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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

CONTADORES DE GÁS DE DIAFRAGMA


ET 430

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

CONTADORES DE GÁS DE DIAFRAGMA

ET 430

Revisão n.º 3

20 de Outubro de 2010

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ÍNDICE

Registo das revisões ............................................................................................................................ 4 


1.  Objectivo..................................................................................................................................... 5 
2.  Âmbito ......................................................................................................................................... 5 
3.  Referências externas ................................................................................................................. 5 
4.  Definições / Siglas ...................................................................................................................... 7 
5.  Classificação .............................................................................................................................. 8 
6.  Características de construção ................................................................................................. 9 
6.1.  Materiais e modo de construção ............................................................................................................ 9 
6.2.  Ligações ..................................................................................................................................................... 10 
6.3.  Atravancamento ...................................................................................................................................... 11 
6.4.  Totalizador .................................................................................................................................................. 11 
6.5.  Elemento indicador primário e marca fixa de referência ................................................................. 12 
6.6.  Contagem remota ................................................................................................................................... 13 
7.  Características de funcionamento ........................................................................................ 13 
7.1.  Estanquidade externa ............................................................................................................................. 13 
7.2.  Condições de operação ........................................................................................................................ 13 
7.3.  Erros admissíveis......................................................................................................................................... 14 
7.4.  Perda de pressão média ......................................................................................................................... 14 
7.5.  Fidelidade dos contadores ..................................................................................................................... 14 
7.6.  Envelhecimento ........................................................................................................................................ 15 
8.  Técnica dos ensaios................................................................................................................. 15 
8.1.  Generalidades .......................................................................................................................................... 15 
8.1.1.  Numero de contadores a ensaiar.................................................................................................. 15 
8.1.2.  Natureza dos gases de ensaio ....................................................................................................... 15 
8.1.3.  Local dos ensaios .............................................................................................................................. 15 
8.1.3.1. Ensaios de erro e perda de pressão .............................................................................................. 15 
8.1.3.1. Restantes ensaios.............................................................................................................................. 15 
8.1.4.  Pressões de ensaio............................................................................................................................ 15 
8.1.4.1. Ensaio de estanquidade.................................................................................................................. 15 
8.1.4.2. Restantes ensaios.............................................................................................................................. 16 
8.1.5.  Banco de ensaios ............................................................................................................................. 16 
8.2.  Curva de erros........................................................................................................................................... 16 
8.2.1.  Condições especiais para a determinação do erro com qmín................................................. 16 
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8.2.2.  Condições especiais para a determinação do erro com qmáx................................................ 16 


8.3.  Perda de pressão...................................................................................................................................... 17 
8.4.  Fidelidade .................................................................................................................................................. 17 
8.5.  Envelhecimento acelerado .................................................................................................................... 17 
9.  Marcação ................................................................................................................................. 17 
9.1.  Chapa de características ....................................................................................................................... 17 
9.2.  Selagem ..................................................................................................................................................... 18 
9.3.  Código de barras ..................................................................................................................................... 18 

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Registo das revisões

Nº da Revisão Data Motivo

0 08-06-2004 Redacção inicial.

1 30-03-2009 Revisão geral.

2 09-09-2010 Introdução do ponto 9.3 (Código de barras).

3 20-10-2010 Revisão do ponto 9.3 (Código de barras).

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1. Objectivo
A presente Especificação Técnica de Material tem como objectivo, definir as principais características de
construção e funcionamento dos contadores de gás de diafragma, bem como os requisitos e condições
técnicas a respeitar com vista à aprovação do modelo.

Esta revisão da ET 430 anula e substitui a revisão anterior, de 09 de Setembro de 2010.

2. Âmbito
Esta Especificação Técnica aplica-se a todos os contadores de gás de diafragma, cujo caudal máximo não
exceda 65m3/h, susceptíveis de funcionar com pressões de serviço iguais ou inferiores a 500 mbar.

3. Referências externas
Portaria n.º 500/86, de 8 de Setembro.
“Aprova o Regulamento do Controle Metrológico de Contadores de Gás, Volumétricos de Paredes Deformáveis,
para Uso Doméstico.”

Directiva 71/318/CEE do concelho, de 26 de Julho de 1971, com as alterações introduzidas pela Directiva
82/623/CEE da Comissão, de 1 de Julho de 1982, relativa à aproximação das legislações dos estados membros
respeitantes aos contadores de volume de gás.

