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Confiando na ajuda do Senhor

1 Samuel 7:9-12 Tomou, pois, Samuel um cordeiro que ainda mamava e o sacrificou
em holocausto ao SENHOR; clamou Samuel ao SENHOR por Israel, e o SENHOR lhe
respondeu. 10 Enquanto Samuel oferecia o holocausto, os filisteus chegaram à peleja
contra Israel; mas trovejou o SENHOR aquele dia com grande estampido sobre os
filisteus e os aterrou de tal modo, que foram derrotados diante dos filhos de Israel. 11
Saindo de Mispa os homens de Israel, perseguiram os filisteus e os derrotaram até
abaixo de Bete-Car. 12 Tomou, então, Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem,
e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR.

TEMA: Alguns ensinos acerca da Ajuda do Senhor num momento de dor de Israel.

INTRODUÇÃO

Captação: Quero começar esta pregação falando de um sono que tive há muitos
anos. Eu nunca me lembro de meus sonos, mas deste eu me lembro de forma muito
clara. Neste sono eu estava dormindo, mas eu percebia algo estranho ao meu lado e
acordava. Sabia que havia alguém do meu lado, respirando no meu rosto, mas eu não
conseguia mover meu corpo pra o que era. Estava morrendo de medo e tentava gritar
pra alguém de minha família ir ao meu quarto pra meu ajudar, mas não conseguia. E
aquilo que estava respirando perto de mim continuava ai. Eu tinha medo, muito medo,
me desesperava até que acordei, abri os olhos, respirei, mas aquela coisa continuava
respirando ao meu lado, e a história se repetia.

Sem dúvidas, todos, em sonos ou na realidade, passamos por momentos de


desesperação, de medo, ou de dor, e naqueles momentos todos procuramos a ajuda
de alguém. No texto que limos anteriormente vemos o povo de Deus precisando ajuda
porque os filisteus estavam chegando pra fazer guerra com eles.

Contexto Geral: Os livros de Samuel foram escritos provavelmente por Samuel ou


seus discípulos e editado para acrescentar algumas informações posteriores a sua
morte. O tema central dos livros é o exercício do reino cósmico de Deus na
inauguração de uma dinastia pra governar o ser povo.

Contexto Próximo: Podemos ver claramente este assunto no texto lido. O povo tinha
medo porque os filisteus se levantaram contra eles. Israel temia que os filisteus se
vingassem pelo que Deus fez com em quanto a Arca estava com eles. Coisas que são
relatadas no capítulo 6 do livro.

É nesta situação, de medo, de necessidade, que Samuel busca a ajuda de Deus. No


versículo 3 lemos que Samuel já tinha falado a Israel que Deus ia livrá-los da mão dos
filisteus se eles se voltassem de todo coração ao Senhor e tirassem de entre eles os
ídolos; o povo tinha feito isso.

Frase Interrogativa: Você já se sentiu com medo? Sentiu que precisava da ajuda de
alguém?

Tema: No texto de 1 Samuel 7:9-12 podemos ver alguns ensinos acerca da Ajuda do
Senhor nos momentos de perigo. Este é o tema de nossa exposição de hoje: “alguns
ensinos acerca da Ajuda do Senhor num momento de dor de Israel.”
Frase de Transição: Vejamos agora o primeiro destes ensinos acerca da ajuda do
Senhor num momento de dor de Israel.

I. NOS MOMENTOS DE DOR A AJUDA DO SEÑOR DEVE SER PEDIDA

Explicação: No versículo 9 lemos “Tomou, pois, Samuel um cordeiro que ainda


mamava e o sacrificou em holocausto ao SENHOR; clamou Samuel ao SENHOR por
Israel.” Neste momento vemos a Samuel reconhecendo que somente Deus podia
ajudar ao povo, e pede ajuda pra Ele. Samuel faz um holocausto y suplica ao Senhor
em favor de Israel. O propósito dos holocaustos era fazer expiação pelos pecados do
povo. É isso que Deus, por meio de Moisés, ensina em Levítico 1:4. Fazer holocaustos
e clamar pela ajuda de Deus significam mostrar uma total dependência de Deus nos
momentos de perigo, assim como deve ser em todas as situações da vida.

Fazer holocaustos e clamar significam mostrar que nos não somos capazes de nos
auxiliar a nos mesmos, mostrar humildade, mostrar confiança e esperança baseadas
na soberania e no governo de Deus. Orar é se mostrar humilde diante de Deus.

