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A totalidade das possibilidades

Dieter Duhm
(Trecho do livro: Dieter Duhm: Future without War (Futuro sem Guerra))

Traduzido do alemão por Rita Duarte

A matéria não conhece fronteiras. Está aberta em todas as direcções, é


multidimensional em si própria e está continuamente a mudar em
manifestações exteriores. Existe uma totalidade que é mais completa do que
qualquer outra coisa que jamais imaginámos, nomeadamente a totalidade
das possibilidades existente na matéria. Não existe uma realidade fixa. Não
existem regras totais da natureza que definam fronteiras – as únicas
fronteiras existentes são aquelas que nós próprios construímos. Assim,
existe uma vontade muito forte de mover estas fronteiras, ou mesmo de as
dissolver. Lembra-me aventureiros, atletas e desportistas, como Alexander
von Humboldt, Rüdiger Nehberg, Klaus Hätzel, Reinhold Messner e
Prentice Mulford. Parte da estrutura da vontade humana é um crescimento
interno crescente de tomada de decisões, que de repente se consolida numa Dr. Dieter Duhm Photo: © Nigel Dickinson
conclusão final: sim, é possível! Sim, a cura é possível! Sim, este corpo
pode-se tornar novamente saudável! Sim, este pesadelo pode terminar! Sim, esta nova terra e este novo céu,
esta total nova forma de vida, de consciência e de sociedade podem-se manifestar! Sim, a reconciliação pode
acontecer, mesmo entre países como Israel e a Palestina. Ou como Ibraim Abuleish, de Sekem, Egipto diz:
“Sim, podemos tornar o deserto num oásis!” Sim, podemos tornar este planeta oprimido num enorme
paraíso!
Se olharmos para a natureza, podemos ver as possibilidade da Criação no Multiverso. A riqueza infinita, na
forma de flora e fauna nos solos, sob as águas e no ar, dá-nos uma previsão daquilo que é possível. A
infinidade de formas existentes são uma mostra das possibilidade que ainda não se manifestaram mas que
existem no espaço latente e que estão a espera de ser chamadas por aquilo que David Bohm chama de
“ordem implicita”. Uma pequena mudança na percepção, uma pequena mudança na frequência da
consciencia, um pequeno desvio do trajecto usual, abrir-se-à a um novo mundo – tal como uma pequena
rodagem de um caleidoscópio que cria uma novo e ordenado padrão.
Para além do mundo visível, parece existir um número infinito de mundos paralelos. A qualquer momento
qualquer um se pode manifestar, dependendo do angulo da nossa visão.
Sai Baba manifesta uma nota de dólar, Rolling Thunder cria uma tempestade em Chicago, Jesus alimenta os
cinco mil, os Jansenitas suportam o jogo e os mosquetes; pacientes incuráveis são curados no momento, o
holandês Mirin Dajo tem um punhado atravessado no peito e retira-o sem qualquer dano. Milagre após
milagre, todos gerados por uma mudança na frequência da consciência, uma “mudança do angulo no qual o
feixe de referência entra na película holográfica” e um apropriado pequeno “salto para o lado” e encontramo-
nos noutra realidade. Na “Basel PSI Conference” Uri Geller demonstrou como fazia sementes germinar na
sua mão.
Estamos perante uma nova era. Vamos notar que saltos dimensionais são inteiramente naturais e
correspondem aos ritmos da evolução. Vamos aprender a trazê-los conscientemente, visto que são
necessários para a humanização do nosso planeta. Vamos abandonar as velhas crenças e dogmas da doença,
privação e decadência. Não há leis derradeiras no que toca à idade nem à morte. Começamos a tornar-nos
embriões conscientes de nós próprios e começamos a reconhecer o quanto impedimos o crescimento
impondo uma paragem nós mesmos.
Provas dos tempos pré-históricos fazem-nos suspeitar de que, de alguma forma, já cá estivemos
anteriormente. Começamos a suspeitar que o universo está contido em inumeráveis estruturas do nosso
corpo, desde as células cerebrais ao próprio cérebro. Sob tamanhas circunstâncias, parece estanho que
continuemos a olhar para aquilo que tem sido possível até agora, quando olhamos para as possibilidades que
temos hoje, no que toca ao trabalho pela paz, à utilização da energia solar e ao desenvolvimento de novas
estruturas económicas e sociais.
Referimo-nos a alegadas leis da natureza que nunca existiram em termos reais. O que nos pareciam ser as
leis da natureza eram, nada verdade, nada mais do que leis estatísticas que descreviam o comportamento do
homem e da matéria – válidas sob circunstâncias sociais explícitas e sob as estruturas de pensamento
relacionadas. Tratam-se de leis históricas e não de leis eternas.
Gostaria de citar Prentice Mulfort, que, como ninguém, soube como formular estes factos de forma
impressionante. Note-se que estas declarações foram escritas no século XIX!
“Já não é por causa do curso inevitável da natureza que o corpo humano envelhece, ou que as cartas possam
ser enviadas apenas pelo correio e não por um feixe eléctrico. É a impertinência e ignorância de querer
