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Não basta saber identificar as Demonstrações Contábeis se não tiver um mínimo de
conhecimento sobre a analise de balanços como é mais conhecida a Análise das
Demonstrações Financeiras ou Demonstrações Contábeis.
Antigamente era analisado apenas o Balanço, daí a expressão da Analise de Balanços para
designar a análise das Demonstrações Financeiras (Contábeis) ter se mantido ao longo dos
tempos.
Todas as Demonstrações Contábeis são suscetíveis de analise e são as seguintes:
- Balanço Patrimonial
- Demonstrativo do Resultado do Exercício
- Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (ou Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido)
- Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR)
A ênfase é dada as duas primeiras demonstrações, pois é através delas que se verifica a
situação Patrimonial, Econômica e Financeira de forma objetiva (identificadas no Balanço
Patrimonial e Demonstrativo do Resultado do Exercício)
É importante salientar que o analista de balanço corre o risco de oferecer parecer ou
apresentar índices que poucos subsídios darão aos usuários de suas informações e que estas
podem ser imprecisas ou enganosas. Assim acontecendo, o analista de balanços poderá ser
responsabilizado pelas informações prestadas, se o investidor ou credor sofrer prejuízos.
Observe também que empresas de auditoria, apesar de toda sua experiência, também já foram
ludibriadas e sofreram sanções. Por esse motivo, pelo menos uma das norte-americanas
famosas foi obrigada a fechar suas portas. As Agências Classificadoras de Risco, conhecidas
como Agências de Rating também estão sujeitas à processos judiciais caso eventuais
informações imprecisas venham a causar prejuízos a pessoas ou entidades que se utilizem de
suas informações profissionais. Veja o texto intitulado A Megalomania e a Irresponsabilidade
das Agências de Rating.
Veja no tópico Contabilidade Criativa o que já foi feito no sentido de ludibriar os analistas de
balanços, auditores independentes e investidores pouco cuidadosos ou incautos. Para evitar
esses problemas, algumas medidas foram tomadas não somente no Brasil como também no
exterior. Sobre essas medidas veja os textos:
- Governança Corporativa - Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria,
entre outras providências
- Chinesse Hall no Asset Management - Barreiras interpostas para evitar a manipulação de
Gerenciadores de Ativos
- Compliance Office - Gerenciamento de Controles Internos para evitar fraudes, desfalques,
lavagem de dinheiro e ocultação de bens, valores e direitos.
Com base no descrito o especialista em análise balanço pode examinar demonstrações
contábeis de qualquer tipo de empresa, incluindo as do sistema financeiro e também as
sociedades de capital aberto. O texto também serve para efeito de análise de crédito, tendo em
vista que tem explicações de como deve ser feita a avaliação da Situação Líquida e Patrimonial
das empresas. Evidentemente que, não sendo positiva a Situação Patrimonial, o credor corre
os risco de não receber seu crédito, pois haverá grande risco de inadimplência por insolvência
do devedor.
No caso da Análise de Balanços reconheço que não é tarefa fácil para um experiente Contador
efetuar a perfeita análise das Demonstrações Contábeis sem que as respectivas empresas
queiram colaborar. Por isso, acho praticamente impossível que outros profissionais tenham
condições de fazer uma perfeita análise de balanços. Nenhuma entidade daria informações a
pessoa que não seja efetivamente qualificada para o exercício da contabilidade. Até os
Conselheiros Fiscais representantes de acionistas minoritários de sociedades de capital aberto
muitas vezes têm dificuldade de obter informações precisas e por isso precisam recorrer ao
poder judiciário para obtê-las.
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Opiniões diversas afirmam que a análise de balanços não é coisa difícil. E essa é a opinião
comungada por muitos que estudam em material próprio. Dizem que estudando estes materiais
aprendem a calcular cada um dos índices em poucos minutos, a ponto de conseguir passar em
qualquer concurso público em que o cálculo ou a análise dos índices seja exigido.
Isso nos dá uma idéia da falta de preparo técnico das pessoas que elaboram as provas de
alguns concursos públicos. Ou seja, as provas são tão elementares e subjetivas que qualquer
pessoa ao decorar uma técnica consegue aprovação para exercer funções para as quais
deveria ser exigida formação técnico-cultural específica tais como as de contador,
administrador de empresas ou atuário. Mas, o principal erro é o fato de não ser exigida a
formação específica, principalmente para as funções características de contadores, que é a
escrituração contábil, a análise de demonstrativos contábeis, a auditoria, a perícia contábil e a
fiscalização cuja base seja a contabilidade. O mesmo acontece com os administradores de
empresas, dentre outras profissões de nível superior: A qualquer pessoa é delegada a
administração das entidades, menos aos profissionais com formação específica.
Alguns leigos, acreditando nessa facilidade de se aprender a analisar balanços, nomeados
para altos cargos em alguns bancos, andaram treinando funcionários de baixo salário para
fazer esse tipo de análise. Acreditamos que assim procederam sem antes ouvir a opinião dos
profissionais de contabilidade.
É sabido que as empresas industriais, comerciais e prestadoras de serviços também estão
sujeitas a esses tipo de análise e a esses tipos de irregularidades.
É exatamente com base nas "análises" efetuadas por tais funcionários (talvez treinados por
superiores) que bancos:
- emprestam dinheiro para empresas em que nos seus balanços anuais e nos seus balancetes
mensais nada se podia ver de material;
- efetuam "adiantamentos de contratos de câmbio" para empresas que nunca exportaram e
também não apresentavam materialidade em suas Demonstrações Contábeis; e
- adquirem "Export Notes" emitidas com base em compromissos de exportação firmados por
empresas estabelecidas no Brasil tendo como contrapartes importadores estrangeiros de
existência duvidosa, porque estavam constituídos em minúsculos paraísos fiscais cuja
economia não comportava aquele tipo de importação ou exportação.
Muitas dessas empresas, tomadoras dos empréstimos, nem balanços e balancetes têm porque
a legislação tributária brasileira, por mais absurdo que pareça, não exige a manutenção de
contabilidade para entidades com faturamento mensal xxx amparado por legislações diversas.
Das empresas sem contabilidade, os bancos exigiam apenas que apresentassem uma relação
de seu faturamento mensal assinada por um de seus representantes legais e por um contador.
Empresas, ditas especializadas em análise de balanço e em análise de crédito e cadastro,
também fazem o mesmo que os tais bancos. Algumas, inclusive internacionais, fecham suas
portas no Brasil porque não possuem pessoas com competência técnica e legal para efetuar as
análises que pretendiam "vender".
Qualquer pessoa poderá efetuar a análise de balanços, desde que previamente treinada. Mas,
a competência legal para firmar os pareceres fornecidos só os contabilistas têm.
Este curso não tem somente o intuito de mostrar como são calculados os Índices de Liquidez.
Tem também a finalidade de explicar como deve ser procedida a Análise da Situação Líquida
Patrimonial, a Avaliação do Capital de Giro e os Níveis de Endividamento. O curso tem também
a finalidade de levar aos profissionais direta ou indiretamente interessados, aos investidores do
mercado de capitais e aos profissionais de contabilidade e da área de auditoria e fiscalização
os conhecimentos necessários para que consigam perceber todas distorções que as
Demonstrações Contábeis podem apresentar. Para isso seriam necessários estudos sobre:
- os tipos de operações realizadas no mercado financeiro e de capitais, que podem ser
utilizadas para desvio de recursos, para esconder lucros e eliminar ou postergar o pagamento
de impostos;
- o ³planejamento tributário´ (nacional e internacional), com as possíveis formas de
manipulação de balanços, incluindo a internacionalização do capital nacional e a transferência
de resultados para paraísos fiscais, onde não são tributados;
- a avaliação de ativos e de passivos, para descobrir bens ou direitos subavaliados ou super
avaliados e eventuais saldos fictícios;
- as novas regras práticas e eficientes de análise econômico-financeira das demonstrações
financeiras;
- os procedimentos de auditoria operacional e contábil;
- os procedimentos de auditoria fiscal e tributária;
- a avaliação de riscos operacionais, entre outros.
A introdução não foi para causar transtorno e nem decepções. O que foi escrito não é motivo
para a total incredibilidade das análises de balanços.
O que queremos mostrar é que antes dessas análises, utilizando-se meramente índices
calculados sobre números de demonstrativos contábeis, devem ser tomadas algumas
providências que dêem a segurança de que está sendo feito um trabalho quase perfeito, ou
seja, digno de fé pública.
No universo de analistas de balanço também existem profissionais que têm competência
técnica e legal e que querem fazer a coisa tecnicamente perfeita e de forma absolutamente
séria. O grande problema é que os profissionais de contabilidade enfrentam enormes
dificuldades para conseguir desempenhar essa função de analista de balanços, que os leigos
não conseguem medir por absoluta falta de competência técnica e legal.
Entre as dificuldades, estão principalmente:
- a falta de clareza das demonstrações contábeis e a falta de informações mais precisas nas
notas explicativas e em outras peças auxiliares dos balanços;
- a falta de vontade dos representantes de algumas entidades de prestar as informações
necessárias para que o profissional especializado possa efetuar a perfeita análise;
- a falta de auditoria operacional, patrimonial, financeira, fiscal e tributária das demonstrações
contábeis das entidades de capital fechado e
- a falta de credibilidade dos pareceres de auditores independentes, principalmente dos norte-
americanos.
Segundo o Decreto-lei 486/69, regulamentado no Decreto nº 64.567/1969 (em anexo à este
módulo), cujos artigos estão transcritos no RIR/99 - Regulamento do Imposto de Renda
baixado pelo Decreto nº 3000/99, a contabilidade deve ser processada com individuação e
clareza. No Sistema Financeiro Nacional, por exemplo, não há a individuação porque o Banco
Central admite que o livro Diário Geral seja substituído pelo de Balancetes Diários, onde se tem
para cada conta apenas o saldo anterior, o total dos débitos, o total dos créditos e o saldo
atual. Foi por essa razão que, para facilitar a fiscalização por parte da Receita Federal, tornou-
se obrigatória a escrituração individuada do Razão contábil. Mas para algumas empresas são
dispensadas o livro razão, sendo obrigatório somente o livro caixa e o livro de registro de
inventário.
No que se refere à clareza, não dos lançamentos contábeis, mas dos demonstrativos
contábeis, podemos salientar que os balanços são normalmente publicados com grupamentos
de contas até o 3º grau, quando deveriam mostrar pelo menos até o 4º grau, sendo ideal a sua
abertura até o 5º grau.
Exemplo de graus:
1º grau: Grupamento: ATIVO / PASSIVO / RECEITAS / DESPESAS / ...
2º grau: Subdivisão do Grupamento: DISPONIBILIDADES / ESTOQUES /...
3º grau: Título: Tipo de Disponibilidade: BANCOS / Moedas Estrangeiras / Aplicações Em Ouro
/ Caixa
4º grau: Subtítulo: Tipo de Conta: Bancos - Conta Movimento / Bancos - Conta Vinculada
5º grau: Conta: Denominação Social dos Bancos onde a entidade tem conta
Quanto à falta de vontade de esclarecer, podemos citar o Banco Central do Brasil, que não
abria para o público os balanços e balancetes das instituições sob sua fiscalização. Nem para
os funcionários aposentados, que na ativa tinham acesso a esses dados. Agora essas
demonstrações contábeis estão disponíveis ao público através do SISBACEN ± Sistema de
Informações do Banco Central do Brasil, mas somente até 3º grau, quando o órgão possui em
seus registros as contas até o 5º grau. Dizem que o BACEN assim faz a pedido dos bancos.
As normas do Sistema Financeiro Nacional estabelecem que as demonstrações contábeis
devem ser publicadas. Por que não, em sua totalidade? E como ficam as Sociedades de
Capital Aberto fiscalizadas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários?