Fundamentação: Wilhelmus à Brakel foi um puritano holandês da chamada segunda


reforma. Na sua profunda obra de teologia sistemática, chamada “O serviço racional
cristão”, ele afirma que na oração “A criatura se aproxima do seu Criador,
humildemente daquele que é majestoso e exaltado, o pecador do Único Santo, o
desprezado do Único Glorioso, e o merecedor da condenação do Juiz do céu e da
terra, que tem o poder sobre a vida e a morte.” Ele também coloca a humildade como
uma característica da oração e afirmando que ela é “a sensível disposição do
suplicante, decorrente de uma visão da majestade de Deus e da sua própria
pecaminosidade, indignidade e impotência para suplicar por sua deficiência ou tê-la
suprida por Deus.”

O salmista afirma que a humildade na oração é agradável a Deus. No Salmo 51:17


lemos “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido
e contrito, não o desprezarás, ó Deus.”

Às vezes pensamos na oração como algo que nós damos para Deus para que Ele se
coloque em nosso favor. Mas devemos ver a oração como uma forma de demonstrar
humildade, dependência e esperança no governo de Deus sobre todas as coisas.

Ilustração: É comum entre os anglicanos escrever orações para ser usadas pelas
igrejas. Eles têm um Livro de oração comum. Num hinário das forças armadas de
Estados Unidos colocaram uma oração pra ser feita em meio no mar, no meio das
tormentas. Imaginemos um capitão chamando todos os marinos à sala de reunião,
pedindo todos eles tirar seus chapéus, e pedindo ao deão começar a orar dizendo:

O Senhor, quem desenhou as orlas do mar, ouça;


Ouça-nos, e nos salve, para que não morramos
O Salvador bendito, que salvou os discípulos de morrer numa tormenta, nos
ouça e nos salve, nós te clamamos. Senhor tenha misericórdia de nós.

E terminar dizendo:

Todo que meu Deus ordena é certo:


Ele é meu Amigo e Pai;
Ainda que muitas tormentas possam vir,
Agora posso conhecer a alegria e o infortúnio,
Algum dia eu verei claramente

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Que ele me amou carinhosamente.

Aplicação: É aquela mesma confiança que nós devemos mostrar nos momentos de
perigo ou medo. Quando tudo parece estar em contra de nós, devemos confiar no
governo de Deus.

É claro que nós somos responsáveis e não podemos ficar esperando a ação de Deus,
mas antes de confiar em nossos próprios esforços devemos ir a Deus e orar, e pedir
que ele intervenha da forma que Ele quiser. E ele pode nos usar pra resolver aqueles
problemas, mas nós devemos estar cientes de que o problema foi resolvido porque
assim foi a vontade de Deus.

Antes de pensar em qualquer coisa pra resolver os nossos problemas, igual que
Samuel, devemos clamar a Deus nos momentos de dor.

Frase de transição: O versículo 9 nos ensina que nos momentos de dor devemos
pedir a ajuda de Deus, mas o texto continua e nos mostra outro ensino para enfrentar
os momentos de dor.

II. NOS MOMENTOS DE DOR DEUS AJUDA AO SEU POVO

Explicação: Leiamos juntos os versículos 10 e 11. “Enquanto Samuel oferecia o


holocausto, os filisteus chegaram à peleja contra Israel; mas trovejou o SENHOR
aquele dia com grande estampido sobre os filisteus e os aterrou de tal modo, que
foram derrotados diante dos filhos de Israel. Saindo de Mispa os homens de Israel,
perseguiram os filisteus e os derrotaram até abaixo de Bete-Car.”

Veja como nos momentos de dor Deus ajuda ao seu povo. Este é o segundo ensino
acerca da Ajuda do Senhor nos momentos de dor: Deus ajuda ao seu povo.

O texto diz que no momento que Samuel estava clamando pela ajuda os filisteus
chegaram, sabemos que os filisteus tinham um exército poderoso. Imagine ao povo
morrendo de medo, olhando para aqueles militares que, quase com certeza, se não
fosse pela ajuda de Deus, os venceriam. Mas Deus intervém, Ele responde a oração
de Samuel e fez trovejar de tal forma que os filisteus sentiram terror. Claramente os
filisteus temiam ao Deus de Israel, eles já tinham sofrido seu castigo em quanto eles
estavam com a arca no seu poder. Deus mostrou-se a eles por meio da natureza. Eles
temeram e Israel conseguiu derrotá-los naquele momento de confusão.

Podemos ver como Deus agiu naquele momento de dor no povo de Israel,
respondendo a petição de Samuel.

