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Aldo Cavini Benedetti

Em 2 de fevereiro de 2010 publiquei uma dica sobre como baixar vídeos do YouTube sem instalar nada.
Bastava mudar a URL para fazer download de qualquer vídeo. Desde então, essa dica ficou entre as mais
lidas do INFO Online e algumas coisas mudaram. Volto no assunto para falar de novas possibilidades
para essa tarefa.

O problema que me motivou a escrever o post original continua: às vezes, por motivos bem aparentes,
vídeos são sumariamente deletados do YouTube e você pode nunca mais vê-los. Por isso, compensa
fazer backup e guardar seus filmetes preferidos no aconchego do seu HD. Basicamente existem três
formas de fazer isso: com ajuda de programas, com serviços on-line e pegando o arquivo direto de uma
pasta temporária.

A solução indicada no post anterior, de mudar o endereço do vídeo de www.youtube.com/chablablau


para 3outube.com/chablablau já não funciona mais. Sem motivo ou avisos, o redirecionamento parou de
rolar. Isso não quer dizer que seja impossível baixar vídeos apenas alterando sua URL. Dá para fazer a
mesmíssima coisa colocando a palavra “Kick” antes do youtube da URL. Por exemplo:

http://www.youtube.com/watch?v=hRv7_vEZruM vira http://www.kickyoutube.com/watch?


v=hRv7_vEZruM
Aparecerá um site em que é possível baixar o vídeo diretamente, com várias opções de formato e
resolução.

Outra opção 100% web é o Keepvid.com. É só colar a URL do vídeo e apertar download para que a cópia
comece.

Pessoalmente, acho muito mais simples baixar os vídeos diretamente, mas, nos comentários do post
original, muita gente indicou apaixonadamente os seus programinhas preferidos. A seguir, coloco o nome
e o endereço para download de cada um;

JDownloader
Além de baixar vídeos do YouTube… ajuda a furar fila em sites como MegaUpload, Rapidshare,
EasyShare e 4Shared.

Youtube HD Transfer
Além de baixar vídeos do YouTube… permite escolher a definição dos FLVs e MP4s e se o arquivo terá
legendas ou marcações.

Chrome YouTube Video Download


Além de baixar vídeos do YouTube… funciona dentro do Chrome!
FlashGot
Além de baixar vídeos do YouTube… funciona dentro do Firefox e permite baixar todos os tipos de
formatos multimídia presentes na web!

No Linux…
Bom, no Linux a coisa é ainda mais fácil que tudo isso daí. Ao carregar um vídeo até o final, vá até o
diretório TMP. O vídeo está lá prontinho.

1 a 15 - Dinheiro para comprar ou contratar:


Terreno;
Tapume para cercar o terreno;
Arquiteto, engenheiro, eletricista, pedreiro, encanador, assentador de tacos, assentador de
azulejos, pintor;
Vigas, caibros, sarrafas, ripas;
Pregos, arames e telas;
Cimento, vergalhão, brita, areia, tijolo, cal, telha, azulejo, cerâmica, taco, rodapé;
Portas, janelas e clarabóia;
Grades para proteção de janelas;
Pára-raio, poste para pára-raio, caixa de luz, cabos, fios (para lâmpadas, tomadas, antenas de
tv, tv a cabo, computador, telefone), disjuntores, conduítes, caixilhos para tomadas e
interruptores, lâmpadas, lustres;
Calha, estuque, gesso, tinta;
Caixa d´água, canos de água, manilha de esgoto, ralos
Torneiras, registros, chuveiro;
Pias, tanque, vaso de banheiro, bidê;
Tem mais coisas, mas você só indicou 15 ítens. Repare que assim mesmo coloquei várias coisas
num ítem só....

Construção = projeto - a luz natural - I


« anterior - proxima »
 * Luz natural
 * Luz natural admitida no interior das edificações
 * Incidencia de luz natural

 
Construindo a sua casa...
 

Luz natural
A luz natural que incide no ambiente construído é composta basicamente pela luz direta
do sol e luz difundida na atmosfera (abóbada celeste).

O primeiro passo no desenvolvimento do projeto de sistemas de iluminação natural


consiste no conhecimento da disponibilidade de luz proporcionada por estas fontes.

A disponibilidade de luz natural é a quantidade de luz em um determinado local, em


função de suas características geográficas e climáticas, que se pode dispor por um certo
período de tempo.

Dados e técnicas para a estimativa das condições de disponibilidade de luz natural são
importantes para a avaliação do desempenho final de um projeto em termos de conforto
visual e consumo de energia. Isto refere-se à maneira como varia a quantidade de luz
durante o dia e épocas do ano, quanto dura essa iluminação ao longo do dia e os motivos
pelos quais as localidades dispõe de mais ou menos luz face aos parâmetros que influem
no cálculo da disponibilidade da luz natural , tais como:

a) os dados relativos à posição do sol;

b) as épocas da determinação, como o dia e o mês do ano;

c) latitude e longitude geográficas; e


d) e tipo do céu.

fonte:labeee

 
Luz natural admitida no interior das edificações
A luz natural admitida no interior das edificações consiste em luz proveniente
diretamente do sol; luz difundida na atmosfera (abóbada celeste) e luz refletida no
entorno.

