983, na Alemanha, o Instituto Internacional de Dançoterapia
(IIDT: International Institute for Dance Therapy), actualmente situado no Tenerife.
3_2_01 Introdução
Visite:
http://www.semaine-de-rhumatologie.org
http://www.ewac.nl
http://www.arjo.com
3_2_02 Métodos
O conceito de Halliwick
Ai-Chi
O Bad Ragaz Ring Method (BRRM) foi desenvolvido em sua forma básica, na
Alemanha, por volta de 1950. Ele começou como uma forma de fortalecer os músculos,
com padrões simples e uni-dimensionais. Os pacientes são colocados num equipamento
flutuante e fazem os exercícios em decúbito ventral. O terapeuta controla o movimento
enquanto o paciente se move na água.
Em 1957, o método foi introduzindo no Centro de Saúde e Spa de Bad Ragaz, na Suíça.
No início dos anos sessenta, foram acrescentados modelos tri-dimensionais aos
movimentos, com base nas ideias da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva.
Outras alterações acrescentadas ao método, por volta de 1975, foram descritas pela
fisioterapeuta, Beatrice Egger. Em 1990, ela escreveu um livro sobre o Novo BRRM e as
actualizações estão agora disponíveis em CD-Rom, no seguinte endereço:
www.halliwick.net/cdrom.asp
Este método é baseado na ideia de que as actividades aquáticas são benéficas para o
bem-estar, e o Conceito de Halliwick estabeleceu os fundamentos para a aprendizagem
de habilidades aquáticas.
http://www.halliwick.org/
3_2_05 Técnica de Jahara
http://www.jahara.com
Nos anos 80, Harold Dull (USA), um mestre de Zen-shiatsu, que fazia alongamentos e
Shiatsu numa piscina, desenvolveu o Método Watsu. Ele achava que a combinação
destes alongamentos, a aplicação da massagem Shiatsu e os movimentos suaves poderiam
gerar uma profunda relaxação. Em termos simples, o Watsu é uma massagem
flutuante.
Hoje em dia, o Watsu é praticado por mais de 1000 técnicos, treinados e certificados
em todo o mundo, em:
• termas e piscinas públicas
• hospitais e clínicas de terapia corporal
• Spas de beleza e bem-estar
3_2_07 Ai-Chi
É uma técnica passiva que pode ser aplicada facilmente em programas comunitários.
Outras técnicas, que também enfocam a combinação da respiração, do controlo
postural e da relaxação, são: Wat-shi-gong, Aquatic Feldenkrais
(http://www.feldenkrais.com), Aquatic Pilates e Halliwick, apresentado anteriormente.
3_3 Hipoterapia
Montar cavalos foi inicialmente delineado como terapia por Elsbet Bodtker (Noruega),
nos anos 50, e foi amplamente praticado na Alemanha, durante os anos 60.
O movimento dinâmico do cavalo (para frente e para trás, para cima e para baixo, para
um lado e para o outro) estimula o sistema nervoso do paciente. Desenvolve, também, a
consciência da pessoa sobre como o seu corpo se relaciona com o ambiente.
3_4 Ludoterapia
A terapia de salto em trampolim é uma parte útil do tratamento para a reabilitação clínica
e pós-clinica, se os princípios básicos de prevenção de acidentes forem observados. A
terapia consiste em séries sistematizadas de exercícios, aplicadas por profissionais
adequadamente treinados: professores de educação física, psico-pedagogos ou
fisioterapeutas.
Os benefícios incluem:
• Uma boa alternativa para as corridas em esteira
• Existe um estímulo biomecânico maior durante o salto em trampolim do que
durante uma corrida
• O aumento da estimulação gravítica, que aumenta a responsividade proprioceptiva
• O aumento da força e do controlo do equilíbrio
Capítulo 5
1_1 Desportos de ar livre
O Tiro com arco é uma das mais antigas artes, tendo sido praticada, provavelmente,
desde a Idade da Pedra.
• Ao ar livre ou em interiores
• Em equipas ou individualmente
• Em pé ou sentado
Visite www.archery.org .
1_1_02 Campismo
O campismo pode ser feito numa tenda ou numa caravana. O facto da pessoa ter
necessidades especiais não a deve impedir de experimentar estar ao ar livre e dormir na
natureza.
1_1_03 Golf
Para se jogar Golf, utiliza-se um taco para introduzir uma bola num buraco. Um percurso
tradicional de Golf tem 18 ou 19 buracos, que podem ser facilmente reduzidos à vontade
do praticante.
È um jogo que desafia a precisão da coordenação óculo-manual. O mais importante é
aprender a se concentrar no jogo enquanto, num outro nível, é possível também apreciar a
natureza.
1_1_05 Escalada
1_1_06 Rappelling
O Rappell não exige tanto esforço quanto à escalada, ao participante. No entanto, exige
força do assistente que segura a corda usada para praticar este desporto.
Nos Alpes, por exemplo, existem cerca de 200 rotas demarcadas, acessíveis a cadeiras de
rodas.
Esta actividade pode ser praticada tanto como laser, com amigos e familiares, quanto
competitivamente.
• Aeróbica
• Ténis de mesa
• Curling
• Lançamento de dardos
• Bowling
• Boccia
• Hockey
• Pára-quedas
• Dança
1_2_01 Aeróbica
Aeróbica é uma óptima maneira de manter a condição física, que requer apenas a
música.
Os instrutores têm-se tornado cada vez mais criativos para adaptarem as rotinas
tradicionais, assumindo que elas podem também ser praticadas com as pessoas
sentadas.
O Ténis de mesa começou como um passatempo, na Inglaterra, por volta de 1880, usando
mesas de jantar e bolas de cortiça. Os primeiros pioneiros referiram-se a este jogo como
gossima, flim-flam ou ping-pong. Cerca de 1900, foi introduzida uma bola de celulose e,
mais tarde, foi colocada, nas raquetes de madeira, uma camada de borracha.
A Associação Internacional de Ténis de Mesa foi formada em 1926.
A mesa e o jogo podem ser modificados, adaptando-se às capacidades das pessoas com
coordenação motora comprometida.
1_2_03 Curling
1_2_05 Bowling
1_2_06 Boccia
O Boccia pode ser jogado de um para um, em duplas ou em trios. O objectivo do jogo é
atirar as bolas o mais perto possível de uma pequena “bola-alvo”.
A partida começa com o lançamento da “bola-alvo” por um jogadores. Os oponentes,
então, tentam acertar as suas bolas o mais perto possível desta “bola-alvo”.
O Boccia pode ser praticado como recreação, como desporto competitivo ou como
educação física em programas escolares.
O Boccia é uma actividade que pode ser desfrutada por pessoas de todas as idades e
pessoas com um largo espectro de dificuldades. O jogo pode ser facilmente adaptado para
permitir, aos jogadores com limitações funcionais, a usar calhas e rampas de forma a
colocarem as suas bolas em jogo. As pessoas com grandes dificuldades motoras
podem participar e atingir mesmo um alto nível de desempenho.
1_2_07 Hockey
Um pára-quedas pode ser usado tanto para o aquecimento quanto para a volta à calma
de actividades, jogos de bola ou de equipas.
As ideias são infindáveis. Convidar os participantes para segurarem uma parte do pára-
quedas é uma forma atractiva de envolver a todos na actividade.
http://www.teachingideas.co.uk/pe/parachute/contents.htm
1_2_09 Dança
A dança é uma forma de expressão e interacção social. Qualquer um pode dançar, seja
em pé ou usando uma cadeira de rodas.
A dança em cadeira de rodas pode ser desfrutada em diferentes estilos, por exemplo,
dança de salão, Folk, ballet clássico ou moderno. Há também distintas formas, como a
Dança Combinada (uma pessoa em cadeira de rodas dançando com uma pessoa sem
deficiência), Dança em Dupla (duas pessoas em cadeiras de rodas a dançar juntas), Dança
de Grupo (grupos apenas de usuários de cadeira de rodas ou grupos mistos, com parceiros
sem deficiência, em coreografias estruturadas ou livres) e Dança Individual (a pessoa em
cadeira de rodas dança sozinha).
• Caiaque
• Canoagem
• Esqui aquático
• Vela
• Actividades aquáticas
• Mergulho autónomo
1_3_01 Caiaque
1_3_02 Canoagem
A canoagem é mais regularmente praticada por 2 pessoas, mas pode ser praticada
também individualmente.
O remo é usado de um só lado (ao contrário dos remos duplos do caiaque) e pode, por
isso, ser posto do lado dominante ou mais forte do corpo.
