CIRCUITO 7
Monte Santo – Ba
2010
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Carlos Alberto Lourenço Bianchini
FORMAÇÃO À DISTÂNCIA
Monte Santo – Ba
2010
AGRADECIMENTO
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Primeiramente a DEUS que nos possibilitou estarmos aqui
neste momento, usufruindo da mais perfeita saúde e assim,
proporcionando um bem estar por mais uma jornada vitoriosa em nosso
crescimento e valorização profissional.
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SUMÁRIO
1. Apresentação 5
2. Objetivos 7
2.1 Objetivo geral 7
2.2 Objetivo especifico 7
3. Fundamentação teórica 8
3.1 Dialogando sobre os temas transversais 37
3.2 Refletindo sobre as teorias estudadas 38
4. Discussão dos resultados 39
5. Considerações finais 41
6. Referências 45
7. Apêndices 48
7.1.1 Apêndices obrigatórios 48
7.1.2 Apêndices A – relatório do Estagio Supervisionado I 48
7.1.3 Apêndices B – relatório do Estágio Supervisionado II 48
7.2Apêndices complementares 48
8. Anexos 49
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1. APRESENTAÇÃO
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lágrimas, é ter esperança no futuro mesmo que os jovens
nos decepcionem no presente, é semear com sabedoria
e colher com paciência.”
A regência foi também uma grande experiência e de relevante significação. A
principio pensei: Para que e porque estagiar se eu já sei o meu papel em sala de
aula? Contudo, foi durante o estágio que realmente consegui entender melhor o que
ser professor, pois consegui analisar minha postura frente ao trabalho de educador.
Segundo Buriolla, (2001).
“O estágio permite ao aluno o preparo efetivo para o agir
profissional: a possibilidade de um campo de
experiência, a vivencia de uma situação concreta [...] que
lhe permitirá uma revisão constante dessa vivência e o
questionamento de seus conhecimentos, habilidades,
visões de mundo etc., podendo levá-lo a uma inserção
crítica e criativa na área profissional e um contexto
histórico mais amplo.
Espero que após a leitura de todos os conteúdos apresentados nesse
relatório, o leitor possa compreender o real significado de educar visando à
cidadania plena.
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2. OBJETIVOS:
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Ao longo de quatro anos , período deste curso de Licenciatura
em Matemática, os discentes em Matemática tiveram a oportunidade de
rever e aprender novos métodos e a utilização de recursos mais
interativos para aprendizagem da disciplina de matemática,oportunizando
aulas mais dinâmicas , melhorando a atenção e o nível de interatividade
com os alunos.
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direito a autonomia pessoal na construção duma sociedade democrática
que a todos respeita e dignifica.
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É importante salientar que a Educação, é o elemento chave na
construção de uma sociedade baseada na construção de uma sociedade
baseada na informação, no conhecimento e na aprendizagem. Segundo
NOVOA, “ o aprender contínuo é essencial e se concentra em dois
pilares: a própria pessoa, como gente, e a escola, como lugar de
crescimento profissional permanente”.
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- As universidades, gestores e professores precisam refletir
sobre as reais necessidades que os alunos irão enfrentar em suas
profissões e vida,
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- APRENDER A APRENDER, exercício da memória que deve ser
treinada desde a infância, preparando-a para a fase adulta.
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Na sociedade atual, a matemática é cada vez mais solicitada
para descrever , modelar e resolver problemas nas diversas áreas da
atividade humana; todas as manhãs quando acordamos , somos
inundados por notícias e informações passadas através de linguagem
matemática, expressando conhecimentos que a humanidade levou séculos
para construir. É quase impossivel abrir uma página de jornal , cuja
compreensão não requeira um certo conhecimento matemático e um
domínio mínimo de linguagem que lhe é própria – porcentagem, gráficos
ou tabelas são necessários na descrição e na análise de vários assuntos.
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Nesse sentido, a grande pergunta é: Como levar os
professores a avaliarem se o modo como estão trabalhando está
certo ou errado? O que é possível realizar para contrapor a nossa futura
docência em relação aos professores que estão em sala há dez, vinte
anos? Vemos em nossas escolas , professores que estão anos e anos em
sala de aula sem uma formação continuada, usando os mesmos métodos
e concepções de ensino há anos. O que fazer para reverter essa situação?
È necessário termos consciência de que devemos estar sempre se
atualizando, estudando os novos paradigmas da educação, para o
exercício pleno na promoção do ensino matemático.
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desenvolvimento dos conteúdos programáticos e cumprimento dos
objetivos docentes. Diz que embuidos da realidade, os individuos são
influenciados por ela, e suas ações dentro dessa realidade são o próprio
conhecimento, portanto dinâmica ( D’AMBRÓSIO, 2002 ).
