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A BELEZA DA PALAVRA DE DEUS

Bibliologia

I. Nomes da Palavra de Deus


A. A Bíblia - um termo não usado na própria Bíblia mas entendido pela sociedade que refere-se à
Palavra de Deus. A palavra ‘Bíblia’ vem da palavra ‘biblos’ do grego (#976) que foi o nome dado à
parte exterior da cana chamada papiro. O papiro foi a matéria prima do pergaminho. Essa parte da
cana, o papiro, foi colada junto com mais papiros para fazer um material para ser usado em escritas;
assim o material em conjunto se chama ‘biblios’ ou livro, e ‘biblion’ (# 975) um livrete. Nota que foi
dito que era um “rolo de um livro” (Jer 36:2). No Novo Testamento o termo ‘biblos’ (#976) refere ou
a um livro no Velho Testamento ou uma seção de livros como o Pentateuco (Mar 12:26), os profetas
(Luc 3:4; Atos 7:42), aos Salmos (Luc 20:42) ou a um livro do Novo Testamento (Mat. 1:1). No
Velho Testamento o plural, livros (#5612), é usado para os profetas (Dan 9:2) ou escritos em geral
(Dan 7:10). No Velho Testamento o singular, livro (#5612), é usado para o livro de Deus (Êx. 32:32),
o Pentateuco (Deut 29:21,27; 31:26; Josué 1:8;) o Velho Testamento em si (Sal 40:7), os profetas (Jer
25:13; Naum 1:1, Mal 3:16, “um memorial”). O uso popular levou o plural do grego, biblos, a ser
usado como no singular, biblion, como se fosse a coleção dos livros em uma unidade, como uma
biblioteca. (Bancroft, p 12,.13).

B. O Velho e O Novo Testamento - O tema da Bíblia se vê nos termos ‘Testamentos’. Testamento


quer dizer ‘aliança’ : Verbete: testamento - 2. Religião. Aliança de Deus com os homens, quer feita
através de Moisés - o Antigo Testamento -, quer através de Jesus Cristo - o Novo Testamento. [Os
livros sagrados que se prendem a uma ou outra dessas alianças dividem em duas grandes partes a
Bíblia cristã.] (Dicionário Aurélio Eletrónico). O termo, aliança, foi usado primeiramente em relação
à própria aliança e depois aos livros que relatou-a (II Cor 3:6, 14; Heb 9:15; 12:24). Os testamentos,
tanto o Velho Testamento quanto o Novo Testamento, mostram o soberano impondo as Suas
ordenanças sobre as Suas criaturas (Berkhof, p. 262).

1. O Velho Testamento cuida da chamada e a historia dos judeus como uma nação. Não é velho como
se fosse ultrapassado, mas como é anterior ao que veio depois. É mais uma aliança das obras: O
homem podia fazer o que Deus Pedia pela sua própria força. Todas as bênçãos vem pela força do
homem em obediência (Berkhof, p. 264).
2. O Novo Testamento cuida da historia e a aplicação da salvação por Jesus Cristo. É a aliança da
graça: O homem é feito capaz pela influência do Espírito Santo na regeneração e pela santificação.
Todas as bênçãos vem pela graça. (Berkhof, p. 264).

C. A Lei , os Profetas e os Salmos - Os livros do Velho Testamento são divididos assim por Jesus
(Luc 24:44). A Lei ou os escritos (João 5:47) eram os primeiros 5 livros, o Pentateuco sendo Gênesis
a Deuteronômio (Mat. 12:5; 22:36; 23:35; Luc 10:26). A palavra ‘Lei’ não foi usada só para referir-se
ao Pentateuco mas também aos Salmos (João 10:34; 12:34; 15:25) e a Isaías (I Cor 14:21). Os profetas
são os livros de Isaías a Malaquias (Mat. 5:17; 7:12; 22:40; Luc 16:29; 24:27; Rom 3:21). Os Salmos
fazem parte da seção dos livros poéticos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão.