Podem ser inseridas várias adaptações na canoa para compensar as diferentes
necessidades.
Ao longo dos anos, a prática do esqui aquático tem-se tornado mais fácil para as pessoas
com condição de deficiência, nomeadamente:
É um dos raros desportos de aventura nos quais as pessoas com condição de deficiência
podem competir, com total autonomia, com atletas sem deficiência.
1986 – Comissão de Esqui Aquático para pessoas com deficiência (formada na Noruega)
1987 – Primeiro torneio mundial, na Inglaterra
Categorias:
• Esquiadores sentados
• Amputados de uma perna
• Esquiadores com deficiência nos braços
• Esquiadores com deficiência visual
• Outros
Modalidades:
Slalom / Trick / Salto
1_3_04 Vela
“...não há sentimento melhor do que ser capaz de sentar num barco e olhar para a sua
cadeira de rodas vazia, na doca.” Chris Freeman, C4-5, tetraplégico.
• Melhorar a reabilitação
• Promover a auto-suficiência e a independência
• Progredir, com base nas competências e capacidades
• Intensificar as experiências de vida activa das pessoas com condição de
deficiência, de sua família, de seus amigos e dos prestadores de cuidados de saúde.
Muitos apoios à natação estão disponíveis para ajudar um nado independente, assim
como o uso de vários objectos pode motivar o movimento e o desempenho físico.
Visite:
www.hsascuba.com
www.ukddg.com
Esqui alpino
• CPI
• Temas e preocupações actuais
• Membros do CPI
• CP-ISRA
• IBSA
• INAS
• ISMWSF
• ISOD
2_1_01 CPI
CPI
• Estabelecido em 1989
• Uma das maiores organizações desportivas do mundo: 161 nações-membro; 5
federações desportivas internacionais de deficiências específicas (ISODs)
• Ampla organização – representa todos os desportos e deficiências
• Organiza, supervisiona e coordena os Jogos Paralímpicos e outras competições
de multi-deficiências, ao nível de elite
Link: http://www.paralympic.org
2_1_02 Temas e preocupações actuais
Benefícios económicos
Infra-estrutura: melhoria da acessibilidade das instalações, em termos
arquitetónicos e dos transportes; proporcionar uma maior consciencialização
sobre a necessidade de acessibilidade
Impacto geral: influência na atitude do público sobre a deficiência e na atitude
das pessoas com condição de deficiência sobre elas próprias
Expectativas sobre os futuros Jogos: criar mais oportunidades, aumentar as
expectativas, gerar benefícios económicos e melhor capacitação; atingir um
desempenho mais elevado e melhorar os equipamentos.
Desenvolvimento a nível fundamental
Desenvolver o desporto adaptado ao nível básico para atletas com condição de
deficiência
Auxílio às nações em desenvolvimento e estabelecimento de novos desportos
Desenvolvimento do processo de classificação
http://www.cpisra.org/
Link: http://www.ibsa.es/
2_1_06 INAS-FID: International Sports Federation for Persons with Intellectual
Disability
Link: http://www.inas-fid.org/
História:
Link: http://www.wsw.org.uk/
2_1_08
• 1964: fundada em Paris, a fim de oferecer oportunidades àqueles atletas que não se
podiam filiar à ISMGF (International Stoke Mandeville Games Federations)
• O objectivo inicial da ISOD era envolver, no futuro, todas as deficiências e actuar
como um comité coordenador.
• Responsável pela organização de programas desportivos para amputados e
portadores de outras condições de deficiências locomotoras (os chamados “Les
Autres”)
No que respeita ao desenvolvimento de desportos para deficientes, esta
organização tem como objectivos:
- preparar e disseminar princípios e normas internacionais recomendados
para aplicação em todos os programas de desportos para deficientes.
- planear, promover e coordenar eventos internacionais
2_2_01 História
Os Jogos Paralímpicos são os jogos Olímpicos dos atletas com condição de deficiência.
Acontecem no mesmo ano e no mesmo local que os Jogos Olímpicos de Verão (desde
1988) e de Inverno (desde 1992).
Um dos objectivos dos jogos é enfatizar mais as capacidades dos atletas participantes do
que as suas deficiências.
Desportos de inverno:
2_3_01 História
Oferece treino e competição, durante todo o ano, para crianças e adultos com
deficiência mental:
• em 26 tipos de desportos de verão e de Inverno
• para mais de 1 milhão de participantes
• em mais de 150 países
O Juramento das Olimpíadas Especiais:
“Deixe-me vencer. Mas, se eu não puder vencer, permita-me ser corajoso na minha
tentativa”
Missão:
Promover oportunidades para desenvolver a condição física, demonstrar coragem,
experimentar alegria e compartilhar as suas habilidades e o seu companheirismo com as
suas famílias, com outros atletas das Olimpíadas Especiais e com a comunidade.
http://www.specialolympics.org
2_3_02 Desportos
Online em:
http://www.deaflympics.com
http://www.ciss.org
• Atletismo • Tiro
• Badminton • Natação
• Basquetebol • Ténis de mesa
• Bowling • Ténis
• Ciclismo • Voleibol
• Futebol • Pólo aquático
• Andebol • Luta
• Corrida de orientação
• Esqui (Alpino)
• Esqui (Cross)
• Snowboarding
• Hockey no gelo
Capítulo 6
1_1 Funcional
Dentro de um sistema médico, os atletas competem com outros atletas com a mesma
deficiência.
O termo médico reflecte a relevância dada às diferenças anatómicas ou fisiológicas
associadas às deficiências específicas.
Uma das principais críticas aos sistemas específicos para cada deficiência é que um único
método de classificação dificilmente funcionará igualmente bem para todos os desportos.
• As variáveis mensuráveis podem não ter impacto significativo no desempenho
desportivo
• Isto tende a resultar em demasiadas classes, que afectam a organização da
competição e a sua competitividade (há um exagero de medalhas devido ao grande
número de categorias de deficiências, dentro de um mesmo desporto)
Actualmente, apenas o grupo dos deficientes visuais usam somente o teste médico para
estabelecer a classificação desportiva dos seus competidores.
Classificação
NANISMO
T40/F40
T51 Uso das palmas da mão para empurrar a cadeira de rodas, pode ter fraqueza
nos ombros.
T52 A força para empurrar vem da extensão do cotovelo.
T53 Função normal dos membros superiores; tronco inactivo.
T54 Recurso ao movimento do tronco; usa o tronco para conduzir a cadeira; dupla
amputação acima dos joelhos.
F51 Não tem preensão com o braço não-dominante; pode ter fraqueza nos ombros.
F52 Dificuldade de preensão com o braço não-dominante.
F53 Preensão quase normal com o braço não-dominante.
F54 Sem equilíbrio quando sentado.
F55 Equilíbrio moderado ou bom, quando sentado
F56 Bom equilíbrio e movimentos para a frente e para trás, boas rotações de
tronco.
F57 Bons movimentos para a frente e para trás, normalmente para um dos lados
(movimentos lado a lado).
F58 O registro do padrão muscular de todos os membros não deve exceder os
setenta pontos.
CEGOS
T11/F11 Cego.
T12/F12 Deficiente visual.
T13/F13 Deficiente visual ligeiro.
DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM
O Comité de Atletismo ainda está a discutir sobre a sua elegibilidade.
2_2 Basquetebol
O Esqui Nórdico foi introduzido nas Paralimpíadas de 1984, com o uso de um trenó.
Gradualmente, foi desenvolvida uma modalidade de “esqui sentado” que tem sido usada
em competições, desde os Jogos de 1994.
Aperfeiçoamento do sistema de pontuação
Outro desenvolvimento importante foi a introdução de um novo sistema de classificação,
que permitiu aos atletas, com níveis diferentes de capacidade, competirem
conjuntamente.
Tradicionalmente, os atletas das Paralimpíadas competiam apenas com atletas que
estivessem especificamente dentro da sua classe. Este novo sistema, desenvolvido e
inicialmente usado nos Estados Unidos, conduziu a um novo sistema de percentagem
de classes, originalmente chamado de formato Supercup.
O sistema de percentagem de classes foi usado pela primeira vez nos Jogos Paralímpicos
de Inverno de Nagano, em 1998.
O Sistema de Classificação
categorias:
Uma classe é elegível para a competição quando há, pelo menos, quatro corredores de
quatro países. Se este critério não for seguido, as classes são combinadas num evento
multi-classes.
1. Em pé: a maioria dos competidores têm alguma deficiência nos membros, como
uma amputação abaixo do joelho, ou acima ou abaixo do cotovelo. As
características desta categoria apresentam seis classes individuais: LW2, LW3,
LW4, LW5/7, LW6/8 e LW/9.