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(......) o ensino não pode ser aborrecido e enfadonho: o fastidium e
o fastio produzem um estreitamento, um bloqueio, ou para usar a
metáfora de Tomas, um peso ( aggravatio animi). Daí que Tomas
recomende o uso didático de brincadeiras e piadas para descanso
dos ouvintes ( ou alunos ). E tratando do relacionamento humano,
Tomas chega a afirmar que ninguém agüenta um dia sequer com
uma pessoa aborrecida e desagradável.
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Admitindo a obviedade de que é injusta a distribuição de renda
no país, e que isso tem contribuído para que não se possa viver os
direitos fundamentais, os princípios e fundamentos dos PCNs se assentam
no argumento de que é necessária uma educação de qualidade para
todos:
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realidade brasileira e inserção no mundo, além de desenvolver um
trabalho educativo que possibilite uma participação social dos
alunos. ( PCNs - Apresentação dos Temas Transversais e Ética, 1997,
p.31 )
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Sendo a Matemática uma ciência que “ desperta “, o
desinteresse em muitos alunos do ensino Fundamental, a motivação seria
uma proposta essencial para o desenvolvimento efetivo dos estudantes. A
motivação no ensino de matemática, auxilia, intensamente no processo de
aprendizagem significativa, utilizando-se de mecanismos didáticos ( aulas
dinâmicas, interativas ), que despertem o interesse dos alunos,
aproveitando, também, as experiências anteriores do aluno, bem como
respeitando sua realidade social.
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podem ser utilizados como suporte experimental na organização do
processo de ensino e aprendizagem.
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Sabedores que o livro , muitas vezes , é a única fonte de pesquisa
que o professor tem para preparar as suas aulas, este deve ser não
apenas atraente e acessível para o aluno, mas também deve ser uma
base amiga e confiável para o professor , induzindo-o a praticar bons
hábitos de clareza, objetividade e precisão, além de ilustrar, sempre que
possível, as relações entre a matemática e a sociedade atual.
1- Resolução de problemas;
3- Raciocínio matemático;
6- Estimação;
8- Pensamento algébrico;
9- Medidas;
10- Geometria;
11- Estatística e
12- Probabilidade.
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através do exercício pedagógico na formação dos estudantes se propondo
a relacionar os vários conteúdos matemáticos para a construção de
modelos para resolução de problemas e interpretação de dados e
principalmente a preocupação de planejamento com as atividades de
educação matemática considerando a história da matemática e suas
tendências contemporâneas como a modelagem e a etnomatemática.
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A História da Matemática ( HM ) é considerada um tema importante
na formação do aluno por ela proporcionar ao estudante a noção exata
dessa ciência em construção, com erros e acertos e sem verdades
universais, contrariando a idéia positivista de uma ciência universal e com
verdades absolutas. A HM tem esse grande valor, de poder contextualizar
o saber, mostrar que sua construção são frutos de uma época histórica
dentro de um contexto social e político.
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época, então ele poderá compreender como foi descoberto e
justificado um problema, um corpo de conceitos, etc ....”.
Essa visão da matemática faz com que ela seja vista pelo estudante
como um saber significativo que foi e é construído pelo homem para
responder suas duvidas na leitura de mundo, permitindo ao aluno
apropriar-se desse saber , o que lhe propiciará uma melhor leitura do
contexto global.
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Esta situação de precariedade do aproveitamento escolar é
exposto por ARROIO ( 2003 ), através da pergunta : “ A história do
fracasso não guarda uma estreita relação com a história das
disciplinas escolares e com a história da seriação”? ( p.14). E
continua afirmando:
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Refletindo de uma maneira franca, outro complicador é a
estabilidade dos professores públicos, que atrapalha por conta do
acomodamento e a falta de compromisso de um número significativo de
profissionais.
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a educação, pois se não podemos reverter o quadro educacional, ao menos ,
podemos contribuir com nossos esforços em reverter ao menos esta crise em
nossa escola, em nossa sala de aula, ou mesmo, na educação de nossos filhos,
pois conforme avaliação dos meios acadêmicos, existem o consenso de que
serão necessários pelo menos 50 anos para a reversão deste quadro, e outros
mais otimistas, falam em pelo menos 20 anos.
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onipotente e reconhece a importância que o estudante tem
uma postura ativa nas situações de ensino, sendo sujeito de
sua aprendizagem.....” ( TANIA FORTUNA, 2001 ).