D. A Escritura ou As Escrituras
1. Escritura: Mar 12:10; 15:28; Luc 4:21; João 2:22; 7:38; 10:35; Rom 4:3; Gal 4:30; II Ped 1:20.
2. Escrituras: Mat. 22:29; Mar 12:24; Luc 24:27; João 5:39; Atos 17:11; Rom 1:2, “santas escrituras”;
II Tim 3:15, “sagradas Escrituras”; II Ped 3:16. Esses últimos dois adjetivos nos dão o grau sublime
da Palavra de Deus. São santas e sagradas. Por isso a advertência de Isa 8:20 e de Apoc 22:18,19.
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E. A Palavra de Deus - Mar 7:12,13; Rom 10:17; Heb 4:12; I Tess 2:13. Assim temos, pelo nome,
uma revelação do Deus de amor e sabedoria sublime, o próprio Deus falando com o homem.
Como a Bíblia se refere, sendo o Velho e o Novo Testamento, a Lei e os Profetas, os escritos,
as Escrituras santas e sagradas, e como é a própria Palavra de Deus, podemos concluir:
1. A Bíblia deve nos julgar e não o inverso.
2. A Bíblia merece ser lida com atenção, meditada continuamente e procurada para ser obedecida nos
Seus princípios e mandamentos
3. A pregação dEla deve ser atendida com respeito, oração e temor
4. A pregação dEla não deve ser misturada com a sabedoria humana, piadas ou leviandade, mas
declarada abertamente com seriedade e temor.

F. Profecia - II Ped 1:21


Este nome nos revela a natureza da Palavra de Deus pois é profecia: (Strong’s)

II. Os Símbolos da Palavra de Deus


A. Espelho - Tiago 1:23-25; I Cor 13:12.
B. Semente - Tiago 1:18; I Ped 1:23 (Mat. 13); Luc 8:11.
C. Água - Efés 5:25-27 (João 17:17); João 15:3; João 4:10-14.
D. Lâmpada e Luz - Sal 119:105; Mat. 5:14-16.
E. Espada - Heb 4:12; Apoc 2:16.
F. Escudo - Efés 6:16.
G. Martelo - Jer 23:29.
H. Fogo - Jer 23:29.
I. Vestimenta - I Ped 3:3-5.
J. Alimentação - Jó 23:12, alimenta melhor “do que a minha porção” ; Deut 8:3; Jer 15:16; Ezequiel
3:1,3; Mat. 4:4; João 6:35, 51; Leite racional - I Ped 2:2; comida sólida - Heb 5:12-14; como mel -
Sal 19:10; Apoc 10:9.

Pelos símbolos podemos entender que a Bíblia é proveitosa para qualquer situação. Por isso
nas Bíblias Gideões Internacionais se acha o seguinte:

“A Bíblia contém a mente de Deus, a condição do homem, o caminho da salvação, a


condenação dos pecadores, e a felicidade dos crentes. Suas doutrinas são santas, seus preceitos
são justos, suas histórias verdadeiras e suas decisões imutáveis. Leia-a para ser sábio, creia
nela para estar seguro e pratique-a para ser santo. Ela contém luz para dirigi-lo, alimento para
sustê-lo, e consolo para animá-lo.
“É o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado
e o mapa do cristão. Por ela o paraíso é restaurado, os céus abertos e as portas do inferno
descobertas.
“Cristo é o seu grande tema, nosso bem o seu intento, e a glória de Deus a sua
finalidade. Deve encher a mente, governar o coração e guiar os pés. Leia-a lenta e
freqüentemente e em oração. É uma mina de riqueza, um paraíso de glória e um rio de prazer.
É-lhe dada em vida, será aberta no dia do julgamento e lembrada para sempre. Ela envolve a
mais alta responsabilidade, recompensará o mais árduo labor e condenará a todos quantos
menosprezam seu sagrado conteúdo.”

Se a Bíblia é tudo isso, quanto tempo está gastando com o que é proveitoso?
III. A Revelação de Deus - Deut 29:29
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A. A Possibilidade e probabilidade de Revelação


Deus é um Deus pessoal “que não está longe de cada um de nós” (Atos 17:27,28), sustentando o que
criou (Col 1:17). Tanto importa a Deus o que o homem faz, que Ele escreve todos os atos do homem
em livros para julgar os homens no último dia (Ecl 12:14; Apoc 20:12). Deus não é limitado na
maneira que pode se comunicar e nisso também entendemos que Deus pode revelar o que Ele quer ao
homem. É provável que exista uma revelação também. O homem, sozinho, não pode entender as
coisas de Deus (I Cor 2:14), e entendendo que Deus é um Deus pessoal, é completamente provável
que Ele se revelaria ao homem que criou.