2. Esqui sentado: Os atletas, que se impulsionam para a frente com a ajuda de dois
bastões, usam um trenó com uma cadeira especialmente projectada para ficar
conectada ao par de esquis. Os competidores são divididos em três diferentes
classes individuais: LW10, LW11 e LW12.
3. Deficientes visuais: Os atletas que competem em todos os eventos do Esqui
Nórdico são acompanhados por um guia, que fica imediatamente à frente e
direcciona o competidor, através da voz ou de um rádio, alertando-o sobre todas
as alterações de trajecto, incluindo curvas, subidas e descidas. As características
desta categoria têm três classes individuais: B1, B2 e B3.
Nos eventos de Biatlo, um sistema acústico conduz o atleta com deficiência visual até a
meta final.
Em todos os eventos, o guia também é premiado com uma medalha.
Classes
LW2: Atletas com severas deficiências num dos membros inferiores, a esquiar
com 2 esquis e 2 bastões.
LW3: Atletas com deficiências em ambos os membros inferiores, a esquiar com
2 esquis e 2 bastões.
LW4: Atletas com deficiência num dos membros inferiores, a esquiar com 2
esquis e 2 bastões
LW5/7: Atletas com deficiências em ambos os membros superiores, a esquiar com
2 esquis, mas sem bastões. A deficiência deve ser tal que não seja possível
usar os bastões.
LW6/8: Atletas com deficiências num dos membros superiores, a esquiar com 2
esquis e 1 bastão. A deficiência deve ser tal que não seja possível o uso
funcional de mais de 1 bastão.
LW9: Atletas com uma combinação de deficiências nos membros superiores e
inferiores, a esquiar com o equipamento de sua escolha.
LW10: Atletas com deficiências em ambos os membros inferiores, sem equilíbrio
funcional sentado.
LW11: Atletas com deficiências nos membros inferiores e com algum equilíbrio
funcional sentado.
LW12: Atletas com deficiências nos membros inferiores e um bom equilíbrio
sentado.
O sistema de percentagem
Uma fórmula de ajustamento do tempo é usada para determinar o desempenho e a
selecção dos competidores na corrida: uma percentagem baseada na classe de deficiência
específica do indivíduo, multiplicada pelo tempo real da corrida.
2_4 Natação
A natação, feminina e masculina, faz parte das Paralimpíadas desde os primeiros Jogos,
em 1960, em Roma – Itália.
Equipa de classificação:
• 1 médico
• 1 classificador técnico de natação
http://www.ipcswimming.org/mainframe.htm
Os deficientes visuais competem nas classes S11 (cegos) até S13 (deficiência visual
ligeira).
As pessoas com deficiências físicas podem ter uma percepção corporal alterada ou ter
dificuldades com a propriocepção.
Pessoas com DDAH, disgrafia, dislexia, convulsões e alguns tipos de lesão cerebral
podem sentir dificuldade com a orientação espacial.
P. ex.:
• Reconhecer a diferença entre direita e esquerda
• Colocar uma informação na sequência correcta
• Processar a informação num espaço predeterminado de tempo
1_2_02 Possibilidades
São as relações específicas entre um indivíduo e o envolvimento, que fazem com que o
padrão se modifique.
http://www.forcefin.com/FF_PAGES/Truth_Swim2.html
http://www.indiana.edu/~psych/faculty/thelen.html
Princípio de Premack
Em primeiro lugar, promover uma actividade na qual seja altamente provável que o aluno
se envolva (p. ex., jogar futebol), a seguir, propor uma actividade menos provável, mas
mais desejável (p.ex., fazer exercícios de relaxação).
Contratos de consequências
Trata-se de um acordo, por escrito, feito entre o professor e os alunos, especificando as
regras da actividade, as responsabilidades e as metas comportamentais esperadas por cada
uma das partes.
Modelagem
Ao observar as consequências de um comportamento desejável manifestado pelos seus
colegas, o aluno é indirectamente reforçado e, assim, estimulado a exibir comportamentos
similares.
Time out
É a remoção de um reforçador durante um período fixo de tempo.
Normalmente, a criança é colocada num envolvimento menos reforçador que o anterior.
Custo da resposta
É uma espécie de sistema de economia de fichas, em que o aluno perde os pontos
recebidos anteriormente quando exibe um comportamento inadequado.
Reparação
É uma outra variação do sistema de economia de fichas, em que o aluno tem que “pagar”
(com os materiais reforçadores recebidos) pelos comportamentos desajustados que
dificultaram o bom desenvolvimento da tarefa.
Extinction
This means eliminating an undesirable behaviour by totally withholding the specific
reinforcers (e.g. attention) identified as maintaining this behaviour.
Restituição
Comparável à reparação, esta técnica usa o trabalho do aluno, em vez das fichas.
P. ex.: Pedir uma reparação superior aos danos provocados pelo aluno (por
exemplo: arrumar toda a sala de aula, em vez de apenas as duas fileiras
desarrumadas pelo aluno).
Extinção
É a eliminação de um comportamento indesejado através da completa remoção de
reforços específicos (p. ex. a atenção) identificados como perpetuadores do
comportamento.
Restrição física
Esta deveria ser a última estratégia, a ser utilizada apenas em casos de distúrbios severos
de comportamento, como brigas ou destruição de mobiliário. Neste caso, o educador
abraça fortemente o aluno, impedindo-o, fisicamente, de continuar com aquele
comportamento.
Avaliação da cognição
“Pare de pensar”
Os professores e os pais devem ser encorajados para seguir práticas reflexivas, de modo a
processar as experiências da criança, que são derivadas de um aconselhamento
narrativo-cooperativo.
Questions are thus posed to the participant with the aims of:
Generalizar o êxito
Usar os seguintes tipos de perguntas:
• Que diferença no seu comportamento/aparência pensa que os seus
colegas/pais/professores irão reconhecer em si, após este êxito?
• Como poderia usar a sua experiência para ajudar um amigo a enfrentar a mesma
situação, tal como você o fez?
Técnicas adicionais
Usar os colegas como uma “equipa de reflexão” para melhorar ainda mais os
resultados positivos. Usar metáforas para fortalecer o vínculo associativo com a
experiência.
• A mala mágica: Esta é uma mala imaginária que fica consigo em cada actividade.
Que experiências tem colocado dentro desta mala?
• A linguagem do polegar: Aponte o polegar para baixo para indicar as falhas, para
cima para indicar os êxitos e para o lado para indicar indiferença. Como você pode
fazer com que o polegar suba?
Considerações gerais
Os alunos com problemas de locomoção ou de controlo motor (p. ex. Artrite, Distrofia
Muscular, Esclerose Múltipla, Paralisia Cerebral, lesão cerebral, paralisias ou deficiência
visual) podem ter dificuldades para aprender e para desempenhar tarefas motoras que,
frequentemente, são triviais para os alunos sem incapacidades, como subir escadas ou
percorrer longas distâncias.
• Indicação verbal
• Modelagem
• Orientação sensorial
• Manipulação táctil
• Ajuda física
• Adaptação do ensino
• Feedback
1_6_04 Modelagem
Esta técnica é especialmente útil para indivíduos com deficiência visual. Trata-se de
permitir que o aprendiz toque (sinta) o seu parceiro ou o seu instrutor a executar o padrão
correcto de postura ou de movimento, que foi anteriormente difícil de aprender.
O professor deveria seguir as seguintes regras:
• Dizer à criança onde e quando tocar em si ou no parceiro, enquanto executa a
tarefa
• Deixar claro onde, quando e porquê a criança tocou em si ou no parceiro
• Repetir, o quanto for necessário, para assegurar que o aprendiz compreedeu
Se o aprendiz é incapaz de desempenhar a tarefa de qualquer outra forma, pode ser útil
dar-lhe um apoio físico parcial, ajudando-o a executar o movimento. No entanto, é
importante possibilitar que o aprendiz se movimente por si próprio, sempre que possível.
É também importante:
• Dizer à criança quando se lhe vai tocar, quando se realizar a ajuda física
• Ir reduzindo a ajuda física para um simples toque
Passos úteis a seguir quando se está a ensinar uma pessoa cega a lançar uma bola.
Utilizar ajudar física para que a pessoa assuma a posição inicial correcta (sem a
bola): pernas afastadas à mesma largura dos ombros, um pé à frente do outro.
Praticar a alternância de peso de um pé para o outro.
Utilizar ajudar física para que a pessoa acrescente o movimento do braço ao
exercício anterior: o braço oposto à perna dianteira faz o movimento de lançamento
para a frente.