Outro problema é a falta de fidedignidade dos demonstrativos contábeis das empresas com
faturamento mensal superior a R$ 4.000.000,00, que estão no grupo das que são obrigadas a
ter escrituração contábil com base no "lucro real".Será que o das outras é falso ou irreal? De
fato o lucro das demais é irreal, porque é presumido ou arbitrado. Vide o caput no RIR/99:
" Art. 246 Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas (Lei nº 9.718, de
1998, art. 14):
I - cuja receita total, no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 48.000.000,00
(quarenta e oito milhões de reais), ou proporcional ao número de meses do período, quando
inferior a 12 (doze) meses; (Redação dada pela Lei nº 10.637/2002)"
No caso dessas entidades com faturamento mensal igual ou inferior a R$ 4.000.000,00, que
podem optar pela presunção ou arbitramento do lucro, são bastante comuns as operações
paralelas, não lançadas na escrituração fiscal, ou seja, as chamadas ³demais receitas´.
Alguns pequenos empresários fazem um rudimentar controle do que foi vendido e do que foi
comprado. Para eles, lucro é exatamente igual a quantidade de dinheiro que têm em seus
bolsos.
Existe ainda a falta de confiança nos trabalhos dos auditores independentes, principalmente
depois da quebra de bancos ocorrida durante o Governo FHC e também depois que se
tornaram públicos os processos judiciais contra auditores nos Estados Unidos da América.
Outro episódio que fez reduzir internacionalmente a credibilidade das demonstrações contábeis
foi a quebra do banco do qual era sócia a rainha da Inglaterra.
A própria globalização da economia e a facilidade que as empresas têm para esconder lucros
em paraísos fiscais, também contribuiu para a desconfiança geral. E no Brasil isso é feito por
intermédio das famosas contas CC5 - contas correntes bancárias de não residentes - com
anuência das autoridades monetárias, que as consideram legais ou normais, embora, até 2003
fosse permitida a abertura desse tipo de conta por instituições que NÃO ERAM inscritas no
CNPF - Cadastro nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda. Essas instituições
não residentes geralmente são constituídas em paraísos fiscais e não tem autorização do
Poder Executivo para operar no Brasil. Não há previsão legal para que essas contas possam
ser abertas e movimentadas no Brasil.
O "Acordo da Basiléia", firmado pelo Brasil e por diversos países, tem por finalidade justamente
tornar mais transparentes os Demonstrativos Contábeis mediante o estabelecimento de regras
únicas em todos os países que são membros do tratado para a escrituração e o levantamento
das peças contábeis.
No Brasil, os três órgãos incumbidos por Lei para efetuar as padronizações contábeis em suas
áreas de atuação não se entendem, ou melhor, não trocam informações entre si. São eles: o
CFC - Conselho Federal de Contabilidade, o Banco Central do Brasil (Bacen) e a Comissão de
Valores Mobiliários (CVM). A CVM ultimamente começou a ceder. O cadastro de auditores
independentes, por exemplo, está passando para o CFC a partir do final de 2004.
De outro lado, também não se entendem a Secretaria da Receita Federal e os dois últimos
órgãos citados, embora o art. 28 da Lei nº 6.385/76 tenha estabelecido que deve haver
intercâmbio de informações entre eles. Esse intercâmbio de informações deve incluir
obviamente a padronização dos métodos e critérios de apuração de resultados e de
apresentação das Demonstrações Contábeis. A Lei nº 10303/2001 alterou ligeiramente a forma
desse intercâmbio, mediante a atualização do texto do art. 28 da Lei 6.385/76.
O grande motivo da falta de informações ou da dificuldade interposta para obtenção dessas
informações está na possibilidade de serem descobertas fraudes contábeis e documentais,
falsos planejamentos tributários, operações para desvios de lucros, entre outros crimes contra
investidores, crimes de sonegação fiscal e contra a ordem econômica e tributária.
1) Quais as demonstrações suscetíveis de análise?
2) Quais as finalidades da análise de balanço?
3) O que implica a falta de clareza nas demonstrações contábeis em uma análise de balanço?
4) Como se dá o "grau" de informações contábeis?
5) De que forma o planejamento tributário influencia na análise de balanço?
6) Qual a finalidade do Acordo da Basiléia?
ANEXOS (Texto Original)
DECRETO No 64.567, DE 22 DE MAIO DE 1969.
Regulamenta dispositivos do Decreto-lei nº 486, de 3 de março de 1969, que dispõem sôbre a
escrituração e livros mercantis e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o artigo 83, item II,
da Constituição, e tendo em vista o Decreto-Lei número 486, de 3 de março de 1969,
Decreta:
Art. 1º Considera-se pequeno comerciante, para os efeitos do parágrafo único do art. 1º do
Decreto-lei nº 486, de 3 de março de 1969, a pessoa natural inscrita no registro do comércio:
I - Que exercer em um só estabelecimento atividade artesanal ou outra atividade em que
predomine o seu próprio trabalho ou de pessoas da família, respeitados os limites
estabelecidos no inciso seguinte;
II - Que auferir receita bruta anual não superior a cem (100) vêzes o maior salário mínimo
mensal vigente no país e cujo capital efetivamente empregado no negócio não ultrapassar vinte
(20) vêzes o valor daquele salário mínimo.
§ 1º Poderá o Ministro da Indústria e do Comércio, ex officio ou mediante requerimento do
interessado, incluir na categoria de pequeno comerciante o executante de atividade cujas
condições peculiares recomendem tal inclusão, respeitados os critérios previstos neste artigo.
§ 2º Decidida a inclusão a que se refere o parágrafo anterior, o interessado encerrará, por
têrmo, a escrituração dos livros que mantiver, submetendo-os à autenticação do órgão
competente do registro do comércio.
§ 3º As obrigações decorrentes dêste Decreto serão imediatamente exigíveis do pequeno
comerciante que perder esta qualidade, admitida, se fôr o caso, a reabertura de livros
encerrados de acôrdo com o parágrafo anterior.
Art. 2º A individuação da escrituração a que se refere o artigo 2º do Decreto-Lei nº 486, de 3 de
março de 1969, compreende, como elemento integrante, a consignação expressa, no
lançamento, das características principais dos documentos ou papéis que derem origem à
própria escrituração.
Art. 3º Nas localidades onde não houver contabilista legalmente habilitado, a escrituração ficará
a cargo do comerciante ou de pessoa pelo mesmo designada.
§ 1º A designação de pessoa não habilitada profissionalmente não eximirá o comerciante da
responsabilidade pela escrituração.
§ 2º Para efeito dêste artigo, caberá aos Conselhos Regionais de Contabilidade informar aos
órgãos de registro do comércio da existência ou não de profissional habilitado naquelas
localidades.
Art. 4º Só poderão ser usados, nos lançamentos, processos de reprodução que não
prejudiquem a clareza e nitidez da escrituração, sem borrões, emendas ou rasuras.
Art. 5º Todo comerciante é obrigado a conservar em ordem os livros documentos e papéis
relativos à escrituração, até a prescrição pertinente aos atos mercantis.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se ao pequeno comerciante no que se refere a
documentos e papéis.
Art. 6º Os livros deverão conter, respectivamente, na primeira e na última páginas,
tipogràficamente numeradas, os têrmos de abertura e de encerramento.
§ 1º Do têrmo de abertura constará a finalidade a que se destina o livro, o número de ordem, o
número de folhas, a firma individual ou o nome da sociedade a que pertence, o local da sede
ou estabelecimento o número e data do arquivamento dos atos constitutivos no órgão de
registro do comércio e o número de registro no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério
da Fazenda.
§ 2º O têrmo de encerramento indicará o fim a que se destinou o livro, o número de ordem, o
número de folhas e a respectiva firma individual ou sociedade mercantil.
Art. 7º Os têrmos de abertura e encerramento serão datados e assinados pelo comerciante ou
por seu procurador e por contabilista legalmente habilitado.
Parágrafo único. Nas localidades em que não haja profissional habilitado, os têrmos de
abertura e de encerramento serão assinados, apenas, pelo comerciante ou seu procurador.
Art. 8º As fichas que substituírem os livros, para o caso de escrituração mecanizada, poderão
ser contínuas, em forma de sanfonas, em blocos, com subdivisões numeradas mecânica ou
tipogràficamente por dobras, sendo vedado o destaque ou ruptura das mesmas.
Parágrafo único. Quando o comerciante adotar as fichas a que se refere êste artigo, os têrmos
de abertura e de encerramento serão apostos, respectivamente, no anverso da primeira e no
verso da última dobra de cada bloco que receberá número de ordem.
Art. 9º No caso de escrituração mecanizada por fichas soltas ou avulsas, estas serão
numeradas tipogràficamente, e os têrmos de abertura e de encerramento serão apostos na
primeira e última fichas de cada conjunto e tôdas as demais serão obrigatòriamente
autenticadas com o sinete do órgão de registro do comércio.
Art. 10 Os lançamentos registrados nas fichas deverão satisfazer todos os requisitos e normas
de escrituração exigidos com relação aos livros mercantis.
Art. 11 Na escrituração por processos de fichas, o comerciante adotará livro próprio para
inscrição do balanço, de balancetes e demonstrativos dos resultados do exercício social, o qual
será autenticado no órgão de registro do comércio.
Art. 12 Efetuado o pagamento da taxa cobrada pelo órgão de registro do comércio, êste
procederá às autenticações previstas neste Decreto, por têrmo, do seguinte modo:
a) nos livros, o têrmo de autenticação será apôsto na primeira página tipogràficamente
numerada e conterá declaração expressa da exatidão dos têrmos de abertura e de
encerramento, bem como o número e a data da autenticação.
b) nas fichas, a autenticação será aposta no anverso da primeira dobra de cada bloco, ou na
primeira ficha de cada conjunto, mediante lançamento do respectivo têrmo, com declaração
expressa da exatidão dos têrmos de abertura e do encerramento, bem como o número e a data
da autenticação.
Art. 13. Os órgãos de registro do comércio deverão possuir livro de registro das assinaturas
dos autenticadores, para eventuais averiguações ou confronto, bem como contrôle do registro
dos livros e das fichas devidamente legalizadas, inclusive dos que forem autenticados
mediante delegação de competência.
Art. 14. Quando do encerramento ainda que temporário, das atividades de comerciante ou dos
agentes auxiliares do comércio, dos armazéns gerais e dos trapiches e, conseqüentemente, de
sua escrituração, será consignada a ocorrência mediante têrmo apôsto na primeira fôlha ou
ficha útil não escriturada, datado e assinado pelo comerciante ou seu procurador e pelo
contabilista legalmente habilitado, ressalvado o disposto no artigo 3º dêste Decreto e
autenticado pelo órgão de registro do comércio.
Art. 15 Para os efeitos do artigo 9º do Decreto-lei nº 486, de 3 de março de 1969, será apôsto,
após o último lançamento, o têrmo de transferência datado e assinado pelo comerciante ou por
seu procurador e por contabilidade legalmente habilitado, ressalvado o disposto no artigo 3º
dêste Decreto, e autenticado pelo órgão de registro do comércio.
Parágrafo único. O têrmo de transferência conterá além de todos os requisitos exigidos para os
têrmos de abertura, indicação da sucessora e o número e data de arquivamento no órgão de
registro do comércio do instrumento de sucessão.
Art. 16 Estão sujeitos às normas dêste Decreto todos os livros mercantis obrigatórios, bem
como os de uso dos agentes auxiliares do comércio, armazéns gerais e trapiches.
Art. 17 O disposto neste Decreto não prejudicará exigências específicas referentes a
escrituração de livros ou fichas, a que estejam submetidos quaisquer instituições ou
estabelecimentos.
Art. 18 As disposições dêste Decreto aplicam-se também às sucursais, filiais e agências
instaladas no Brasil de sociedades mercantis, com sede no exterior.
Art. 19 Os casos omissos serão resolvidos pelo Departamento Nacional de Registro do
Comércio, ouvidos, quando necessário, os órgãos dos Podêres Públicos Federais, que, por
fôrça de suas atribuições, tenham relação com a matéria.
Art. 20 O presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Brasília, 22 de maio de 1969;148º da Independência e 81º da República.