B. A Necessidade de Revelação
“A luz imperfeita de natureza implora uma luz perfeita de revelação. A natureza, em si, não ilumina a
trindade, o sacrifício de Cristo, perdão divino, adoração verdadeira, existência pessoal depois da
morte, etc. Até a verdade que podemos captar pelos nossos poderes natos precisa a revelação divina
para confirmação e a autoridade daquela verdade revelada às mentes e vontades nossas que são
pervertidas pelo pecado. Para quebrar este poder do pecado e para dar apoio aos esforços morais,
precisamos uma revelação divina especial da parte misericordiosa e auxiliadora da natureza divina.
As dúvidas que o homem tem por ter uma mente imperfeita, só podem ser eliminadas com a voz
consoladora do Criador” (Bancroft, p. 15,16)

“Qualquer fé inteligente no sobrenatural se apoia, ultimamente, sobre a Bíblia que é de origem divina,
inspirada completamente e é a autoridade infalível; é sendo assim, naturalmente e necessariamente,
este livro torna-se o centro do ataque e da defesa”, A. T. Pierson, “God’s Living Oracles” (Bancroft, p.
11)

A adoração da natureza dos Babilônios, dos animais pelo Egípcios, e das paixões e poderes dos
homens pelos gregos e romanos revelam que a ignorância do homem pede uma iluminação para à
verdade que só as Escrituras Divinas podem fornecer (Atos 14:11; Rom 10:1-3).

Se não tiver uma revelação divina não há uma autoridade para crença e conduta. Não tendo uma
autoridade final cada homem é seu próprio deus, uma coisa que o homem gosta mesmo (Juízes 17:6; I
João 2:16).

Há um Deus pessoal que comunica-se com a Sua criação


e há uma criação precisando tal comunicação.

C. A Certeza de Revelação
1. Milagres

Milagres são aqueles eventos óbvios aos sentidos, produzidos com propósitos santos pela força
imediata de Deus; um evento, portanto, que (mesmo não entrando em conflito com qualquer lei da
natureza), as leis da natureza, se conhecidas por inteiro, não poderiam, sem aquela força imediata de
Deus, se explicar (Bancroft, p. 16).

Os milagres devem ser considerados (Mat. 11:20-24) pois são testemunhas vivas da operação de Deus
(Luc 7:21-23; João 5:36). Se as próprias palavras de Cristo não foram cridas, a crença deveria ser
pelas milagres (João 10:25, 26, 37,38). Os milagres são tão importantes como testemunhos de Cristo
que a descrença neles constitui pecado (João 15:24).

A Bíblia mostra que os milagres atestaram novas comunicações de Deus e cessaram quando a verdade
da comunicação especial foi entendida (examine as épocas de milagres com Moisés, os profetas, a
primeira vinda de Cristo, a mensagem de Cristo, a descida do Espírito Santo, etc.).
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Os milagres não devem ser examinados separadamente da santidade da vida e doutrina do mensageiro.
A doutrina ensinada e a vida do professor junto com a milagre atestam do Deus divino e santo (II Cor
12:11-13). A evidência interna é tão importante quanta a evidência externa (Bancroft, p. 20).

Os milagres não perdem seus valores pelo tempo mas dão alicerces firmes que transcendem o tempo.
A autoridade de Cristo de verdades divinas se apoiou no passado e ainda hoje nos milagres que foram
feitos por Ele.

2. Profecia cumprida
II Ped 1:20,21

Profecia é de predizer eventos por uma comunicação direta de Deus, os quais não podiam ser
descobertos de outra maneira (Bancroft, p. 21). No Aurélio o significado é: profecia - [Do gr.
propheteía, pelo lat. prophetia.]S. f. 1. Predição do futuro feita por um profeta; oráculo, vaticínio,
presságio. 2. Fig. Hipótese, suposição, conjetura. (Dicionário Aurélio Eletrónico, V.2.0).

Os milagres são dados pela força divina, profecia procede do conhecimento de Deus. Deus sabe tudo
(Sal 90:2; Atos 15:8; I João 3:20).

A profecia é superior aos milagres por que o conhecimento dos milagres vem a nós pelo testemunho
dos antigos, a profecia. É pela profecia que podemos ver com nossos próprios olhos o relatório dos
milagres e tanto mais quando vemos mais profecia cumprida (II Ped 1:16-19). É uma prova que a
profecia é divina se milagrosamente e claramente trata do passado e do futuro (Isa 41:21-23).

Há provas que o profeta era divino. A sua profecia deve ser segundo a Lei e o testamento (Isa 8:20;
Deut 13:1-3; 18:20); deve se cumprir (Deut 18:22); e o profeta deve ter uma vida santa (I Reis
19:10,18; II Cor 12:11-13).