A magnitude e distribuição da luz no ambiente interno depende de um conjunto de


variáveis, tais como: da disponibilidade da luz natural (quantidade e distribuição
variáveis com relação às condições atmosféricas locais), de obstruções externas, do
tamanho, orientação, posição e detalhes de projeto das aberturas, das características
óticas dos envidraçados, do tamanho e geometria do ambiente e das refletividades das
superfícies internas.

Um bom projeto de iluminação natural tira proveito e controla a luz disponível,


maximizando suas vantagens e reduzindo suas desvantagens. As decisões mais críticas,
a este respeito, são tomadas nas etapas iniciais de projeto.

Na definição de uma prioridade em termos de exposição à luz natural, valores de


iluminâncias e distribuição necessárias para as atividades em cada ambiente devem ser
estabelecidas.

Em alguns ambientes a iluminação uniforme é mais recomendada, em outros é desejável


uma maior variação.

Em ambientes nos quais os usuários ocupam posições fixas, o critério deve ser diferente
daqueles onde as pessoas podem mover-se livremente na direção das aberturas ou para
longe delas.

- Incidencia de luz natural

Consideração dos vários caminhos através dos quais a luz natural pode alcançar um
ponto no interior de uma edificação.

Distinguem-se três caminhos básicos resultantes da divisão do fluxo luminoso admitido


em três componentes:
a) CC - Componente do Céu; luz que alcança um ponto do ambiente interno proveniente
diretamente do céu;

b) CRE - Componente Refletida Externa: luz que alcança um ponto do ambiente interno
após ter refletido em uma superfície externa; e

c) CRI - Componente Refletida Interna: luz que alcança um ponto do ambiente interno
somente após ter sofrido uma ou mais reflexões nas superfícies internas.

fonte:abnt

Construção = projeto + planta - II


« anterior - proxima »
 * Planta da casa
 * Aprovação do projeto
 * Exemplo de casa no meio do terreno
 * Exemplo de casa encostada na divisa

 
Construindo a casa...
flickr_apc33

O projeto
 

Planta da casa
Risque num papel como você imagina a sua futura casa. Assim, você pode decidir
quantos cômodos vai construir e o tamanho deles.

Você pode começar pelas partes mais necessárias, como quarto, cozinha e banheiro
(embrião) e aumentar o número de quartos quando a família crescer (ampliação).
Exemplo de planta de uma casa com embrião de 20 m2 e ampliação de 19 m2
Área total = 39 m2

Aprovação do projeto
Verifique na Prefeitura (ou no CREA) quais são as exigências para aprovar a planta de
sua casa e autorizar a sua construção (afastamentos do limite do terreno, o tamanho
máximo permitido, técnico responsável etc.).

Várias Prefeituras têm plantas prontas para casas com diferentes tamanhos, que já saem
aprovadas e com licença para iniciar a obra.

Construção = projeto + planta - III


« anterior - proxima »
 * Planta da casa
 * Aprovação do projeto
 * Exemplo de casa no meio do terreno
 * Exemplo de casa encostada na divisa
 * Videos: Sistemas Construtivos
 

 
Construindo a casa...

flickr_apc33

Exemplo de casa no meio do terreno

 
Exemplo de casa encostada na divisa

fonte: Associação Brasileira de Cimento Portland ABCP

locação - tabeira ou gabarito - I


« anterior - proxima »
 * Locação de obra
 * videos: Iniciando a obra
 * Locação da casa

 
Construindo a sua casa...
flickr_MáNGEL

Locação de obra
Prédio, isto é, transfere-se para o terreno o que foi projetado

O primeiro passo é passar o edifício que "está no papel" para o terreno.

A esta atividade dá-se o nome de Locacão do em escala reduzida.

A locação tem como parâmetro o projeto de localização. Ou seja ela tem de obedecer as
determinações do projeto aprovado !

Afastamentos do predio em relação ás divisas do terreno, tamanho, etc.

Comece o trabalho nivelando o terreno onde a casa será construída.

É comum ter-se como referência os seguintes pontos:

‹ o alinhamento da rua;

‹ um poste no alinhamento do passeio;

‹ um ponto deixado pelo topógrafo

‹ uma lateral do terreno.


Dica
 Evite começar na época das chuvas, para que a obra não pare
seguidamente.

Os cuidados com a locação dos elementos de fundação de maneira precisa e correta são
fundamentais para a qualidade final da casa, pois a execução de todo o restante estará
dependendo deste posicionamento, já que ele é a referência para a execução da
estrutura, que passa a ser referência para as alvenarias e estas, por sua vez, são
referências para os revestimentos.

locação - tabeira ou gabarito - II


« anterior - proxima »
 * Marcação - Tabeira ou gabarito -

 
Construindo a casa...