A. Costa e Silva
Edmundo de Macedo Soares
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O profissional que desenvolve este tipo de atividade, pode ter diversas denominações, quais
sejam: Analista de Balanço, Analista Econômico-Financeira, Analista de Crédito, Analista
Financeiro etc.Y
O produto da análise de Balanço é apresentado em forma de relatório, que inclui uma análise
da estrutura e composição do patrimônio e um conjunto de índices sobre os quais é formada a
conclusão do analista.Y
Para isso, no levantamento dos Balanços e das demais Demonstrações Contábeis, que os
leigos chamam de Demonstrações Financeiras, são necessários vários procedimentos que
estão nas NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade, na Lei das Sociedades por Ações, no
Regulamento do Imposto de Renda e em normas do Banco Central do Brasil (para o Sistema
Financeiro Nacional) e da Comissão de Valores Mobiliários (para as entidades do mercado de
capitais e para as sociedades por ações de capital aberto).Y
Então, para que o contabilista possa fazer uma perfeita análise do balanço, ele necessita saber
se foram observados todos os procedimentos recomendados pelas normas em vigor. Um
desses requisitos é a auditoria financeira, fiscal, tributária e operacional.Y
A análise de balanços é uma das principais ferramentas para auxiliar a tomadas de decisões.
Pode ser dividida em:Y
a) Análise Contábil - tem por objetivo a análise de relatórios e demonstrações com a finalidade
de fornecer informações numéricas preferencialmente de dois ou mais períodos de modo a
instrumentar os administradores e acionistas, entre outros, que estejam interessados em
conhecer a situação da empresa para que possam tomar decisões. A Análise Contábil
subdividi-se em:Y
- análise de estrutura;Y
- análise de evolução;Y
Todos esses procedimentos, evidentemente, não podem ser efetuados pelo analista de
balanços. Ele geralmente está distante da entidade em todos os sentidos da palavra "distante".Y
O analista deve também ter em mãos não um único balanço, mas os demonstrativos contábeis
de pelo menos três exercícios fiscais. Se possível, deve ter em mãos também balancetes
mensais de todo esse período para fazer o levantamento da regularidade das receitas e das
despesas e de preferência a lucratividade por segmento operacional e/ou por unidades fabris
e/ou comerciais.Y
Anexados aos balanços devem estar todos os demais demonstrativos exigidos pelas NBC -
Normas Brasileiras de Contabilidade, pela Lei das Sociedades por Ações e pelo Regulamento
do Imposto de Renda, incluindo um extrato do LALUR relativo aos períodos analisados.Y
- a verificação da existência de Ativos e Passivos fictícios, onde podem estar escondidos lucros
ou prejuízos, desvios de recursos, distribuição disfarçada de lucros, contas correntes
³Fantasmas´, de ³testas-de-ferro´ ou de ³laranjas´;Y
- a obtenção de Certidões da Dívida Ativa da União, dos Estados e dos Municípios e dos
cartórios de distribuição de títulos para apontamento ou protesto nas cidades onde a entidade
tenha a matriz, as filiais e representantes. Y
- Provisão para Riscos e Contingências Fiscais, Provisão para Imposto de Renda (adições e
exclusões), Provisão Contribuição Social e Provisão para Imposto de Renda Diferido (Reserva
de Reavaliação, Reserva de Lucros a Realizar e Lucro Inflacionário). Y
É evidente que todos esses levantamentos devem ser efetuados pelos auditores internos ou
independentes em situações normais ou por peritos contábeis nas situações especiais. Por
isso o analista de Balanços, além de ter em suas mãos os Demonstrativos Contábeis, deve ter
também o Relatório da Diretoria e do Conselho de Administração, com o parecer do Conselho
Fiscal e o Relatório ou Parecer dos Auditores Independentes.Y
Quando as empresas não são auditadas fica muito difícil efetuar-se uma perfeita análise de sua
situação líquida patrimonial.Y
Quando a entidade não possui contabilidade, pode ser levantado um balanço ou balancete
precário com base em saldos apurados, que podem partir de diversas fontes, tais como: saldos
em conta corrente bancária, empréstimos, débitos junto a fornecedores e outros credores,
débitos fiscais e previdenciários, ações nas esferas administrativa e judicial (contra e a favor),
dinheiro em caixa, títulos no cofre ou custodiados em instituições financeiras, inventário de
estoques, inventário do ativo permanente, entre outros. Y
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A Lei 6.404/76, no que se refere à escrituração contábil, serviu de base para alguns ajustes
efetuados nas NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade e também para elaboração do
Decreto-lei 1.598/77, que adaptou as normas tributárias à Lei das Sociedades por Ações.Y
Os mentores da nova legislação tributária defenderam a tese de que as provisões não devem
ser dedutíveis para efeito do cálculo do imposto de renda porque a mais valia de idênticos e
dos demais Ativos também não era contabilizada. Deveria ser obrigatória a contabilização
dessa mais valia, porém, o Banco Central do Brasil não admite a sua contabilização porque, se
efetuada, seriam inflados os limites operacionais das instituições do SFN - Sistema Financeiro
Nacional. O mais lógico, então, seria o registro desses valores em Resultados de Exercícios
Futuros, porque, dessa forma, não seria alterado o montante do Patrimônio Líquido.Y
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Lei nº 4595/64 - Lei do Sistema Financeiro Nacional que institui as políticas e as instituições
financeiras. Y
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Öc torna público que o Colegiado, em
reunião realizada nesta data, tendo em vista o disposto nos arts. 1º, inciso V, 22, parágrafo
único, inciso IV e 26, §§ 1º e 2º, da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e tendo em vista o
disposto no art. 177, § 3º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, baixar a
seguinte Instrução: Y
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Art. 3º - Para fins de registro na categoria de Auditor Independente - Pessoa Física, deverá o
interessado atender às seguintes condições: Y
estar inscrita no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, sob a forma de sociedade civil,
constituída exclusivamente para prestação de serviços profissionais de auditoria e
demais serviços inerentes à profissão de contador; Y
que todos os sócios sejam contadores e que, pelo menos a metade desses, sejam
cadastrados como responsáveis técnicos, conforme disposto nos §§ 1º e 2º do art. 2º Y
constar do contrato social, ou ato constitutivo equivalente, cláusula dispondo que a
sociedade responsabilizar-se-á pela reparação de dano que causar a terceiros, por
culpa ou dolo, no exercício da atividade profissional e que os sócios responderão
solidaria e ilimitadamente pelas obrigações sociais, depois de esgotados os bens da
sociedade; Y
estar regularmente inscrita, bem como seus sócios e demais responsáveis técnicos
regularmente registrados, em Conselho Regional de Contabilidade; Y
terem todos os responsáveis técnicos autorizados a emitir e assinar parecer de
auditoria em nome da sociedade, conforme disposto nos §§ 1º e 2º do art. 2º, exercido
atividade de auditoria de demonstrações contábeis, comprovada nos termos do art. 7º;
dentro do território nacional por período não inferior a cinco anos, consecutivos ou não,
contados a partir da data do registro em Conselho Regional de Contabilidade, na
categoria de contador; Y
terem sido todos os responsáveis técnicos aprovados em exame de qualificação
técnica previsto no art. 30; Y
manter escritório profissional legalizado em nome da sociedade, com instalações
compatíveis com o exercício da atividade de auditoria independente, em condições que
garantam a guarda, a segurança e o sigilo dos documentos e informações decorrentes
dessa atividade, bem como a privacidade no relacionamento com seus clientes; e Y
manter quadro permanente de pessoal técnico adequado ao número e porte de seus
clientes, com conhecimento constantemente atualizado sobre o seu ramo de atividade,
os negócios, as práticas contábeis e operacionais. Y
Y
Art. 5º - O pedido de registro de Auditor Independente - Pessoa Física será instruído com os
seguintes documentos: Y
Art. 6º - O pedido de registro de Auditor Independente - Pessoa Jurídica será instruído com os
seguintes documentos: Y
§ 2º Nos casos previstos no inciso II e na letra "b" do § 1º deste artigo, deverá ser comprovado
o exercício, pelo prazo mínimo de dois anos, em cargo de direção, chefia ou supervisão na
área de auditoria de demonstrações contábeis, a partir da data do registro na categoria de
contador. Y
§ 3º A comprovação de atendimento do disposto neste artigo poderá ser feita por períodos
parciais, consecutivos ou não, desde que o somatório do período de exercício de atividade não
seja inferior a cinco anos. Y
Y
Art. 8º - O pedido de registro como auditor independente será objeto de exame pela Comissão
de Valores Mobiliários, que poderá exigir a complementação dos documentos inicialmente
apresentados, a sua atualização, bem como a apresentação de outros documentos, inclusive
papéis de trabalho de auditoria, que julgar necessários. Y
Art. 9º - O prazo para concessão do registro é de trinta dias a contar da data do protocolo de
entrada do pedido na CVM. Y
§ 1º Decorrido o prazo previsto sem que haja qualquer manifestação da Comissão, presume-se
que o pedido de registro foi aprovado, podendo o interessado requerer a expedição do
respectivo Ato Declaratório, salvo os casos em que seja verificado que o mesmo não está
devidamente instruído e documentado. Y
§ 2º O prazo de trinta dias será suspenso uma única vez se a CVM solicitar informação ou
documento adicional necessário ao exame do pedido de registro, ou condicionar sua
aprovação a modificações na documentação pertinente. Y
§ 3º É assegurado à CVM, para manifestação final, período correspondente a cinco dias úteis,
caso o restante do prazo previsto no § 2º seja a este inferior. Y
Art. 10 - Será indeferido o pedido de registro como Auditor Independente - Pessoa Jurídica
quando estiver incluído contador que, nos termos dos arts. 15 e 35 desta Instrução, tenha tido
seu registro cancelado ou suspenso pela Comissão de Valores Mobiliários, enquanto não
transcorrido o cumprimento da penalidade. Y
Parágrafo único. O pedido de registro como Auditor Independente - Pessoa Física será
também, nas mesmas condições, indeferido. Y
Art. 11 - Não será permitido o registro, na categoria de Auditor Independente - Pessoa Física,
de contador que seja sócio, diretor ou responsável técnico ou que tenha vínculo empregatício
com Auditor Independente - Pessoa Jurídica. Y
Parágrafo único. O Ato Declaratório, publicado no Diário Oficial da União, constitui documento
comprobatório do registro na CVM, com validade em todo o território nacional. Y
cc
Y
- declarados insolventes; Y
c
Y
Art. 17 - Sem prejuízo de, a qualquer tempo, a Comissão de Valores Mobiliários poder exigir a
atualização de quaisquer documentos e informações, os auditores independentes deverão,
sempre que houver alteração, encaminhar à CVM: Y
- traslado, certidão ou cópia das alterações do contrato social, com prova de inscrição e
arquivamento no Registro Civil das Pessoas Jurídicas e no Conselho Regional de
Contabilidade; e Y
Art. 18 - Os auditores independentes que não mantiverem atualizado o seu registro ou não
apresentarem os esclarecimentos e informações especificadas nesta Instrução ficam sujeitos à
multa cominatória diária, observados os seguintes valores: Y
Multa de R$ 50,00 (cinqüenta reais) - pela não apresentação das informações e
documentos requeridos no inciso II do art. 17 desta Instrução; Y
Multa de R$ 100,00 (cem reais) - pela não apresentação das informações e
documentos requeridos no art. 16, no inciso I do art. 17 e nos §§ 1º e 2º do art. 28
desta Instrução. Y
Parágrafo único. Os valores referidos neste artigo serão reduzidos à metade quando o auditor
independente não possuir clientes no âmbito do mercado de valores mobiliários. Y
c
c
c
Y
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ccc Y
Art. 22 - Não poderão realizar auditoria independente o Auditor Independente - Pessoa Física,