Toda e qualquer profecia cumprida não deve ser aceita. Há qualificações que a própria profecia deve
ter.
1. Ser além de conhecimento humano. Os sábios, olhando ao passado e avaliando o presente,
podem predizer revoluções com uma certa probabilidade. A profecia divina não depende no
que já aconteceu, nem em nenhuma probabilidade. O exemplo disso é Isaías 7:14. Nunca
houve precedência nem probabilidade que uma virgem conceberia, mas foi uma profecia
que foi cumprida uns 700 anos depois (Mat. 1:23).
2. Um longo tempo entre a profecia e a sua realização. Geralmente é proferida bem antes do
evento tanto que muitas vezes o profeta nem era vivo mais quando a sua profecia foi
cumprida. O exemplo disso são as profecias do Messias. Também pode verificar isso com
Daniel 9:24.
3. Muita clareza e bastante detalhes. Isso é necessário para dissipar qualquer dúvida sobre a
sua integridade. “Nas profecias mais importantes, há entre 20-40 detalhes para serem
realizados. Só sobre o Messias há mais de 300 detalhes que mostram que nenhuma
coincidência foi provável ou possível.” (Bancroft, p.22).
4. Origem divina. A realização da profecia não deve ser forçada pelo profeta (II Ped 1:20.
“Não é de particular interpretação”).
5. Deve dar a glória a Deus. Deus opera tudo segundo a sua vontade (Efés 1:11) e tudo é para
Sua glória (Rom 11:36). Nisso entendemos que é determinado ser a profecia uma revelação
divina que cumpre os desígnios divinos. A profecia é pelo Espírito Santo que testifica de
Cristo, a Verdade (II Ped 1;21; João 15:26; 16:8).

Pelo fato dos milagres apontando à autoridade dos profetas e pelo fato que as profecias vieram com
detalhes minuciosos sabemos que temos na Bíblia uma revelação divina.
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Há certeza que Deus nos deu Sua revelação. Os milagres feitos e os que vão acontecer e a profecia
cumprida atestam desta revelação. Duvidar da revelação que Deus nos deu com provas numerosas é
duvidar que temos uma revelação ou um Deus divino. Se Deus nos revelou qualquer fato, podemos
ser confiantes que temos responsabilidade de cumpri-lo. Como vai a sua obediência à Palavra de
Deus?

D. Os Meios da Revelação Divina


1. Revelação - Êxodo 20:1,22
Revelação explicada
Revelação é o termo geral que identifica o descobrimento da comunicação divina. Ë uma
comunicação que o homem não podia saber de outra maneira sem Deus o descobrir. O que é
descoberto pelo homem sobre Deus é comunicada por sugestão mental, visão ou pela palavra de Deus.
Tanto o modo quanto aquilo descoberto é chamado “revelação”.

O objetivo da revelação
A Bíblia tem só um objetivo - Declarar Deus! Por isso a Bíblia é chamada “as palavras de Deus” (Rom
3:2; Luc 8:11), “a palavra do Senhor” (Atos 13:48), “a palavra da vida” (Fil. 2:16), “a palavra de
Cristo” (Col 3:16), “a palavra da verdade” (Efés 1:13) e “a palavra da fé” (Rom 10:8).

Religião tem o seu alvo: Aliviar o homem da culpa dos seus pecados
Filosofia tem o seu alvo: Expor os pensamentos do homem
As artes tem o seu alvo: Expor as capacidades imaginativas do homem
O Governo tem o seu alvo: Administrar a humanidade
O comércio tem o seu alvo: Fornecer tudo ao homem
A Bíblia tem o seu alvo também: É de revelar Deus por Cristo ao homem

O que a Palavra de Deus opera, atesta à sua revelação como sendo de Deus. Pela a palavra de
Deus a fé vem (Rom 10:17), somos salvos (Tiago 1:21; II Ped 1:4), lavados (Sal 119:9) e guardados
do mal (João 17:14,15,17). A sua própria operação no coração, na alma e, conseqüentemente, na vida
do homem mostra o que ela revela.

2. Iluminação - I Cor 2:12-16


Iluminação é o entendimento da comunicação divina. É o que capacita o homem a entender a verdade
revelada nas Escrituras (Luc 24:32,45) e saber o que não é de Deus (I João 2:27). Pode ser em
conjunto com a revelação (Mat. 16:17).

3. Inspiração - II Tim 3:16; II Ped 1:21


Inspiração explicada
Inspiração é aquela operação divina que torna a comunicação infalível. É também aquela operação
divina que faz que homens santos produzam a regra infalível de fé e ordem (Bancroft). A inspiração
pode incluir o descobrimento dos fatos da verdade, a revelação (Apoc 1:1,11) e o entendimento dos
fatos da verdade, iluminação (I Cor 2:13), mas pode ser além disso também. A iluminação pode ser
descrita em geral como uma comunicação oral ou capacidade especial para operar um serviço (Êx.
31:1-11; 35:30-35), mas no seu senso mais particular é a própria comunicação de Deus de Si mesmo e
da Sua vontade ao homem pelas Escrituras.