Tabeira ou gabarito
A tabeira ou gabarito é montada com auxílio de pontaletes de madeira de 7,5x7,5cm ou
7,5x10,0cm, espaçados de 1,50 a 1,80m, nos quais são fixadas tábuas de 15 ou 20cm de
largura, que servirão de suporte para as linhas que definirão os elementos demarcados,
que podem ser de arame recozido nº 18 ou fio de náilon.
A tabeira, devidamente nivelada, é colocada ao redor de todo o predio a ser locado, a
aproximadamente 1,20m do local da construção e com altura superior ao nível do
baldrame, variando de 0,4m a 1,5m acima do nível do solo.

Há também quem defenda seu posicionamento de modo que fique com altura superior
aos operários, para facilitar o tráfego tanto de pessoas como de equipamentos pela local
da obra.

Marcação feita com fio de nylon ou arame presos a pregos que estão no
gabarito, nos limites da construção antes do início das obras.

fonte: Associação Brasileira de Cimento Portland ABCP

O encontro de dois fios demarca o lugar dos pilares.


 

A materialização da demarcação exigirá um elemento auxiliar que poderá ser


constituído por simples piquetes, por cavaletes ou pela tabeira (que também pode ser
denominada tapume, tábua corrida ou gabarito).

O ponto que define o eixo central dos elementos deve ser destacado através de pintura,
para que não se confunda com os laterais.

Observe-se que se a locação ocorrer pela face, sempre existirá o risco de haver confusão
na obra, pois não se pode saber qual face foi locada inicialmente, de onde se iniciou as
medidas, se a espessura do revestimento foi ou não considerada.
Assim, após ter sido demarcado o ponto central, deve-se locar os pontos laterais
utilizando-se preferencialmente pregos menores.

De modo geral é preferível que se tenha a tabeira como apoio à demarcação do que o
cavalete, pois este pode se deslocar com maior facilidade, devido a batidas de
equipamentos ou mesmo esbarrões, levando à ocorrência de erros na demarcação.

Dica Importante
 Nesta etapa é muito importante a ajuda de um profissional da área.

 Esta etapa é muito importante para garantir a posição correta das sapatas, por
consequencia das colunas e paredes !
 

Portanto nesta etapa não há que ter pressa, muito pelo contrario tudo deve ser visto e
revisto !

Seja qual for o método de locação empregado, é de extrema importância que ao final de
cada etapa de locação sejam devidamente conferidos os eixos demarcados, procurando
evitar erros nesta fase.

A conferência pode ser feita com o auxílio dos equipamentos de topografia ou mesmo
de maneira simples, através da verificação do esquadro das linhas que originaram cada
ponto da locação. Para isto, pode-se utilizar o princípio do triângulo retângulo (3, 4, 5).

fonte: ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

locação - tabeira ou gabarito - III


« anterior - proxima »
 * Tabeira ou gabarito em terreno inclinado

 
Construindo a casa...
flickr_MáNGEL

Tabeira ou gabarito em terreno inclinado


A tabeira pode ser utilizada mesmo em terrenos acidentados e com grande desnível.
Nestes casos é construída em patamares.

Exemplo de gabarito executado num terreno com grande declive.

Depois, construa cavaletes, um gabarito ou uma tabeira e marque a posição da casa no


terreno.
Não esqueça de conferir o esquadro.

Depois de colocadas todas as linhas (que marcam aonde serão as colunas) deve-se proceder a uma
boa conferencia dos pontos de cruzamento e dos angulos destas linhas ! 

O tempo gasto para a correta locação dos eixos iniciais da casa favorece uma economia
geral de tempo e custo da obra.
Nào deixe de fazer !

Inicio da cavação dos buracos das sapatas das colunas.


Preparando o Concreto
« anterior - proxima »
 * O concreto
 * videos :  Preparando o Concreto

 
Construindo a casa...

flickr_L'Hibou

 
O concreto

O concreto é um material da construção civil composto por uma mistura de cimento,


areia, pedras britadas e água, além de outros materiais eventuais, os aditivos.

Quando armado com ferragens passivas, (é quando o concreto comum é adicionado de


vigas de aço) recebe o nome de concreto armado, e quando for armado com ferragens
ativas recebe o nome de concreto protendido.
 

Sua resistência e durabilidade depende da proporção entre os materiais que o


constituem. A mistura entre os materiais constituintes é chamada de dosagem.

Para obtenção de um bom concreto de acordo com sua finalidade, devem ser efetuadas
com perfeição as operações básicas de produção do material, que influem nas
propriedades do concreto endurecido.

Preparo e Aplicação das Argamassas


« anterior - proxima »
 * Argamassas
 * videos : Preparo e Aplicação das Argamassas

 
Construindo a casa...

flickr_MáNGEL

Argamassas
 

Chama-se argamassa (pré-lat. arga + latim massa) à mistura feita com pelo menos um
aglomerante, agregados miúdos e água.
O aglomerante pode ser a cal, o cimento ou o gesso. O agregado mais comum é a areia,
embora possa ser utilizado o pó de pedra.