Dois-a-dois, uma pessoa atrás da outra: a pessoa de trás posiciona a altura correcta
do cotovelo e estimula o movimento do braço da pessoa cega.
Aumentar o controlo sensorial do lançamento, através da orientação física: a
pessoa com deficiência visual segura a ponta de uma corda esticada com a sua mão
de lançamento, enquanto a outra pessoa, atrás, segura a outra ponta e, com cuidado,
oferece resistência aos movimentos de lançamento, a fim de aumentar a
propriocepção da posição do braço durante o movimento. O mesmo é possível com
uma roldana.
A mesma metodologia pode ser usada para o treino de atletas cegos, em outras situações
de lançamento.
1_6_09 Feedback
O feedback é uma informação dada ao aprendiz após o desempenho de uma tarefa, a fim
de melhorar o desempenho ou aumentar a motivação para a execução da actividade.
• Evitar o uso de expressões negativas, como “que mal” ou “não estava à espera que
fizesse isso”
• Falar das características relacionadas com o processo, em vez das relacionadas
com o resultado, uma vez que estas são prontamente percebidas pelo aprendiz.
Exemplos:
2_1 Ambiente
O ambiente é composto pelos objectos físicos e demais equipamentos que permitem que
a pessoa desempenhe uma tarefa.
• A rede, no ténis de campo e de mesa, é um obstáculo sobre o qual as bolas
deveriam ser lançadas. Entretanto, se o lançamento for uma acção muito difícil, é
possível remover a rede para possibilitar que a bola seja jogada.
• A altura da rede de voleibol ou do cesto de basquetebol pode ser modificada
• Tanto para o badminton sentado quanto em cadeira de rodas, os limites do court
podem ser diminuídos para aumentar a possibilidade de indivíduos com problemas
de mobilidade baterem a bola.
• As áreas recreativas deveriam ser duras e planas para facilitar a movimentação de
cadeiras de rodas.
As marcações em relevo nos recintos desportivos podem ser bastante úteis e importantes
para pessoas com deficiências visuais ou perceptivas. Podem, ainda, ser colocadas nos
pisos e nas paredes para ajudar a guiar as pessoas durante as tarefas.
2_2 Equipamento
Bolas e acessórios
O tamanho e o peso de uma bola condicionam a técnica de lançamento e de pontapear,
assim como a força necessária para executar estes movimentos com sucesso.
Consideram-se, nesta categoria, o lançamento do dardo, o tiro e outros equipamentos de
campo, que também possam ter o tamanho ou o peso alterados.
Alvos
O tamanho das balizas ou dos cestos de basquetebol pode ser aumentado ou diminuído,
para que aumentar o sucesso da tarefa, respeitando-se a coordenação ou a força do
participante.
Raquetes
A área da superfície e o peso das raquetes podem variar de acordo com a capacidade ou a
força de cada indivíduo. Uma raquete pode também ser usada em lugar de um bastão ou
de um stick, a fim de aumentar a possibilidade de acertar, por exemplo, numa bola leve
de basebol ou de hóquei
2_3_01 Tarefa
Uma tarefa pode ser definida como qualquer tipo de movimento executado com um
objectivo em mente.
P. ex. Bater numa bola com uma raquete
Correr 50m
Lançar uma bola
A compreensão de quão variada pode ser uma habilidade funcional nas diferentes
pessoas, é um bom exemplo para imaginarmos as diversas formas pelas quais um
indivíduo pode desempenhar uma tarefa.
Exemplo
O lançamento por cima da cabeça é um exemplo de movimento que tem um padrão típico
de manipulação e projecção da bola com relativa precisão, quando se trata de pessoas
sem deficiências. O padrão adequado e maturo desta tarefa encontra-se documentado no
Teste de Comportamento Motor Global e é normalmente usado para identificar atrasos no
desenvolvimento ou distúrbios de coordenação.
2_3_02 Outros exemplos
• A participante que aparece na figura tem uma Atrofia Muscular Espinal (SMA:
Spinal Motor Atrophy). No seu caso, apresenta paralisias severas do tronco e dos
músculos dos membros inferiores. Devido à sua condição, ela pode usar apenas os
músculos dos braços, e não os músculos do tronco. Sua adaptação é um padrão
bilateral, no qual ela tenta, em dois diferentes estilos, um lançamento de peito e um
lançamento por cima da cabeça.
• Esta é uma participante com Paralisia Cerebral. O seu problema causa sérias
deficiências de mobilidade e de estabilidade. Por isso, ela prefere usar um andador
para lhe dar estabilidade durante o lançamento. Ela agarra-o, utilizando-o como um
ponto de fixação, podendo, assim, ter um padrão quase “normal” com o braço
colateral, usando a rotação do tronco.
• Um outro exemplo é o padrão de lançamento de um adolescente com Spina Bífida.
Ele consegue fazer lançamentos, usando a sua cadeira de rodas, com uma rotação
completa da parte superior do corpo, utilizando os músculos fortes do tronco,
enquanto se agarra à cadeira, usando-a como um ponto de fixação.
Esta pessoa teve uma fixação de vértebras (um procedimento cirúrgico na coluna,
devido a severas degenerações dos discos, no qual pequenos cilindros são
colocados entre as vértebras), perdendo, assim, a mobilidade do tronco. Adquiriu
um novo padrão de lançamento.
2_4 Regras
O ténis é um desporto popular que permite com que pessoas em cadeira de rodas joguem,
recreativamente, com pessoas sem deficiência, ou que participem de competições com
outras pessoas com mobilidade parecida. A única adaptação a ser feita é permitir que o
usuário da cadeira acerte a bola depois de 2 toques no chão, em vez de um, como ocorre
no ténis em pé.
O ténis de mesa pode ser simplificado removendo-se a regra do “serviço cruzado” para
os iniciados ou para os jogos recreativos. A altura e as dimensões da mesa devem ser
adaptadas para os praticantes com ou sem cadeira de rodas.
O Voleibol pode ser simplificado, sendo permitido que, em cada passe, a bola seja
agarrada e depois lançada (em vez de um único toque). Pode contar com mais ou menos
participantes e o número permitido de contactos com a bola, de cada um dos lados, pode
ser aumentado.
O Futebol de 7 pode ter algumas modificações, como eliminar a regra do fora de jogo,
diminuir o campo ou as balizas ou permitir que o remate à baliza possa ser feito com um
braço. As adaptações podem ser feitas dependendo dos tipos de deficiência apresentados
pelas equipas.
Muitos jogos podem ser igualmente adaptados às capacidades de qualquer um. Os jogos
com pára-quedas, por exemplo, são bastante populares. Visite o site
http://www.teachingideas.co.uk/pe/parachute/contents.htm
2_5_01 Segurança
Considerações gerais
• Eliminar ou, pelo menos, diminuir os obstáculos existentes nas áreas das
actividades, mantendo livres as passagens e as outras vias de acesso. Estes
obstáculos incluem aparelhos de ar condicionado salientes, halteres, malas
escolares espalhadas, acessórios de natação ao redor da piscina e quaisquer outros
objectos desnecessários.
• Certifique-se que os participantes compreenderam as suas instruções. Faça uma
segunda revisão, principalmente quando estiver numa actividade de exterior ou
numa actividade de interior intensa.
• Quando liderar actividades em cadeira de rodas, esteja seguro que os participantes
tenham domínio do uso das suas cadeiras, incluindo as impulsões para a frente e
para trás, as curvas e as viragens. Durante os desportos competitivos e de contacto,
como o basquetebol em cadeira de rodas, é previsível que aconteçam quedas; por
isso, certifique-se que os jogadores se sabem levantar após uma queda. Para além
disso, assegure-se que a superfície da área desportiva seja plana, e que os
participantes não irão passar por diferenças inesperadas de altura.
Durante os exercícios de alongamento, verifique duplamente a amplitude de
movimento, em especial, das articulações, para diminuir o perigo de lesão dos
tecidos ou de deslocamento ósseo.
• Ao conduzir actividades de condição física para pessoas em cadeira de rodas, leve
em consideração a sua maneira usual de transferência e não sobrecarregue as
articulações dos ombros, o que poderia resultar numa lesão muscular.
Ao desempenhar actividades de contacto ou de alto impacto, leve em conta a
densidade óssea dos participantes. Eles podem sofrer de osteoporose, osteogénese
imperfeita ou osteopenia, correndo um sério risco de contrair uma fractura.
Alguns participantes podem ter problemas excepcionais do sistema circulatório,
digestivo ou urinário ou outros. Pergunte sempre às pessoas quais são os seus
problemas específicos que devem ser considerados quando participam numa
actividade física e como lidar com eles.