os sócios e os demais integrantes do quadro técnico de Auditor Independente - Pessoa
Jurídica quando ficar configurada, em sua atuação na entidade auditada, suas controladas,
controladoras ou integrantes de um mesmo grupo econômico, a infringência às normas do
Conselho Federal de Contabilidade - CFC relativas à independência. Y
Parágrafo único. São exemplos de serviços de consultoria previstos no "caput" deste artigo: Y
O inciso II e o parágrafo único deste artigo teve sua eficácia suspensa em relação às empresas
de auditoria no Estado de São Paulo, por força de decisão judicial proferida em Mandado de
Segurança impetrado pelo SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS
(processo nº 1999.61.00.037305-6, em curso perante a 1ª Vara Federal de São Paulo), bem
como em relação à empresa ERNST & YOUNG AUDITORES INDEPENDENTES, por força de
decisão proferida em Mandado de Segurança por ela impetrado (processo nº
1999.61.00.029964-6, em curso perante a 9ª Vara Federa de São Paulo). A CVM apresentou
os competentes recursos em ambos os processos perante do Tribunal Regional Federal da 3ª
Região, o quais se encontram pendentes de julgamento. Y
Este artigo teve sua eficácia suspensa em relação às empresas de auditoria no Estado de São
Paulo, por força de decisão judicial proferida em Mandado de Segurança impetrado pelo
SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS a que se refere a nota ao inciso II
e parágrafo único do art. 23. A CVM apresentou o competente recurso perante do Tribunal
Regional Federal da 3ª Região, o qual se encontram pendentes de julgamento. Y
Y
verificar: Y
se as demonstrações contábeis e o parecer de auditoria foram divulgados nos
jornais em que seja obrigatória a sua publicação e se estes correspondem às
demonstrações contábeis auditadas e ao relatório ou parecer originalmente
emitido; Y
se as informações e análises contábeis e financeiras apresentadas no relatório
da administração da entidade estão em consonância com as demonstrações
contábeis auditadas; Y
se as destinações do resultado da entidade estão de acordo com as
disposições da lei societária, com o seu estatuto social e com as normas
emanadas da CVM; e Y
o eventual descumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis
às atividades da entidade auditada e/ou relativas à sua condição de entidade
integrante do mercado de valores mobiliários, que tenham, ou possam vir a ter
reflexos relevantes nas demonstrações contábeis ou nas operações da
entidade auditada. Y
elaborar e encaminhar à administração e, quando solicitado, ao Conselho Fiscal,
relatório circunstanciado que contenha suas observações a respeito de deficiências ou
ineficácia dos controles internos e dos procedimentos contábeis da entidade auditada;Y
conservar em boa guarda pelo prazo mínimo de cinco anos, ou por prazo superior por
determinação expressa desta Comissão em caso de Inquérito Administrativo, toda a
documentação, correspondência, papéis de trabalho, relatórios e pareceres
relacionados com o exercício de suas funções; Y
indicar com clareza, e em quanto, as contas ou subgrupos de contas do ativo, passivo,
resultado e patrimônio líquido que estão afetados pela adoção de procedimentos
contábeis conflitantes com os Princípios Fundamentais de Contabilidade, bem como os
efeitos no dividendo obrigatório e no lucro ou prejuízo por ação, conforme o caso,
sempre que emitir relatório de revisão especial de demonstrações trimestrais ou
parecer adverso ou com ressalva; Y
dar acesso à fiscalização da CVM e fornecer ou permitir a reprodução dos documentos
referidos no item III, que tenham servido de base à emissão do relatório de revisão
especial de demonstrações trimestrais ou do parecer de auditoria; e Y
possibilitar, no caso de substituição por outro auditor, resguardados os aspectos de
sigilo e mediante prévia concordância da entidade auditada, o acesso do novo auditor
contratado aos documentos e informações que serviram de base para a emissão dos
relatórios de revisões especiais de demonstrações trimestrais e pareceres de auditoria
dos exercícios anteriores. Y
c
'
Y
Parágrafo único. Sem prejuízo das sanções legais cabíveis, constatada a falta de
independência do auditor ou a ausência de registro nesta CVM, o trabalho de auditoria será
considerado sem efeito para o atendimento da lei e das normas da Comissão. Y
§ 2º O auditor independente que não concordar com a justificativa apresentada para a sua
substituição deverá encaminhar à CVM as razões de sua discordância, no prazo de trinta dias,
contados a partir da data da substituição. Y
§ 3º O descumprimento do disposto neste artigo sujeitará a entidade e o auditor independente
à multa cominatória diária, nos termos do art. 18 desta Instrução. Y
Parágrafo único. O exame de qualificação técnica será aplicado pelo Conselho Federal de
Contabilidade - CFC em conjunto com o Instituto Brasileiro de Contadores - IBRACON ou por
instituição indicada pela CVM, nos moldes a serem definidos em ato próprio. Y
Y
§ 3º O programa interno de controle de qualidade será exigido após doze meses da publicação
das normas e diretrizes aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC que
regulamentem essa matéria. Y
§ 3º A primeira revisão de controle de qualidade deverá ser efetuada, no máximo, até dois anos
contados a partir da publicação desta Instrução. Y
Y
Art. 36 - O descumprimento das disposições contidas nesta Instrução sujeita os seus infratores
às penalidades previstas no art. 11 da Lei nº 6.385/76. Y
Art. 37 - Constitui infração grave, para o efeito do disposto no § 3º do art. 11 da Lei nº 6.385/76,
o descumprimento do disposto nos arts. 20, 22, 23, 25, 31, 32, 33 e nos incisos II e III do art. 35
desta Instrução. Y
Parágrafo único. Não será adotado o rito sumário em caso de reincidência específica ou
genérica. Y
Y
Art. 41 - O exame de qualificação técnica, previsto no art. 30, não será exigido dos auditores
independentes que já estiverem registrados nesta CVM, na data em que esta Instrução entrar
em vigor. Y
Parágrafo único. Os auditores independentes que vierem a se registrar nesta CVM, a partir da
vigência desta Instrução, estarão dispensados da apresentação do certificado de aprovação no
exame de qualificação técnica, enquanto o mesmo não estiver regulamentado. Y
Art. 42 - Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. Y
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Pessoa Física Y
(Nome completo) requer o registro de "Auditor Independente - Pessoa Física", para o que
anexa: Y
Local e data Y
CRC - nº Y
Informação Cadastral Y
1. Nome completo:Y
3. Endereço particular: (indicar o logradouro, número, complemento, bairro, cidade, UF, CEP,
telefone, fax, e-mail etc). Y
5. Filiação: Y
11. Endereço profissional: (indicar o logradouro, número, complemento, bairro, cidade, UF,
CEP, telefone, telex, fax, e-mail etc). Y
Local e data Y
Declaração Legal Y
(Nome completo), para fins de registro de "Auditor Independente - Pessoa Física" junto à
Comissão de Valores Mobiliários, declara que: Y
1. não sofreu pena de suspensão ou exclusão por parte dos Conselhos Regionais de
Contabilidade e está regularizado naquele Órgão; Y
2. não teve título protestado, por falta de aceite ou de pagamento, nem sofreu processo de
execução fiscal ou hipotecária; Y
3. não foi, por sentença judicial transitada em julgado, declarado insolvente, condenado em
processo-crime de natureza infamante ou por crime ou contravenção de conteúdo econômico,
impedido de exercer cargo público ou declarado incapaz de exercer seus direitos civis; Y
4. não pertenceu nem pertence à administração de sociedade que tenha tido títulos
protestados, ou que tenha sido responsabilizada em ação judicial; Y
5. não faliu nem requereu concordata, e não participou como sócio nem integrou a
administração de sociedade falida ou concordatária; Y
6. não integrou nem integra órgãos de administração de sociedade que tenha estado ou esteja
em liquidação extrajudicial ou sob intervenção do governo; Y
7. não foi advertido, multado, suspenso ou declarado inabilitado para o exercício de atividade
profissional, cargos de administração ou de conselho fiscal em instituição autorizada a
funcionar pelo Banco Central do Brasil ou pela Superintendência de Seguros Privados, nem
condenado em inquérito administrativo instaurado pela Comissão de Valores Mobiliários; Y
Local e data Y
CRC - nº Y
c
Y
c
c
Y
Rio de Janeiro - RJ Y
Da Sociedade: Y
2.endereço da sede social e de cada uma das filiais e/ou escritórios (se for o caso);(indicar o
logradouro, número, complemento e bairro, CEP, cidade, estado, telefone, telex, fax, e-mail
etc). Y
3. relação de entidades nas quais a sociedade, seus sócios e responsáveis técnicos tenham
participação no capital social e que atuam ou prestam serviços no âmbito do mercado de
valores mobiliários, indicando as respectivas áreas de atuação; Y
4. cópia do Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda, da sede social
e de cada uma das filiais e/ou escritórios (se for o caso); Y
6. cópia do Alvará expedido pelo Conselho Regional de Contabilidade, da sede e de cada uma
das filiais e/ou escritórios (se for o caso); Y
7. relação dos sócios e demais contadores que integram o quadro de responsáveis técnicos,
autorizados a emitir e assinar parecer de auditoria em nome da sociedade no âmbito do
mercado de valores mobiliários; e Y
8. declaração legal. Y
Local e data Y
Declaração Legal Y
Quanto à sociedade: Y
1. não sofreu penalidade por parte dos Conselhos Regionais de Contabilidade e se encontra
em situação regular com aquele(s) Órgão(s); Y
2. não teve título protestado, por falta de aceite ou de pagamento, nem sofreu processo de
execução fiscal ou hipotecária; Y
1. não sofreram pena de suspensão ou exclusão por parte dos Conselhos Regionais de
Contabilidade e se encontram regularizados naquele(s) Órgão(s); Y
2. não tiveram título protestado, por falta de aceite ou de pagamento, nem sofreram processo
de execução fiscal ou hipotecária; Y
3. não foram, por sentença judicial transitada em julgado, declarados insolventes, condenados
em processo-crime de natureza infamante ou por crime de contravenção de conteúdo
econômico, impedido de exercer cargo público ou declarado incapaz de exercer seus direitos
civis; Y
5. não faliram, não requereram concordata, não participaram como sócio e nem integraram a
administração de sociedade falida ou concordatária; Y
6. não integraram nem integram órgãos de administração de sociedade que tenham estado ou
estejam em liquidação extrajudicial ou sob intervenção do governo; Y
Local e data Y
c
+ Y
Anexo VI Y
Informação Anual Y
a) nome completo (se pessoa física) ou; denominação ou razão social (se pessoa jurídica)Y
b) endereço(s) (a pessoa jurídica deverá indicar o endereço da sede social e de todas as filiais
e/ou escritórios) Y
- Relação nominal das entidades para as quais presta serviços de auditoria, subdivididas em: Y
- Companhias Abertas: Y
f) Companhias Incentivadas: Y
(informar o número de entidades auditadas durante o exercício anterior, que não se enquadram
nos itens anteriores) Y
1. Relação das entidades nas quais a sociedade, seus sócios e responsáveis técnicos tenham
participação no capital social e que atuam ou prestam serviços no âmbito do mercado de
valores mobiliários, indicando as respectivas áreas de atuação ou alterações ocorridas no
período: Y
(relacionar todos os cursos, seminários e treinamentos dos quais o AIPF tenha participado ou
os sócios, gerentes e supervisores do AIPJ). Y
1. Todos os itens deverão ser respondidos. Caso não exista informação a ser apresentada, em
qualquer item, deverá ser indicada a expressão "NÃO APLICÁVEL". Y
2. O prazo para apresentação dessas informações é até o último dia útil do mês de abril. Y
3. O documento deve ser assinado pelo Auditor Independente - Pessoa Física ou pelo sócio
representante do Auditor Independente - Pessoa Jurídica perante a CVM. Y
Y
5) O que as demonstrações contábeis devem contar para que sejam realmente analisadas?Y
6) Dentro dos procedimentos para levantamento de demonstrações o que deve ser observado
no ativo e passivo?Y
Y
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c
