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Resolução Nº 001/98
O Coordenador do Comitê Gestor Internet do Brasil, no uso de suas atribuições, torna
público que o referido Comitê, em reunião realizada no dia 15 de abril 1998, emitiu a
seguinte Resolução:
"Resolução Nº 001/98
O Comitê Gestor Internet do Brasil - CGI.br, no uso das atribuições que lhe confere a
Portaria Interministerial MC/MCT nº 147, de 31 de maio de 1995, considerando que, para
conectividade à Internet, com o objetivo de disponibilização de informações e serviços, é
necessário o registro de nomes de domínio e a atribuição de endereços IP (Internet
Protocol), bem como a manutenção de suas respectivas bases de dados na rede
eletrônica; considerando que dentre as atribuições institucionais do Comitê insere-se a de
"coordenar a atribuição de endereços IP (Internet Protocol) e o registro de nomes de
domínio" e considerando, finalmente, ser necessário que se consolidem as decisões do
Comitê Gestor acerca destas atividades, resolve:
Art. 1º O Registro de Nome de Domínio adotará como critério o princípio de que o direito
ao nome do domínio será conferido ao primeiro requerente que satisfizer, quando do
requerimento, as exigências para o registro do nome, conforme as condições descritas
nesta Resolução e seus Anexos.
§ 1º Caso o requerente não satisfaça qualquer das condições para o registro do nome, na
ocasião do requerimento, este será considerado sem efeito, permanecendo o nome
liberado para registro por quem satisfaça as condições e o requeira.
Art. 3º As categorias sob as quais serão registrados os nomes de domínio são as descritas
no Anexo II, sob o espaço .br reservado ao Brasil pelo InterNic/IANA.
§ 1º A retribuição por cada registro de nome de domínio será cobrada uma única vez.
Art. 6º A retribuição a que se refere o artigo 5º será cobrada pela entidade responsável
pela realização do registro de nomes de domínio e sua manutenção, devendo ser
compatível com os valores praticados internacionalmente.
II - pelo não pagamento nos prazos estipulados da retribuição pelo registro e/ou sua
manutenção;
III - pelo não uso regular do nome de domínio, por um período contínuo de 180 (cento e
oitenta) dias;
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos II e IV, o titular será notificado para
satisfazer à exigência no prazo de 30 (trinta) dias, decorridos os quais, sem atendimento,
será cancelado o registro.
Parágrafo único. Se o titular do nome de domínio mudar de endereço sem atualizá-lo junto
à entidade incumbida do registro, reputar-se-ão válidas as notificações comprovadamente
enviadas para o endereço constante naquela entidade.
Art. 10 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União, devendo ser divulgada no endereço eletrônico do servidor web do CGI.br na
Internet: http://www.cgi.br."
II - todos os nomes registrados sob um CGC deverão estar sob o mesmo Domínio de
Primeiro Nível (DPN), salvo as seguintes exceções:
III - o nome escolhido pelo requerente para registro, sob determinado DPN, deve estar
disponível para registro neste DPN, o que subentende que:
a) - não tenha sido registrado ainda por nenhum requerente anterior neste DPN. Para esse
critério é importante notar que o hífen (-) não é considerado parte distintiva do nome, ou
seja, se "meu domínio" está registrado, não é possível registrar "meu-domínio" ou outras
variações em que a única diferença seja a presença do hífen(-);
b) não pode tipificar nome não registrável. Entende-se por nome não registrável, entre
outros, palavras de baixo calão, os que pertençam a nomes reservados mantidos pelo
CGI.br e pela FAPESP com essa condição, por representarem conceitos predefinidos na
rede Internet, como é o caso do nome "internet" em si, os que possam induzir terceiros a
erro, como no caso de nomes que representam marcas de alto renome ou notoriamente
conhecidas, quando não requeridos pelo respectivo titular, siglas de Estados, de
Ministérios, etc.
Artigo único. Este Anexo fixa os Domínios de Primeiro Nível (DPNs) sob o domínio .br,
válidos para o registro de nomes de domínio na rede eletrônica Internet do Brasil.
g).gov, destinado ao Governo brasileiro, isto é, aos Três Poderes da República (Executivo,
Legislativo e Judiciário), ao Ministério Público Federal, aos Estados e ao Distrito Federal.