Pode ter inspiração sem revelação. Em Lucas 1:1-3 e no livro dos Atos dos Apóstolos, não precisava
um descobrimento dos fatos (uma revelação). Os fatos já eram conhecidos e testemunhados a Lucas.
Foi inspiração porque Deus dirigiu, de todos os fatos conhecidos, os fatos específicos a serem
lembrados e as palavras exatas a serem escritas.
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Pode existir inspiração sem iluminação. Os profetas falaram freqüentemente sem entender o que
escreviam (I Ped 1:11).

A inspiração (Bancroft):
∗ Não capacitou o homem a uma percepção mais sensível das suas próprias capacidades
normais como aquela que produz livros de filosofia e cultura. Seria meramente uma obra
humana refinada (Teoria de Intuição ou Inspiração Natural).
∗ Não capacitou o homem a uma sensação elevada de religião para produzir um livro além da
capacidade normal do homem. Seria limitada a comunicação que o homem podia perceber.
Este teoria se resume em dizer que a Bíblia só contém a Palavra de Deus (Teoria de
Iluminação ou Inspiração Cristã Universal).
∗ Não foi somente uma dicção mecânica ou uma que fez os escritores a ser instrumentos
passivos. Há casos que o homem foi exatamente instruído ao que devia escrever (Êx. 3:4;
Dan 4:31; Atos 9:5) mas o que foi o método em alguns casos não foi o método empregado
para produzir as Escrituras na sua totalidade (Teoria de Dicção ou Inspiração Mecânica).
∗ Não somente os pensamentos foram relatados pelo Espírito Santo que deixou o homem ter
liberdade em usar as palavras que achava melhor mas as próprias palavras foram dirigidas
pelo Espírito Santo. Isso não eliminou a personalidade dos homens usados mas controlou-a
para ser exatamente o que Deus quis. Chama-se Inspiração Verbal. - O homem não foi a
fonte nem a autoridade desta comunicação mas ele foi usado como o meio voluntário e
inteligente para comunicar a verdade de Deus (Simmons).
∗ Foi completa ao ponto que as Escrituras Sagradas, em todas as suas partes, são igualmente e
completamente a comunicação de Deus. Chama se Inspiração Plenária. Por ser a Bíblia
inspirada completamente podemos dizer que ela É a Palavra de Deus.

“Jesus disse: João 10:35, “A Escritura não pode ser anulada” com o que Ele quis dizer que o sentido
da Escritura não pode ser afrouxada nem sua verdade destruída. Sentido e verdade estão dependendo
de palavras para sua expressão. Sentido infalível é impossível sem palavra infalíveis” (Simmons,
edição em português, p. 62).

A palavra “Inspiração” na Bíblia


A palavra ‘inspirada’ em português usada em II Timóteo 3:16 vem de duas palavras gregas,
uma significando divindade ou A Divindade Suprema (Strong’s #2316) e a outra significado respirar
ou soprar com força (Strong’s #4154). Assim sendo, a palavra ‘inspirada’ em II Timóteo 3:16
significa respirada divinamente ou sopro divino (Strong’s #2315).

A palavra ‘inspirados’ em português usada em II Pedro 1:21 vem de uma palavra grega que
significa carregar ou levar (Strong’s #5342). Essa mesma palavra grega está usada em II Ped 1:17 e
traduzida em português “quando ... foi dirigida”; em II Ped 1:18, “dirigida”; e em II Ped 1:21, “foi
produzida ... inspirados”.

Vendo estes usos podemos concluir que Deus está se comunicando aos homens de maneira
sobrenatural o que vem dEle mesmo. Essa operação de Deus foi sobre os homens que Ele usou para
escrever a Bíblia (II Ped 1:21). A obra de inspiração nestes homens fez com que eles escrevessem
perfeitamente e infalivelmente tudo o que Deus desejou (I Cor 2:13). Estes homens não eram
particularmente inspirados mas as palavras que escreveram foram dadas pela inspiração - Bancroft.
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A Bíblia sendo assim inspirada por Deus faz que ela seja sem nenhum erro tanto no que está
escrito quanto no que é ensinada na sua totalidade. A Palavra de Deus vem de Deus e por isso tem a
distinção de ser a única chamada “as sagradas Escrituras” ( II Tim 3:15).