c
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Y
Y
c
c
c
Y
Y
Y
c
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Y
c
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Y
c
c
c
Y
Cremos que devido à grande quantidade de fraudes contábeis que não puderam ser
encontradas pelos auditores independentes, mas que foram denunciadas ou apontadas depois
do encerramento de seus trabalhos na ENTIDADE, o CFC - Conselho Federal de Contabilidade
optou por baixar resolução instituindo a CARTA DE RESPONSABILIDADE DA
ADMINISTRAÇÃO (Res.CFC Nº 752 - Normas de Auditoria).Y
Y
DECRETO-LEI Nº 1598/77:Y
Y
No artigo 256 do RIR/99 - Regulamento do Imposto de Renda, baixado pelo Decreto 3.000 de
1999 lê-se:Y
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Entretanto, como não existem fiscais em número suficiente para visitar todas as empresas
estabelecidas no Brasil e considerando, ainda, que a maioria dos fiscais não têm os
conhecimentos mínimos de contabilidade, porque não é exigida a formação específica para o
exercício da função, é de se supor que a maioria das fraudes não sejam identificadas.Y
Para se ter uma idéia da falta de fiscais, podemos fazer a seguinte colocação: se cada fiscal do
Imposto de Renda ficar em média apenas 5 dias úteis em cada empresa, com a quantidade de
fiscais existentes, seriam necessários mais de 40 (quarenta) anos para visitação de todas as
empresas existentes no Brasil. Porém, a exigibilidade do imposto prescreve em 5 (cinco) anos.Y
Por isso, com base nas normas baixadas sobre o Sigilo Fiscal e Bancário introduzidos pela Lei
Complementar 104/2001 e pela Lei Complementar 105/2001, novo métodos de fiscalização
foram introduzidos como os mencionados no texto Ação Governamental Contra Sonegação
Fiscal.Y
Na "Lei do Colarinho Branco" ver em especial os artigos 6º, 9º, 10, 11 e 21, que se referem à
escrituração contábil e à documentação pertinente. Essa lei restringe-se somente às
instituições do Sistema Financeiro Nacional ou àquelas que a elas se assemelhem
operacionalmente, quando deveria atingir quaisquer tipo de entidades.Y
A "Lei dos Crimes contra Investidores" abrangeu apenas as operações realizadas nas Bolsas
de Valores, desde que denunciadas apenas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Os
investidores em títulos de renda fixa, em fundo do investimentos, em fundos de pensão e em
consórcios para aquisição de bens ficaram e continuam sem proteção legal específica.Y
Como essa lei 7.913/89 se transformou em "letra morta" na área de fiscalização da CVM -
Comissão de Valores Mobiliários, a Lei 10.303/2001, entre as alterações, introduziu os artigos
27-C a F na Lei 6.385/76 que versam sobre o mesmo tema "Dos Crimes Contra o Mercado de
Capitais".Y
A "Lei dos Crimes de Sonegação Fiscal" teve vários de seus artigos revogados. Parte dela
continua em vigor apesar de seu texto ter sido repetido na Lei nº 8137/90.Y
A "Lei dos Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica e contra as Relações de Consumo"
veio reforçar a Lei de Sonegação Fiscal, enquadrando também alguns outros atos que nela não
estavam previstos.Y
A "Lei dos Crimes de Lavagem de Dinheiro" após muita discussão e punições a funcionários
públicos que se rebelaram contra os esquemas reinantes, veio fechar uma lacuna, pois não
havia legislação para os crimes que define. As grandes aliadas dos lavadores de dinheiro sujo
(sem origem legal e tributada) são as contas conhecidas como CC5 ( contas correntes
bancárias de não residentes), geralmente abertas por entidades financeiras constituídas em
paraísos fiscais, que apesar de não autorizadas pelo poder executivo para operar no Brasil,
vêm operando normalmente, utilizando-se de tais contas com a anuência e a vista grossa dos
dirigentes da política monetária.Y
De outro lado, profissionais ligados à contabilidade e os demais, que dela necessitam para
tomar decisões, ficam a mercê dessas manipulações, se considerarmos que na maioria dos
casos essas pessoas não têm suficientes conhecimentos técnicos e práticos para digerir tais
programas de computadores eletrônicos. De outro lado também estão os negócios complexos
que são realizados principalmente no mercado financeiro e de capitais e os artifícios contábeis,
operacionais e jurídicos que geralmente são utilizados. Assim, resta a esses profissionais
confiar nos números das demonstrações contábeis e, com base nelas, efetuar uma análise
superficial, que pode levar a conclusões equivocadas.Y
Para uma perfeita análise, é necessário conhecer uma enorme gama de operações de domínio
quase exclusivo de operadores do mercado financeiro e de capitais, inclusive e principalmente
as que possibilitam as manipulações, os desvios de recursos, a ³ ´ e o
³
´, nacional e internacional. Y
Não há muitas esperanças de que as Demonstrações Contábeis passem a ser mais sérias
(dignas de fé). Ainda mais sabendo-se que a informática permite que se tenha em questão de
minutos um balanço manipulado, para publicação, e outro verdadeiro, que não é exposto ao
público. Como isso, é muito difícil que a coisa venha a se tornar séria. Y
c
c
Y
Sempre que se quer apurar algo no presente, faz-se com base em experiências e fatos
passados. Com base nesses princípios vamos demonstrar como ocorreram alguns casos de
manipulação de balanços, que em muitos casos são tidos como formas de Planejamento
Tributário.Y
O crime de falsidade também está previsto nos artigos 981 a 983 do RIR/99.Y
A Lei 7.492/86 dos crimes contra o SFN - Sistema Financeiro Nacional também menciona
vários delitos ligados à realização de operações fraudulentas especialmente nos seus artigos
3º, 6º, 7º, 9º, 10, 11, 21 e 22.Y
!
Y
Exatamente porque a maioria dos fiscalizadores não entendem da coisa, por serem leigos,
também não fazem questão da fidedignidade das Demonstrações Contábeis, o que é
lamentável, porém é a mais pura verdade.Y
Quando ministrava cursos sobre a fiscalização das instituições do SFN, sempre observava a
dificuldade dos leigos para entender os artifícios contábeis, jurídicos e operacionais utilizados
para esconder resultados tributáveis. Por isso, sempre comentava com alguns membros dos
escalões superiores da necessidade de contratação de contadores.Y
Foi a partir daí que no site da ESAF - Escola de Administração Fazendária passou a oferecer
curso de contabilidade à distância como pós-graduação, que seria ministrado em 18 meses.Y
Pergunta-se: Não seria mais fácil que os concursos públicos para o cargo de Auditor Fiscal da
Receita Federal fossem dirigidos somente aos contadores? E por que não são?Y
Por que são efetuados concursos específicos para médicos, psicólogos, engenheiros,
advogados e economistas e não são realizados concursos para contadores e administradores
de empresas?Y
Pergunta-se: Com que base técnica e profissional eles vão fazer a fiscalização do SFN?Y
É por isso que os meios de comunicação vulgarmente chamados de "mídia" dizem que a
fiscalização é ineficiente. Não funciona.Y
As provas dos concursos públicos, por sua vez, são elaboradas por pessoas ou entidades de
competência discutível de tal forma que normalmente os contadores não conseguem
aprovação. Nos últimos concursos têm sido aprovados em sua maioria engenheiros. Depois de
aprovados, o que fazer com eles? Eis a questão. Esses e outros profissionais de nível superior
sem formação específica vão ter de se adaptar ou serem reciclados para a realização de
serviços administrativos e para analisar demonstrações contábeis, documentos contábeis de
operações realizadas, entre outros atos e fatos administrativos, financeiros, fiscais e tributários
e sobre a contabilização dos mesmos, atividades estas para as quais não foram preparados
em seu currículo universitário. Ou seja, esses profissionais não estão técnica e legalmente
preparados para exercer as funções que vêm sem êxito tentando desempenhar.Y
c
c
Y
O Banco Central do Brasil estabeleceu que as instituições por ele autorizadas a funcionar estão
obrigadas a seguir as normas contidas naquela padronização. Muitas determinações
contrariam o contido nas Normas Brasileiras de Contabilidade, no Regulamento do Imposto de
Renda, na Lei das S/A, nos normativos baixados pela CVM e no "Acordo da Basiléia" (Acordo
de Padronização Internacional firmado pelo Banco Central do Brasil).Y
Um dos ditames da ³Lei das S/A´, quando de sua edição, contrariava as Normas Brasileiras de
Contabilidade. Era o caso da apropriação de receitas que na Lei determina sejam efetuadas
pelo ³Regime de Competência´ (a receita deve ser contabilizada independentemente do seu
recebimento), enquanto que, segundo os princípios fundamentais de contabilidade baixados
pelo CFC antes da publicação da citada lei, as receitas deviam ser apropriadas pelo ³Regime
de Caixa´, ou seja, deviam ser contabilizadas somente quando recebidas, procedimento este
ainda adotado pelo Banco Central em alguns casos.Y
As normas do CFC foram posteriormente adaptadas à lei, ou seja, as receitas devem de fato
ser contabilizadas pelo regime de competência. Depois de 1995 a legislação tributária passou a
admitir a apropriação pelo regime de caixa em alguns casos em que o Banco Central obriga
que sejam apropriadas assim. Isso acontece com os créditos com inadimplência dos
devedores.Y
Por ocasião do advento da Lei 8.541/92, que obrigou a apuração mensal de resultados para
efeito de tributação do imposto de renda, o Banco Central do Brasil somente admitia a
apuração semestral, recusando-se a aceitar as regras impostas pela nova lei, o que causou
problemas entre as instituições do sistema financeiro nacional e a Secretaria da Receita
Federal.Y
O Governo Federal, através da Lei 8.200/91, regulamentada pelo Decreto 332/91, reconheceu
que os índices de correção monetária oficiais haviam ficado defasados em relação a outros
índices (que melhor retratavam a inflação real) e permitiu que as demonstrações financeiras
fossem reavaliadas por esses outros índices, mais elevados, o que gerou sensíveis perdas nos
balanços das empresas em 1991 em contrapartida com a valorização dos ativos das empresas
e a conseqüente redução de seu imposto de renda a pagar. Isso provocou uma verdadeira
balbúrdia na comparação das demonstrações contábeis, visto que permitiu a atualização de
vários exercícios em um só.Y
Antes disto, a CVM - Comissão de Valores Mobiliários expediu a Instrução CVM 56 de 1986,
sem antes ter obrigado que as sociedade de capital aberto reavaliassem seus ativos com base
nos mais altos índices inflacionários (conforme determinou anos depois a Lei 8.200/91) ou com
base nos preços de mercado (conforme já determinava o artigo 183 da Lei 6.404/76), o que
fosse maior. Em razão dessa falta de atualização monetária, grande parte dos acionistas
minoritários foram alijados do capital das empresas porque a quantidade de ações foi dividida
por 1000 (mil). Assim, todos aqueles que possuíam menos de mil ações ou frações, quando
tinham quantidades superiores a 1000, acabaram perdendo essas frações para os acionistas
controladores das empresas. Veja outras informações em Crimes Contra Investidores.Y
Essa mesma Lei 8.200/91, que determinou a correção dos bens das empresas, não determinou
que fossem corrigidos os direitos dos trabalhadores, tais como o FGTS, a caderneta de
poupança, entre outros depósitos sujeitos à correção oficial, o que gerou muitas demandas
judiciais, que ainda em 2007 algumas se encontravam pendentes de julgamento.Y
Com a proliferação dos paraísos fiscais e dos ³derivativos´ no mercado financeiro internacional
(incluído o brasileiro) e também com a proliferação de diversas técnicas e artifícios de
³planejamento tributário´ (nacional e internacional), as demonstrações financeiras passaram a
³esconder´ voluntária ou involuntariamente a real situação econômico-financeira das empresas,
apesar da obrigatoriedade de publicação de NOTAS EXPLICATIVAS, que muitas vezes nada
explicam e, pelo contrário, confundem ainda mais o seu leitor, porque os contadores ou
auditores, que as elaboraram, não entenderam ou não têm conhecimento de como as
operações no SFN foram ou são realizadas.Y
Esses esquemas padronizados utilizados pelas entidades de modo geral afastaram mais ainda