Excetuados os órgãos da esfera federal, os demais deverão ser alojados sob a sigla do
Estado correspondente (ex: al.gov.br , am.gov.br, etc). Exige-se o CGC. Poderá haver
dispensa do CGC, se justificada;
h).art, destinado a instituições dedicadas às artes, artesanato e afins. Exige-se o CGC.
Poderá haver dispensa do CGC, se justificada;
o).tmp, destinado a eventos temporários, de curta duração, como feiras, seminários, etc.
Há dispensa do CGC para esta categoria;
p).etc, destinado a instituições que não se enquadrem nas categorias anteriores. Exige-se
o CGC.
III - Grupo Pessoas Físicas, cujo registro será efetuado sob o DPN .nom, exigindo-se para
tanto a comprovação de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da
Fazenda (CPF/MF) do titular ou do seu responsável.
§ 2º O DPN de que trata o inciso III (.nom) somente estará disponível para o registro a
partir de julho de 1998.
Resolução Nº 002/98
O Coordenador do Comitê Gestor Internet do Brasil, no uso de suas atribuições, torna
público que o referido Comitê, em reunião realizada no dia 15 de abril de 1998, emitiu a
seguinte Resolução:
"Resolução Nº 002/98
O Comitê Gestor Internet do Brasil - CGI.br, no uso das atribuições que lhe confere a
Portaria Interministerial MC/MCT nº 147, de 31 de maio de 1995, tendo em vista o
disposto na Resolução CGI.br nº 001, de 15 de abril de 1998, e considerando que, para
conectividade à Internet, com o objetivo de disponibilização de informações e serviços, é
necessário o registro de nomes de domínio e a atribuição de endereços IP (Internet
Protocol), bem como a manutenção de suas respectivas bases de dados na rede
eletrônica; considerando que dentre as atribuições institucionais do CGI.br insere-se a de
"coordenar a atribuição de endereços IP (Internet PROTOCOL) e o registro de nomes de
domínio"; considerando que a execução das atividades relativas ao registro de nomes de
domínios e atribuição de endereços IPs vem sendo realizada pela Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP, no âmbito do Projeto Rede Nacional de
Pesquisas - RNP, que têm suportado os respectivos custos; considerando que o CGI.br
aprovou, por unanimidade, que a FAPESP continue a realizar a execução destas atividades
para todo o território nacional; considerando que o estágio já alcançado pelos serviços
Internet no País não mais justifica a assunção pelo Poder Público dos custos incorridos
com os registros de nomes de domínio, distribuição de endereços IPs e respectiva
manutenção em atividade; considerando que devem os interessados em tais serviços
arcar com os ônus decorrentes de sua utilização; e considerando, finalmente, as
atividades já efetivamente realizadas relativamente ao registro de nomes de domínio,
distribuição de endereços IPs e sua manutenção em atividade, os custos decorrentes e os
preços praticados internacionalmente, resolve:
Art. 2º Pela realização das atividades a que se refere o art. 1º a FAPESP cobrará valores
compatíveis com os vigentes internacionalmente, previamente aprovados pelo CGI.br.
Art. 3º O produto da arrecadação decorrente das atividades de que trata esta Resolução
deverá ser utilizado pela FAPESP para ressarcir-se dos custos incorridos com as mesmas e
para promover atividades ligadas ao desenvolvimento da Internet no Brasil.
Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União, devendo ser divulgada no endereço eletrônico do servidor web do CGI.br na
Internet: http://www.cgi.br."
Resolução Nº 001/2005
Dispõe sobre a execução do registro de Nomes de Domínio, a alocação de Endereços IP
(Internet Protocol) e a administração relativa ao Domínio de Primeiro Nível, atribuídas ao
Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC .br e dá outras providências.
O Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br, no uso das atribuições que lhe confere o
Decreto Nº 4.829, de 3 de setembro de 2003, e considerando que, para alcançar o
objetivo de disponibilizar informações e serviços pela internet, é necessário o registro de
nomes de domínio e a atribuição de endereços IP, bem como a manutenção de suas
respectivas bases de dados na rede eletrônica, considerando o aprovado pelo CGI.br em
reunião realizada no dia 21 de outubro de 2005, resolve:
Art. 3º - Pela execução das atribuições a que se refere o artigo 1º desta Resolução serão
cobrados, pelo NIC.br, valores compatíveis com os vigentes internacionalmente, mediante
prévia aprovação do CGI.br.
Art. 4º - O total dos valores a que se refere o artigo anterior será utilizado para o
ressarcimento das despesas tidas pelo NIC.br na execução das atribuições a que se refere
o artigo 1º desta Resolução, e para promover atividades ligadas ao desenvolvimento da
Internet no Brasil, mediante prévia autorização do CGI.br.
Art. 5º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação em 3 (três) jornais de
grande circulação e será divulgada no endereço eletrônico do servidor web do CGI.br,
http://www.cgi.br.
Publicado nos jornais O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e O Globo, no dia 05 de
dezembro de 2005 e no D.O.U., no dia 14 de fevereiro de 2006, seção 1, página 17.
Resolução Nº 002/2005
Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados na execução das atribuições conferidas
ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br através da Resolução Nº
001/2005.
O Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br, no uso das atribuições que lhe confere o
Decreto nº 4.829, de 3 de setembro de 2003, resolve:
Art. 2º - É permitido o registro de nome de domínio apenas para entidades que funcionem
legalmente no País, profissionais liberais e pessoas físicas, conforme disposto no Anexo I.
No caso de empresas estrangeiras poderá ser concedido o registro provisório, mediante o
cumprimento das exigências descritas no artigo 11º, desta Resolução.
III. Não ser constituído somente de números e não iniciar ou terminar por hífen;
IV. O domínio escolhido pelo requerente não pode tipificar nome não registrável. Entende-
se por nome não registrável, aqueles descritos no § 1º, do artigo 1º, desta Resolução.
§ 2º.- A entidade será reconhecida pelo CNPJ integral, sendo que a matriz e suas filiais não
são consideradas a mesma entidade para fins de registro de nomes de domínio.
II. Informar, no prazo máximo de 14 (quatorze) dias, a contar da data e horário da emissão
do ticket para registro de domínio, no mínimo 2 (dois) e no máximo (5) cinco servidores
DNS configurados e respondendo pelo domínio a ser registrado;
Parágrafo único. Todas as comunicações feitas pelo CGI.br e pelo órgão executor do
registro serão realizadas por correio eletrônico. As notificações comprovadamente
enviadas para o endereço eletrônico cadastrado serão computadas como válidas.
Art. 7º - O CGI.br pode reservar a si, sempre, domínios que são considerados de interesse
à operação da Internet brasileira e que não estejam atribuídos a ninguém.
§ 2º - Os valores a que se refere o Caput deste artigo serão fixados pelo CGI.br através de
ato normativo e cobrado pelo órgão executor do registro.
I. Pela renúncia expressa do respectivo titular, por meio de documentação hábil exigida
pelo órgão executor;
II. Pelo não pagamento dos valores referentes à manutenção do domínio, nos prazos
estipulados pelo órgão executor;
III. Pela inobservância das regras estabelecidas nesta Resolução e seu Anexo;
§ 2º - Nos casos previstos nos incisos III e V, o titular do domínio será notificado por meio
do contato da entidade e administrativo para satisfazer à exigência no prazo de 14
(quatorze) dias, decorridos os quais, sem atendimento, será cancelado o registro.
Art. 10º - Os domínios cancelados nos termos dos incisos I, II, III, V e VI do artigo 9º serão
disponibilizados para novo registro através de processo de liberação, que possibilita a
candidatura de interessados ao respectivo domínio, conforme os seguintes termos:
II. Expirado o prazo previsto para o final do processo de liberação, não serão aceitos novos
pedidos até que a lista de pedidos existentes seja processada;
III. No ato da inscrição a um domínio o candidato poderá informar que possui algum
diferencial para requerer o registro do domínio que se encontra em processo de liberação.