Inspiração provada - João 12:48


Jesus Cristo deu credito do Velho Testamento usando-o com autoridade - Lucas 24:24-27
Jesus Cristo deu credito do que seria escrito no Novo Testamento - Luc 10:16; João 16:13
Os escritores da Palavra de Deus deram credito que a Bíblia é inspirada:

∗ Moisés - Êx 4:10-12; 34:27 ∗ Davi - II Sam 23:2


∗ Salomão - Prov 30:6 ∗ Isaías - Isa 6:5-8; Zac 7:7
∗ Jeremias - Jer 1:7 ∗ Paulo e os apóstolos - I Cor 2:13; Judas 3,17

A Preservação da Bíblia como prova da Sua inspiração


I Ped 1:23-25, “a palavra de Deus, ... que permanece para sempre.”
(Isa 40:8; Mat. 24:35)
O fato da Bíblia sobreviver pelos séculos já apoia o fato que ela é indestrutível tanto quanto o
Seu Autor. Os livros dos homens são como os homens: mortais e falíveis. A porcentagem dos livros
que dura mais que vinte anos é pequena, os de mais de cem anos, menor ainda e os que sobrevivem
um milênio ainda mais raro. Mas, antes de todos e ainda existente hoje reina a Bíblia. Ela será
presente no fim de tudo e será no céu em toda a sua glória (Apoc 19:15; Heb 4:12; Apoc 20:12).

IV. A Suficiência da Palavra de Deus


A Palavra de Deus não foi completa no tempo de Jesus, mas Ele profetizou que o Espírito
Santo viria, e, aos discípulos, “ensinará “todas as coisas” (dizendo que seria uma revelação completa)
e faria que eles lembrassem “de tudo quanto” Cristo tinha dito a eles (inspiração) (João 14:26; 16:13).
Quando estes, os discípulos, morreram, a época de revelação nova e de inspiração terminou, pois foi
aos discípulos que Jesus tinha profetizado que receberiam a revelação e inspiração.

A. A Relação Íntima entre os Sinais e a Palavra de Deus


Há confusão a mistura dos sinais com a Palavra de Deus nos dias atuais que deixa as pessoas
duvidando o que têm (a Bíblia) e esperando algo para a completar. Como os sinais foram usados no
passado com a entrega de profecia nova, estes esperam que a sua fé seja apoiada com amostras
visíveis (sinais) ainda hoje. Haja de ter sinais e nova revelações depois que o cânon foi completo?

1. Os sinais aconteciam com a finalidade de confirmar a palavra “anunciada pelo Senhor”, Heb 2:3,4
2. Deus “dava testemunho à palavra da sua graça” pregada pelos apóstolos, através de sinais e
prodígios, Atos 14:3
3. Paulo, um apóstolo, pregou o evangelho de Jesus Cristo “pelo poder dos sinais e prodígios”, Rom
15:19
4. Enquanto a Palavra estava incompleta, os sinais davam prova da Palavra de Deus (Mar 16:20; Rom
15:19). Jesus ensinou que mesmo que o cânon não foi completo no seu dia, seria logo completado
quando o Espírito Santo viria para guiar em “toda a verdade” (João 16:13). Paulo ensinou que
quando viesse o que era perfeito (a Bíblia), o “em parte” (sinais) seria “aniquilado”, I Cor 13:8-12.
5. Pela Bíblia podemos nos conhecer (Tiago 1:21-25; I Cor 13:12; II Ped 1:16-19). Tendo então uma
revelação completa de Deus, não há mais um propósito para os sinais.
6. Quanto mais o Novo testamento era escrito menor era o número de ocasiões em que os sinais
aconteciam. O livro de Atos tem mais sinais que I e II Corintos, que tem mais que os livros que se
seguem (I Tess - Judas não há sinais).
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7. Se alguém quer um sinal, leia a Bíblia e veja os sinais nela contidos. Se esses não são suficientes,
nada mais pode ser feito (Lucas 16:31, “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco
acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.”)
8. Se alguém quer agradar a Deus, obedeça a Sua Palavra (Mat. 7:24-29), pregue a Palavra de Deus (I
Cor 14:4; II Tim 4:2; I Ped 1:25), pois Ela é proveitosa para ensinar, reprovar, corrigir e instruir à
perfeição (II Tim 3:16,17; Heb 4:12)
9. O que está escrito é o suficiente para a salvação (João 20:30,31) e para nos ensinar e nos
proporcionar esperança (Rom 15:4). Quem precisa de algo além disso?
10.Aquele que aumentar ou diminuir o que está escrito, é amaldiçoado (Gal 1:8; Apoc. 22:18,19)

Tendo o que pode nos fazer perfeitos e nos instruir perfeitamente (II Tim 3:17), não
precisamos de outra revelação. A Bíblia Sagrada nos seus 66 livros é perfeita (completa; I Cor 13:10-
12; Apoc 22:18,19). É necessária que as Santas Escrituras sejam lidas, estudadas, pregadas, honradas
e obedecidas.

