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Tiago Corbisier Matheus

Adolescência: conceito adolescente?

Este trabalho pretende, a partir da discussão de duas formulações do conceito de


adolescência, fazer notar as questões teóricas que daí emergem, fazendo realçar as
bordas do referencial teórico no qual cada uma se sustenta. Não se busca resolver
as questões, mas antes, salientar que a adolescência não produz inquietação
somente como fenômeno sociocultural, mas também como conceito que demanda
posicionamento teórico.
> Palavras-chave: Adolescência, conceito, puberdade, psicanálise

Based on a discussion of two formulations of the concept of adolescence, this


article discusses theoretical questions that arise from the discussion to call
attention to matters related to the theoretical references on which each one
bases its arguments. Our purpose here is not to attempt to settle these
questions, but rather to emphasize that adolescence produces excitement not
only as a socio-cultural phenomenon, but also as a concept that requires a
pulsional > revista de psicanálise > artigos > p. 26-32

theoretical basis.
> Key words: Adolescence, concept, puberty, psychoanalysis

Será a adolescência um conceito adoles- de? Ou adolescência – como é próprio do


ano XVII, n. 179, setembro/2004

cente? Será preciso mais trabalho clínico e adolescente, diga-se de passagem – inquie-
teórico para fazer da adolescência algo mais ta, na medida em que faz surgir as nervuras
que um fenômeno, um campo de investiga- do referencial teórico que sustenta o con-
ção da psicanálise, com consistência e ma- ceito?
turidade? Será preciso mais reflexão teórica Nestes cem anos de psicanálise, muito acon-
acerca da constituição do sujeito, buscando teceu, não somente no que diz respeito à
uma metapsicologia capaz de fazer eco às produção teórica, mas também em relação às
vicissitudes deste emblema da modernida- transformações socioculturais que caracteri-
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zaram o período. A clínica sofre os efeitos ce configurar a chamada “crise essencial da
destas mudanças, pois o paciente de hoje adolescência”, como diz Knobel na mesma
não parece ser o mesmo que aquele do iní- obra (p. 10). A crise, no entanto, não confi-
cio do século passado (Pinheiro, 1996, p. 43). gura uma patologia, mas a síndrome normal
Voltar à reflexão sobre a constituição do su- da adolescência. Trata-se, portanto, de uma
jeito se justifica, portanto, não somente em crise esperada, que cada um deve experi-
função de eventuais lacunas teóricas, mas mentar.
sobretudo pela possibilidade de pensar na- Aberastury, assim como Knobel, não des-
queles que chegam hoje aos consultórios em carta a importância do campo social neste
busca de tratamento. Um dos campos de in- processo, na medida em que “tanto as
vestigação que neste contexto se destaca é modificações corporais incontroláveis
a adolescência, que ora é tomada como fe- como os imperativos do mundo externo...
nômeno social, ora como momento necessá- exigem do adolescente novas pautas de
rio na constituição do sujeito. Como se sabe, convivência”. Porém, a interferência do
não é um conceito originalmente psicanalí- mundo externo parece ocorrer mais no
tico, mas surge como fenômeno da moderni- sentido de impor uma determinada adapta-
dade (Ariès, 1986) e demanda dos psicana- ção ao sujeito, como exterioridade, do que
listas um entendimento a respeito. Este tra- participar das mudanças subjetivas que nele
balho tem como proposta contrapor duas estejam ocorrendo, desde seu início. Isto
formulações distintas do conceito, a fim de porque
fazer notar, na diferença, as implicações ... as mudanças psicológicas que se produzem
teóricas. neste período... são a correlação de mudanças
No percurso errante deste conceito – que corporais... Quando o adolescente se inclui no
vagou entre tantos –, a adolescência en- mundo adulto com este corpo já maduro, a
contra particular acolhida entre os repre- imagem que tem do seu corpo mudou também
sentantes da chamada psicologia do ego. sua identidade, e precisa então adquirir uma
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Muitas referências produzidas nos últimos ideologia que lhe permita sua adaptação ao
anos sobre adolescência (por exemplo, mundo e/ou sua ação sobre ele para mudá-lo.
Osório, 1989; Carvajal, 1996) parecem sofrer (p. 13, grifo meu)
a influência destes autores, que estudam o A concepção de corpo implícita aqui diz
fenômeno adolescente numa relação direta respeito às mudanças orgânicas ocorridas,
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e inevitável com as transformações orgâni- pois trata-se de um adolescente num corpo