As condições para utilização dessa opção são:
c) se comprovado abuso ou falsa declaração, o candidato será responsabilizado por tal ato
e, ainda, será prejudicado em suas demais inscrições;
a) o nome de domínio que não tiver candidatos será liberado para registro ao primeiro
requerente que satisfizer as exigências estabelecidas pelo órgão executor;
b) o nome de domínio que tiver apenas um candidato será a ele atribuído, desde que
satisfaça todas as exigências para o registro;
c) o nome de domínio que tiver mais de um candidato, mas um único candidato com
diferencial declaratório, este candidato único será notificado, via endereço eletrônico,
para que apresente os documentos comprobatórios desse direito. Após a comprovação
efetiva, o registro do domínio será atribuído a ele;
d) o domínio que tiver dois ou mais candidatos não será liberado para registro e
aguardará o próximo processo de liberação;
Artigo 1º - Este Anexo determina as categorias sob o ccTLD .br, válidas para o registro de
nomes de domínio na Internet no Brasil e os documentos que deverão ser apresentados
para a sua efetivação, além das indicações de dados requeridas no artigo 5º da Resolução
002/2005.
II. Categorias genéricas destinadas a Pessoas Jurídicas, para as quais não é exigida a
apresentação de documentos. Caso seja necessário estes poderão ser solicitados
posteriormente pelo órgão executor do registro.
l) .tmp, destinado a eventos temporários, de curta duração, como feiras, seminários, etc;
b) No ato do registro, o requerente escolhe o segundo nível que deseja, por exemplo
"xxx", e o sistema solicita a indicação de um terceiro nível. Por exemplo, seja o terceiro
nível fornecido "yyy", o nome de domínio formado será yyy.xxx.nom.br. A partir desse
nível, o solicitante administrará a seu critério o domínio obtido e, como sempre, poderá
criar subdomínios em níveis abaixo dos existentes.
Parágrafo único. Foi extinto o registro de domínios diretamente sob o ccTLD .br,
inicialmente destinado a instituições de ensino superior e de pesquisas. Os nomes de
domínio que já haviam sido registrados nessas condições encontram-se em fase de
transição, podendo ser migrados para outras categorias.
Publicado nos jornais O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e O Globo, no dia 05 de
dezembro de 2005
Resolução nº 001/2006
Altera procedimentos relativos ao Processo de Liberação, no art. 10º , III, alínea 'b', dando-
lhe nova redação e inclui a aliena 'f' do 10º , V, da Resolução nº 002/2005 de 05 de
dezembro de 2005, e dá outras providências.
O Coordenador do Comitê Gestor da Internet no Brasil torna pública a Resolução Nº
001/06, aprovada por este Comitê, em reunião realizada no dia 1º de dezembro de 2006.
O Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGIBR, no uso das atribuições que lhe confere a
Portaria Interministerial MC/MCT Nº- 147, de 31 de maio de 1995 e o Decreto Nº 4829/03,
de 3 de setembro de 2003, resolve:
Art. 1º O artigo 10º , III, alínea 'b' da Resolução nº 002/2005 passa a vigorar com a
seguinte redação:
Art. 2º O artigo 10º , V, aliena 'f' da Resolução nº 002/2005 vigorará com a seguinte
redação:
Resolução CGI.br/RES/2008/008/P
28 de novembro de 2008
O Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br, no uso das atribuições que lhe
confere a Portaria Interministerial MC/MCT nº 147, de 31 de maio de 1995 e o Decreto Nº
4829/03, de 3 de setembro de 2003, resolve:
Art. 3º - Define-se como Domínio de Primeiro Nível, DPN, os domínios criados sob o ccTLD
.br, nos quais disponibilizam-se registro de subdomínios segundo as regras estabelecidas
nesta Resolução. Um nome de domínio escolhido para registro sob um determinado DPN,
considerando-se somente sua parte distintiva mais específica, deve:
II. Ser uma combinação de letras e números [a-z;0-9], hífen [-] e os seguintes caracteres
acentuados [à, á, â, ã, é, ê, í, ó, ô, õ, ú, ü, ç];
III. Não ser constituído somente de números e não iniciar ou terminar por hífen;
IV. O domínio escolhido pelo requerente não deve tipificar nome não registrável. Entende-
se por nomes não registráveis aqueles descritos no § único do artigo 1º, desta Resolução.
