2. Encheu-se o depósito de um automóvel com 45,0 L de combustível, o que corresponde a 300 mol de octano.
A equação que traduz a combustão do octano é:
2 C8H18(l) + 25 O2(g) 16 CO2(g) + 18 H2O(g)
2.1. Explica porque razão esta reacção é considerada completa.
2.2. Calcula a quantidade de oxigénio necessária para queimar completamente 12,0 L de combustível.
2.3. Calcula o volume de dióxido de carbono libertado, nas condições PTN.
3. O zinco pode ser produzido a partir de um minério de sulfureto de zinco (ZnS), denominado blenda. O
esquema global que traduz este processo é:
ZnS(s) + 2 O2(g) + C(s) Zn(s) + SO2(g) + CO(g)
3.1. Verifica se o esquema está de acordo com a Lei de Lavoisier e, se não estiver, efectua as operações
necessárias para que fique de acordo com esta lei.
3.2. Calcula a massa de zinco formada a partir de 100 kg de sulfureto de zinco se o rendimento da reacção
for de 27%.
4. Os tradicionais fósforos são constituídos por sulfureto de fósforo (P 4S3). O sulfureto de fósforo é feito a
partir de fósforo e enxofre, aquecidos a temperaturas superiores a 100 ºC, reacção traduzida pela seguinte
equação:
P4(l) + 3S(l) P4S3(s)
Aqueceu-se uma mistura de 120,0 g de fósforo (P4) e 64,0 g de enxofre (S).
4.1. Qual é o reagente limitante?
4.2. Calcula:
a) a massa de reagente em excesso que ficou por reagir;
b) a massa de sulfureto de fósforo formada.
5. As reacções químicas podem, em determinados sistemas, evoluir para uma situação de equilíbrio. Analisa o
quadro seguinte e responde às questões formuladas.
7. No decorrer das reacções químicas, a concentração dos produtos aumenta e a dos reagentes diminui, até
que se atinge o estado de equilíbrio ou a reacção termina. Observa os gráficos seguintes e responde às
questões propostas.
8. Escreve a expressão da constante de equilíbrio para cada uma das seguintes reacções:
a) S2 (g) + O2 (g) SO2 (g) c) CO (g) + O2 (g) CO2 (g)
b) NOCl (g) NO (g) + Cl2 (g) d) HCl (g) + O2 (g) H2O (g) + Cl2 (g)
9. Indica, justificando, qual das seguintes reacções químicas é a mais extensa, às temperaturas indicadas.
Indica, também, a ordem crescente da extensão das várias reacções.
a) PCl5 (g) PCl3 (g) + Cl2 (g) Kc = 1,77 (a 250 ˚C)
b) NOCl (g) NO (g) + Cl2 (g) Kc = 2 x 10-10 (a 25ºC)
c) CO (g) + H2O (g) CO2 (g) + H2 (g) Kc = 302 (a 327 ˚C)
d) CdS (s) Cd2+ (aq) + S2- (aq) Kc = 7,1 x 10-28 (a 25ºC)
Determina, justificando:
11.1. O intervalo de tempo em que o sistema está em desequilíbrio químico.
11.2. O quociente da reacção aos 25 minutos.
11.3. A concentração de A e B quando o sistema atingiu o equilíbrio.
11.4. A constante de equilíbrio da reacção.
12. A constante de equilíbrio, Kc, da reacção de produção do amoníaco a partir do azoto e do hidrogénio é de
2,35×10-3 a 350ºC.
12.1. Explica porque motivo é necessário referir sempre a temperatura quando se apresenta um valor da
constante de equilíbrio.
12.2. Num determinado estado de equilíbrio, as concentrações são:
[N2]e = 0,60 mol dm-3; [H2]e = 9,0 mol dm-3; [NH3]e = 1,5 mol dm-3;
Calcula a constante de equilíbrio e verifica se a temperatura de reacção é a mesma que a apresentada
no enunciado (350 ºC), sabendo que a pressão e o volume não se alteraram.
13. Considera a reacção 2 SO2 (g) + O2 (g) 2 SO3 (g), a qual é mantida à temperatura de 250 ˚C. Se num
determinado instante, a composição do sistema reagente for: [SO 2 ] = 0,149 mol/dm3; [O2 ] = 0,449
mol/dm3; [SO3 ] = 2,62 mol/dm3 e sabendo que a constante de equilíbrio da reacção, à temperatura
indicada, é 249, indica se o sistema está ou não em equilíbrio no instante em que foi feita a análise da sua
composição. Caso não esteja, indica, justificando, em que sentido evoluirá.
14. O óxido de azoto é um dos poluentes atmosféricos emitidos durante os processos de combustão, resultante
da reacção entre o azoto e o oxigénio a temperaturas elevadas dentro dos motores. Esta espécie intervém na
reacção de formação de ozono na troposfera, o principal constituinte do nevoeiro fotoquímico, tendo
consequências perigosas para a saúde humana e para os ecossistemas. As manifestações da acção do NO
ocorrem apenas a nível local, perto da fonte de origem, uma vez que esta espécie é muito reactiva. A
constante de equilíbrio da reacção de formação de NO a partir de oxigénio e azoto é de 4,72×10 -31, a 25 ºC, e
a variação de entalpia tem um valor positivo.
14.1. Traduz por uma equação química a reacção de formação de NO a partir de oxigénio e azoto.
14.2. Como justificas que, embora a atmosfera seja constituída predominantemente por oxigénio e azoto, a
quantidade de NO produzido na atmosfera seja negligenciável?
14.3. Calcula o valor da constante de equilíbrio para a reacção inversa.
14.4. Comenta o valor obtido na questão anterior.