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Universidade do Sul de Santa Catarina.

Disciplina: Introdução à Ciência do Direito.

1) O que é moral? Transcrever dois conceitos, noções ou idéias de moral


(de autores distintos) e formular uma conceituação própria.

Segundo Dimitri Dimoulis: A moral é definida por um conjunto de convicções de


uma pessoa, de um grupo ou de uma sociedade inteira sobre o bem e o mal. É
composta por regras de conduta que cumprem duas funções: orientar o
comportamento dos indivíduos na vida cotidiana e servir como critério de
avaliação da conduta humana. A pluralidade dos sistemas morais resulta,
principalmente, do fato de as sociedades modernas serem individualistas.

Segundo Giorgio Del Vecchio: A moral estabelece aos indivíduos uma escolha
entre várias ações possíveis e indica um dever. Embora a escolha possa
causar efeito àqueles além do agente, estes nada podem exigir do mesmo. A
ação moral é unilateral, pois mesmo que faça referência à outra pessoa, a
decisão cabe exclusivamente ao agente.

A moral é o reflexo dos costumes, hábitos e valores presentes em um indivíduo


ou em um grupo social, que os orienta em suas ações. É a forma subjetiva de
pensar as normas e os valores, pois é moldada a partir daqueles que a
possuem. É um conceito que muda de acordo o indivíduo ou o grupo social em
que se encontra, pois se trata de uma conduta interna.

2) É comum que as obras de Introdução ao Direito apresentem um


capítulo destinado aos estudos das relações do Direito com a moral,
deixando claro que essas relações existem. A partir daí surgem teorias
explicativas dessas relações. Identifique e explique duas dessas teorias.
Na obra ‘’Manual de Introdução ao Estudo do Direito’’, Dimitri Dimoulis
apresenta cinco teorias sobre a relação entre Direito e moral. Duas delas são: a
teoria da conexão e a teoria da separação.

A teoria da conexão caracteriza-se pelas abordagens moralistas do direito


e apresenta duas variantes. A primeira considera que a relação entre direito e
moral se manifesta em nível da legitimidade do direito. Ou seja, uma norma
jurídica é válida se levar em consideração os princípios básicos que
fundamentam a moral. Esta tese é denominada de moralismo da validade.

A segunda variante considera que a relação entre direito e moral


manifesta-se em nível de interpretação jurídica. Deve-se interpretar o direito de
acordo com as normas morais, principalmente quando há dúvidas sobre a
interpretação de alguma norma jurídica ou se a mesma se revela inadequada.
Esta tese é denominada de moralismo da interpretação.

A teoria da separação se fundamenta em dois argumentos. O primeiro


leva em conta a pluralidade dos sistemas morais existentes na sociedade. O
que impossibilita as tentativas de identificar regras morais aceitas por todos de
modo que interfiram no direito. O segundo argumento afirma que o direito
moderno é válido, pois vigora devido às autoridades competentes e não porque
respeita os princípios da moral. Essa teoria é totalmente contrária à teoria de
conexão e considera o direito um fenômeno normativo diferente da moral.

Referências:

DIMOULIS, Dimitri. Manual de Introdução ao Estudo do Direito. São Paulo:


Editora RT, 2003.

LACERDA, Bruno Amaro. Direito, Moral e Intersubjetividade. In: Diritto


Brasiliano. Disponível em: <http://www.diritto.it/docs/29077>. Acesso
em: 25 abr. 2010.

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