Parágrafo único - Somente será permitido o registro de um novo domínio quando não
houver equivalência a um domínio pré-existente no mesmo DPN, ou quando, havendo
equivalência no mesmo DPN, o requerente for a mesma entidade detentora do domínio
equivalente. Estabelece-se um mecanismo de mapeamento para determinação de
equivalência entre nomes de domínio, que será realizado convertendo-se os caracteres
acentuados e o "c" cedilhado, respectivamente, para suas versões não acentuadas e o "c",
e descartando os hífens.
1.nome empresarial;
2.número do CNPJ;
3.endereços físico e eletrônico;
4.nome do responsável;
5.número de telefone.
b) Para Pessoa Física:
1.nome completo;
2.número do CPF;
3.endereços físico e eletrônico;
4.número de telefone.
II. Informar, no prazo máximo de 14 (quatorze) dias, a contar da data e horário da emissão
do ticket para registro de domínio, no mínimo 2 (dois) servidores DNS configurados e
respondendo pelo domínio a ser registrado;
c) o contato técnico, responsável pela manutenção e alteração dos dados técnicos dos
servidores DNS. Recomenda-se que este seja representado pelo provedor, caso possua
um, ou por pessoa responsável pela área técnica da entidade;
Parágrafo único - Os DPNs .gov.br, .mil.br, .edu.br, .can.br, jus.br e .br são isentos do
pagamento da manutenção.
I. Pela renúncia expressa do respectivo titular, por meio de documentação hábil exigida
pelo NIC.br;
II. Pelo não pagamento dos valores referentes à manutenção do domínio, nos prazos
estipulados pelo NIC.br;
IV. Pela constatação de irregularidades nos dados cadastrais da entidade, descritas no art.
4º, inciso I, alíneas “a e b”, itens 1 e 2, após constatada a não solução tempestiva dessas
irregularidades, uma vez solicitada sua correção pelo NIC.br;
§ 1º - No caso previsto no inciso IV, o titular do domínio será notificado por meio do
contato da entidade e administrativo para satisfazer, no prazo de 14 (quatorze) dias, à
exigência, decorridos os quais e não tendo havido atendimento adequado, o registro
poderá ser cancelado;
Art. 10º - Os domínios cancelados nos termos dos incisos I, II, IV e V poderão ser
disponibilizados para novo registro através de processo de liberação, que possibilita a
candidatura de interessados ao respectivo domínio, conforme os seguintes termos:
I. O NIC.br anunciará em seu sítio na Internet a data de início dos três processos de
liberação de domínios cancelados realizados a cada ano;
III. Expirado o prazo previsto para o final do processo de liberação, não serão aceitos
novos pedidos até que a lista de pedidos existentes seja processada;
IV. No ato da inscrição a um domínio o candidato poderá informar que possui algum
diferencial para requerer o registro do domínio que se encontra em processo de liberação.
As condições para o exercício dessa opção são:
c) se comprovado abuso ou falsa declaração, o candidato será responsabilizado por tal ato
e, ainda, será prejudicado em suas demais inscrições.
a) o nome de domínio que não tiver candidatos no processo de liberação volta a ser
considerado totalmente disponível e será liberado para registro ao primeiro requerente
que satisfizer as exigências estabelecidas pelo NIC.br;
b) o nome de domínio que tiver apenas um candidato a ele será atribuído, desde que o
candidato satisfaça todas as exigências para o registro;
c) o nome de domínio para o qual apenas um único dos candidatos apresentou diferencial
declaratório, este candidato único será notificado via endereço eletrônico para que
apresente os documentos comprobatórios desse direito. Havendo a comprovação efetiva,
o registro do domínio será atribuído a esse candidato;
d) o domínio que tiver dois ou mais candidatos válidos não será liberado para registro e
aguardará o próximo processo de liberação;
Art. 12º- O registro de um nome de domínio, para o qual não tenha sido declarado
diferencial, nos termos do art. 10º, inciso IV, desta Resolução, nos processos de liberação
anteriores, resultando, assim, reservado, poderá ser concedido à primeira entidade que o
solicitar e comprovar que detém o certificado de registro da marca, concedido pelo
Instituto Nacional de Propriedade Industrial-INPI e idêntico ao nome de domínio solicitado.