Posição Comum (CE) N.º 51/2003, adoptada pelo conselho em 22 de Julho de 2003, tendo em vista a adopção
de uma directiva autónoma relativa aos instrumentos de medição que substitua as directivas específicas.

Decreto-Lei n.º 238/86, de 19 de Agosto.


“Determina que as informações sobre a natureza, características e garantias de bens ou serviços oferecidos ao
público no mercado nacional devam ser prestadas em língua portuguesa.”

Decreto-Lei n.º 42/88, de 6 de Fevereiro.


“Dá nova redacção ao artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 238/86, de 19 de Agosto, que determina que as informações
sobre a natureza, características e garantias de bens ou serviços oferecidos ao público no mercado nacional
devam ser prestadas em língua portuguesa.”

Decreto-Lei n.º 62/88, de 27 de Fevereiro.


“Determina o uso da língua portuguesa nas informações ou instruções respeitantes a características, instalação,
serviço ou utilização, montagem, manutenção, armazenagem e transporte que acompanham as máquinas e
outros utensílios de uso industrial ou laboratorial.”

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Portaria n.º 962/90, de 9 de Outubro.


“Aprova o Regulamento Geral do Controlo Metrológico”.

Decreto-Lei n.º 192/2006, de 26 de Setembro.


“Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva nº 2004/22/CE, do Parlamento Europeu e do Concelho, de
31 de Março, relativa aos instrumentos de medição.

Portaria n.º 34/2007 de 08 de Janeiro.


“Estabelece os requisitos essenciais aplicáveis aos contadores de gás, volumétricos de paredes deformáveis.”

NP 1812: 1984.
“Contadores de gás. Terminologia e definições.”

NP 1813: 1985
“Contadores de gás, volumétricos, de paredes deformáveis, para uso doméstico. Características e ensaios de
aprovação do modelo.”

NP 1814: 1984
“Contadores de gás, volumétricos, de paredes deformáveis, para uso doméstico. Primeira verificação e
verificação periódica ou extraordinária.”

NP 2243: 1992
“Contadores de gás, volumétricos, de paredes deformáveis, para uso doméstico. Controle estatístico. Critério de
aceitação e rejeição.”

ISO 3574: 2008


“Cold-reduced carbon steel sheet of commercial and drawing qualities.”

EN 60130-9: 2000
"Connectors for frequencies below 3 MHz. Part 9: Circular connectors for radio and associated sound equipment”.

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4. Definições / Siglas
Caudal mínimo (qmín.)
Caudal limite acima do qual o erro relativo de medição é, em valor absoluto, menor ou igual ao erro máximo
admissível.

Caudal máximo (qmáx.)


Caudal limite abaixo do qual o erro relativo de medição é, em valor absoluto, menor ou igual ao erro máximo
admissível.

Contador de gás
Instrumento concebido para medir, totalizar e indicar a quantidade de gás combustível (em volume ou em
massa) que passa através dele.

Diafragma
Elemento deformável que constitui uma das paredes das câmaras, devendo ser resistente às acções químicas,
térmicas e mecânicas dos gases a medir.

Câmaras medidoras
Câmaras de determinado volume, em que uma das paredes é deformável, por ser provida de um diafragma,
nas quais se processa a medição dos volumes de gás que passam pelo contador.

Mostrador
Elemento colocado sobre o totalizador e que contém a marca fixa de referência, podendo também conter
indicações relacionadas com a marcação.

Elemento indicador primário


Elemento do totalizador que contém a menor divisão e que, ou se desloca em relação a uma marca fixa de
referência, ou é fixo sendo a marca móvel.

Estanquidade externa
Estanquidade do corpo exterior do contador, submetido à pressão de ensaio.

Marca fixa de referência


Elemento fixo relativamente ao qual as leituras são feitas.

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Totalizador
Dispositivo integrador destinado a indicar o total dos volumes de gás, medidos pelo contador.

Perda mecânica de pressão


Pressão necessária para vencer as resistências mecânicas que se opõem ao funcionamento do contador.

Perda de pressão
Diferença entre as pressões à entrada e saída do contador, durante o escoamento do gás. Engloba a perda
mecânica de pressão.

5. Classificação
a) Os contadores são classificados de acordo com os caudais máximos e mínimos, expressos em m3/h. Na
tabela 1 são apresentados os caudais máximos e caudais mínimos associados a cada contador.