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3.1 Dialogando sobre os temas transversais
Durante o curso foram ministradas diversas disciplinas, contudo,
algumas delas, foram imprescindíveis para nossa formação enquanto
professores. Dentre todas as disciplinas que estudamos, podemos
destacar as seguintes: Pesquisa e Prática Pedagógica (PPP) I, II, III, IV e V;
Estágio Supervisionado I e II; e Metodologia e Didática do Ensino da
Matemática.
Nas disciplinas de PPP, que eram ministradas ao final de cada
período eram tratados de temas muito importantes para a formação dos
acadêmicos tanto quanto professores como na vida cotidiana, foram
adquiridos conhecimentos relacionados às matérias dadas e no final de
tudo, o Seminários Presenciais nos davam um maior esclarecimento sobre
os assuntos estudados. Com base nos conhecimentos adquiridos durante
esta disciplina nos preparamos para o Estágio Supervisionado I e II e
desenvolver Plano de Ação, analisarmos PCN’s (Parâmetros Curriculares
Nacionais) e PCNEM (Parâmetros Curriculares do Ensino Médio) e tivemos
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conhecimento de diversas técnicas que podem modificar, para melhor, a
forma de ensino.
Em Estágio Supervisionado I e II aprendemos várias maneira para
ministrar os conhecimentos matemáticos e fomos sendo capacitados para
colocarmos em prática todas as teorias adquiridas durante o curso.
Enfrentamos diversas dificuldades durante o estágio, trabalhamos com
diferentes tipos de alunos, cada um com sua personalidade, com diversos
professores, participamos de planos de aulas semanais, mensais e anuais.
Ao participar das Atividades Complementares nos deixamos envolver com
trabalhos da escola, deixando nossa contribuição, e assim nos tornando
verdadeiros membros da Escola. Passamos por diversas dificuldades,
vencendo a maioria delas e contornando outra para que assim
chegássemos ao alcance dos objetivos.
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aula, e esses momentos me fizeram analisar e rever vários conceitos e a fazer uma reflexão sobre a
prática educativa.
Para mim, o estágio é uma parte do currículo escolar muito importante na formação do futuro
professor, porque é a oportunidade de experiênciar e realizar na prática, o conhecimento teórico
adquirido no decorrer da formação acadêmica, possibilitando , ampliando e aprofundando a
integração entre os conhecimentos teóricos e as práticas educativas, bem como o desenvolvimento
de análises crítico reflexivas sobre a atuação profissional do professor. É também no estágio onde
pode se fazer uma auto-avaliação, uma autocrítica do trabalho enquanto educador do século XXI,
pois ser professor requer que saibamos o que queremos que os nossos alunos aprendam, como
orientá-los e prepará-los para os desafios do mundo globalizado e de novas tecnologias, onde o
mercado de trabalho exige cada vez mais profissionais competentes e atualizados.
5. Considerações finais
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abordados pelas escolas são, muitas vezes, desinteressantes e desligados
da realidade dos fatos e os objetivos propostos distantes da realidade
vivida pelos alunos.
A interdisciplinaridade pressupõe:
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interdisciplinaridade, pode ser a solução , se for criada e implementada
com a ajuda de todos os integrantes da escola : secretaria educação,
diretores, coordenadores, professores, funcionários e alunos , numa
proposta que passe a oferecer através de uma Pedagogia de Projetos , de
uma forma integral todas as etapas dos conhecimentos e assim,
conseguindo a cumplicidade dos alunos para a implementação de uma
educação que efetivamente consiga inseri-los de uma forma plena na
sociedade, com um olhar crítico e reflexivo.
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O fracasso pode estar ligado à série em que eles se encontram , à
transição, que eles estão passando , ocasionando falta de concentração,
de maturidade, desvalorização dos estudos, etc. Se considerarmos a
ruptura que existe na 5ª série , os aspectos culturais , emocionais, as
mudanças de prática pedagógica do professor e os problemas sociais,
percebemos que esses fatores podem determinar sucesso ou fracasso,
especialmente quando juntamos todos esses problemas a uma disciplina
considerada difícil de ser compreendida.
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6. Referências
49
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Da Realidade à Ação, reflexos sobre a
educação ( e ) matemática.Campinas, Editora Unicamp, 1986.
50
LUDKE, Menga; ANDRÈ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: a abordagem
qualitativa. São Paulo: Ed. E.P.U. , 1986.
Revista Nova Escola, Ano XXV, nº 232, maio 2010, São Paulo, Editora Abril.
51
SITES:
WWW.scielo.br
WWW.mec.gov.b
WWW.ne.org
WWW.sbem.gov.br
7-APÊNDICES
7.2Apêndices complementares
8. Anexos
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