• Tenha a certeza de ter revisto as precauções específicas, as contra-indicações ou as
considerações médicas acerca dos problemas de saúde. Veja, por exemplo, a
secção de detalhes sobre as deficiências, no site INSPIRE
http://twu.edu/~f_huettig/fact_sheets/disabili.htm
• Estima-se que 15% das pessoas com Síndrome de Down apresentam instabilidade
atlanto-axial. Este problema coloca em risco a espinal-medula, ao nível da
articulação atlanto-axial, se a pessoa participar de exercícios inadequados como
rolamentos, projecções de judo, etc.
• Podem surgir escaras, se a pessoa se mantiver sentada durante muito tempo ou
mover o corpo sobre superfícies irregulares. Os praticantes devem ser alertados
para o risco potencial destas situações.
http://www.spinalinjury.net/html/_pressure_sores.html
• Sob condições excessivamente quentes ou frias, a regulação da temperatura pode ser
uma preocupação séria das pessoas com lesões altas na espinal-medula. Devido à
falta de comunicação entre a glândula tiróide e o cérebro, a parte paralisada do
corpo não sua e, portanto, não se pode arrefecer. O corpo reage através de febre
quando super-aquecido.
• Alguns atletas com lesões medulares podem tentar melhorar o seu desempenho,
activando uma disreflexia autónoma. Uma descarga repentina – devido a uma
obstrução urinária ou outra medida agressiva – das funções autónomas do Sistema
Nervoso Central, pode ser usada como artifício para melhorar o desempenho. Esta
prática errónea pode pôr em risco a saúde do atleta.
3_1 Basquetebol em cadeira de rodas
• Introdução
• Condições ambientais
• Impulsão da cadeira de rodas
• Lançamento
• Manuseio da bola
• Condições físicas necessárias
3_1_01 Introdução
O basquetebol em cadeira de rodas é o jogo mais popular para pessoas com condições de
deficiência. Foi desenvolvido nos finais dos anos 40 por veteranos de guerra norte-
americanos. Hoje em dia, cerca de 25.000 homens, mulheres e crianças com deficiência
física praticam este desporto, em mais de 80 países.
Esta prática pode também ser usada em ambientes inclusivos, para integrar indivíduos
com e sem condição de deficiência. Entretanto, o praticante deve estar seguro de duas
questões importantes:
1. De que são tomadas medidas de segurança a fim de diminuir o risco de colisões
entre um jogador em cadeira de rodas e um jogador sem deficiência.
2. De que as adaptações das regras asseguram que haja uma distância clara entre o
usuário de cadeira de rodas e os jogadores de defesa sem cadeira de rodas – caso
contrário, seria demasiado frustrante o facto de os usuários de cadeira de rodas
nunca terem a possibilidade de arremessar a bola ao cesto.
3_1_03 Impulsão da cadeira de rodas
Algumas vezes, a bola pode rolar no chão. Devido às suas deficiências, os jogadores de
basquetebol em cadeira de rodas não são capazes de saltar para o chão para a agarrar. Por
isso, foi desenvolvida uma técnica específica, usando a roda como um auxiliar.
A técnica consiste, basicamente, em posicionar a cadeira de rodas, em movimento, rumo
à bola. Perseguindo a bola, o jogador pressiona-a com uma das mãos contra os aros da
roda e, assim, seguindo o movimento ascendente de rotação da roda, ele consegue trazer
a bola até a altura da sua cintura e agarrá-la com a outra mão.
3_2 Natação
A água é acessível a todas as pessoas, permite uma maior liberdade funcional e dispensa
muitos auxiliares de marcha. Alguns exemplos de estilos e técnicas de natação para
deficiências específicas são apresentados a seguir.
Acesso à piscina
Nadadores em cadeira de rodas, que possuem funcionalidade nos braços e ombros, são
estimulados a entrar e sair independentemente da piscina, usando as almofadas das suas
cadeiras para prevenir as escaras.
• O Estilo Livre é o que possui a braçada mais rápida, exigindo um puxão forte e
rápido. Algumas pessoas podem ter dificuldade em executar a braçada deste estilo,
devido ao mau funcionamento dos tricípedes ou dos músculos extensores e
flexores dos dedos. Nestes casos, uma braçada ampla pode compensar a posição
correcta, geralmente recomendada para o ângulo do cotovelo.
• Ao contrário dos nadadores sem deficiências, a rotação do corpo pode ter que ser
aumentada para compensar a perda de amplitude dos movimentos dos ombros.
Uma recuperação ampla pode ser usada para aumentar a rotação do corpo e, assim,
ajudar na respiração.
• A frequência das respirações deve ser diminuída, uma vez que o movimento de
levantar a cabeça e os ombros aumenta o afundamento das pernas
• Arcar a parte inferior das costas e prolongar o puxão até o final da braçada, pode
reduzir o afundamento das pernas.
• Os nadadores com lesões cervicais têm, geralmente, uma respiração mais limitada,
devido à deficiência dos músculos do tronco. Por isso, eles podem ter dificuldades
em percursos de longa distância. Nestes casos, é recomendado que seja realizado
treino intervalado, com períodos maiores de descanso. O atleta com lesão cervical
pode também ter dificuldade em atingir uma frequência cardíaca acima dos 130,
devido à deficiência do sistema nervoso autónomo.
• Para o objectivo terapêutico, deve ser garantido o uso simétrico dos braços e das
pernas. Por este motivo, o estilo de bruços seria o mais apropriado para aprender,
dando ênfase à amplitude do movimento do lado afectado.
• Para o objectivo funcional, o Estilo Livre, na maioria dos casos, seria o estilo mais
rápido a dominar, com os resultados de desempenho mais atractivos. Neste caso,
todavia, necessitam de ser feitas uma série de adaptações.
* Durante o treino, é, por vezes, mais eficaz executar o movimento de pernas
apenas com a perna não afectada, frequentemente usando uma barbatana.
* Se a lesão for profunda, deve-se procurar que o nadador mantenha o braço
afectado embaixo do tronco, e não tente usá-lo para a propulsão.
* O braço funcional, entretanto, deve ser usado com um puxão em forma de
S mais acentuado e longo.
• Em pessoas que tenham uma amplitude seriamente limitada de movimentos do
lado afectado, a respiração deve processar-se do lado do braço não-deficiente,
frequentemente, com uma rotação exagerada do ombro, para liberar a cabeça para
a respiração, sem ter a que inclinar. A inclinação da cabeça pode aumentar a
espasticidade e, assim, aumentar a resistência ao movimento. Por isso, deve-se
encorajar a adopção um padrão no qual a cabeça rode juntamente com os ombros.
Nos casos de uma maior amplitude de movimentos, estimula-se o uso de ambos os
lados para respirar e aumentar a simetria da rotação do corpo e, assim, diminuir a
resistência.
3_3 Ginástica
A ginástica é uma área da actividade física que pode ser facilmente adaptada às diversas
incapacidades. Devido ao uso regular e generalizado de marcações, a um apoio
sistemático no ensino e à possibilidade de ensino através de colegas, as habilidades
podem ser individual e gradualmente desenvolvidas, até se atingir a mestria. Os
exemplos, a seguir, descrevem boas práticas de adaptação da ginástica em contextos
escolares.
• Adaptação da tarefa
• Adaptação do equipamento
Maria é uma aluna do 12º ano de uma escola regular. Ela tem Paralisia Cerebral, que
afecta todos os seus membros e o tronco (tetraplegia), com uma maior limitação nos
membros inferiores. Caminha lentamente com muletas e precisa de ajuda em actividades
motoras finas.
Apesar de apresentar alguns problemas de articulação, a sua inteligência é normal e
frequenta uma escola regular, na sua comunidade.
Maria gosta tanto do ambiente recreativo regular quanto especial. Ela aprendeu a nadar
com a ajuda de terapeutas aquáticos e pode, neste momento, nadar autonomamente,
necessitando, unicamente, de ajuda para entrar e sair da piscina.
• Para o rolamento para a frente, ela precisa de uma adaptação no ambiente, usando
um plano inclinado; uma adaptação no ensino, usando uma ajuda física e uma série
de exercícios preliminares para a auxiliar a aprender o padrão do movimento.
• Para a roda, ela precisa de marcas no tapete para assinalar as posições correctas das
mãos.
• Para os exercícios de flexão de braços, uma adaptação da tarefa seria manter os
joelhos no solo
3_4 Esqui Nórdico
As técnicas são:
• Duplo impulso: a técnica mais conhecida. Contém três fases: a colocação dos
bastões, o empurrão e uma fase curta de recuperação.