Designação do contador Volume cíclico mínimo


qmáx. (m3/h) qmín. (m3/h)
de gás (dm3)

G4 6 0.040 2.0

G6 10 0.060 3.5

G 10 16 0.100 6.0

G 16 25 0.160 10,0

G 25 40 0.250 18,0

G 40 65 0.400 30,0

Tabela 1

b) O caudal mínimo correspondente a um dado contador pode ser inferior ao valor indicado na tabela 1.
Contudo, esse caudal tem que ser um dos valores da tabela 1 ou um seu submúltiplo decimal.

c) O volume cíclico correspondente a um dado contador pode ser inferior ao valor indicado na tabela 1. Neste
caso, o modelo do contador deverá ser sujeito ao ensaio de envelhecimento acelerado indicado na
secção 8.5

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6. Características de construção
Os materiais e o modo de construção de todos os elementos constituintes dos contadores, abrangidos por esta
especificação, devem respeitar a legislação e normas aplicáveis.

6.1. Materiais e modo de construção


a) A qualidade e a espessura dos materiais utilizados na construção dos contadores devem ser tais que,
estando estes instalados de acordo com as regras de arte e em condições correntes de utilização,
manutenção e regulação, os materiais resistam às acções mecânicas, térmicas e químicas, eventualmente
decorrentes da acção dos fluidos utilizados, incluindo a formação de goma ou condensados.

b) Todos os componentes do contador devem ser construídos e montados de maneira tal que as
características de funcionamento do aparelho não sofram alterações importantes, em condições correntes
de instalação e utilização.

c) Os contadores G4 e G6, devem possuir um dispositivo que impeça o funcionamento do totalizador no caso
de o gás entrar no contador em sentido oposto ao indicado pelo construtor do aparelho.

d) O sentido da circulação de gás deve ser indicado por uma seta ou por qualquer outro meio equivalente.
Este requisito pode ser dispensado se o sentido da circulação do gás for condicionado por construção.

e) A entrada do contador deve estar no lado esquerdo, quando se olha de frente para o mostrador.

f) Os materiais a utilizar na construção dos contadores são:


 Caixa: alumínio fundido, ferro fundido ou aço prensado (ISO 3574).
 Vedação: elastómero.
 Diafragmas: material sintético resistente ao gás natural odorizado.
 Hastes, alavancas e todas as partes internas metálicas: materiais sintéticos ou metais resistentes à
corrosão.

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6.2. Ligações
Os contadores devem possuir acessórios de entrada e de saída que permitam a execução de ligações rígidas
estanques. Os acessórios de entrada e saída do contador devem ser colocados na parte de cima da caixa e na
posição vertical.

As suas dimensões são as apresentadas na tabela 2 infra.

Diâmetro Interno da Tipo de


Comprimento da Entrada/Saída Ligação Distância entre
Designação Rosca
Calibre/Øext. (mm) eixos (mm)
(mm) Min (mm) Max (mm)
Rosca Gás

G4 9.5 19 19.5 DN20/30,250 110

G6 13 30 30.6 DN32/43,050 250

G 10 13 30 30.6 DN32/43,050 250

G 16 16 50 50.5 DN50/63,100 280

G 25 16.5 50 50.5 DN50/63,100 335

G 40 n/a 80 80.0 Flange DN80 430

Tabela 2

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6.3. Atravancamento
As dimensões dos contadores de gás devem respeitar os valores expressos na tabela 3 infra.

Caudal Caudal Dimensões (mm) Tipo de


Tipo de
Max. min. Calibre rosca
Contador a b1 c1 e1 f1
(Nm3) (Nm3) (mm)
G4 6 0,040 110 220 220 70 162 DN 20 30,25

G6 10 0,060 250 375 350 86 215 DN 32 43,05

G10 16 0,100 250 375 350 86 215 DN 32 43,05

G16 25 0,160 280 433 395 130 285 DN 50 63,10

G25 40 0,250 335 534 465 153 330 DN 50 63,10

G40 65 0,400 430 673 710 179 360 DN 80 PN 10 2


1 Dimensões de referência
2 Ligação do tipo flange PN 10

Tabela 3

6.4. Totalizador
a) Os contadores devem ser do tipo de leitura directa. A determinação do número de metros cúbicos de gás,
medido pelo contador, deve exigir apenas uma leitura dos dígitos justapostos em ordem decimal, com
exclusão de qualquer adição mental.