As argamassas são empregadas com as seguintes finalidades:

 - assentar tijolos e blocos, azulejos, ladrilhos, cerâmicas e tacos de madeira;



 - Impermeabilizar superfícies;

 - regularizar (tapar buracos, eliminar ondulações, nivelar e aprumar) paredes,
pisos e tetos;

 - dar acabamento às superfícies (liso, áspero, rugoso, texturizado, etc.).

 fonte:Wikipedia

Fundações - baldrame e contrapiso


« anterior - proxima »
 * Fundações
 * videos: fundações
 * videos: Baldrame e contrapiso

 
Construindo a casa...

flickr_MáNGEL
 

Fundações
A fundação é um termo utilizado na engenharia para designar as estruturas
responsáveis por transmitir as solicitações das construções ao solo.
Em geral, são utilizadas várias fundações seguidas para esse fim. Existem diversos tipos
de fundação e são projetadas levando em consideração a carga que recebem e o tipo de
solo onde vão ser construídas.

Fundações rasas ou directas

Tecnicamente, as fundações rasas ou directas são aquelas em que a profundidade de


escavação é inferior a 3 metros, sendo mais empregues em casos de cargas leves, como
residências, ou no caso de solo firme.

O baldrame é o tipo mais comum de fundação dentre as fundações rasas.

Constitui-se de uma viga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou concreto
armado construída diretamente no solo, dentro de uma pequena vala.

Outro tipo de fundação rasa é a sapata, que pode ser do tipo isolada, associada ou
alavancada.

Fundações profundas

As fundações profundas são mais utilizadas em casos de edifícios altos em que os


esforços do vento se tornam consideráveis, e/ou nos casos em que o solo só atinge a
resistência desejada em grandes profundidades.

Os tipos mais comum de fundação profunda são as estacas escavadas e as estacas


cravadas.
As estacas cravadas, conforme o material de que são constituídas, podem ser: de
madeira, metálicas, concreto armado ou pré moldadas.

fonte:Wikipedia

Construção = pré-fabricada
« anterior - proxima »
 * As casas pre-fabricadas
 * video: Montagem de Casa Pré Moldada de concreto
 * video: casas pre-fabricadas
 * links para fabricantes

 
Construindo pré-fabricado

fonte: vizonicasademadeira

As casas pré-fabricadas
As casas pré-fabricadas podem ser feitas de madeira, tijolo ou concreto. Podem tambem
serem construidas com a mistura destes tres materiais basicos.

Em geral as pessoas se entusiasmam pela rapidez deste tipo de construção, mas existem
alguns riscos que devem ser bem calculados antes de se assinar o contrato:

1. Fazer uma pesquisa da construtora, junto aos Cartórios de prostesto, à Junta


Comercial e PROCON.
2. Observar o tempo de existência da Empresa

3. Peça nome e telefone de clientes antigos e de clientes com obras em andamento.


Converse com o proprietário e questione:
• Idoneidade da Empresa;
• Cumprimento do estipulado no memorial descritivo;
• Cumprimento do prazo de entrega;
• Conduta dos montadores;
• Supervisão técnica da obra;
• Qualidade dos produtos empregados;
• Se compraria outra casa da empresa.

4. Se possível visite alguma casa pronta e alguma casa em construção.

5. Verificar se a empresa fornece somente o kit, ou casa pronta.

6. Verificar se a construtora assume responsabilidade sobre os montadores e


empreiteiros e se inclui isto no Contrato,

7. Conferir também a relação de materiais a ser fornecido para não haver surpresas
posteriores.

8. Analisar a relação: preço / produto / tempo de vida.


• Verificar se o preço é dado por m² (metro quadrado) da área coberta ou área
construída, pois esta diferença varia de 18% a 38% do preço.

9. Verifique as garantias fornecidas pela construtora ( 5 anos).

10. Procure os conselhos de um arquiteto ou engenheiro antes de fechar negocio. Nào


tenha pressa !

como guardar os materiais da obra - II


« anterior - proxima »
 * é difícil organizar ?
 * Areia
 * Cimento
 * Tijolos e blocos
 * Cal
 * Barras de aço
 
Como armazenar os materiais de construção ?

flickr_[ cas ]

É difícil organizar ?
Quando você está fazendo uma reforma em casa, é difícil organizar a bagunça do
ambiente de depósito, onde são armazenados os materiais de construção. Mas, seguindo
estas dicas, além de evitar danos e perdas, você aumenta a produtividade da mão-de-
obra e diminui bastante a desordem desta incômoda experiência.

Areia
Deve ser estocada no canteiro de obras, devidamente cercada por madeiras (local
plano).

Cubra-a com uma lona de plástico.

Cimento
Por ser um material perecível (estocagem de 30 dias), estraga se ficar em contato com
umidade

Forrar o lugar aonde vai colocar os sacos para evitar a umidade do solo.

. Empilhe-o em local fechado e seco, sem retirá-lo de sua embalagem. Deve ser
conservado na sua embalagem fechada até a hora de ser usado.
Compre conforme a obra demandar.

O pó do cimento não é bom para a saúde das pessoas ou animais, por isso não o guarde
em lugares como quartos, canis, etc...
A melhor forma de armazenar é em local seco, afastado da parede no mínimo 30
centímetros, e sobre estrados de madeira, empilhando no máximo 10 sacos.