• Passo diagonal: tem as mesmas fases que o duplo impulso. É usada por atletas com
lesões a um nível elevado e com deficiências nos músculos do tronco. Esta técnica
é usada para manter o esqui em velocidade crescente, quando o duplo impulso é
demasiado difícil.
• Equilíbrio num só esqui: usado por atletas com controlo e sensibilidade do tronco,
durante as descidas. Usam as pernas e os braços para manterem o equilíbrio nas
curvas.
4_1 Critérios
A avaliação criterial consiste num sistema contínuo de resposta que monitoriza e regista o
nível de aprendizagem e os resultados dos alunos, sob condições de “vida real”, e que
tem as seguintes vantagens:
1. pode ser aplicada dentro de um programa em curso
2. é desenhada individualmente e segue os objectivos de programas concretos
3. é muito sensível a qualquer nível de capacidade
4. os participantes são responsáveis pelas suas próprias aprendizagens
5. a avaliação ajuda os participantes a estabelecerem objectivos individuais,
aumentando, assim, a motivação e o desafio
Muitas pessoas com condição de deficiência conduzem suas vidas com muita
independência e precisam de apenas algumas adaptações adicionais e apoios para as suas
actividades da vida diária. Porém, há também pessoas para as quais podem ser
necessárias adaptações, como cadeiras de rodas, cães-guia ou próteses.
1_2 Desportos
Os equipamentos para fins desportivos são um importante aspecto para os futuros atletas.
Sejam próteses do membro inferior, cadeiras de rodas de corrida, variadas bicicletas ou
adaptações para tiro com arco, os equipamentos devem sempre corresponder
especificamente a cada atleta em particular. Os equipamentos podem ser adaptados tanto
em casa quanto em laboratórios sofisticados.
O mais importante é que o atleta se sinta confortável e se sinta seguro quando utiliza o
equipamento.
As adaptações dos equipamentos variam das mais subtis (como a alteração na largura, no
tamanho ou no material de uma tira), até as mais complexas (como o projecto de uma
prótese de um membro inferior ou de uma cadeira de rodas de corrida).
Praticar ciclismo manual é uma alternativa dentro dos desportos de ciclismo para
indivíduos com deficiências nos membros inferiores. As bicicletas manuais foram
projectadas com três rodas, em vez das bicicletas normais com duas rodas, para permitir
ao praticante pedalar e conduzir apenas com a ajuda da parte superior do corpo e para, ao
mesmo tempo, diminuir as exigências de equilíbrio.
Hoje em dia, centenas de pessoas praticam este desporto em todo o mundo. Vão desde
atletas Paralímpicos de elite até pessoas que desfrutam do ciclismo manual por motivos
meramente recreativos.
1_2_03 Petra-cycle
1_2_04 Vela
Link:
http://www.martin16.com
http://www.aimssailing.org
Os movimentos mais eficientes para a propulsão da cadeira de rodas têm sido estudados
em termos do diâmetro do aro, da frequência dos impulsos, da altura do assento, da
técnica, da velocidade, do grau de incapacidade do indivíduo e do tipo de evento (curta
vs. longa distância). Os resultados variam de acordo com a complexidade da interacção
das variáveis antes mencionadas, com o factor humano.
Com a diminuição do peso das cadeiras e, ao mesmo tempo, com as adaptações
personalizadas da altura dos assentos, da inclinação das rodas e do tamanho dos pitons, o
desempenho dos atletas melhorou substancialmente ao longo dos anos.
Sabemos, hoje, que a velocidade da deslocação da cadeira se encontra mais relacionada
com a rapidez dos impulsos nos pitons do que na amplitude do impulso.
As cadeiras de rodas desportivas são mais leves do que antes, e são, também,
desenhadas para aproveitar um melhor desempenho das rodas e o máximo
aproveitamento do vento. O tamanho, peso e altura das cadeiras de corrida podem ser
alterados para se ajustar ao seu utilizador. As configurações do assento podem ser
moldadas para um corpo específico. Os assentos de espuma ou almofadas especiais
previnem as escaras. Os atletas competem, actualmente, em cadeiras de rodas muito
especializadas; algumas são motorizadas, outras são projectadas para corridas de estrada
e outras são alteradas para actividades específicas, como o basquetebol em cadeira de
rodas, o rugby adaptado ou o ténis.
Dispositivos protésicos
Link:
http://www.hocoma.ch
A análise da marcha pode ser feita através da caminhada numa esteira ou no chão.
Estes métodos de análise da marcha podem ser coordenados com avaliações de dados
electromiográficos e de pressão arterial.
2_1_01 Transporte
Transporte público
O transporte público deve ser adaptado à diversidade da população (ser acessível), deve
abranger as necessidades de mobilidade de todas as pessoas (ser efectivo), ser compatível
com o envolvimento (“amigo do ambiente”) e ser sustentável.
O acesso ao transporte é uma das maiores barreiras para as pessoas com condição de
deficiência. Quando se está a conceber um transporte acessível, deve-se considerar que as
medidas a serem tomadas dependem do envolvimento e do meio de transporte em
questão (autocarro, comboio, metro, etc.).
Projecto ambiental
Os estacionamentos devem ser projectados com espaço suficiente, reservado para pessoas
com condição de deficiência. Se o estacionamento estiver dentro de um prédio, o nível da
superfície deve ser reservado para estas pessoas.
Os semáforos devem estar equipados com sinais audiovisuais para a segurança das
pessoas com deficiência visual.
Portas de entrada: não devem ser pesadas para se abrir e, onde for necessário, devem ser
instaladas portas automáticas.
Elevadores: com maior capacidade e com botões de controlo numa altura que seja
adequada tanto para as pessoas em cadeira de rodas quando para os cegos (em pé)
Escadas: devem ser em linha recta e com sinais contrastantes nos degraus
Corredores: sem obstruções que possam gerar colisões e com largura suficiente para a
passagem de cadeiras de rodas e outros dispositivos locomotores. As paredes devem ter
corrimões para dar apoio às pessoas com pouca força ou equilíbrio.
Casas de banho: devem ser sempre acessíveis, tanto na área pública quanto nos vestiários.
Devem ter bastante espaço para que a transição da cadeira para a sanita possa ser feita de
frente ou de lado. Ambos os lados da sanita devem ter barras de segurança dobráveis.
Vestiários: com muito espaço no interior. Devem existir barras de segurança a diferentes
alturas, para ajudar nas tarefas de vestir e despir e levantar do assento. Os cacifos também
devem estar posicionadas em diversas alturas.
Adaptações específicas
Ginásios e equipamentos de ginástica: os ginásios devem estar no mesmo nível das salas
desportivas ou serem acessíveis através de rampas ou elevadores. Os equipamentos de
ginástica devem ser utilizáveis, de forma independente, por pessoas com diferentes
deficiências (p. ex. pesos com legendas em Braille para utentes com deficiências visuais
ou assentos que podem ser levantados para dar espaço a uma cadeira de rodas).
Salas de dança: devem ter mais espaço do que uma sala tradicional de dança, para
permitir a entrada de cadeiras de rodas. Os comandos de som devem poder ser controlado
de uma cadeira de rodas. Para pessoas com dificuldades auditivas, um sistema de arco
indutivo permite escutar a música mais claramente.
Estábulo de equitação: deve ter um lugar coberto onde as cadeiras de rodas possam ser
guardadas. Deve ter uma rampa ou uma prancha para que se possa montar no cavalo.
Recomenda-se que o assistente seja experiente e que o cavalo seja manso para assegurar a
segurança e o bem-estar do cavaleiro.
2_3 Legislação
A legislação sobre acessibilidade nos países Europeus possui grandes diferenças, quer
no âmbito, quer na estrutura (Accessibility Legislation in Europe, Status report). Em
alguns países, a acessibilidade ainda não está consistentemente definida. A acessibilidade
é, assim, tratada sob vários tipos de leis, que são produzidas em vários departamentos,
muitas vezes sem qualquer coordenação (construções, transportes, normas de fabricação,
políticas sociais). Esta situação tem duas consequências negativas:
• A acessibilidade carece de uma abordagem global, mantendo-se afastada das
agendas governamentais e administrativas. É tratada como sendo um assunto
puramente técnico e de “pouca importância”, levando em conta, frequentemente
apenas a perspectiva da pessoa em cadeira de rodas.
• A informação, a tomada de consciência e a execução é dividida entre vários
actores, sem uma visão comum, o que destrói a efectividade da sua estrutura
reguladora.