B. A Importância da Palavra por Escrito


1. Julga-nos - Isa 8:20; João 12:47-50; Apoc 20:12, “o da vida”; Mostra nos como um espelho - Tiago
1:21-25; I Cor 13:12
2. Nos revela Cristo - Rom 1:16; I Cor 15:3,4
3. Nos ensina à perfeição - II Tim 3:16,17
4. Alimenta-nos - I Ped 2:2 (leite), Heb 5:12,14 (mantimento sólido)
5. Descobre-nos por inteiro - Heb 4:12; Rom 7:7
6. Instrui-nos: do lar (Efés 5:22-6:4); da sociedade (Efés 6:5-9; do governo (Rom 13:1-7) e da igreja
(Atos 20:28; Heb 13:7,17).
7. Determina o que é virtuoso (Livro de Provérbios) e moral diante de Deus e de homem (a Lei de
Moisés, Êx. 20; Mar 12:28-33).

Por tanto, tendo uma Bíblia completa, qualquer experiência sobrenatural ou extranatural além do que a
Bíblia contém, despreza a própria Palavra de Deus por escrito. A procura por sinais coloca a Bíblia
em segundo plano, em suspeita e não onde ela realmente deve ser colocada: aceite-a como a completa
e perfeita Palavra de Deus mostrando a sua fé pela submissão completa à Ela em todas as partes
íntimas e públicas da sua vida.

A Palavra de Deus é pouca para você?


C. Resumo da Nossa Crença:
Cremos que todas as palavra da Bíblia, nas suas línguas originais são inspiradas por Deus, e é a única,
exclusiva e suficiente regra de fé e prática (II Tim 3:16-17; II Pedro 1:20-21; Isa 8:20; Prov 30:5-6;
Apoc 22:18-19; I Cor 2:13; Mat. 5:18). (Resumo das Doutrinas desta Igreja).

V. O Uso da Palavra de Deus na Vida

COMO ESTUDAR A SUA BÍBLIA


Pastor R. A. Torrey

A. Tenha Tempo Todos Os Dias Para Estudar - Salmos 1:2,3


A pessoa resoluta para fazer um voto de estudar a Bíblia logo verá que cumprirá esse
voto. O estudo diário será fato singular e fará diferença em sua vida. Pouco a pouco o estudo
vai se transformando em qualidades que você mesmo não perceberá até ter feito o estudo por
muito tempo. A quantidade de tempo a ser gasta é você quemdeve decidir. Uma hora diária
seria melhor, mas muito pode ser feito em quinze minutos. Tenha uma visão longa sobre este
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estudo. Talvez cada sessão de estudo não abra maravilhas para você, mas com o correr do
tempo você verá que tem sido uma boa influência.

B. Estude Mesmo a Bíblia - João 5:39


Não fique satisfeito com um simples correr de olhos pelas páginas da Bíblia. Examine-
a! Leia e releia as passagens para que se aproveite a verdade que se esconde nas páginas.
Examine-a! Faça perguntas e procure as respostas: O que isto significa? O que isto significa
para mim? Só tem isso? Procure entendimento pelas palavras diferentes que notar. Pese cada
uma. Verifique outros versículos que têm a mesma palavra. Não seja um bebê o tempo todo.
Estude você mesmo a Bíblia. Você pode atingir o significado. Forme o seu próprio
pensamento sobre o assunto.

C. Estude Pelos Tópicos - Jeremias 15:16


Essa é a maneira mais simples para se estudar a Bíblia, é o método que mostra os
resultados mais rapidamente. Procure estudar tópicos na Bíblia. Não isole o seu estudo em
uma única parte. Veja o assunto por inteiro! Dessa maneira saberá tudo o que Deus diz sobre
o assunto. Compre ferramentas para te ajudar no estudo, tais como: uma concordância,
comentários, dicionário bíblico. Não é necessário ler um livro da Bíblia por inteiro para ter um
estudo pelos tópicos. Use as ferramentas. Procure cada versículo que menciona o seu tópico;
seja de cidades (Galiléia, Jerusalém, Palestina, etc.), de assuntos (oração, amor,
arrependimento, lar, paciência, etc.) ou de pessoas (Jesus, Moisés, Pedro, Noé, José, etc.) e
logo ficará sabendo tanto mais sobre a matéria.

Mas lembre-se:
1. Seja Sistemático - Faça anteriormente uma lista dos assuntos que quer estudar e faça-os um
por um. Inclua vários para não ficar parado sempre em um só.
2. Seja Completo - Não estude só uns poucos versículos. Vá até que não possa ir mais.
3. Seja Exato - Entenda realmente as palavras. Anote-as, use um dicionário para entendê-las.
Anote o que vem antes e depois, compare outras passagens iguais.
4. Seja Organizado - A informação pode ser boa, mas muitas vezes precisa ser considerada de
uma maneira útil. Escreva em um caderno o que aprende e o que quer aprender. Faça uma
lista de perguntas e anote a resposta pelo estudo (I Coríntios 14:40).

