é salgada.
Adams Auni
Quando nos dizem: Jesus morreu por nossos pecados! Ficamos atônitos com essa
afirmação!
Como ressarcir alguém que se sacrificou ao ponto dar a sua vida por nós, pelos nossos
pecados, dos quais muitos desconhecemos até de tê-los praticados?
Dessa forma entenderíamos que podemos errar e tudo bem? Bastará afirmar que
aceitamos a Jesus e tudo estará zerado?
Poderíamos achar que assim ocorre e agora? Como sair dessa? Haverá uma explicação
mais convincente?
Seria uma incoerência da nossa parte, já com certo tempo nos estudos, aceitar de forma
tão simples sem ao menos considerarmos a questão sob a ótica da razão.
Jesus, é um filho de Deus como nós, é um espírito iluminado assim como o seremos um
dia.
Com Ele aqui, trouxe o Pai próximo aos homens e aproximou os filhos ao Pai.
Jesus reteve para si, desde então, por interpretação limitada dos homens, por se
considerarem minúsculos demais, todos os nossos pecados?
Os passados e os futuros?
Viver de verdade o testemunho do perdão, pois quando disse na cruz: “perdoá-lhes Pai,
pois não sabem o que fazem”, não se referia somente aos algozes, mas a todos que
assistiam e contribuíram no seu martírio. Devemos entender que a oportunidade
concedida pela reencarnação apresenta um novo entendimento para os pecados que
carregamos, da correção dos erros e o dever em nos empenhar para redimi-los.
Disse-nos Ele que não podia nos explicar tudo, pois não tínhamos ainda condições de
entender e que viria então o consolador para explicar todas as coisas e essas seriam
eternas.
Entendemos assim que o mundo não é o planeta Terra, pois são coisas diferentes. O
mundo proferido por Jesus são os valores, os costumes, os hábitos de pequeno peso
moral.
Através da mente o espirito atribui sentimento, define valores, cria hábitos e avalia as
considerações para corpo. O pensamento é dínamo de energia fluídica a abastecer o
corpo, correlacionar corpo e espirito e com os demais a nossa volta, encarnados e
desencarnados.
E no caminho da evolução está Jesus a nos aguardar, a nos receber, a nos acompanhar.
É buscarmos mais oportunidades de conhecê-lo, para nos melhorar e estar mais e mais
com Ele.
Com os estudos, conheceremos desde a formação dos mundos e o porquê sofre, por que
da dor, das diferenças sociais, dos crimes, das tragédias, das alegrias, das aflições, das
conquistas com as lutas e suas glorias e dos destaques na história. Por que da riqueza e
da pobreza, por que da saúde e da doença, da perfeição e da deformação.
O porquê da felicidade.
Necessitamos depositar em nos mesmos os conteúdos para que não tenhamos um corpo
incompleto. Somos a igreja de Jesus e Ele disse que somos o corpo de Cristo como Ele
esclareceu, quanto ao pão e o vinho, durante a ultima ceia com os apóstolos.
Entendermos porque Ele nos disse, quando dois ou mais reunidos em meu nome ali Eu
estarei. Só o estudo pleno para poder esclarecer cientificamente, filosoficamente e
religiosamente essa afirmativa.
Após tantas revelações que formam o acervo da Doutrina Espírita, não há quem não se
motive ao estudo das obras basilares, as obras principais e depois o desejo de saber
mais impulsionará aos demais estudos, aos livros, freqüência e assiduidade aos cursos e
na valorização de todas as palestras.
Ele disse que muita coisa saberíamos no futuro, que não estávamos preparados para
receber toda a verdade, que nos enviaria o consolador e que tudo nos seria dito e que
Elê permaneceria conosco até o fins dos tempos.
Além do véu, além do altar, além das parábolas ”eternas” de Jesus é com o estudo e
disciplina na fé raciocinada para que entendamos a verdade e que a verdade nos
libertará.
O estudo se faz cada vez mais necessário e indispensável a medida que as informações
e esclarecimentos do entorno vão chegando. Só poderemos entender o Livro Sagrado da
vida se compreendermos melhor o mundo a nossa volta e usarmos esse entendimento
com clareza, sensatez, parcimônia e objetividade.
Medida a medida de nós mesmos, buscaremos esclarecer muito mais o outro para que
ele nos entenda e promova conosco o próprio crescimento.
Não haverá noite, não haverá dia, não haverá chuva ou sol que altere esse progresso.
A fonte está disponível dependerá de qual forma desejaremos beber, alguns de nos
chegarão usando apenas as mãos em concha, uns outros mais envolvidos com a
verdade apenas portando um copo, os próximos, já comprometidos com verdade virão
portando enormes baldes.
Haverá aqueles que promoverão e se empenharão para conter todo o rio, construirão
uma represa saudável e vigorosa, retendo as águas do saber para banhar muitas áreas
secas e viver dessas águas.
E este rio que segue abundante e sempre vivo, será suficiente para tanta carência, para
tanta sede?
A certeza que possuímos é que em tempos de sequidão, teremos garantidas as nossas
reservas.
O sal em tempos remotos teve valor de riquezas, por isso já ouvimos: ”... vós sois o sal
da Terra!”.