Tijolos e blocos
Empilhe-os de forma a não ultrapassar 1,50 m de altura. Cubra-os com uma lona.

Tijolos aparentes devem ser empilhados sobre um tablado de madeira.

Cal
Material perecível. Empilhe-o em local fechado, longe de umidade.

Assim como o cimento, deve-se evitar sua compra em grandes quantidades (tempo de
estocagem: 30 dias).

Compre aos poucos (conforme demanda).

Barras de aço
Guarde as barras com o mesmo diâmetro juntas.

Podem ser armazenadas em locais abertos, se não ficarem expostas por muito tempo
(até 90 dias).

Não coloque-as em contato com a terra.

fonte: www.organizesuavida.com.br

Planejamento - Construir barato


FAÇA UM PROJETO
Mais da metade das casas no Brasil são levantadas sem planejamento. "Sem um projeto, é
comum a pessoa construir uma parede ou até uma sala, depois perceber que deu errado, e ter
que derrubar. É um desperdício muito grande", diz a professora de arquitetura da Unicamp
(Universidade Estadual de Campinas), Doris Kowaltowski. Para não gastar à toa, o melhor é
chamar um arquiteto ou engenheiro que planejará tudo. Um projeto de até 70 metros quadrados
custa cerca  de R$ 400,00. Se você não tem esse dinheiro, procure a prefeitura de sua cidade. As
prefeitura têm projetos de casas para fornecer gratuitamente.

CONFIRA A ORIENTAÇÃO DO SOL


A iluminação é uma das coisas mais importantes em uma casa. Por isso, antes de construir,
verifique a orientação do sol. A face norte é que recebe luz a maior parte do dia. É nessa direção
que geralmente se colocam os quartos. Se você prefere o sol de manhã, aponte-os para o leste.
Os cômodos virados para o oeste receberão sol só à tarde. Já os que ficarem para o sul terão
pouca iluminação.

ECONOMIZE TUBULAÇÃO
Na hora de fazer a planta, o ideal é que o banheiro, cozinha e área de serviço estejam próximos.
Assim, o gasto com a tubulação fica menor. "Lembre-se de não colocar a porta do banheiro muito
próxima da cozinha, por causa dos cheiros", ensina a arquiteta Dânia Brajuto.

USE MATERIAIS LOCAIS


Quando for comprar madeiras, prefira as que são comuns em sua região, pois custam mais
barato. Procure saber também se há olarias onde você mora. Comprar tijolos ou telhas direto da
fábrica pode significar uma grande economia.

BATA PERNAS PELO MENOR PREÇO


Todo mundo está cansado de saber, mas pesquisar preços é fundamental. De uma loja de
material para outra, a diferença de preço chega a 60%. Portanto, bata pernas.

REDUZA O TEMPO DA OBRA


"As obras em geral atrasam por falta de dinheiro ou por causa das chuvas", explica Cláudio Conz,
da Associação Nacional de Revendedores de Material de Construção (Anamaco). Como pedreiros
e outros contratados recebem por semana, quanto mais tempo a obra demora, mais se paga. Por
isso, o melhor é ter todo o material ou dinheiro para comprar antes da obra começar e evitar a
época de chuvas. Você pode tentar um financiamento para o material (veja o quadro abaixo).

PREFIRA TIJOLOS DE BARRO


Muitos pedreiro gostam de construir usando blocos de concreto. Com eles, é mais rápido levantar
as paredes. Mas esses blocos esquenta muito. Para que sua casa não vire um forno, escolha
tijolos de barro.

DÊ UM CHEGA PARA LÁ NA UMIDADE


Quando começar a construção, impermeabilize a fundação e as  três primeiras camadas de tijolo.
Para isso, misture ao concreto ou argamassa um produto  impermeabilizante, como o vedacit.
"Assim você impede que a umidade do terreno suba pelas paredes", explica a arquiteta Dânia.
Segundo ela, um pacote de impermeabilizante com 20 quilos, que serve para uma casa de 70
metros quadrados, custa entre R$ 20 e R$ 30.

OPTE POR JANELAS GRANDES


As janelas prontas, tipo Sasazaki, são mais baratas. Mas, por serem pequenas, não deixam a
iluminação nem o ar entrarem direito. Com elas, a casa acaba ficando pouco iluminada, mal
ventilada e você vai gastar mais com luz elétrica e ventiladores.
USE UM TELHADO AREJADO
Telhas de cerâmica são mais caras que as do tipo Eternit. Mas a casa fica muito mais arejada
com elas. As telhas de amianto transformam a casa em uma sauna. Outra boa dica, é fazer um
beiral (prolongamento do telhado) de cerca de 1m20. Isso deixa o ambiente mais fresco porque
ajuda a fazer sombra na casa.