as operações da contabilidade e os contabilistas dos negócios. Agora, com base nesses
esquemas contábeis, qualquer pessoa pode preencher lacunas com os números necessários
ao registro das transações. Como já foi mencionado, em grande parte das grandes empresas
os computadores eletrônicos fazem os lançamentos contábeis automaticamente. Com isso, os
contadores não tiveram mais a necessidade de conhecer a mecânica operacional para
escriturá-las e, conseqüentemente, têm grande dificuldade para realizar a auditagem as
operações.Y
Por falta de conhecimento das regras básicas de avaliação de ativos e passivos, dos princípios
fundamentais de contabilidade e das finalidades das demonstrações financeiras (o balanço
patrimonial e seus auxiliares), alguns ³ditadores de regras´ dos órgãos citados e o poder
legislativo cometeram falhas gritantes na elaboração das lei e das normas. A principal dessas
falhas é não permitir a contabilização da mais valia de ativos, obrigando que fiquem
escriturados pelo seu custo corrigido, mesmo quando o preço de mercado no estado em que
se encontram é superior ao contábil. Isso faz com que um imóvel, adquirido pelo valor residual
numa operação de arrendamento mercantil (³leasing´ operacional ou ³leasing´ financeiro) seja
contabilizado por valor bem inferior ao de mercado e que o balanço, por essa razão, deixe de
espelhar a real situação econômico-financeira da empresa. Este é apenas um exemplo dentre
muitos outros que poderiam ser citados neste momento.Y
As regras impostas para cálculo do lucro tributável, em razão das inúmeras adições e
exclusões ao lucro contábil, acaba distorcendo o resultado e, muitas vezes, obrigando a
empresa a pagar imposto quando teve prejuízo contábil.Y
Y
1) Por quais motivos o Conselho Federal de Contabilidade optou por baixar resolução
instituindo a CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO (Res.CFC Nº 752 -
Normas de Auditoria)?Y
6) Quais as providências tomadas pelo Banco Central para fiscalizar estes artifícios?Y
YY Y
c
c,
c
Y
Y
Diante disso, perguntamos: Como pode um empresário administrar uma empresa com receita
bruta dessa ordem, SEM ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL? Y
c%c
Y
Y
Considerando que muita gente não afeita à profissão de contabilista acha que analisar a
situação líquida patrimonial é somente verificar a evolução das contas do Patrimônio Líquido,
este tópico mostrará os procedimentos que devem ser adotados para a perfeita apuração da
situação líquida patrimonial das entidades. Para isso, serão estudadas as NBC - Normas
Brasileiras de Contabilidade, os estabelecido pela Lei das Sociedades por Ações, o
Regulamento do Imposto de Renda.Y
Y
Y
Uma empresa pode ser ligada a outra na forma de controladora, controlada ou coligada.Y
COLIGADA é aquela em que não há um controlador com mais da metade do seu capital. O
controle só é exercido mediante acordo entre dois ou mais acionistas ou cotistas, que se unem
com esse intuito de somar mais da metade do capital.Y
LIGADA também pode ser a empresa, que, embora não tenha a participação em ou de outras
empresas,está sendo administrada por pessoa que também administra outras empresas.Y
Ou seja, as empresas administradas pela mesma pessoa são indiretamente ligadas, quando
não há participação de capital, enquanto que nos demais casos citados elas são diretamente
ligadas, quando há participação no capital.Y
- Segundo o RIR/99 Y
- Reservas de ReavaliaçãoY
Este é o método utilizado, por exemplo, pelo Banco Central do Brasil quando efetuada a
análise dos detentores do controle acionário de instituições do SFN - Sistema Financeiro
Nacional. No item 3 da Circular 518 lê-se:Y
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4
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(
5
( 6(
- %Y
(
Y
Os critérios de avaliação de ativos e passivos pode ser depreendidos a partir da leitura dos
demais princípios fundamentais de contabilidade.Y
Os critérios básicos de apropriação de receitas e despesas estão no art. 187 da Lei 6404/76,
especialmente no § 1º, onde se lê:Y
Mas, assim como a Lei de Sonegação Fiscal (art 1º da Lei nº 4729/65), o RIR/99 também cita
as penalidade pela falsificação material e ideológica da escrituração, que é mencionada no
tópico relativo à análise das receitas e despesas a seguir.Y
Y
As receitas e despesas devem ser contabilizadas observando-se o Regime de Competência. Y
Todo contador ou técnico em contabilidade deve solicitar dos dirigentes da empresa da qual
está responsável pela escrituração contábil ou dos advogados da empresa a relação as ações
administrativa contra ou a favor no sentido de efetuar a provisão para contingências fiscais,
trabalhistas ou previdenciárias.Y
Y
Além da análise das receitas e despesas e dos resultados mencionados acima, o responsável
pela escrituração contábil, assim como os auditores e analistas de balanço devem solicitar
declaração positiva ou negativa da existência de débitos fiscais na esfera administrativa,
municipal, estadual, federal, assim como na área trabalhista e previdenciária, que obviamente
ainda estejam na esfera administrativa.Y
A contabilização de uma provisão para contingências (No Passivo Circulante) ou, melhor ainda,
de uma reserva para contingências (no Patrimônio Líquido) não significa o reconhecimentos
dos débitos. Este método de contabilização se coaduna com o disposto no Princípio Contábil
da Prudência.Y
-
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- Patrimônio LíquidoY
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Y
(*) O Banco Central do Brasil não aceita a inclusão das mais valias não contabilizadas para
efeito de apuração do PLA ou PR, assim como não acima a reavaliação e mais valia de bens
móveis. Y
Veja ainda as referências que o BACEN (Banco Central do Brasil) faz relativamente ao PLA -
Patrimônio Líquido Ajustado no MNI 2-2-1 e que faz a outros limites, incluindo os de
ponderação de Riscos, constantes de gráfico adiante, que estão no MNI - Manual de Normas e
Instruções:Y
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Y
Veja os limites fixados pelo Banco Central do Brasil para as instituições do SFN - Sistema
Financeiro Nacional:Y
Y
+Y
2-2 - LimitesY
+ Y
2-2 - LimitesY
2-15 - Imobilizações Y
+Y
2-2 - LimitesY
cc Y
É interessante notar que o Banco Central do Brasil estabelece limites de risco para diversos
investimentos, incluindo para responsabilidades assumidas que se encontram contabilizadas
nas Contas de Compensação. De conformidade com determinados percentuais de
ponderação, há a necessidade de determinado capital mínimo para que possam ser assumidos
tais riscos.Y
Note-se que os três bancos têm Capital e Reserva iguais no valor de 50 e seus respectivos
totais do Ativo também são iguais no valor de 1400. Porém, aplicados os coeficientes de
ponderação de risco estipulados pelo Banco Central do Brasil, o BANCO "A" têm um índice
total de 936, o BANCO "B" de 629 e o BANCO "C" de 495. Para se encontrar o Limite de
Capital Mínimo aplica-se a taxa vigente à época (que era de 8%) e assim obtêm-se os limites
de 74,88 para o BANCO "A", de 50,32 para o BANCO "B" e de 39,60 para o BANCO "C". Assim
sendo, comparados os respectivos capitais mínimos necessários com o capital de 50 que
realmente têm, encontra-se os valores dos aportes de capital necessários aos Bancos "A"
(24,88) e "B" (0,32). No caso em questão, o Banco "C" não necessita fazer aporte de capital.Y
Veja ainda outros limites fixados nas normas do Banco Central do Brasil, incluindo os de
ponderação constantes do gráfico acima, que estão no MNI - Manual de Normas e Instruções:Y
Por ocasião da confecção deste trabalho, o limite de imobilizações fixado pelo Banco Central
do Brasil era de 70% (setenta por cento) do valor do Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) ou
Patrimônio de Referência (PR).Y
Por ocasião da confecção deste trabalho, Os limites de endividamento eram fixados para as
cooperativas de crédito e para sociedade de crédito ao microempreendedor.Y
c
Y
O Banco Central do Brasil estabelece ainda alguns outros limites. Entre eles estão os
estabelecidos para as Reservas Técnicas de investidores institucionais como é o caso das
entidades de previdência privada abertas e fechadas, para as companhias seguradoras e para
as empresas de capitalização.Y
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Y
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Y
Preliminarmente devem ser observados alguns procedimentos básicos porque nem sempre os
demonstrativos contábeis espelham a realidade econômico-financeira das entidades. Como já
mencionamos há a possibilidade da existência de balanços fraudulentos e relatórios de
Administradores que escondam a real situação da entidade analisada. Em muitos casos, até os
relatórios e pareceres dos auditores independentes procuram esconder certa situação
desfavorável.Y
Certa vez, um auditor independente confidenciou que não iria colocar uma ressalva (situação
negativa) contra seu cliente (uma instituição financeira). Foi quando disse a ele que os clientes
(a verdadeira freguesia) dos auditores independentes não são as pessoas físicas ou jurídicas
que pagam pelos seus serviços e sim aquelas que vão tentar entender e tirar conclusões sobre
as peças contábeis por eles auditadas.Y
Por isso, algumas observações preliminares se tornam necessárias, como por exemplo ver se
o Ativo Permanente abriga bens subavaliados (contabilizados por valores inferiores ao de
mercado). Neste grupo situam-se os bens geralmente adquiridos pelo valor residual em
operações de arrendamento mercantil. Essa não deixa de ser uma situação positiva, se vista
pelo lado conservador do princípio da Prudência.Y
Outras precauções devem ser tomadas antes das análises das Demonstrações Contábeis:Y
+ Y
1. solicitar a relação ou inventário dos bens de uso próprio do Ativo Permanente com seu valor
histórico corrigido ou valor contábil e o eventual preço de mercado no estado de cada item
(móveis, utensílios, equipamentos de escritório, máquinas industriais, veículos e embarcações,
imóveis, terrenos, entre outras), verificando a real existência dos bens de valor mais
significativo; móveis, utensílios, equipamentos de escritório e máquinas antigas podem não ter
valor comercial por serem obsoletas.Y
2. solicitar a relação ou inventário dos bens não de uso próprio do Realizável a Longo Prazo
com o mesmo objetivo do item anterior.Y
3. idêntico procedimento quanto aos direitos e títulos e valores mobiliários do Ativo Circulante.Y
4. verificar se há excesso de imobilizações que vai gerar capital de giro negativo e quem o está
financiando, verificando quais os bens que estão gravados por dívidas ou ônus reais.Y
+Y
1. Os passivos também podem estar subavaliados, o que significa que despesas não foram
aprovisionadas ou não lançadas, como provisões para férias, 13º salário e encargos sociais a
eles pertinentes, compras de mercadorias não contabilizadas em contrapartida com
fornecedores, etc.Y
2. Verificar se foram contabilizadas a provisão para imposto de renda e para impostos diferidos,
entre muitos outros passivos como ações nas esferas judicial e/ou administrativa, autos-de-
infração e impostos a pagar.Y
O Tipo de Sociedade e o montante do capital social também pode influir na análise. Nas
sociedades por quotas de responsabilidade limitada, a responsabilidade financeira dos sócios
está limitada ao montante do capital social descrito no contrato social arquivado na Junta
Comercial. Neste caso é importante saber se o total do Passivo Circulante menos o Ativo
Circulante é superior ao capital social. Se for, os sócios não serão responsabilizados pelo
pagamento do excedente.Y
Nas Sociedades por Ações (S/A) a responsabilidade dos dirigentes e dos acionistas
controladores é ilimitada, por isso deve ser solicitada a relação dos bens dos mesmos com sua
avaliação a preço de mercado. Também é necessário saber se esses bens estão gravados por
dívidas ou ônus reais (penhora, hipoteca).Y
Além desses procedimentos e de outros que se fizerem necessários, devem ser verificadas
informações cadastrais e de crédito em diversas instituições especializada, tais como,
SERASA, SPC, principais fornecedores, e a ficha regressa da empresa, dos sócios, dirigentes