Art. 13º - O registro de um nome de domínio, para o qual tenha sido declarado
diferencial, nos termos do art. 10º, inciso IV, da citada Resolução, nos processos de
liberação anteriores, mas que tenha resultado reservado por não ter havido forma de
discriminação entre os diferenciais declarados, poderá ser concedido seguindo-se o
procedimento abaixo:
Art. 15º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no site www.cgi.br,
revogando-se as disposições em contrário.
Resolução CGI.br/RES/2009/001/P
06 de fevereiro de 2009
O COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL – CGI.br, no uso das atribuições que lhe
confere o Decreto nº 4.829/2003 – reunido na sua 1ª. Reunião Ordinária de 2009, na sede
do NIC.br na Cidade de São Paulo – SP, resolve por unanimidade aprovar esta Resolução,
da seguinte forma:
CAPÍTULO I – DO OBJETO
Art.1º. O presente Código tem por objeto definir as regras a serem seguidas para a
utilização de email como ferramenta de marketing, de forma ética, pertinente e
responsável, sem prejuízo da concomitante aplicação da legislação vigente aplicável.
IV – Código Malicioso -Termo genérico que se refere a todos os tipos de programa que
executam ações maliciosas em um computador. Exemplos de códigos maliciosos são os
vírus, worms, bots, cavalos de tróia, rootkits, etc.
VII – Empresa de E-mail Marketing -pessoa jurídica fornecedora de plataforma para gestão
de
campanhas de E-mail Marketing, com estrutura de servidores e IPs próprios;
VIII – Nome de Domínio -É um nome que serve para localizar e identificar conjuntos de
computadores na internet;
XIV – Remetente – pessoa física ou jurídica cujo nome seja apresentado no campo de
dados do E-mail relativo ao emissor da mensagem (campo “De:/From:” do cabeçalho da
mensagem);
Art.3º. Será considerado eticamente correto o e-mail Marketing, aquele enviado para
bases de Destinatários, que sejam permissionários tipo Opt-in ou Soft-Opt-in, e que
apresentem concomitantemente todos os seguintes elementos:
Parágrafo único. Além dos critérios previstos nesse artigo, o envio de E-mail Marketing em
favor de empresa Parceira obedecerá aos critérios específicos elencados no artigo 7º
deste Código.
II – Para o envio de arquivos anexos deverá ser obtida autorização prévia e comprovável
do destinatário específica para o tipo de arquivo em questão;
III – Não conter link que remeta a Código Malicioso, conforme definição do Art. 2º, inciso
XV deste Código;
IV – Veiculação apenas de conteúdo no formato HTML ou TXT, sem qualquer recurso que
possa ocultar, disfarçar ou obscurecer de qualquer maneira o código original da
mensagem;
V – Demais componentes da mensagem, tais como imagens, áudios e vídeos devem ser
hospedados em servidores pertencentes às empresas participantes do processo de envio
do E-mail Marketing ou contratadas por estas;
VIII – Não será obrigatório o recurso de opt-out quando houver contrato entre o Remetente
e o Destinatário, exclusivamente para e-mails com finalidade de assegurar a execução
contratual e pós-contratual referentes àquele contrato (ex.:boleto bancário, avisos e
extratos).
Art.5º O Remetente que pretender enviar E-mail Marketing deverá divulgar em seu
website a “Política de Privacidade e de uso de Dados” adotada com seus clientes e
usuários, que deverá respeitar o presente Código, cujo descumprimento será considerado
infração passível de reprovação na forma prevista no Art.11 do presente Código.