Fundamentação: Deus usou ao próprio povo para vencer aos filisteus, eles
perseguiram os filisteus e os derrotaram, diz o versículo 11. Mas nós devemos
entender que ainda assim, aquela vitória é uma resposta de Deus às petições de
Samuel. Não estou afirmando que nossas orações mudem os planos de Deus, elas
não fazem isso. Mas Deus age usando as nossas orações.

Calvino, comentando o Salmo 102:17 que disse “atendeu à oração do desamparado e


não lhe desdenhou as preces”, falou da relação entre nossas orações e o cuidado
providencial de Deus, e diz “Para incitar os verdadeiros crentes a uma mais profunda
solicitude à oração, ele promete que, o que propusera fazer movido por seu próprio
beneplácito, ele concederia em resposta a seus pedidos. Tampouco existe alguma
inconsistência entre estas duas verdades, a saber: que Deus preserva a igreja no

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exercício de sua soberana mercê, e que ele a preserva em resposta às orações de
seu povo. Pois, visto que suas orações se acham conectadas às promessas
graciosas, o efeito daquelas depende inteiramente destas.”

É Deus que responde nossas orações e é Ele mesmo que nos faz orar, é Ele que
derrama “o espírito da graça e de súplicas” (Zacarias 12.10) em nossa vida. Então
assim todo é graça, todo é cuidado de Deus em nossa vida. Tudo é Deus agindo pra
cuidar dos seus filhos, e assegurando que, como Paulo disse em Romanos 8:28,
“todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”.

Ilustração: Podemos ilustrar esta verdade com uma história de um rei africano que li
na internet. A história diz que um rei sempre saia pra caçar com um amigo, este amigo
era muito otimista e ele sempre falava “Isto é muito bom” para cada coisa que
acontecia. Um dia o amigo do rei colocou muita pólvora na espingarda do rei e ao
disparar, eu não sei como, o rei perdeu o dedo polegar. O amigo do rei, como sempre,
falou “Isto é muito bom”. O rei respondeu: “Isto não é bom!” e mandou colocar o seu
amigo na prisão. Um tempo depois o rei foi cativado por um grupo de canibais. Mas
quando eles viram que o rei lhe faltava um dedo o deixaram ir. Quando o rei voltou a
cidade lembrou do seu amigo e falou: “realmente, perder aquele dedo foi muito bom!”
Ele foi na prisão, livrou seu amigo e pediu que o desculpasse. O amigo respondeu:
“Não se preocupe, estar na prisão foi muito bom.” O rei não entendeu e perguntou:
“como estar na prisão pode ser bom?” O amigo respondeu: “Se eu não estivesse na
prisão eu estaria com você e os canibais teriam me comido.”

Aplicação: Assim como Paulo conseguia sentir prazer nas fraquezas sabendo que
elas formavam parte do plano de Deus e que elas eram boas pra ele, nós devemos
reconhecer que Deus está nos ajudando em todos os momentos de nossa vida,
também nos momentos de dor. Calvino falou que “Aquele que confia na providencia
divina deve fugir para Deus com orações e forte clamor.” Nos oramos porque
confiamos no governo e na ajuda divina em nosso favor.

Os crentes podemos viver uma vida de estabilidade porque confiamos na promessa de


Deus. Assim, quando você esteja passando por momentos de dor, de dúvidas, de
temor pelo futuro, deve lembrar que nos momentos de dor Deus ajuda ao seu povo.
Confie, coloque a sua esperança na resposta divina.

Frase de transição: Nos primeiros três versículos de nosso texto já falamos de duas
lições que podemos tirar do texto acerca da ajuda de Deus nos momentos de dor. A
primeira é que a ajuda de Deus deve ser pedida nos momentos de dor, e a segunda é
que Deus ajuda ao seu povo nos momentos de dor. Vejamos agora mais uma lição em
nosso texto.

III. NOS MOMENTOS DE DOR A AJUDA DO SENHOR DEVE SER LEMBRADA

Explicação: A última lição que vamos tirar no texto é que nos momentos de dor a
ajuda de Deus deve ser lembrada. Leia comigo o versículo 12.

1 Samuel 7:12 Tomou, então, Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem,
e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR.

Depois que o povo derrotou aos filisteus, Samuel colocou uma pedra, nós
provavelmente construiríamos um monumento, para lembrar-se da vitória sobre os
filisteus. Samuel chamou o nome de este lugar de Ebenézer, que literalmente significa
“a pedra da ajuda” e explicou o porquê do nome. Ele sabia que a vitória tinha sido

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lograda graças à ação de Deus. Aquela pedra ia servir pra se lembrar de Deus agindo
em favor de seu povo.