cas pelas quais cada um passa com o final já maduro – se fosse um corpo em seu sig-
de sua infância e entrada na vida adulta. nificado simbólico, não poderia já estar ma-
Aberastury, por exemplo, concebe a adoles- duro, uma vez que a adolescência está no
cência como “um período de contradições, início de seu percurso. Assim, o texto deixa
confuso, ambivalente, doloroso, caracteriza- entender que são as mudanças corporais
do por fricções com o meio familiar e social” em sua perspectiva orgânica que se desta-
(Aberastury, Knobel, 1991, p. 13), o que pare- cam no início deste processo: daí decorrem
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as mudanças psicológicas (são correlatas) psicobiológico que lhe dá características uni-
que, por sua vez, induzem a uma mudan- versais. (p. 25, grifo meu)
ça de identidade e à premência de uma Longe de analisar o trabalho destes autores,
ideologia que permita a adaptação ou mu- esta primeira exposição visa assinalar pon-
dança do mundo – metas últimas do pro- tos significativos de sua conceituação. Além
cesso. do questionamento sobre o alcance de vá-
A ideologia a que se refere parece consti- rias formulações imaginárias acerca da ado-
tuir um “sistema de valores” e “teorias po- lescência, vale notar a dimensão política
líticas e sociais”, que o adolescente “con- atrelada a tal concepção. A partir da duali-
fronta com (as de) seu meio” e então “se dade estabelecida entre a interioridade e a
posiciona” (p. 15). Nesta p0 exterioridade, fazem uma cisão entre o psí-
ideologia do adolescente se configuraria quico e o biológico, por um lado, e o social,
como um pensamento próprio – no sentido por outro. Na correlação necessária entre os
de exclusivamente seu – e amplo – no sen- fatores, uma hierarquia é estabelecida, na
tido de abranger as várias dimensões da re- qual os primeiros parecem levar a melhor:
alidade social – sobre o mundo. atrás do social, diz Knobel, encontra-se o
A identidade adolescente é, por sua vez, psicobiológico. O saber psicológico poderia
para Aberastury, composta por uma “multi- encontrar independência de tantos outros
plicidade de identificações contemporâneas cientistas sociais mas, curiosamente, volta a
e contraditórias”. Na medida em que esta se atrelar – e quem sabe depender – do sa-
multiplicidade se mantém e o adolescente ber médico, responsável pelo corpo em seu
ainda não pode “renunciar a aspectos de si sentido biológico.
mesmo e não pode sintetizar os que vai ad- Uma vez estabelecida uma dimensão univer-
quirindo”, não pode “adquirir uma identida- salizante do psíquico, a chamada crise ado-
de coerente”. Sendo assim, espera-se do lescente se torna necessária: é preciso que
adolescente que possa harmonizar as con- cada sujeito viva um período doloroso, pau-
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tradições pelas quais vem passando, a fim tado por contradições, confusão e ambiva-
de sair de sua crise e encontrar uma identi- lência. Esta experiência subjetiva passa en-
dade coerente. tão a ser condição para a inserção no mun-
Por último, há um comentário de Knobel que do dos adultos, na qual a adaptação é a re-
parece tornar clara a posição, tanto sua ferência. Como se a ambivalência e as con-
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quanto de Aberastury (cf. foi comentada tradições se restringissem a esse momento