PISO BONITO E BARATO


Lembra do vermelhão? É aquele cimento colorido que se usava como piso antigamente. Pois o
vermelhão virou moda de novo e agora tem novas cores: amarelo, marrom, preto e azul. Fácil de
aplicar (basta misturar ao cimento do contra piso e aplainar), ele é bem mais barato. Sai, em
média, R$ 3,50 por metro quadrado. Um piso tipo lajota custa R$ 6,00 o metro.

CUIDADO COM AS ETAPAS


Muita gente constrói em etapas. Faz uma parte, se muda, e depois, quando sobra um
dinheirinho, amplia a construção. Se for o seu caso, siga o conselho da professora Doris: "Na
primeira etapa, construa todos os cômodos já do tamanho que eles devem ser. É melhor e mais
barato construir novos cômodos do que tentar aumentar uma sala ou um quarto."

ATENÇÃO COM AS EDÍCULAS


Muita gente constrói edículas e depois quer ampliá-las. "Não há como aumentar em edícula. O
que se faz são remendos, que nunca ficam bons", diz a arquiteta Doris. Segundo ela, isso
acontece porque a edícula é construída nos fundos do terreno. "Se for construída no meio ou na
parte da frente do terreno, sobra espaço na porção de trás para a ampliação".

Tijolo ou bloco

O mercado oferece opções de tijolos e blocos feitos com diferentes matérias-primas e


tamanhos. Divididos em duas categorias – estruturais ou de vedação –, eles são, em
grande parte, responsáveis pela qualidade da construção e pelos gastos gerados na
obra. Por isso, para fazer a escolha certa, o melhor é seguir o conselho de arquitetos e
engenheiros: antes de decidir, avalie a relação custo-benefício. De um lado da balança
coloque o preço e o rendimento do material. Do outro, sua qualidade.

Calcule o preço final do metro quadrado

Esta é outra dica importante. O custo do metro quadrado de alvenaria acabada deve
orientar a escolha. Embora o preço do milheiro de um produto possa custar mais do
que outro, você deve ficar atento ao rendimento: mil blocos custam mais do que mil
tijolos comuns, mas, em compensação, eles rendem mais.

Além disso, os produtos que têm precisão dimensional levam menos tempo para serem
assentados e ainda economizam reboco. Já um tijolo mais barato, por exemplo, pode
apresentar variações de medidas que acabam resultando em gastos com correções de
prumo e mão-de-obra. Portanto, pense bem antes de escolher e lembre-se: quanto
melhor a qualidade do material, menor o desperdício.

Confira as opções!

Tijolo comum

Proporciona conforto térmico e acústico para a casa, mas, por outro lado, é necessário
um grande número de tijolos para se construir um metro quadrado de parede. Por
isso, os gastos com argamassa e mão-de-obra são maiores. Outra característica desse
tipo de material é a falta de perfeição dimensional das peças. Ou seja, por mais
habilidoso que seja o pedreiro a alvenaria pode ficar irregular.

Tijolo Baiano

Só pode ser usado como vedação porque não suporta cargas estruturais. É o tipo de
tijolo mais barato do mercado, mas tem altos índices de quebras e produz muito
entulho no canteiro de obras. Por isso, os especialistas recomendam que sejam
comprados 30% de peças a mais do que o necessário. Além disso, assim como o tijolo
comum, o baiano também não tem precisão dimensional. Ou seja, requer mais gastos
com material de reboco e mão-de-obra, principalmente na etapa de nivelamento das
paredes. Mas, se comparado ao tijolo comum e ao bloco de concreto, tem desempenho
térmico superior.

Tijolo de Solo-cimento

Ele é feito de uma mistura de terra e cimento prensados. Também conhecido como
tijolo ecológico, seu processo de fabricação não exige queima em forno à lenha e, por
isso, não polui o ar e ainda evita desmatamentos. Para o assentamento, em vez de
argamassa comum, é usada uma cola especial vendida pelos fabricantes do tijolo.
Outro diferencial é que seus dois furos internos permitem embutir a rede hidráulica e
elétrica, dispensando o recorte das paredes. Além disso, o sistema é modular e produz
uma alvenaria uniforme, dispensando o uso excessivo de material para o reboco.

Bloco Cerâmico

Com ele, a obra ganha rapidez e economia. Segundo engenheiros e arquitetos, o bloco
cerâmico gera uma economia de 30% no custo final da construção. Isto porque
demanda menos tempo de assentamento (por ser grande), acelerando a construção
das paredes. Outra vantagem é que esse tipo de material dispensa a etapa de recorte
das paredes, pois as instalações elétricas e hidráulicas podem ser embutidas durante a
execução da alvenaria. Por outro lado, as construções feitas com blocos cerâmicos
estruturais não podem ser reformadas.