D. Estude Pelos Capítulos - Isaías 28:10-13


Essa maneira de estudo é o que toma o menor tempo. Selecione os capítulos que quer
estudar. Não comece por Gênesis, mas talvez João, Atos, ou Salmos. Leia o capítulo cinco
vezes (uma destas vezes em voz alta). Divida o capítulo em seções e descreva a seção com um
título. Anote os fatos principais na ordem que aconteceram. Anote as pessoas mencionadas e
algo que aprendeu sobre elas. Anote as principais lições do capítulo (1, 2, 3,). Procure uma
verdade central no capítulo e anote-a. Há um versículo chave no capítulo? Qual versículo
você gostou mais? Marque-o e memorize-o. Coloque um nome no capítulo. Anote assuntos
para estudos posteriores. Anote frases ou palavras para estudos posteriores. Anote as novas
verdades que aprendeu através do capítulo. Anote as coisas que aprendeu, as verdades que já
conhecia e viu no capítulo. O que mudou na sua vida através do estudo do capítulo?

E. Estude a Bíblia Pelo que Ela É, A Palavra de Deus - I Tessalonicenses 2:13


Desenvolva um desejo maior de conhecer a Bíblia, mais do que por outro livro
qualquer. Aceite o que Ela ensina, mesmo sem entender tudo ou concordar com todo assunto
que estudou. Tenha confiança no que Ela diz. Obedeça o que aprende dEla (Mateus 7:24,25).
Seja atento para ouvir a Deus por Ela. O estudo da Palavra de Deus é tempo gasto com Deus.

F. Estude Com Oração - Filipenses 4:6


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Antes de começar o estudo, ore. Durante o estudo procure a Deus pela oração. Depois
de estudar entre em oração. É Deus quem explica o que vai ser estudado (I Coríntios 2:15,16).
Peça graça para aceitar a verdade que não entende. Peça a graça de Deus para eliminar da
mente e da crença o que não é verdadeiro. Deus é sempre presente.

G. Procure Por Cristo - Lucas 24:27


No estudo da Palavra de Deus procure pelo Filho de Deus em cada página. A Bíblia
tem como tema central a exaltação de Jesus Cristo. Por Cristo, o Pai é exaltado sempre. Anote
onde se acha Cristo.

H. Use Os Momentos Vagos - Efésios 5:16; Colossenses 4:5


Em nossa vida nem sempre é fácil estudar a Bíblia, mas podemos achar tempo nas salas
de espera, filas e pontos de ônibus, nos minutos vagos entre atividades (refeições, tomar um
banho, etc.). Tenha uma Bíblia ou Novo Testamento, ou folha com o seu estudo contigo
sempre. Lê, anote um pensamento, continue a aprendizagem.

I. Grave O Que Aprender - Salmos 119:11


Lembre-se da referência da verdade aprendida (o endereço dela). Anote o versículo
principal e memorize-o. Ensine a verdade aprendida aos outros. Use as verdades na sua vida.

Missionário Calvin Gardner - Rua Santa Cruz das Palmeiras, 333 - 15.805-035 Catanduva, SP - (017) 523-2675
http://www.geocities.com/athens/olympus/1563
http://br.geocities.com/batistacatanduva
E-mail: wbtbrazil@usa.net

Bibliografia

BANCROFT, EMERY H. Christian Theology (Teologia Cristã), Zondervan Publishing House,


Grand Rapids, 1971
Bíblia Sagrada. Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, São Paulo, 1/94
Concordância Fiel do Novo Testamento. Vol. I, Editora Fiel, São José dos Campos, 1994
Dicionário Aurélio Eletrónico. Ver 2, Junho, 1996
Resumo das Doutrinas desta Igreja. resumo de uma confissão da Fé usada pela Igreja Batista em
Ourinhos, São Paulo.
SIMMONS, THOMAS PAUL. A Systematic Study of Bible Doctrine, Bible Baptist Books and
Supplies, Clarksville, 1979; Um Estudo Sistemático de Doutrina Bíblica, Challenge Press,
Little Rock, 1985.
STRONG, JAMES. Exhaustive Concordance of the Whole Bible. Lexicon, Online Bible, Ver 6.99B
TORREY, R.A., Como Estudar a Sua Bíblia, Online Bible, Ver. 6.99B, Traduzida por Calvin G.
Gardner/97.

arquivo:biblia.doc/seminary/bibliology/1/98/Catanduva, São Paulo

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