sua noção de corpo), sobre os determinan- e a síndrome passasse quando este momen-
tes do processo adolescente. Diz ele: to patológico fosse superado, sendo ele re-
... não há dúvidas de que o elemento sociocul- sultante, em última instância, de fatores or-
tural influi com um determinismo específico gânicos. Esta forma de entender a adoles-
nas manifestações da adolescência, mas tam- cência, que encontra tanta ressonância nos
bém temos que considerar que atrás dessa ex- dias atuais, acaba depurando o sentido so-
pressão sociocultural existe um embasamento cial e político que tais experiências possam
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ter, restringindo-as a determinados indiví- pria, adaptativa. Ao apontar o biológico
duos e, conseqüentemente, normatizando- como fundamento último desta transforma-
as para que fiquem aí contidas e bem deli- ção, põe em xeque a legitimidade da sexua-
mitadas. lidade, como construção singular do sujei-
O próprio conceito de identidade, já bastan- to a partir dos laços que estabelece e está
te questionado pela fantasia de unidade que inserido. Efeito da concepção de indivíduo
carrega (por exemplo, Souza, 1994), explici- moderno, esta leitura favorece a produção
ta esse mesmo viés normatizante: espera-se de estigmas em torno da adolescência,
deste momento de passagem que o sujeito desconsiderando ou deixando em segun-
possa sintetizar e harmonizar as contradi- do plano a dimensão histórica de que é
ções que incomodam e ameaçam. Difícil, po- resultante.
rém, é vislumbrar a conquista de uma iden- Nas últimas décadas, a adolescência se tor-
tidade coerente, como é proposto, se as op- nou campo de investigação também de psi-
ções para o final do processo são a adapta- canalistas herdeiros da chamada tradição
ção e/ou a mudança do mundo. francesa. Entre eles, Ruffino se propõe a
Esta leitura configura uma expectativa du- discutir a adolescência como conceito psica-
plamente imobilizadora. No primeiro caso, a nalítico, de modo a questionar vários proble-
adaptação seria a submissão direta ao siste- mas presentes na concepção anterior, mas
ma tal como se encontra, sem questiona- também fazendo emergir questões comple-
mento. No segundo, fica a impressão de que xas que põem em relevo determinados fun-
compete ao adolescente a transformação do damentos da psicanálise.
mundo, expectativa sobre a atuação do jo- Ao tomar a adolescência como advento da
vem que em sua idealização tende a forta- modernidade, o autor marca uma primeira
lecer seu contrário, ou seja, a não transfor- distinção da anterior: o sujeito da psicaná-
mação; na medida em que demonstra a sua lise possui inscrição histórica, sendo, ele
(que ele não sabe ser também de tantos próprio, sintoma de um percurso que o an-
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outros) impotência para tanto. No entanto, tecede. A tese sobre a qual o autor irá tra-
se for considerada a articulação entre balhar é que, na ausência de dispositivos
adaptação e mudança, como saídas ambas societários tais como os rituais de passa-
necessárias, torna-se possível ver a ara- gem – que nas sociedades tradicionais pos-
puca armada ao sujeito adolescente: cami- suíam a legitimidade de dar sentido a esta
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nhos impossíveis de serem efetivados e, transição –, cabe ao sujeito fazer singular-


concomitantemente, únicos possíveis, do mente a conversão do real ao simbólico.
ponto de vista das imagens oferecidas a Adolescer, diz, “é constituir-se de modo a
cada jovem, e frente às quais terá que se fazer, na ‘interioridade’ da sua história sub-
posicionar. jetiva, aquilo que faltou na ‘exterioridade
Pautada numa determinada leitura do tex- social’” (Ruffino, 1996a, p. 93). É neste senti-
to freudiano, a formulação de Aberastury e do que a adolescência é “uma atualização
Knobel da adolescência se mostra, ela pró- da própria estruturalidade do simbólico sobre
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a subjetividade do homem moderno” (1993, adolescente tal como é vivida quanto a pro-
p. 53). dução simbólica que singulariza o sujeito é
A partir dos registros RSI formulados por La- feita a partir das marcas identitárias que fi-
can, oferece uma compreensão da adoles- caram inscritas e passaram, necessariamen-
cência que evita segmentação entre o psico- te, pelo imaginário.
lógico e o social. Permite, em contraposi- Na medida em que o autor entende que “a
ção, a articulação do sujeito psíquico à estru- ‘exterioridade’ é chamada por Lacan de o
tura simbólica que sustenta o dito corpo ‘Campo do Outro’” (1993, p. 35), não poderia
social: cabe ao adolescente buscar respos- Ruffino somente aludir ao (grande) Outro e
tas às questões que ficaram em aberto evitar o primeiro termo? O Outro faz pensar
com a fragilização dos rituais de passagem, em tantos outros, por ser tão grande e am-
que dizem respeito ao “Outro-Sexo”, ao lugar pliado. Ruffino usa de uma imagem de exte-
que ocupa na ordem da filiação e à ética rioridade que talvez cumpra a função de su-
que sustenta seus atos e escolhas. Mas, lem- blinhar algo pouco nítido num Outro am-
bra o autor, o processo não se cumpre pliado: “... o exercício da adolescência porá
com respostas finais, pois a produção signi- o sujeito como nunca no coração dessas re-
ficante não cessa com a suposta idade giões do ‘lá fora’ que permanecem à margem
adulta. Trata-se de sublinhar o trabalho do que caiu sob suspeita: produção literá-
psíquico exigido, que envolve o impacto com ria, grupos juvenis e... a psicanálise” (p. 54).
o real, a antecipação imaginária e a opera- Lá fora em relação ao quê? Supõe-se que
ção simbólica propriamente dita (1993, p. 49- àquilo que se costuma olhar quando se fala
50), num entrelaçamento não linear, nem em adolescência, quando o olhar do clínico
sintetizante. se prende à concretude das paredes que o cir-
Se Ruffino fala em interioridade e exteriori- cunscrevem e a um padrão de adolescência
dade, sempre o faz utilizando aspas, o que estigmatizante incapaz de notar o sujeito
se justifica pelo fato de que, conforme lem- que ali insiste. Para o autor, o adolescente se
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bra, “exterior e interior se interpenetram na encontra no coração de outras regiões, como a