Bloco de Concreto

Se comparado ao tijolo comum ou ao de solo-cimento, o bloco de concreto rende mais


porque a mão-de-obra executa a alvenaria mais rapidamente. É o mais resistente de
todos e o desperdício causado pelas quebras do material é muito inferior ao tijolo
baiano. Além disso, é preciso menos argamassa de assentamento e camadas mais
finas de reboco, principalmente nas paredes internas. Mas, entre todas as opções, é o
que oferece menor conforto térmico. Nas paredes externas, é bom optar por pintura
acrílica para aumentar a proteção contra a umidade.
Elétrica - Projeto
Quando os eletrodomésticos ainda ensaiavam sua estréia triunfal dentro das nossas
casas, a instalação elétrica se resumia a um simples passar de fios e conduítes. Pois
novos aparelhos surgiram e se multiplicaram, fazendo com que a importância de um
serviço bem feito crescesse na mesma proporção. Ninguém quer que, depois da obra
concluída ou do apartamento reformado, a luz continue variando quando o microondas
é ligado ou que o chuveiro não possa ser acionado ao mesmo tempo em que a
máquina de lavar roupas, sob pena de desarmar o disjuntor e deixar parte da casa às
escuras. Como quase tudo numa obra, a hora de evitar esses problemas é antes da
construção, no momento em que os projetos arquitetônico e estrutural estão sendo
definidos. Afinal, tudo se interliga. A disposição dos ambientes, a área construída, o
pé-direito, todos esses elementos têm influência direta sobre o tipo de trabalho a ser
feito e do material a ser usado.
Se a hora é de economizar, pense em outros departamentos em que poderá cortar
gastos – na instalação elétrica, definitivamente, não é. Um projeto bem dimensionado,
alicerçado em materiais de qualidade, evita muito mais que disjuntores desarmando:
ele nos poupa de incêndios e de choques elétricos, que podem causar queimaduras e
até matar.

Mãos à obra

Ou melhor, ao papel. Este é o momento de elaborar o projeto, determinando quantas


tomadas cada cômodo deve ter, onde elas estarão, quantos pontos de luz serão
necessários – e qual a capacidade de carga de cada um. Todos os sonhos (um home
theater, uma estação de microcomputadores) devem constar da sua planta, ou será
difícil concretizá-los sem ter, mais tarde, de quebrar as paredes e redimensionar
potências.
Hidráulica - Projeto
A obra está pronta, cada móvel no seu lugar, cortinas nas janelas. É nessa hora que
muita gente faz a descoberta: a planta hidráulica tem problemas. Ou, no mínimo, não
ficou exatamente como era desejado. Nesse caso, quase sempre é tarde demais:
qualquer mudança implicaria em quebra de paredes e perda de material de
acabamento.

É claro que nem sempre as situações beiram a tragédia, mas desde pequenos
detalhes, como a torneira do chuveiro que fica sob o jato de água (o mais adequado é
colocá-la ao lado, evitando que a água fria caia sobre o braço), até problemas mais
graves, como a água que volta pelo ralo, a falta de pressão no chuveiro, a má
colocação de aquecedores e aquelas horríveis manchas nas paredes onde há
vazamentos, já são suficientes para dar muita dor de cabeça.

Além disso, é bom lembrar que as instalações hidráulicas não dizem respeito apenas às
redes de abastecimento e coleta de esgoto, mas também às tubulações de gás e à
rede de águas pluviais.

Portanto, faça seu projeto de hidráulica, estabelecendo a disposição das torneiras e


dos canos, antes de começar a reformar ou a construir.

O primeiro passo

A primeira pergunta é: o que é um bom projeto de hidráulica? É aquele que atende às


necessidades dos usuários do imóvel, que facilita futuros reparos e que se integra ao
plano arquitetônico tanto do ponto de vista da forma quanto do custo.

Não espere economia nesse item. Um projeto de hidráulica custa quase o mesmo que
o estrutural. E a melhor maneira de garantir instalações hidráulicas confiáveis e
adequadas à sua necessidade é acompanhar de perto a elaboração e a execução do
projeto.

A pressão da rua

Uma das primeiras preocupações para quem vai construir, ou mesmo reformar, deve
ser a pressão da água na rua. Quando a pressão é baixa, encher a caixa-d'água pode
levar muito tempo, o chuveiro acaba se reduzindo a um quase conta-gotas, e os
aparelhos eletrodomésticos, como as máquinas de lavar louças e lavar roupa,
demoram muito mais para completar suas funções. Na outra ponta da equação,
quando a pressão é alta demais, você vai precisar de tubos mais resistentes e mais
largos e ter atenção redobrada quanto às emendas e conexões. Se a sua obra se
enquadra numa dessas duas categorias, calma! O mercado oferece dispositivos que
elevam ou reduzem a pressão da água.
Estruturas metálicas - Introdução
- "Face às mudanças ocorridas nos últimos 50 (cinqüenta anos) nas Empresas
fabricantes de estruturas metálicas, com referência à participação na  construção de
prédios comerciais e habitacionais, houve  um grande avanço nos últimos anos.

Inicialmente, a fabricação e comercialização de estrutura  de  aço, foi orientada para


a construção de galpões industrias, pontes e viadutos, voltadas preferencialmente para
as obras  públicas.

O   setor   de  Estruturas  Metálicas, está  à  busca  de  novos negócios  e  novos
produtos. E como tal, está à  procura de setores  que acumularam capital e precisam
se expandir. Neste enfoque, se englobam as áreas mercantis  expeculativas, tais 
como: Bancos, financeiras, trading, indústrias, multinacionais, importadoras de
insumos e tecnologia, serviços, consultorias, suporte de projetos, etc.