e acionistas controladores em cartórios de protestos e distribuidores civis e criminais.Y
É necessário identificar quais são os demonstrativos disponíveis:Y
· Notas ExplicativasY
· Relatório da AdministraçãoY
- Compliance OfficeY
- ControladoresY
- Empresas ControladasY
- Empresas ColigadasY
- Avaliação do InvestimentoY
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Y
As análises também devem ser efetuadas com base em balancetes mensais, principalmente
quando se destinam para fins de fiscalização.Y
Vejamos um exemplo:Y
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Y
ATIVO Y 31/12/ 21/12/ DIF. Y %Y OB 31/12/ DIF. Y %Y OB
x1 Y x2Y S.Y x3 Y S.Y
Ativo 300,00Y 500,00Y 200, 66,47 1Y 700,00Y 200, 40%Y 8Y
circulanteY 500,00Y 300,00Y 00Y %Y 2Y 100,00Y 00Y - 9Y
Real. à 200,00Y 400,00Y - -40%Y 3Y 700,00Y - 66,67 10Y
longo prazoY 200, 100%Y 200, %Y
Ativo 00Y 00Y 75%Y
permanenteY 200, 300,
00Y 00Y
Total do 1.000, 1.200, 200, 20%Y Y 1.500, 300, 25%Y Y
Ativo Y 00Y 00Y 00Y 00Y 00Y
PASSIVOY 31/12/ 21/12/ DIF. Y %Y OB 31/12/ DIF. Y %Y OB
x1 Y x2Y S.Y x3 Y S.Y
Passivo 100,00Y 200,00Y 100, 100%Y 4Y 500,00Y 300, 150%Y 11Y
circulanteY 200,00Y 300,00Y 00Y 50%Y 5Y 600,00Y 00Y 100%Y 12Y
Exigível à 500,00Y 100,00Y 100, -80%Y 6Y 0,00Y 300, - 13Y
longo prazoY 200,00Y 600,00Y 00Y 200%Y 7Y 400,00Y 00Y 100%Y 14Y
Resultados - Y - -
Ex.futurosY 400, 100, 33,33
Patrimônio 00Y 00Y %Y
LíquidoY 400, -
00Y 200,
00Y
Total do 1.000, 1.200, 200, 20%Y Y 1.500, 300, 25%Y Y
PassivoY 00Y 00Y 00Y 00Y 00Y
Na OBS.2 verifica-se que houve redução de 200,00 no Realizáveis a Longo Prazo, na mesma
proporção do aumento do Ativo Circulante, indicando, a primeira vista, que os valores a receber
a longo prazo passaram para o curto prazo em razão do tempo decorrido.Y
Na OBS.3 vê-se que houve um acréscimo do Ativo Permanente no valor de 200,00, que
corresponde a soma dos acréscimos verificados no Passivo Circulante (100,00) e no Exigível a
Longo Prazo (100,00) (OBS.4 e 5). Isso pode significar que os bens correspondentes ao
acréscimo do Ativo Permanente foram adquiridos a prazo, sendo parte para pagamento a curto
prazo e parte a longo prazo.Y
Na OBS.6 vê-se que houve uma redução dos Resultados de Exercícios Futuros, mostrando
que os 400,00 foram lançados como receita no exercício findo em 31/12/X2.Y
Na OBS.7 verifica-se que o acréscimo do Patrimônio Líquido no valor de 400,00 foi exatamente
igual a apropriação das Receitas de Exercícios Futuros, demonstrando que neste último
exercício não houve lucros. Ou seja, as receitas contabilizadas são oriundas de operações
realizadas no exercício anterior para entrega no exercício findo.Y
Observação: A veracidade dessas suposições iniciais pode ser verificada mediante a obtenção
de Demonstrações Contábeis mais detalhadas. Note-se ainda a importância dos documentos a
seguir enumerados: Y
- Notas ExplicativasY
- Relatório da AdministraçãoY
No caso do Relatório dos Auditores Independentes, somente o Banco Central do Brasil exige a
expedição desse documento, além do parecer. O MNI 2-1-20, em seu item 7, menciona:Y
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ATIVO Y 31/12/ 21/12/ DIF. Y %Y OB 31/12/ DIF. Y %Y OB
x1 Y x2Y S.Y x3 Y S.Y
Ativo 300,00Y 500,00Y 200, 66,47 1Y 700,00Y 200, 40%Y 8Y
circulanteY 500,00Y 300,00Y 00Y %Y 2Y 100,00Y 00Y - 9Y
Real. à 200,00Y 400,00Y - -40%Y 3Y 700,00Y - 66,67 10Y
longo prazoY 200, 100%Y 200, %Y
Ativo 00Y 00Y 75%Y
permanenteY 200, 300,
00Y 00Y
Total do 1.000, 1.200, 200, 20%Y Y 1.500, 300, 25%Y Y
Ativo Y 00Y 00Y 00Y 00Y 00Y
PASSIVOY 31/12/ 21/12/ DIF. Y %Y OB 31/12/ DIF. Y %Y OB
x1 Y x2Y S.Y x3 Y S.Y
Passivo 100,00Y 200,00Y 100, 100%Y 4Y 500,00Y 300, 150%Y 11Y
circulanteY 200,00Y 300,00Y 00Y 50%Y 5Y 600,00Y 00Y 100%Y 12Y
Exigível à 500,00Y 100,00Y 100, -80%Y 6Y 0,00Y 300, - 13Y
longo prazoY 200,00Y 600,00Y 00Y 200%Y 7Y 400,00Y 00Y 100%Y 14Y
Resultados - Y - -
Ex.futurosY 400, 100, 33,33
Patrimônio 00Y 00Y %Y
LíquidoY 400, -
00Y 200,
00Y
Total do 1.000, 1.200, 200, 20%Y Y 1.500, 300, 25%Y Y
PassivoY 00Y 00Y 00Y 00Y 00Y
Novamente o aumento do Ativo Circulante (OBS.8) foi igual a diminuição do Realizável a Longo
Prazo (OBS.9), demonstrando que pode ter sido em razão da transferência de valores entre os
grupamentos de contas pela diminuição do prazo de vencimento em decorrência do tempo.Y
Por sua vez, houve novos investimentos no Ativo Permanente com idêntico acréscimo no
Passivo Circulante, ou seja, compra de bens de produção para pagamento em prestações ou
de forma integral em curto prazo. Porém, nota-se que o Exigível a Longo Prazo também teve
acréscimo pelo mesmo valor verificado no Passivo Circulante. Então, resta a questão: Os bens
de produção foram comprados a curto ou a longo prazos?Y
Na Observação nº 13 nota-se que 100,00 foram apropriados como receita no exercício findo.
Mas, mesmo assim houve a redução do Patrimônio Líquido em 200,00 (OBS.14). Daí podemos
deduzir que houve no exercício findo um Prejuízo Operacional de 300,00. Por que 300,00?
Porque a redução foi de 200,00, mas foram apropriadas receitas de operações realizadas em
exercícios anteriores no valor de 100,00. Assim sendo, é mais provável que a compra de bens
de produção tenha sido efetuada para pagamento a longo prazo e que o aumento do Passivo
Circulante tenha sido em razão da obtenção de capital de giro para repor o prejuízo sofrido no
exercício findo.Y
Note-se que a redução do Patrimônio Líquido (OBS.14) também pode ter sido em razão da
distribuição de lucros. Por essa razão é importante ver as Demonstrações dos Resultados, as
Demonstrações Lucros ou Prejuízos Acumulados e as Demonstrações das Mutações do
Patrimônio Líquido. Y
As dúvidas mencionadas talvez estejam explicadas em Balanços mais detalhados com contas
até o 3º, 4º ou 5º grau, por exemplo, ou nos seguintes documentos: Y
- Notas ExplicativasY
- Relatório da AdministraçãoY
Além dos documentos supra, também devem ser analisadas as Demonstrações do Resultados,
com as características dispostas nas NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade - NBC T 3.3.Y
c
Y
A ANÁLISE VERTICAL pode ser realizada com um único balanço, mas geralmente utiliza-se os
mesmo balanços utilizados para a Análise Horizontal. Y
Y
c Y
ATIVO Y 31/12/x1Y %Y 21/12/x2Y %Y 31/12/x3Y %Y
Ativo circulanteY 300,00Y 30%Y 500,00Y 41,67%Y 700,00Y 50%Y
Real. à longo prazoY 500,00Y 50%Y 300,00Y 25%Y 100,00Y 7,14%Y
Ativo permanenteY 200,00Y 20%Y 400,00Y 33,33%Y 600,00Y 42,86%Y
Total do Ativo Y 1.000,00Y 100%Y 1.200,00Y 100%Y 1.400,00Y 100%Y
PASSIVO Y 31/12/x1Y %Y 21/12/x2Y %Y 31/12/x3Y %Y
Passivo circulanteY 100,00Y 10%Y 200,00Y 16,67%Y 500,00Y 35,71%Y
Exigível à longo prazoY 200,00Y 20%Y 300,00Y 25%Y 500,00Y 35,71%Y
Resultados Ex.futurosY 500,00Y 50%Y 100,00Y 8,33%Y 0,00Y 0%Y
Patrimônio LíquidoY 200,00Y 20%Y 600,00Y 50%Y 400,00Y 28,57%Y
Y
Total do Passivo Y 1.000,00Y 100%Y 1.200,00Y 100%Y 1.400,00Y 100%Y
Note-se que na análise constante do gráfico acima não há algo de tão importante que se possa
observar, salvo o percentual do saldo em relação aos totais de cada grupamento de contas. No
caso em questão, esse percentual se refere ao Total do Ativo e do Passivo, respectivamente. Y
c
Y
! Y
* /
Y
DISPONIBILIDADES Y
PASSIVO CIRCULANTE Y
ATIVO CIRCULANTE Y
PASSIVO CIRCULANTE Y
* /
Y
ATIVO CIRCULANTE Y
PASSIVO CIRCULANTE Y
!
= __________________________________________________Y
PASSIVO CIRCULANTE Y
c Y
- Composição do endividamentoY
- Grau de endividamentoY
Revela quanto a empresa utiliza de capitais de terceiros em relação ao total dos capitais.Y
EXIGÍVEL TOTAL Y
*
Y
Revela quanto a empresa deve à curto prazo em relação ao total das obrigações existentes.Y
PASSIVO CIRCULANTE Y
EXIGÍVEL TOTAL Y
*
±
* Y
Revela quanto a empresa deve à curto e longo prazos em relação aos capitais próprios.Y
EXIGÍVEL TOTALY
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Y
Y
c Y
Y ))Y 7Y ))Y 7Y ))Y 7Y
ATIVO 200,00Y 22,22 500,00Y 41,67 700,00Y 50%Y
CIRCULANTE Y 1,00Y %Y 1,00Y %Y 1,00Y 0,07%Y
DisponibilidadesY 49,00Y 0,11%Y 99,00Y 0,08%Y 8,00Y 0,57%Y
Aplicações 50,00Y 5,44%Y 200,00Y 8,25%Y 391,00Y 27,93
financeirasY 100,00Y 5,56%Y 200,00Y 16,67 300,00Y %Y
Duplicatas a 500,00Y 11,11 300,00Y %Y 100,00Y 21,43
receberY 499,00Y %Y 299,00Y 16,67 99,00Y %Y
EstoquesY 1,00Y 55,56 1,00Y %Y 1,00Y 7,14%Y
REALIZÁVEL À 200,00Y %Y 400,00Y 25%Y 600,00Y 7,07%Y
LONGO PRAZO Y 0,00Y 55,44 200,00Y 24,92 200,00Y 0,07%Y
Contas à receberY 200,00Y %Y 200,00Y %Y 400,00Y 42,86
OutrosY 0,11%Y 0,08%Y %Y
ATIVO 22,22 33,33 14,29
PERMANENTE Y %Y %Y %Y
ImóveisY 0,00%Y 16,67 28,57
Bens de produçãoY 22,22 %Y %Y
%Y 16,67
%Y
Total Ativo Y 900,00Y 100%Y 1.200,00Y 100%Y 1.400,00Y 100%Y
*
./ Y
Estes índices são também conhecidos como índices de Imobilização do Capital Próprio, e
mostram quanto do Patrimônio Líquido foi investido no grupo do Ativo Permanente e nos
subgrupos Imobilizado e Investimentos.Y
Os índices de Imobilização do Capital Próprio são encontrados através das seguintes fórmulas:Y
ATIVO PERMANENTE Y
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Y
IMOBILIZADO
MOBILIZAÇÃO TÉCNICA = ______________________________Y
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Y
INVESTIMENTOS Y
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Y
Deve-se observar que um alto grau de imobilização pode comprometer a liquidez da empresa,
portanto, é interessante que a mesma mantenha um Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o
Permanente, e que haja sobra para financiar o seu Ativo Circulante, ou seja, quanto menor este
índice melhor para a empresa.Y
*
Y
Esse índice demonstra qual o percentual de recursos não-correntes (Exigível a Longo Prazo +
Patrimônio Líquido) que foram destinados à aplicação no Ativo Permanente.Y
ATIVO PERMANENTE Y
IMOBILIZAÇÃO RECURSOS PERMANENTES =
________________________________________Y
ELP + PLY
Y
A rentabilidade mostra quanto o capital investido rendeu, indicando assim qual a situação
econômica da empresa.Y
a) giro do ativo;Y
b) margem líquida;Y
c) margem bruta;Y
d) margem operacional;Y
e) rentabilidade do ativo;Y
Os índices de rentabilidade são de interesse dos sócios que, através deles, verificam a
remuneração do capital aplicado. Também os bancos e fornecedores têm Y
I - muitos conceitos de lucro poderão ser utilizados: lucro líquido, lucro operacional, lucro bruto,
etc. É imprescindível que o numerador seja coerente com o denominador. Se utilizarmos o
lucro líquido no numerador, utilizaremos o ativo total no denominador. Utilizando o lucro
operacional no numerador, utilizaremos ativo operacional no denominador;Y
II - tanto o ativo como o patrimônio líquido, utilizados no denominador para cálculo da taxa de
retorno, deverão ser o médio:Y
2Y
PL INICIAL + PL FINAL Y
PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÉDIO = _______________________
2Y
A razão é que nem o ativo final nem o ativo inicial geraram o resultado, mas a média do ativo
utilizado no ano. Idem para o patrimônio líquido.Y
Y
Este quociente mede o volume de vendas em relação ao investimento total. Quanto maior for o
giro do ativo pelas vendas, maior deverá ser a taxa de lucro. Por isso é aconselhável manter o
ativo a um mínimo necessário. Ativos ociosos, grandes investimentos em estoques, elevados
valores de duplicatas a receber prejudicam o giro do ativo e, conseqüentemente, a
rentabilidade.Y
VENDAS LÍQUIDAS Y
GIRO DO ATIVO = _______________________
ATIVO TOTAL MÉDIO Y
c
./ Y
A margem líquida indica a lucratividade obtida pela empresa em função do seu faturamento
líquido. Quanto maior for este quociente maior será a lucratividade da empresa, pois ele indica
quanto a empresa ganhou em cada real de vendas líquidas realizadas.Y
LUCRO LÍQUIDOY
c
Y
Este quociente revela o percentual remanescente da receita líquida, após a dedução do custo
das mercadorias vendidas; assim sendo, quanto maior se apresentar este índice, melhor para a
empresa.Y
LUCRO BRUTO
MARGEM BRUTA = ____________________Y
VENDAS LÍQUIDAS Y
c
Y
LUCRO OPERACIONAL
MARGEM OPERACIONAL =_________________________ Y
VENDAS LÍQUIDAS Y
Obs.: O lucro operacional corresponde ao seguinte valor: Y
Y
Este índice procura mostrar quanto a empresa obtém de lucro líquido em relação ao ativo.
