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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO


ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA
ACÓRDÃO REGISTRADO(A) SOB N°

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*01995594*

Vistos, relatados e discutidos estes autos de

AGRAVO DE INSTRUMENTO n s 590.702-4/8-00, da Comarca de SÃO

BERNARDO DO CAMPO, em que são agravantes M. M. N.

representante dos menores V. M. S. E D. M. S. sendo

agravado J. M. S. :

ACORDAM, em Nona Câmara de Di rei to Privado do

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, proferir a

seguinte decisão: "DERAM PROVIMENTO AO RECURSO, V.U.", de

conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos

Desembargadores PIVA RODRIGUES (Presidente, sem voto),

ANTÔNIO VILENILSON e JOSÉ LUIZ GAVIÃO DE ALMEIDA.

São Paulo, 07 de outubro de 2008.

DÁCIO TADEU VIVIANI NICOLAU


Relator
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

VOTO N° : 2247
AGRAVO N°: 590.702-4/8-00
COMARCA : SÃO BERNARDO DO CAMPO
AGRTE : MMN (representando seus filhos menores)
AGRDO : JMS

"AGRAVO — Ação de alimentos cumulada com


guarda de menores e regulamentação de visitas —
Decisão que determinou a tramitação do feito como
ação de alimentos e remeteu a discussão dos outros
pedidos a outra ação - Inconformismo - O principio
da economia processual recomenda a cumulação de
pedidos, adotado o rito ordinário - Decisão
reformada- Recurso provido ".

Trata-se de agravo de instrumento


interposto contra a decisão prolatada pelo MM. Juiz da 2a Vara da
Família e Sucessões da Comarca de São Bernardo do Campo que,
em "ação de alimentos c.c. ação de guarda de menor c.c. ação de
regulamentação de visitas", proposta por MMN e por suas filhas
VMS e DMSN, menores representados pela mãe, contra JMS,
processo n° 2294/08, determinou a tramitação do feito como ação de
alimentos, por entender que a guarda dos menores e a
regulamentação de visitas devem ser buscadas em outra ação
(fls.18)
Inconformado, recorre a autora MMN,
postulando a reforma da r. decisão, a fim de que as ações de guarda
e regulamentação de visitas tramitem cumulativamente com a ação
de alimentos. Pleiteia a concessão de efeito ativo (fls. 02/04).
A r. decisão recorrida foi encaminhada
para publicação no dia 21/07/08 (fls.18). O agravo foi interposto no
dia 25/07/08 (fls. 02). Cópias das procurações foram juntadas às
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fls. 11, 14 e 15. O preparo não foi recolhido, em razão da pretensão à


gratuidade da justiça. O efeito ativo foi concedido (fls. 20/22). A
intimação do agravado foi dispensada, pois ele ainda não havia sido
citado.
A Douta Procuradoria Geral de Justiça
manifestou-se pelo provimento do recurso (fls. 30/33).

É O RELATÓRIO.

O recurso comporta provimento.


O eminente Desembargador PI VA
RODRIGUES, num precedente desta Câmara, abordou situação
que guarda alguma semelhança com o caso concreto: "Tramitando o
feito pelo rito ordinário, possível a cumulação de pedidos, ainda que
para cada tipo de ação corresponda tipo diverso de procedimento
(artigo 292, § 2 o do Código de Processo Civil). Na hipótese
vertente, tramitando o feito pelo rito ordinário e não havendo outros
empecilhos procedimentais que afastem a possibilidade de
cumulação, deve o processo seguir o rumo declinado na decisão
atacada (fl. 12). O fato de serem os réus distintos não impossibilita a
cumulação de pedidos, nos termos do artigo 46, inciso IV do
Código de Processo Civil, que prevê a possibilidade de duas ou
mais pessoas litigarem, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou
passivamente, quando ocorrer afinidade de questões por um ponto
comum de fato e de direito. Não obstante, o princípio da economia
processual recomenda a cumulação de pleitos, ainda que contra réus
distintos, quando houver, como ocorre no caso, a afinidade de
questões, devendo, todavia, o Autor, ora Agravado, regularizar o
pólo passivo da Regulamentação de Visitas, que deve ser proposta
em face da genitora do Agravante. Ademais, a manutenção da
decisão atacada em nada prejudica o alimentando, já que o
procedimento ordinário é rico em oportunidade de provas, uma
garantia para o contraditório, o que faz o processo justo,
possibilitando até mesmo reconvenção por parte do
Agravante."(Agravo de instrumento n° 481.487-4/5-00 - voto n°
498). /

