“Os administradores enfrentam uma variedade de situações diante das quais precisam
tomar decisões. Dependendo da natureza da situação, o administrador deve usar tipo de
decisão diferentes. O grau de disponibilidade de informação precisa e confiável sobre a
situação e o nível organizacional no qual as decisões são tomadas, permitem distinguir
dois tipo de decisões gerenciais: as decisões programadas e as não programadas” (p.
101).
“O processo de tomada de decisão é constituído por seis etapas seqüências [...] Esse
processo começa com a identificação e o diagnóstico da situação que requer uma
tomada de decisão, passa pelo desenvolvimento e a avaliação de alternativas, pela
seleção e implementação de uma possibilidade de ação que responda a situação
diagnosticada e termina apenas após a monitoração e o feedback da decisão tomada”
(p.103).
“Em um mundo cada vez mais dinâmico e complexo a tecnologia permite o acesso a
uma grande quantidade de informações, mas o qual o tempo para decidir é cada vez
menor, tomar decisões é um enorme desafio para os administradores. Incapazes de
analisar o problema em toda sua complexidade, muitos executivos tomam decisões com
base na intuição” (p.114).
“Os administradores tomam muitas decisões no decorrer de sua atividade, mas a grande
maioria das decisões organizacionais é tomada por grupos de trabalho. De fato, as
principais decisões na vida das organizações são tomadas em reuniões de diretoria,
comitês, equipes etc. Um processo de tomada de decisão eficaz requer que as pessoas
afetadas pela decisão sejam envolvidas. Por isso, os administradores adotam estilos
mais participativos à medida que sobem na hierarquia [...] A tomada de decisão em
grupo tem uma dinâmica diferente da individual. As pessoas precisam discutir sua
idéias, procurar consensos e fazer alianças e coalizões [...] A primeira vantagem da
tomada de decisão em grupo é a maior probabilidade de se chegar a uma solução de
maior qualidade e precisão [...] Outra vantagem de tomar decisões em grupo é o
aumento da aceitação da decisão por parte das pessoas envolvidas [...] Além da
aceitação, a tomada de decisão em grupo aumenta a legitimidade da decisão [...] Por
fim, a decisão em grupo tem a vantagem de permitir maior e melhor controle sobre as
ações subseqüentes à decisão [...] No entanto, a tomada de decisão em grupo também
apresenta alguns problemas e dificuldades. Em primeiro lugar é um processo mais
demorado [...] Outro problema comum é a possibilidade de existir um impasse
prolongado quando não se chega a uma decisão apoiada pela maioria” (p. 118-120).