Exemplo:
[Nome do Remetente]
Você está recebendo este e-mail porque se cadastrou ou tem relacionamento com a (o)
[nome do Remetente] através do endereço eletrônico: [destinatario@exemplo.com.br] Se
você não deseja mais receber nossos e-mails, cancele seu recebimento aqui. Se preferir,
entre em contato através do(a) “telefone”, “e-mail”, “Fax”, “SMS”, carta ou “qualquer
outra forma disponibilizada para descadastramento”.
II – O endereço eletrônico no campo “Remetente” deverá ser aquele por meio do qual a
pessoa física ou jurídica que detêm o relacionamento com a Base de Destinatários pode
ser contatada pelo Destinatário;
I – O conteúdo a ser enviado deverá ser escolhido pelo visitante da página web;
Art.9º. -Os servidores de envio que praticam atividade de envio de E-mail Marketing,
deverão seguir os seguintes critérios tecnológicos:
V – Possuir configurações de DNS reverso, bem como o seu DNS direto correspondente.
Art.10. As entidades signatárias deste Código instituirão um Conselho Superior, que fica,
desde já, encarregado de:
I – Aprovar seu Regimento Interno, que deverá dispor sobre: substituição dos
representantes em caso de vacância; quorum mínimo de instalação das reuniões;
procedimentos de convocação; representação perante a sociedade; procedimentos
operacionais e administrativos e outros que se fizerem necessários para o fiel
cumprimento deste mandato.
II – No prazo de 180 (cento e oitenta) dias instituir um Conselho de Ética, a ser composto
por representantes dos Provedores, das empresas de E-mail Marketing e dos
Consumidores, indicados pelo Conselho Superior; elaborar o seu Regimento Interno e
empossar seus membros. Ao Conselho de Ética competirá apreciar e julgar as denúncias
de infrações aos dispositivos deste Código.
III – Cumprir e fazer cumprir as decisões emanadas do Conselho de Ética.
§1º. Compete privativamente ao Conselho Superior, por maioria qualificada (cinqüenta por
cento dos votos mais um), alterar as disposições deste Código, bem como alterar, suprimir
e acrescentar-lhe Anexos.
§3º. As reuniões serão realizadas nas instalações de quaisquer das entidades signatárias,
mediante inequívoca convocação de todos os membros com antecedência de 10 (dez)
dias.
§4º. O Conselho de Ética será composto por quatro membros e um Coordenador, indicados
por votação dos membros do Conselho Superior, sendo que o Coordenador será
competente para decidir em caso de empate.
III – divulgação da posição do Conselho de Ética, em face do não acatamento das medidas
e providências preconizadas.
Parágrafo único. As reprovações previstas nos incisos I, II e III serão aplicadas pelo
Conselho de Ética após o prévio pronunciamento do investigado.
As entidades subscritoras do presente Código se comprometem a dar pronta divulgação
do seu teor aos seus respectivos membros e/ou associados, tomando todas as
providências necessárias para que a subscrição seja devidamente aprovada pela entidade
e para que todos os seus membros/associados se comprometam a seguir as regras
estabelecidas no presente Código, admitindo -o como válido e aplicável às suas atividades
de E-mail Marketing.
3. Universalidade
O acesso à Internet deve ser universal para que ela seja um meio para o desenvolvimento
social e humano, contribuindo para a construção de uma sociedade inclusiva e não
discriminatória em benefício de todos.
4. Diversidade
A diversidade cultural deve ser respeitada e preservada e sua expressão deve ser
estimulada, sem a imposição de crenças, costumes ou valores.
5. Inovação
A governança da Internet deve promover a contínua evolução e ampla difusão de novas
tecnologias e modelos de uso e acesso.
6. Neutralidade da rede
Filtragem ou privilégios de tráfego devem respeitar apenas critérios técnicos e éticos, não
sendo admissíveis motivos políticos, comerciais, religiosos, culturais, ou qualquer outra
forma de discriminação ou favorecimento.
7. Inimputabilidade da rede
O combate a ilícitos na rede deve atingir os responsáveis finais e não os meios de acesso
e transporte, sempre preservando os princípios maiores de defesa da liberdade, da
privacidade e do respeito aos direitos humanos.