AGRAVO D\l INS I RUMFNTO - ^ 0 702-4/8-OÜ - SÀO BlUíNARDO DO CAMPO - VüIO 2247 - DVN 1
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No mesmo sentido a lição do eminente


Desembargador JOSÉ LUIZ GAVIÃO DE ALMEIDA, em outro
precedente desta Câmara: "Conta a inicial que a agravante, depois
de agredida pelo companheiro que também a injuriou moralmente,
conseguiu afastá-lo do lar por via de ação de separação de corpos.
Iniciou contra o mesmo ação de dissolução de união estável,
cumulando-a com alimentos, quando pediu, antecipadamente,
fixação da verba para seu sustento e dos filhos. Indeferiu o ilustre
Magistrado oficiante a tutela antecipada, forte na tese de que os
alimentos devem ser buscados em ação autônoma. O artigo 13 da lei
5478/68 é expresso ao admitir a pretensão alimentar entre cônjuges
nos autos da ação de separação judicial. A mesma lei se aplica aos
companheiros desde 1994, consoante se percebe do artigo I o da lei
8971/94. Não há razão para assim não se fazer. Interesse de
economia processual nesse sentido atua. Melhor não é fazer a parte
iniciar outro processo, com maiores ônus, inclusive ao Judiciário, já
abarrotado de feitos. Depois, a conciliação preliminar, que em
grande parte transforma a ações de família litigiosas em amigável,
permite por fim a toda controvérsia. E a questão relativa aos
alimentos é sempre um dos requisitos do acordo, tanto na união
estável quanto na separação judicial, como fala o artigo 1121 IV do
Código de Processo Civil. No sentido da possibilidade de
eu mui ação há inúmeros precedentes jurisprudenciais, consoante
cuidou de demonstrar a inicial deste agravo de instrumento.
Dessarte dá-se provimento ao agravo de instrumento.""(Agravo de
instrumento n° 493.842-4/9-00 - voto n° 12419).
Esse também é o entendimento do
eminente Desembargador ANTÔNIO VILENILSON: "Nada
impede a cumulação contra a qual se insurge o agravante ["...
melhor o entendimento segundo o qual é possível, quando houver
requerimento de alimentos formulado cumulativamente com o
pedido principal de separação. Os arts. 13 e 4 o da Lei 5.478/68
permitem a aludida fixação, dizem acórdãos referidos por Yussef
Said Cahali, em nota do rodapé da pág. 857 da quarta edição do seu
Dos Alimentos - cf. nota 38.]"(Agravo de instrumento n Z.y/.ODD
4 / 6 - v o t o n° 1403).
E certo que, no caso concreto, não se trat
de cumulação de ação de separação com alimentos.

AGRAVO DF, INS 1 RUMHNTO - ^0 702-4/fí-OO - SAO RCRNARDO DO CAMPO - V O I O 2247 - DVN
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Todavia, a discussão de temas como a


guarda e a regulamentação de visitas, em regra, faz parte da matéria
tratada numa ação de separação. Esses temas guardam, em parte,
aquela relação de afinidade anterionnente mencionada. O princípio
da economia processual recomenda a cumulação dos pleitos,
observado o rito ordinário, mais amplo na oportunidade de
produção de provas.
Concluindo, o recurso é provido para
reformar, em parte, a r. decisão e viabilizar a cumulação de pedidos,
observado o rito ordinário.
Ante o exposto, dá-se provimento ao
recurso.

NICOLAU
Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO - 590 702-4/8-00 - SAO RIIRNARDO DO CAMPO - VOIO 2247 - DVN

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