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b) O totalizador deve ser graduado em metro cúbico e conter elementos de leitura suficientes para indicar o
consumo correspondente ao funcionamento durante 8000 horas no regime caudal máximo sem fazer
retroceder os algarismos aos seus valores iniciais. No mostrador deve figurar o símbolo “m3”.

c) O totalizador deve ser constituído por tambores ou rolos, de diâmetro mínimo de 16 mm, em cuja periferia
estão marcados os dígitos que aparecem atrás das janelas do mostrador. O avanço de uma entidade, de
qualquer ordem, deve ser completamente efectuado enquanto o tambor da ordem imediatamente inferior
descreve o último 1/10 da sua rotação.

d) Os rolos ou tambores do totalizador destinados a indicar os submúltiplos do metro cúbico devem ser
claramente separados dos outros rolos ou tambores por meio de uma vírgula.

e) O contador deve ser construído de modo a permitir uma fácil remoção do totalizador.

6.5. Elemento indicador primário e marca fixa de referência


a) Os contadores devem ser concebidos e fabricados de tal forma que a sua leitura possa ser efectuada com
suficiente precisão.

b) O totalizador deve possuir um elemento indicador primário e uma marca fixa de referência, em relação aos
quais serão realizadas todas as leituras. O elemento indicador primário pode ser o último elemento do
totalizador sob uma das seguintes formas:
b1) rolo ou tambor, comportando uma escala graduada com movimento contínuo, que se desloca ante
uma marca fixa;
b2) agulha, que se desloca ante um mostrador fixo com escala numerada;
b3) disco com escala numerada, que se desloca ante uma marca fixa.
As divisões desta escala devem obedecer a uma série de expressão geral 1*10n, 2*10n ou 5*10n, na qual
n representa um número inteiro, positivo, negativo ou nulo.
c) O valor das divisões mínimas e a numeração do elemento indicador primário do totalizador devem satisfazer
as indicações da tabela 4.

Designação dos contadores Numeração - dm3 Divisão – dm3

G4eG6 1 0,2

G 10 a G 40 inclusive 10 2

Tabela 4

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d) O comprimento da divisão deve ser constante em toda a escala e não inferior a um milímetro. Os troços ou
marcas devem ser finos e uniformes. Quando o valor da menor divisão é da forma 1*10n ou 2*10nm3, todos os
traços correspondentes a múltiplos de 5 devem ser distinguidos por um maior comprimento; quando aquele
valor é da forma 5*10nm3 devem distinguir-se por um maior comprimento os traços correspondentes a
múltiplos de 2.

e) A marca fixa de referência deve possuir uma extremidade suficientemente fina para permitir uma leitura
segura e fácil.

f) O elemento indicador primário pode ter uma marca nítida e um entalhe suficientes para permitir o escape
fotoeléctrico. Ela não deve cobrir a graduação; pode tomar, neste caso, o lugar do algarismo zero. Esta
marca não deve prejudicar a precisão da leitura.

6.6. Contagem remota


a) Os contadores deverão ser munidos de gerador de impulsos de baixa frequência e respectivo emissor
incorporado.

b) A tomada de saída deste gerador de impulsos deve respeitar a norma EN 60130-9: 2000, estando munido
com dois contactos de leitura de baixa frequência e um contacto de verificação de integridade do
equipamento.

c) Os contadores do tipo G25 e G40 devem vir equipados com um cabo de ligação à tomada, com 2 metros
de comprimento, que permita a ligação ao PTZ.

d) Os contadores do tipo G4 a G16 inclusive devem ter a tomada de saída dos geradores de impulsos,
protegidas por um tampão ou acessório análogo, devendo esta conter a indicação do valor
correspondente a um impulso sob a forma: « 1 imp = …..m3 ».

7. Características de funcionamento
7.1. Estanquidade externa
A caixa dos contadores deve ser estanque a, pelo menos, 1,25 vezes a máxima pressão de serviço indicada
pelo fabricante.

7.2. Condições de operação


 Natureza do gás: gás natural ou gás manufacturado, cuja composição é dada nas condições especiais
de contrato;
 Pressão máxima de operação: 0,5 bar;
 Temperatura: entre –25ºC e + 55ºC.

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7.3. Erros admissíveis


a) Os erros admissíveis não devem exceder os limites fixados na tabela 5.