8. Funcionalidade, segurança e estabilidade
A estabilidade, a segurança e a funcionalidade globais da rede devem ser preservadas de
forma ativa através de medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e
estímulo ao uso das boas práticas.
9. Padronização e interoperabilidade
A Internet deve basear-se em padrões abertos que permitam a interoperabilidade e a
participação de todos em seu desenvolvimento.
Resolução CGI.br/RES/2010/003/P
07 de maio de 2010
Considerando que:
Resolve:
- Instruir o NIC.br para que realize a criteriosa seleção das instituições que participarão do
SACI
DECRETOS
DECRETO Nº 2.556, DE 20 DE ABRIL DE 1998
Regulamenta o registro previsto no art. 3º da Lei
nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998, que dispõe
sobre a proteção da propriedade intelectual de
programa de computador, sua comercialização
no País, e dá outras providências.
DECRETA:
§ 1º O pedido de registro de que trata este artigo deverá conter, pelo menos, as
seguintes informações:
Art. 2º A veracidade das informações de que trata o artigo anterior são de inteira
responsabilidade do requerente, não prejudicando eventuais direitos de terceiros nem
acarretando qualquer responsabilidade do Governo.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Dispõe sobre a criação do Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br, sobre o modelo de
governança da Internet no Brasil, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,
incisos II e VI, alínea "a", da Constituição,
DECRETA:
Art. 1° Fica criado o Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br, que terá as
seguintes atribuições:
I - ter existência legal de, no mínimo, dois anos em relação à data de início da
inscrição de candidatos; e
§ 7° Caso não haja vencedor na primeira eleição, deverá ser realizada nova votação
em segundo turno.
Art. 6° A indicação dos representantes do terceiro setor será efetivada por meio da
constituição de um colégio eleitoral que elegerá, por votação não-secreta, os respectivos
representantes.
§ 2° Cada entidade deve atender aos seguintes requisitos para inscrição no colégio
eleitoral do terceiro setor:
I - ter existência legal de, no mínimo, dois anos em relação à data de início da
inscrição de candidatos; e
II - não representar quaisquer dos setores de que tratam os incisos I, II, IV e VI do art.
2°.
§ 5° O voto será efetivado pelo representante legal da entidade inscrita, que poderá
votar em até quatro candidatos.
§ 2° Cada entidade deve atender aos seguintes requisitos para inscrição no colégio
eleitoral da comunidade científica e tecnológica:
I - ter existência legal de, no mínimo, dois anos em relação à data de início da
inscrição de candidatos; e
§ 5° O voto será efetivado pelo representante legal da entidade inscrita, que poderá
votar em até três candidatos.
Art. 11. Até que sejam efetuadas as indicações dos representantes do setor
empresarial, terceiro setor e comunidade científica nas condições previstas nos arts. 5°,
6° e 7°, respectivamente, serão eles designados em caráter provisório mediante portaria
interministerial do Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República e
dos Ministros de Estado da Ciência e Tecnologia e das Comunicações.
DECRETA:
Parágrafo único. Entende-se por pirataria, para os fins deste Decreto, a violação aos
direitos autorais de que tratam as Leis nos 9.609 e 9.610, ambas de 19 de fevereiro de
1998.
Art. 8o As funções dos membros do Conselho não serão remuneradas e seu exercício
será considerado serviço público relevante.
Art. 11. Fica revogado o Decreto de 13 de março de 2001, que institui Comitê
Interministerial de Combate à Pirataria.
PORTARIAS
Art. 1°. Criar o Comitê Gestor Internet do Brasil, que terá como atribuições:
Art. 2°. O Comitê Gestor será composto pelos seguintes membros, indicados
conjuntamente pelo Ministério das Comunicações e Ministério da Ciência e Tecnologia:
Art. 3°. O mandato dos membros do Comitê Gestor será de dois anos, a partir da data de
nomeação.
Parágrafo único: A nomeação dos membros do Comitê Gestor será mediante portaria
conjunta do Ministério das Comunicações e Ministério da Ciência e Tecnologia.