topologia psicanalítica” (p. 34). Mas por que produção literária, a experiência entre pares
então continuar se referindo a termos que ou a própria psicanálise, como possibilidade
poderiam fazer retornar à cisão psicológico/ de alteridade que oferece.
social? Parece menos plausível a intenção A pergunta que então surge é: aonde está
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de manter a proximidade de uma concepção este “lá fora”? Aonde esta outra região se
de adolescente vigente, que realça esta ci- inscreve? A hipótese é que a exterioridade
são. Uma resposta mais consistente seria mencionada por Ruffino seja a expressão da
que, no entrelaçamento dos registros, ainda demanda de uma reflexão acerca do Outro
que o imaginário seja imaginário, tem efei- que entra em jogo em função da adolescên-
to sobre o simbólico; ou seja, tanto a imagem cia. De alguma forma, o conceito que norteia
de um interior psíquico distante do social esta discussão é a problemática noção de
traduz um aspecto da experiência subjetiva realidade, que entre realidade psíquica e
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efetividade, realität e wirklichkeit (Freud) dade articulada entre a puberdade e os as-
(p. 28), realidade psíquica e realidade pectos sociais envolvidos que, de algum
concreta, continua inquietando os psica- modo, incidem no corpo? Se vale lembrar,
nalistas.1 como fez Ruffino, que a revisitada disputa
Outra referência complexa e necessária é a entre o orgânico e o social reproduz uma
noção de corpo, na medida, inclusive, em disputa de saberes em torno de um objeto
que nela incide esta duplicidade própria à (1993, p. 33), no campo psicanalítico, a ques-
concepção de realidade. Desde o início, tão do corpo, em sua diferença do biológico,
Ruffino busca deixar claro que a adolescên- continua exigindo reflexão, assim como ou-
cia não se restringe aos efeitos da tros conceitos aí implicados, como o de
puberdade, os quais, segundo ele, já desde pulsão e trauma.
Freud, dizem respeito aos “processos fisioló- Ao tentar assinalar a complexidade de al-
gicos” (1996b, p. 6). Num primeiro momento, guns destes conceitos, pretende-se fazer
considera que a adolescência é um fenôme- notar que a questão adolescente configura
no “aberto pela puberdade, sob condições um campo de investigação que faz sobressair
específicas da cultura e da história” (1993, determinados pilares da metapsicologia psi-
p. 36). Adiante, nomeia, como deflagrador canalítica, a qual, por sua vez, não é unívo-
do processo, “o real do impacto pubertário- ca. Confirma-se assim o comentário de Pe-
social” (p. 43). Num outro momento, ainda, not, num encontro recente sobre adolescên-
considera que o efeito causado pela puber- cia: “... a experiência do adolescente em cri-
dade não é a entrada na adolescência, mas se nos incita muito particularmente, com
a saída da infância, sem que isso garanta a efeito, a reexaminar certos fundamentos da
entrada na adolescência, pois, como disse- teoria psicanalítica...” (1995, p. 37). Se a con-
ra anteriormente, o impacto sofrido no cepção proposta por Ruffino oferece saídas
corpo não se restringe às transformações fi- a alguns problemas próprios à concepção de
siológicas (1996b, p. 6). Mas o que Aberastury, nem por isso deixa de explicitar
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representa então a saída da infância, senão outros, que permeiam a teoria que a sus-
o confronto com o “buraco” deixado pela au- tenta. Assim, o conceito de adolescência se
sência de dispositivos societários mostra adolescente não por sua insuficiên-
compartilhados (rituais de passagem) e, cia, pois isso implicaria no ideal de uma me-
portanto, com a exigência do trabalho tapsicologia definitiva, mas sim pelo incômo-
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de simbolização adolescente? O impacto do que produz , ao pôr em xeque o estabe-


do real não é constituído por uma duplici- lecido.

1> Plon, por exemplo, considera que Freud mantém, ao longo de sua obra, um duplo entendimento de
realidade que se por um lado lhe confere uma “fragilidade epistemológica”, por outro destaca a psicaná-
lise das demais ciências humanas por ser aquela que investiga algo tão indeterminado como o incons-
ciente (M. Plon, 1999, p. 102-3). Piera Aulagnier concebe a realidade exterior a partir da noção de causali-
dade demonstrada, a fim de não cair no empirismo (1985, p. 50).

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Referências PLON, M. A face oculta da análise leiga. Ágora:
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pulsional > revista de psicanálise > artigos
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