Superior a 1 (um), indica que a lucratividade superou as aplicações do ativo.Y
Sendo inferior a 1 (um), indica que a lucratividade não foi à altura para cobrir o valor investido
na empresa. Y
LUCRO LÍQUIDO Y
Este índice mostra qual a taxa de rendimento do capital próprio. O resultado pode ser
comparado com outros rendimentos do mercado financeiro como: poupança, ações, etc.Y
LUCRO LÍQUIDO
RPL = ______________________________Y
+Y
PL INICIAL + PL FINAL
PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÉDIO = ________________________ Y
2Y
-
Y
Este grupo de índices apresenta quantos dias a empresa demora, em média, para receber
suas vendas, para pagar suas compras e renovar o seu estoque. Para fins de análise, quanto
maior for a velocidade de recebimentos de vendas e de renovação de estoque melhor. Por
outro lado, quanto mais lento for o pagamento das compras, desde que não corresponda a
atrasos, melhor.Y
II - o total de vendas a ser utilizado para o cálculo do PMRV é a receita bruta (incluindo IPI,
ICMS), por um lado, e o total de duplicatas a receber, por outro (sem excluir a provisão para
devedores duvidosos e duplicatas descontadas);Y
III - um problema que sempre surge para o cálculo do prazo médio de pagamento de compras
(PMPC) é o valor de compras, já que a demonstração do resultado do exercício não a destaca,
mas apenas os custos das vendas;Y
IV - estes índices não refletem a realidade se aplicados em empresas que não têm compras e
vendas uniformes durante o ano. Em outras palavras, não é adequado para empresas com
vendas sazonais ou compras esporádicas;Y
V - Se, por um lado, vamos utilizar vendas, compras e custo das vendas (contas da DRE), por
outro, para cálculo dos prazos médios, utilizaremos duplicatas a receber, fornecedores e
estoques, respectivamente (contas do BP).Y
A rotação dos estoques pode ser calculada sobre o estoque de mercadorias, matéria-prima,
produtos em elaboração e indica quantas vezes o estoque é totalmente vendido, e novamente
adquirido. Para o cálculo da rotação dos estoques é necessário que os mesmos sejam
avaliados pelo custo de aquisição ou produção, e que seja determinada uma média para os
estoques durante o período.Y
2Y
O resultado encontrado, quando usa-se a fórmula da rotação dos estoques, indica quantas
vezes o estoque foi renovado. Para avaliar o desempenho da empresa, é necessário fazer
comparações entre empresas do mesmo ramo de atividade.Y
O prazo médio da rotação dos estoques poderá ser informado em dias, meses, semanas, etc.
Indica, em média, quantos dias a empresa leva para vender o seu estoque.Y
PMRE = ____________________________ Y
Este quociente demonstra quantas vezes o saldo médio de duplicatas a receber ou clientes foi
renovado no período. Quanto maior o quociente, mais rápido ocorre a renovação das
duplicatas a receber. Isto significa que os clientes estão liquidando suas dívidas mais
rapidamente. Uma diminuição deste quociente não é interessante para a empresa, significando
que os clientes estão demorando para pagar suas duplicatas. Y
+Y
+Y
O prazo médio de recebimento das duplicatas indica em quantos dias em média ocorre o
recebimento das duplicatas de emissão da empresa e pode ser calculado usando-se a fórmula:Y
VENDASY
RDP = ____________________________Y
COMPRASY
Onde: Y
SMDP - Saldo Médio de Duplicata a Pagar; SIDP - Saldo Inicial de Duplicatas a Pagar; SFDP -
Saldo Final de Duplicatas a Pagar.Y
$
c±* Y
Este índice determina a capacidade da empresa em obter lucros com seus ativos. Quanto
maior este índice melhor para a empresa. Y
+Y
&
c5±
* Y
# Y
Este índice mede o ganho potencial das ações, dado que o lucro líquido do exercício não é
todo distribuído. Através dele os acionistas/investidores avaliam os resultados apresentados
pela empresa em relação às ações em seu poder.Y
O lucro por ação é determinado através da fórmula:Y
LUCRO LÍQUIDO
LUCRO POR AÇÃO = ______________________________Y
Nº DE AÇÕES DO CAPITAL Y
c Y
Este índice indica a parcela do capital próprio da empresa que compete às ações emitidas.
Constitui a expressão de quanto caberia a cada fração do total do Capital Social, na hipótese
de serem realizados todos os valores componentes do Ativo, bem como liquidadas todas as
obrigações de acordo com os saldos informados no Balanço Patrimonial.Y
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
VALOR PATRIMONIAL DA AÇÃO = ___________________________ Y
Nº DE AÇÕES DO CAPITAL Y
Este índice expressa o número de anos que seria necessário para o investidor obter o retorno
do capital aplicado na aquisição de ações.Y
PREÇO/LUCRO = __________________________________Y
Y
Este índice indica quanto do lucro distribuído deverá caber a cada ação.Y
DIVIDENDOS PAGOS
DIVIDENDO POR AÇÃO = ________________________ Y
Nº DE AÇÕES Y
+Y
Q = Quantidade
PV = Preço de Venda por Unidade
CV = Custo Variável por Unidade
CF = Custo Fixo Y
Y
Indica quantos reais a empresa descontou para cada R$ 1,00 de duplicatas a receber.Y
DUPLICATAS DESCONTADAS
IDD = ______________________________Y
DUPLICATAS A RECEBER Y
solvente.Y
Se o índice for menor do que 1 (um), pode-se dizer que a empresa é insolvente.Y
$
Ö6! Y
No Brasil, o Prof. Stephen C. Kanitz desenvolveu um modelo de como prever falências, por
meio de tratamento estatístico de índices financeiros de algumas empresas que realmente
faliram.Y
FATOR DE INSOLVÊNCIA = X1 + X2 + X3 - X4 - X5 Y
Em segundo lugar, averigua-se em que intervalo recai o fator de insolvência no termômetro de
insolvência, de acordo com o gráfico abaixo:Y
Y
Exemplo:Y
I - Dados:Y
c) o modelo não deve ser considerado de maneira isolada, mas outros indicadores também
deverão ser tomados para que haja maior eficiência da análise.Y
c
Y
A análise por índices é como aquele caso em que alguém resolveu analisar numa amostra
populacional de 30 pessoas quantas comiam frango. Na pesquisa, foi apurado que 15 comiam
2 frangos por dia e os outros 15 não comiam frango algum, porque não tinham dinheiro para
comprá-los. A análise dos números totalizados, sem que se saiba os detalhes de como foi
efetuada a pesquisa, força-nos a concluir que em média cada indivíduo comia um frango por
dia e todos podiam ser considerados como pertencentes à classe média. Mas, na realidade, 15
não comiam frango porque eram miseráveis e outros 15 comiam 2 frangos porque eram ricos.Y
Aliás, para os acionistas minoritários das empresas de capital aberto, é mais importante saber
se os dirigentes das empresas estão desviando recursos, contabilizando notas fiscais frias ou
efetuando operações para gerar despesas e desviar recursos para o exterior, dos quais
somente os controladores vão se beneficiar.Y
No caso dos credores inscritos no Passivo Circulante e no Exigível a Longo Prazo, é mais
importante, para eles, saber qual é o patrimônio pessoal dos acionistas controladores, porque
em caso de insolvência da empresa, somente o patrimônio pessoal destes vai de fato garantir o
pagamento das dívidas.Y
Y
- LIQUIDEZ CORRENTE Y
- GRAU DE ENDIVIDAMENTO Y
- IMOBILIZAÇÃO TOTAL Y
- GIRO DO ATIVO Y
- MARGEM OPERACIONAL Y
- RPLY
- PMREY
- RSPLY
Y
c Y
Y ))Y 7Y ))Y 7Y ))Y 7Y
ATIVO CIRCULANTE Y 200,00Y 22,22%Y 500,00Y 41,67%Y 700,00Y 50%Y
DisponibilidadesY 1,00Y 0,11%Y 1,00Y 0,08%Y 1,00Y 0,07%Y
Aplicações financeirasY 49,00Y 5,44%Y 99,00Y 8,25%Y 8,00Y 0,57%Y
Duplicatas a receberY 50,00Y 5,56%Y 200,00Y 16,67%Y 391,00Y 27,93%Y
EstoquesY 100,00Y 11,11%Y 200,00Y 16,67%Y 300,00Y 21,43%Y
REALIZÁVEL À LONGO 500,00Y 55,56%Y 300,00Y 25%Y 100,00Y 7,14%Y
PRAZO Y 499,00Y 55,44%Y 299,00Y 24,92%Y 99,00Y 7,07%Y
Contas à receberY 1,00Y 0,11%Y 1,00Y 0,08%Y 1,00Y 0,07%Y
OutrosY 200,00Y 22,22%Y 400,00Y 33,33%Y 600,00Y 42,86%Y
ATIVO PERMANENTE Y 0,00Y 0,00%Y 200,00Y 16,67%Y 200,00Y 14,29%Y
ImóveisY 200,00Y 22,22%Y 200,00Y 16,67%Y 400,00Y 28,57%Y
Bens de produçãoY
Total Ativo Y 900,00Y 100%Y 1.200,00Y 100%Y 1.400,00Y 100%Y
Responda:Y
j) Quanto a empresa tem de bens e direitos que não pretende transformar em dinheiro? Y
Y
PerguntasY
10 - Você acha que a empresa está atrasando o pagamento dos impostos? E o pagamento dos
Alugueis?Y
Y
YY
Y