Caudal (q) Erros máximos permitidos

qmín. ≤ q < 2 qmín. ± 3%

2 qmín.≤ q < qmáx. ± 1.5%

Tabela 5

b) Dentro do campo de medida, a diferença entre os erros máximo e mínimo, em função do caudal q, não
deve exceder 3% para contador.

c) Durante os ensaios, se os erros assinalados no contador forem todos do mesmo sinal, entre 2 qmín. e qmáx., eles
não devem exceder ± 1%.

7.4. Perda de pressão média


A perda de pressão média de um contador de gás, calculada ao longo de um ciclo de medida, com um fluxo
de ar de massa volúmica 1.2 kg/m3, não deve exceder os valores da tabela 6.

Designação do contador de Perda Máxima de Pressão em Regime Perda Máxima de Pressão em Regime
gás qmín. ≤ q < 2 qmín. 2 qmín. ≤ q < qmáx.

G 4 a G 10 inclusive 0.6 mbar 2 mbar

G 16 a G 40 inclusive 0.9 mbar 3 mbar

Tabela 6

7.5. Fidelidade dos contadores


a) O desvio padrão obtido numa série de pelo menos 30 medições sucessivas, não deve exceder os valores
indicados na tabela 7.

Volume do ar a medir
Designação dos contadores Desvio Padrão (dm3)
(n.º de Volumes cíclicos)

G4 20 0,2

G6 10 0,2

G 10 a G 40 (inclusive) 10 2,0

Tabela 7

b) Os volumes de ar atrás indicados podem ser substituídos pelo volume de ar mais próximo de um número
inteiro de rotações do elemento indicador primário.

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7.6. Envelhecimento
Após a realização do ensaio de envelhecimento acelerado, descrito no ponto 8.5, dos 5 contadores ensaiados,
pelo menos 4 devem satisfazer às seguintes condições:
a) Dentro do alcance da medição a diferença entre os erros máximo e mínimo não devem exceder 4%;
b) Os erros não devem apresentar um desvio superior a 1,5% relativamente aos valores iniciais correspondentes,
salvo a qmín. em que esta regra só se aplica às variações de erro no sentido negativo.

8. Técnica dos ensaios


8.1. Generalidades
8.1.1. Numero de contadores a ensaiar

Todos os ensaios devem ser efectuados em cinco contadores.

8.1.2. Natureza dos gases de ensaio

Os ensaios serão executados com ar.

8.1.3. Local dos ensaios

8.1.3.1. Ensaios de erro e perda de pressão

a) Os contadores devem ser ensaiados num local exclusivamente destinado a esse fim. A sala de ensaios deve
ser concebida de modo a permitir manter, no seu interior, uma temperatura praticamente constante e
nunca superior a 25ºC nem inferior a 15ºC.

b) Antes de serem ensaiados, os contadores serão submetidos a um período de funcionamento de 10 h ao


caudal máximo, seguido de um período de permanência na sala de ensaios de pelo menos 24 h para
climatização. Durante os períodos de climatização e da execução dos ensaios, as temperaturas ambiente e
do fluído de ensaio não devem variar para além de ± 1ºC.

8.1.3.1. Restantes ensaios

Os restantes ensaios poderão ser realizados em local diferente do indicado na secção anterior.

8.1.4. Pressões de ensaio

8.1.4.1. Ensaio de estanquidade

Os ensaios de estanquidade devem ser realizados a uma pressão de alimentação de pelo menos 1,25 vezes a
pressão máxima de serviço indicada pelo fabricante.

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8.1.4.2. Restantes ensaios

Devem ser realizados a uma pressão de alimentação de valor constante, próximo de 10 mbar.

8.1.5. Banco de ensaios

O banco de ensaios deve obedecer às normas e regulamentos que lhe sejam aplicáveis.

8.2. Curva de erros


O traçado da curva de erros é feito determinando ponto por ponto o erro verificado a um dado caudal e
marcando num gráfico esses valores.
A curva é traçada sobre os pontos assim estabelecidos de modo a que o somatório dos desvios seja nulo.
Os pontos de verificação devem, no mínimo, abranger os seguintes caudais:
a) qmín. (±15%);
b) 2qmín. (±15%);
c) 0,2qmáx. (±5%);
d) qmáx. (±5%).

8.2.1. Condições especiais para a determinação do erro com qmín.

O volume total de ar a passar no contador deve ser tal que o ensaio dure pelo menos 30 minutos, sem todavia
ser inferior a 5 vezes o seu volume cíclico.