Há muito tempo que a acessibilidade tem sido um tema de grande importância para a
agenda política da União Europeia (UE). Muitos compromissos foram firmados durante
estes anos, ajudando na promoção de um extensivo – senão completo – corpo de
declarações políticas, normas técnicas e orientações.
A nível global, as Nações Unidas formaram um Comité Ad Hoc, em 2001, para analisar
as “propostas para uma convenção internacional, global, para a promoção e a protecção
dos direitos e da dignidade das pessoas com deficiência”, entre as quais a acessibilidade
ao ambiente construído deve estar incluída.
Link: http://www.sre.gob.mx/discapacidad/whatrights.htm
Capítulo 9
1_1 Definição
Uma definição usual para “atitude” é “uma ideia carregada de emoções que predispõe
para um tipo de acções em situações sociais específicas” (Triandis, 1971). Esta definição
inclui os três componentes normalmente identificados nas atitudes em relação à
deficiência: os atributos cognitivo, afectivo e comportamental (Antonak & Liveneh,
1998; Tripp & Sherrill, 1991).
Nas conclusões deste estudo, foi recomendado que a legislação, ao nível nacional,
deveria garantir que a educação física e os desportos adaptados para crianças com NEE
fossem parte indissociável do planeamento educativo nacional, do desenvolvimento
curricular e da organização da escola. (THENAPA, 2003)
1_3 Teorias
A teoria do contacto é uma das abordagens teóricas mais amplamente utilizadas para o
estudo das atitudes dos profissionais e dos pares, em relação aos indivíduos com
deficiência (Allport, 1954). As condições necessárias para uma efectiva conexão inter-
grupal foram definidas por Allport da seguinte maneira:
• Os grupos devem ser formados com estatutos iguais
• Os grupos devem trabalhar em conjunto, para um fim comum
• Os grupos devem cooperar entre si
• Os grupos devem ser apoiados institucionalmente pelas autoridades e pelas
disposições legais, a partir do momento em que eles se constituam formalmente.
Actualmente, a teoria do contacto é utilizada não apenas para manter as pessoas unidas
como também para a integração, que promove atitudes positivas, através de experiências
planeadas de interacção e de um ambiente organizado com precisão (Horne, 1985; Jones,
1984). Se for cuidadosamente estruturado e implementado, o contacto entre as pessoas
pode reduzir o preconceito e os estereotipos (Sherrill, 1998).
A Teoria da Acção Raciocinada (TRA: Theory of Reasoned Action; Ajzen & Fishbein,
1980) ou a sua sucessora, a Teoria do Comportamento Planeado (TPB: Theory of
Planned Behaviour; Ajzen, 1985) consiste num outro quadro de referência, que
originaram instrumentos que permitem avaliar as atitudes dos profissionais da educação
física, em relação às pessoas com deficiência (PEATH II: Physical Educators’ Attitudes
toward Handicapped; Rizzo, 1984), as atitudes dos profissionais da educação física, em
relação ao ensino de pessoas com deficiência (PEATIDIII: Physical Educators’ Attitudes
toward Teaching Individuals with Disabilites; Rizzo & Vispoel, 1991) ou a crença dos
instrutores de natação em relação à inclusão (AIBTI: Aquatic Instructors’ Beliefs Toward
Inclusion; Conaster, Block & Gansender, 2002). Estes instrumentos utilizam afirmações
em relação a determinadas categorias de alunos com características específicas.
A CDT defende que, quando há uma dissonância, algo deve mudar para a eliminar e,
assim, aliviar o estado mental perturbador.
• Panorama geral
• Análise contextual do ambiente social
• Barreiras sociais
• Facilitadores sociais
• Legislação Europeia e recomendações para a inclusão
A literatura que orienta a prática da modificação de atitudes (Petty, Priester, & Wegener,
1994; Yuker, 1987; Zimbardo & Leippe, 1991) sugere três tipos de abordagens:
Com base na taxionomia da CIF [ver ‘CONCEITOS’ no Menu Principal], parece que os
atributos pessoais e ambientais têm uma função mediadora na estruturação do resultado
da intervenção, que pode variar dependendo de cada âmbito da AFA (educação, desporto
de elite, reabilitação e recreação).
Barreiras Sociais
Pares
• Rir de uma criança que erra o alvo num lançamento de bola, quedas em obstáculos, etc.
• Ridiculizar uma criança pela sua gordura
• Superproteção de uma criança não lhe permitindo realizar qualquer actividade sozinha
• Ignorar uma criança numa actividade social
• Sentir pena de uma criança
• Olhar fixamente uma criança que é diferente
• Roubar objectos que ajudam a mobilidade de uma pessoa, como uma cadeira de rodas
ou as muletas
Pais
Pares
Pais
2_1 Definições
Os factores externos, que não podem ser manipulados, ainda não foram identificados.
Parece que (a) o nível da experiência aprendida está relacionado com o esforço percebido
e (b) o grupo comparável de colegas é um critério importantes para o desenvolvimento do
empowerment.
A reflexão sobre a experiência debruça-se mais sobre as percepções internas do que sobre
as práticas. Professores e pais são encorajados a seguir práticas reflexivas, derivadas do
aconselhamento narrativo-cooperativo.
Os dados sugerem que falhar numa tarefa importante às vezes tem uma função de
empowerment, por exemplo, “tenho que encontrar uma solução alternativa.” (Hutzler,
Fliess, Chacham et al., 2002).
• As práticas usadas por professores e outros adultos, afirmando que “Todos são
vencedores” ou dando classificações de “A” em Educação Física (apesar de uma
participação limitada) não contribuem para produzir empowerment.
• Pelo contrário, se a realização da tarefa é altamente valorizada por outros e/ou
recebe uma valorização desproporcional, uma pessoa que tenha uma forte
orientação para o ego e uma baixa orientação para a auto-eficácia, pode
desenvolver "o pseudo-empowerment ", caracterizado por comportamentos
desajustados como a batota, ou até colocar em risco a sua própria saúde de alguém
(White e Duda, 1993).
O Empowerment tem início através do conflito e dos déficits e não pelas facilidades e
pelo êxito. Assim, o empowerment não se realizará se só ocorrerem vitórias, uma vez que,
neste caso, o indivíduo não tem necessidade dele.
2_2_04 Empowerment como Resultado
Este estudo examinou o efeito de várias condições de ensino e prática de ténis com
jovens em cadeira de rodas, que não tinham contacto prévio com este desporto. A
principal questão da investigação centrou-se no impacto de ensinar e jogar ténis em
ambientes inclusivos ou segregados. Este estudo usou:
O desenvolvimento da carreira de atleta com deficiência pode ser descrito com a ajuda de
um modelo de transição (Wheeler, Malone, VanVlack et al. 1996). O modelo apresenta
três etapas de socialização e participação no desporto adaptado:
• iniciação
• competição
• retirada
Cada fase representa um período evolutivo na vida do atleta, que é interrelacionada com
o procedimento e as fases seguintes, por etapas de transição. Este desenvolvimento é
típico para a expansão de diferentes carreiras, contudo, no desporto adaptado, existem
várias características únicas importantes.
3_1_01 Iniciação
3_1_02 Competição
Para a competição de atletas com deficiências, são cruciais dois elementos, para além de
todas as variáveis que constroem a carreira de um atleta sem deficiência (como o suporte
da família, a reação dos pares e o apoio material).
Para atletas com deficiência é importante procurar uma carreira paralela, como a escola, a
universidade ou uma profissão, a fim de ter perspectivas alternativas de objectivos de
vida, sobretudo quando a competição já não seja recompensadora.
3_1_03 Retirada
Uma retirada bem sucedida de uma carreira desportiva competitiva significa um re-
investimento do ego noutros aspectos da identidade pessoal. Isto significa que as
perspectivas alternativas de identidade do participante necessitam de ser desenvolvidas
durante a carreira competitiva, de modo a que esta transição não seja traumática. Em
alguns casos, a mudança de categoria, na classificação, é a causa duma retirada
involuntária repentina.
• Alguns participantes parecem ter desenvolvido uma identidade atlética como uma
alternativa à identidade de deficiência. Se, contudo, não se desenvolver outra
perspectiva, o sujeito pode invocar a identidade de deficiência novamente, depois
da retirada do desporto.
• Devido ao seu ajuste psicológico e as exigências fisiológicas, que são menos
exigentes em algumas modalidades desportivas para deficientes que no desporto
normal, alguns atletas com deficiência continuam a participar nas competições,
até uma idade na qual podem contrair riscos de saúde. A presença desses atletas
limita, às vezes, o desenvolvimento das carreiras de atletas mais jovens, em
particular em desportos de equipa, como o basquetebol em cadeira de rodas ou o
goalball.