Israel já tinha sido derrotado duas vezes, no mesmo lugar, pelos filisteus, mas agora
Deus estava com eles e os ajudava. Aquela foi a primeira das vitórias de Israel sobre
os filisteus, era um evento pra ser lembrado. Mas não pra celebrar confiando nas
forças do povo, porem confiando na pedra da ajuda, Deus mesmo.

Colocar a pedra naquele lugar não tinha o somente o propósito de marcar o lugar onde
Israel derrotou os filisteus, aquela pedra tinha um propósito pedagógico. Cada vez que
o povo olhara a pedra, ou a lembrasse, ia saber que Deus os ajudava nos momentos
de dor.

Fundamentação: Esta idéia de lembrar-se do que Deus tem feito antes para encorajar
ou dar esperança ao povo não é única neste texto. A providencia de Deus em favor do
seu povo deve produzir confiança, pois já temos experimentado os cuidados de Deus.

Em 1 Coríntios 10 Paulo cita a Escritura falando de alguns acontecimentos do deserto


y afirma que todo aquilo foi registrado e é exemplo para que os crentes do Novo
Testamento, e também os de hoje, aprendamos disso.

É a mesma idéia de Tiago nos primeiros versículos de sua carta. O argumento de


Tiago é que na medida que vamos experimentando os cuidados de Deus em meio das
provações, nossa confiança em Deus cresce e assim podemos enfrentar de melhor
forma os problemas. A equação é “prova mais providência, igual paciência.”

Quando a seguinte provação vêm à nossas vidas, nós lembramos a pedra da ajuda e
conseguimos enfrentá-la. Sabendo que Deus nos ajuda nos momentos de dor.

Ilustração: Há muitos estudos científicos que demonstram que os filhos de pais que
se envolvem com seus processos de aprendizagem, são mais desenvolvidos,
inteligentes e melhor adaptados à sociedade.

O contrário acontece quando os pais não cumprem suas promessas aos filhos, eles
deixam de confiar.

Com Deus o processo é assim mesmo. Os filhos de Deus vemos a Deus agindo
providencialmente em nossas vidas, nos ajudando nos momentos de dor, e por isso
confiamos em Ele. Lembramos do que Ele já fez em nosso favor e conseguimos
enfrentar aqueles momentos de dor.

Aplicação: Há alguns atributos de Deus que nos ajudam a enfrentar os momentos de


dor. Por exemplo, a fidelidade de Deus nos ajuda a crer que Ele não vai deixar de
cumprir o que Ele prometeu. A justiça de Deus nos ajuda a entender que Deus não vai
deixar de nos dar o que Cristo conseguiu pra nós na cruz, ele também não vai
condenar aquilo que já condenou em Cristo.

Então quando nos olhamos para a Bíblia e lemos os grandes feitos de Deus em favor
de seu povo podemos confiar na pedra da ajuda. Não importa se você acha que seus
problemas não têm solução. Certamente, para os israelitas o ataque dos filisteus era
um problema sem solução. Mas Deus agiu, Ele ajudou seu povo em aquele momento
de grande dor e ele também pode fazer isso hoje.

Frase de transição: Já vimos às três lições acerca da ajuda do Senhor nos momentos
de dor e agora vou concluir este sermão recapitulando estas três lições e colocando
mais um ênfase em algo que falei, mas quero repetir.

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CONCLUSÃO

As três lições acerca da ajuda do Senhor nos momentos de dor são:

I. Nos momentos de dor a ajuda do Senhor deve ser pedida


II. Nos momentos de dor Deus ajuda ao seu povo
III. Nos momentos de dor a ajuda do Senhor deve ser lembrada

Eu quero terminar falando do por que Deus nos ajuda. Sem dúvidas nossos sacrifícios
e nossas orações não têm méritos suficientes para conseguir os cuidados de Deus.
Quando Samuel clamou pela ajuda do Senhor, ele fez um sacrifício. O sacrifício do
cordeiro simbolizava a expiação dos pecados do povo. Expiação que é lograda não
por aquele animal, mas sim pelo Cordeiro de Deus: Jesus Cristo. Ele é a Pedra da
Ajuda e é nEle que nós devemos colocar nossa confiança.

Deus nos ajuda permanentemente porque Cristo morreu em favor de seu povo!

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