8.2.2. Condições especiais para a determinação do erro com qmáx.

O volume de ar mínimo a passar no contador é função de qmáx., de acordo com o estabelecido na tabela8.

Designação dos contadores Volume de ar mínimo a passar no contador (dm3)

G4 200

G6 400

G 10 500

G 16 700

G 25 e G 40 1500

Tabela 8

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8.3. Perda de pressão


a) A perda de pressão é determinada por um manómetro diferencial, de coluna de líquido, nos caudais
seguintes:
I. qmáx.;
II. qmín. < q ≤ 2qmín.

b) Dos 5 contadores ensaiados, pelo menos 4 devem satisfazer os requisitos estabelecidos na secção 7.4.

8.4. Fidelidade
a) Cada Contador deve ser submetido a uma série de 30 medições consecutivas, utilizando em cada medição
o volume de ar indicado na tabela 6, com o caudal de 0,1qmáx.

b) Dos 5 contadores ensaiados, pelo menos 4 devem satisfazer aos requisitos estabelecidos na secção 7.5.

8.5. Envelhecimento acelerado


a) Após a realização dos ensaios prescritos nas secções 8.2 a 8.4 inclusive, os contadores devem ser submetidos
a um ensaio ao caudal máximo com a seguinte duração:
a1) 1000 horas para contadores cujos volumes cíclicos sejam iguais ou superiores aos mencionados na
tabela 1. O ensaio deve ser realizado, tanto quanto possível, em regime contínuo, sem nunca exceder
60 dias;
a2) 2000 horas para contadores cujos volumes cíclicos sejam inferiores aos indicados na Tabela 1. O ensaio
será realizado de preferência em regime contínuo, sem nunca exceder 100 dias.

b) Após a realização deste ensaio, proceder-se-á aos ensaios descritos nas secções 8.2 e 8.3, devendo verificar-
se as condições descritas no ponto 7.6.

9. Marcação
9.1. Chapa de características
a) Cada contador de gás deve possuir uma chapa de características na qual constem as seguintes
indicações:
a1) o símbolo, ou referência da disposição legal, da aprovação do modelo;
a2) a marca ou nome comercial do fabricante;
a3) classe do contador (de acordo com a tabela 1);
a4) número de série do contador, ano de fabrico e modelo;
a5) o caudal máximo, em m3/h;
a6) o caudal mínimo, em m3/h ou em dm3/h;
a7) a pressão máxima de serviço, em mbar ou Pa;
a8) o volume cíclico, em dm3;
a9) temperatura máxima em ºC.

Elaborado: Verificado: Aprovado:

Carlos Correia Rui Bessa Pedro Ávila

Mod. 001.1/DT IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 430

Revisão n.º 3

CONTADORES DE GÁS DE DIAFRAGMA 20-10-2010

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b) Eventualmente, na chapa de características, poderá constar o nome ou logótipo da empresa proprietária


do contador.

c) Todas as inscrições devem ser indeléveis, legíveis, facilmente visíveis nas condições de funcionamento
normal do contador e estar sempre redigidas em português.

9.2. Selagem
Todos os contadores devem ser providos de pontos de selagem que possam facilmente evidenciar qualquer
intervenção estranha tendente a alterar o seu funcionamento. Um desses pontos é reservado para uso exclusivo
do fabricante ou reparador.

9.3. Código de barras


Todos os contadores devem ser providos de código de barras, aposto em local de fácil leitura, na mesma face
do mostrador. Este código deve ser constituído por 18 dígitos com a organização explicitada de seguida.
AAAAFFCCCCTTXXXXXXX.
A A A A – Ano de Fabrico (2010, 2011, 2012, ….);
F F – Código de fabricante (este código será definido pela EDP Gás Distribuição e fornecido ao fabricante);
C C C C – Dimensão do contador (0004 – G4; 0006 – G6; 0010 – G10; 0016 – G16; 0025 – G25; 0040 – G40; 0065 –
G65; 0100 – G100; 0160 – G160; 0250 – G250; 0400 – G400; 0650 – G650; 1000 – G1000; 1600 – G1600; 2500 – G2500;
T T – Tipo de Contador (01 – Diafragma);
X X X X X X – Número sequencial.

Elaborado: Verificado: Aprovado:

Carlos Correia Rui Bessa Pedro Ávila

Mod. 001.1/DT IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA

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