• As organizações desportivas e os atletas são encorajados a desenvolver
actividades alternativas depois da sua retirada, para prosseguirem a sua actividade
física, através, por exemplo, de competições de veteranos ou actividades de
aventura.
• É recomendado deslocar o interesse de atletas séniores da competição para o
treino, para a gestão e pela defesa dos interesses das pessoas com deficiência,
construindo, desta forma, uma identidade aceitável para o atleta sénior, que se
encontra ausente do modelo do atleta júnior. Assim, a retirada do desporto
competitivo pode ser o início de uma nova identidade pessoal.
Capítulo 10
1_1_01 Ciências Humanas
Comportamento Motor
Introdução
Organizações:
Revistas Científicas:
A prática consiste no ensino, treino, reabilitação médica, ergonomia e muitas outras áreas
onde é essencial que seja compreendido o papel que o cérebro desempenha na actividade
física. Com a evolução das novas tecnologias que permitem o estudo da percepção
humana, da atenção, da memória e de outras funções cerebrais, emerge uma nova geração
de investigadores. Este facto faz surgir um enorme número de oportunidades que
contribuem para o encontro de soluções práticas para alguns dos problemas mais
complexos da acção humana.
1_2_01 Pedagogia
Introdução
Organizações:
Revistas Científicas:
Actualmente, a pedagogia do desporto está relacionada não só com a educação física nas
escolas e com o desempenho dos atletas de elite, mas também com a recreação
comunitária e respectivos centros e clubes desportivos, actividades seniores, bem como
programas para pessoas com deficiência e de “desporto para todos”.
1_3_01 Sociologia
Introdução
A Sociologia do Desporto existe como uma disciplina independente, desde os anos 60. A
Sociologia do Desporto centra-se na história do desenvolvimento do desporto nas
organizações que o corporizam, tais como federações e clubes. Esta disciplina situa a sua
especificidade nos seguintes âmbitos:
• Demonstrar a integração social e cultural do desporto
• Descrever os valores sociais e as normas que afectam o desporto
• Investigar as razões para o envolvimento com o desporto
• Discutir as mudanças no desporto e respectivas organizações
Organizações:
Revistas Científicas:
Biomecânica
Introdução
Organizações:
Revistas Científicas:
• Vanlandewijck, Y., Daly, D., Verellen, J., Van Houte, S. KU Leuven, Bélgica.
“A Biomecânica na propulsão manual de cadeiras de rodas.”
O estudo é sobre a relação entre o modelo biomecânico ideal e o estudo de
movimento humano. Desafia biomecânicos em todo o mundo para modificar o
seu campo do estudo de “movimento do corpo saudável” para “movimento
Humano”, incluindo todas as pessoas, independentemente da extensão do seu
potencial físico e funcional.
http://www.kuleuven.ac.be
• Vanlandewijck, Y. KU Leuven, Bélgica. “Biomecânica em Actividade Física
Adaptada: a reabilitação, a aptidão relacionada com a saúde e a perspectiva de
optimização do desempenho.”
O estudo refere-se a como o contínuo da terapia desportiva reflecte o papel de
especialistas de AFA em reabilitação, recreação e desporto competitivo na
avaliação e intervenção. Refere, ainda, a forma como as análises biomecânicas
podem ser usadas como uma ferramenta de avaliação, fornecendo feedback
sobre a eficácia de diferentes estratégias de intervenção.
http://www.kuleuven.ac.be
Introdução
Organizações:
Revistas Científicas:
Introdução
Organizações:
Revistas Científicas:
Introdução
Organizações:
Revistas Científicas:
http: // www.kuleuven.ac.be/thenapa/newsletter
3_1_01 Investigação
Metodologia
A metodologia que tem sido usada em AFA cobre todos os tipos de abordagens
metodológicas, incluindo as ciências naturais e sociais. Dentro das sub-disciplinas
relacionadas com as ciências do desporto e do movimento, deve ser escolhida uma
metodologia de investigação apropriada. É importante observar que as metodologias
"alternativas" (por exemplo, estudos de caso único e metodologias qualitativas) são
usadas cada vez mais, de forma a dar uma resposta à grande heterogeneidade dos
indivíduos com deficiência que participam em trabalhos de investigação.
• Procedimentos Estatísticos
• Características da metodologia de investigação
• Margem de medição
• Sensibilidade
• Factores restritivos
•Validade: o grau pelo qual um teste ou instrumento mede o que pretende medir.
- Validade interna – a razão pela qual os resultados de um estudo podem ser
atribuídos aos tratamentos usados no estudo
- Validade externa – a generalização dos resultados de um estudo: os resultados
mantêm-se válidos para outras populações, contextos e instrumentos de medição
para além daqueles usados no estudo específico?
- Validade de critério – o grau no qual os resultados numéricos de um teste
estão relacionados com um padrão ou critério previamente reconhecido
• Confiança: é a coerência e a consistência de uma medida
- A confiança inter-observador (objectividade) – dois observadores obtém os
mesmos resultados, quando eles, independentemente um do outro, avaliam o
mesmo comportamento ou sujeitos
- A confiança Teste Reteste (estabilidade) – o observador obtém os mesmos
resultados de teste, testando os mesmos sujeitos pela segunda vez
- A consistência interna (homogeneidade) – os diferentes itens da medida do
teste avaliam o mesmo “facto”
• Significação: até que ponto os resultados são influenciados pelo programa de
intervenção ou por outros factores implicados.
Há situações nas quais uma parte dos dados parece estar perto das margens superiores ou
inferiores da extensão da medição. Isto é chamado efeito de Chão e Tecto. Em tais casos,
as diferenças entre grupos podem tornar-se não-significativas, porque alguns resultados
estão perto do limite da medição.
Exemplo
3_1_05 Sensibilidade
Algumas medidas, em particular em testes motores, são pontuadas por meio de escalas de
intervalos ou ordinais que, muitas vezes, não são suficientemente sensíveis para mostrar a
modificação dentro de algum tempo ou entre grupos. As escalas devem ser planeadas
como parte do design do estudo e adoptar um modelo que permita indicar diferenças, se
elas existirem. Quando se usa um teste de equilíbrio, por exemplo, o equilíbrio pode
melhorar ou não mudar, conforme se usa uma escala adequada. Se, contudo, um teste, tal
como o Body Co-ordination Test (BCT) [Ver “Avaliação”] é usado, dado que este inclui
tabelas normativas, certamente as diferenças poderão ser constatadas.
Escalas de medição:
• Escalas Nominais: só nome, não pode ser comparado usando estatística.
Exemplos: membro confirmado; nunca eleito; não está interessado
• Escalas Ordinais: ordenação e classificação. Implica comparações.
Exemplos: Feliz – Mais Feliz - o Mais Feliz
Sempre – às Vezes – Nunca
• Escalas intervalares: fornecem não só a ordem entre escalas, mas também a
magnitude da distância entre elas. Os conjuntos de intervalos são significativos
em função por exemplo, da classificação. Exemplo:
Sempre 1 2 3 4 5 6 7 Nunca.
• Escalas de Proporção: todas das propriedades de medidas nominais, ordinais e
intervalos, mais um valor nulo verdadeiro que representa uma ausência
completa da característica.
3_1_06 Factores Limitativos
3_2 Considerações
• Considerações Preliminares
• Como realizar uma investigação em AFA
• Condições especificas metodológicas para publicar artigos de
investigação em AFA
Um bom design de investigação em AFA deve considerar que o praticante poderia querer
usar os resultados dos estudos para tomar decisões clínicas. Por isso, é importante tomar
decisões apropriadas, antes que os resultados dos estudos sejam publicados como um
relatório ou como um artigo científico. Actualmente, os editores de revistas cientificas
controlam muito cuidadosamente o design e os erros de medição, quando recebem artigos
para publicação. Uma das melhores fontes para procurar orientações e resultados de
evidência em tratamentos físicos é o PEDro, Physiotherapy Evidence Database, que
fornece um motor de busca por diferentes critérios, incluindo (a) terapia, (b) disciplina,
(c) método de análise (d) problema, e (e) parte do corpo. O PEDro também enumera
critérios de qualidade para conduzir a investigação, incluindo 10 itens enumerados na
escala de PEDro.
http://www.pedro.fhs.usyd.edu.au/FAQs/Scale/scaleitems.htm
O que medimos?
Recursos de informação
1. http://www.sportsci.org/resource/stats/index.html
2. http://www.2.fmg.uva.nl/sociosite/topics/research.html
3. http://trochim.human.cornell.edu/kb/index.htm
4. http://www.sosig.ac.ik