assumir o que é que pertence às leis da natureza e o que não pertence! É um enorme erro olhar para trás, para
um pequeno pedaço do passado que nos é visível e toma-lo como sinal irremediável do que irá sempre
acontecer desde então até à eternidade.” (Mullford, The Nonsense of Life and Death).
O que é que é possível e o que é que não é possível? Quem se está a questionar sobre isso? Quem é que está
a dar respostas? Quem pode determinar os limites mentais e espirituais e quem é que controla as condições
que tornam tanto as perguntas como as respostas possíveis? O que é que nós sabemos sobre nós próprios e
sobre o mundo que nos permite falar de “leis” e de “limites”?
Não é o nosso corpo um absoluto milagre? A cada segundo, de 10 a 100 mil milhões de células, cada uma
com o seu “mini-computador”, alcançam feitos perfeitamente coordenados, produzindo performances como
tocar um violino, executar mecanicamente movimentos precisos ou acrobacias de circo! Quem é que
imaginou tudo isto? Quem é que construiu as células? Quem é que teve a inteligência de coordena-las desta
forma? Alguém viu este génio construtor?
Quando me vejo ao espelho e fico com medo de estar a ficar demasiado gordo, mil milhões de células irão
imediatamente mobilizar-se de modo a actualizar a imagem de ficar gordo. Sincronizadamente com esta
imagem, ou com o pensamento, todas as funções corporais que servem o seu propósito e são levadas à acção,
independentemente de estarmos a lidar com a imagem idealizada ou com um pensamento apreensivo. O
factor decisivo é a concretização da imagem que está ligada com o pensamento. É sempre a imagem
visualizada que está inerente ao nosso pensamento. Se milhões de células reagem instantaneamente a tal
imagem de pensamento, com o simples objectivo de a concretizar – então e se toda a humanidade o fez? E se
milhões ou biliões de pessoas são levadas por uma mesma imagem mental e reagem da mesma forma? Não é
uma possibilidade quase inimaginável, tanto para o bem como para o mal? Não foram os tempos terríveis das
Cruzadas, da Inquisição ou do fascismo provas suficientes destas possibilidades? Não será agora tempo de
usar o mesmo contexto para novos e melhores objectivos, para melhores imagens mentais?
Os céus e as terras que existiram até hoje foram todos criados com base numa série de leis naturais
formuladas sob certas condições evolucionárias, e através do desenvolvimento da consciência humana. Foi
uma era histórica e em grande parte terrível que gerou estas leis, limites e definições, as muitas
possibilidades, probabilidades e impossibilidades.
O “Grande Possível” mostra-se na medida em que se torna possível para todos nós segregar o mundo e
libertá-lo destas definições, julgamentos e comentários, que afinal são nossos e não do mundo. As limitações
que colocamos sobre o mundo parecem existir exclusivamente nas nossas cabeças. Por isso, algo tem que
acontecer dentro de nós, se queremos tocar, entrar e experiênciar o “Grande Possível”. Seja o que for que
aconteça dentro de nós neste caminho, seja o que for que os exploradores encontrem em termos de métodos e
experiências, irá sempre terminar no mesmo Uno.
Vamos saber experiênciar o “Grande Possível” assim que pararmos de reagir ao mundo com medo. Quando
criamos estruturas nas quais o medo antigo desaparece, a confiança surge – confiança entre pessoas,
confiança na natureza e confiança nas leis sagradas da vida.
Depois de tudo o que conhecemos sobre a construção do mundo hoje em dia, no fim da era materialista,
temos que a sumir que a matéria básica intrínseca ao mundo não consiste em substância material, mas antes
uma substância feita de ideias, visões, conceitos e informação! Tomar conhecimento disto representa a
mudança de paradigma mais importante de todos os tempos. Irá mudar radicalmente as ciências naturais e a
tecnologia, assim como os nossos hábitos diários. Estamos no início de uma revolução, que irá passar-nos
por cima se tentarmos trancá-la uma prisão de pensamento que é demasiado confinada. Como Einstein
afirmou: “Nada que possamos imaginar é impossível.” Uma civilização humana do futuro irá ser
fundamentalmente diferente da presente ou mais ninguém poderá existir.
Agradeço a todos os pioneiros que pelo poder do pensamento, que através das suas capacidades intelectuais e
visionárias estão preparados para uma nova civilização. Agradeço particularmente a todos os que estão neste
momento a trabalhar neste sentido. Temos que comunicar entre nós!

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Para mais informações, por favor contactar:


Institute for Global Peace (IGP)
Tamera, Monte do Cerro
P-7630-303 Colos
Portugal

Tel.: 283 635 484


Fax: 283 635 374,
Email: dd@dieter-duhm.com
www.dieter-duhm.com

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