Acontece que as estruturas convencionais destes segmentos são   bastantes   antigas 


e   inadequadas  às   exigências   dos    serviços administrativos. Cada vez mais se
necessita de instalações de  PRÉDIOS  INTELIGENTES, o  que   vem   a   representar
um  novo   campo   de desenvolvimento, tanto no projeto como na construção. Para o 
construtor metálico  é  um  ramo  de  negócio  ainda  pouco  conhecido  e divulgado.

Lembremos para efeito estatístico, que o consumo de aço estrutural no Brasil é de 
2,50 kg/habitante/ano, contra  por  exemplo,  na  Inglaterra  com
30,0kg/ano/habitante. Isto mostra de maneira clara e evidente, o quanto somos
incipientes  no  assunto.  A tendência  mundial  é  de  crescer  estes  números. A
atualização do processo de construção predial  se  dá por incorporação  de serviços  a 
serem realizados  pela indústria   de  estruturas  metálicas  - o que representa  maior 
valor  agregado ao  produto- e  buscando  uma   competição diferenciada com os 
empreiteiros de concreto.

- Apenas como exemplo, sob o ponto de vista do empreendedor  (comprador de obras


e intermediário para o comprador final), o desenvolvimento do prédio comercial em
estrutura metálica deve se basear na melhoria do processo de construção, trazendo
ganhos de eficiência alocativa.

Sob o ponto de vista da Empresa de estruturas metálicas, o desenvolvimento do prédio


comercial se baseia na eficiência do processo de construção (integração das obras
civis/estruturas metálicas), nível econômico de escala de produção da obra 
(montagem/fábrica  e  eficiência  gerencial  de desenvolvimento de produto e gestão
da produção).Isto significa melhoria de eficiência de toda a Empresa.

 
Fundações - Estacas
Nos países desenvolvidos a participação de aço nas construções prediais é significativa.
No Brasil, inexistem oligopólios que dominem  o  mercado e impedem a entrada de
novos concorrentes. A entrada  de  novas empresas nesse setor é ditado pela 
eficiência  competitiva, o que  representa um estímulo de atualização para a estrutura.

  Estamos credenciados pela  USIMEC, através de contrato, a divulgar a aplicação do


aço, e a  mesma nos coloca à disposição, uma estrutura técnica/comercial, capaz de
atender o cliente mais exigente.

  Vale salientar, que outros mercados  além da Bahia, já foram sondados e com  boas
perspectivas e receptividade.

  Literatura sobre o assunto é  farta  e  consistente,  e   acreditamos, baseados  na 


tendência   mundial, que o  Brasil  está  caminhando para esta realidade. Outro
cenário  provável  é  a  expansão da terceirização de etapas da cadeia produtiva de 
importantes  setores consumidores  de aço, especialmente, o  automotivo, exigindo  
maior  fornecimento de produtos beneficiados."
Dicas de construção - Terreno
O primeiro passo para construir uma edificação é a compra do terreno, obviamente se
você não o possui.
      Existem aspectos relevantes e limitações físicas e legais impostas ao terreno que
vão influenciar diretamente no seu projeto e podem, eventualmente, inviabilizar um
determinado plano que você tem em mente.

Escolha pela Área e Localização.


      Na busca pelo terreno ideal para executar a construção, inicialmente pensa-se na
localização, na área e no preço, devendo-se tomar alguns cuidados já nessa escolha.
      A área deve ser adequada ao que se deseja construir. Um lote de 350 m2, por
exemplo, não se presta para quem deseja construir, além da casa, uma piscina, uma
quadra de esportes ou um pomar com grande variedade de frutas. Deve-se ter ao
menos uma idéia do que se deseja colocar dentro do lote, fazendo-se um anteprojeto,
bem simples, com tudo que se pensa incluir e suas respectivas áreas aproximadas.
      Quanto à localização, atente para os aspectos de distância do Centro, segurança,
clima, proximidade de comércio, escolas e linhas de ônibus.

Atente para as Limitações Físicas


      Os aspectos físicos que podem oferecer limitações à construção são a topografia, a
qualidade do solo, eventuais encostas, proximidade de águas, etc. É recomendável que
se visite a área. “Pise” no terreno que você está adquirindo. Se possível leve consigo
um engenheiro ou arquiteto para orientá-lo.
      É comum existirem no mercado terrenos baratos que parecem, a princípio, um
grande negócio. Entretanto podem significar elevados custos em fundações e
contenções de arrimo, por suas limitações físicas, transformando aquela “pechincha”
num grande peso no seu orçamento.
      No caso de loteamento novo, em que não foram concluídas as obras de
terraplanagem e demarcação do loteamento, faça incluir no contrato de compra e
venda, além das dimensões e posicionamento do terreno, a declividade da área a ser
adquirida. Verifique, também se não existe água nas proximidades. Os solos próximos
a regiões alagadas, como rios e lagoas, são de resistência muito baixa ou foram
aterrados, resultando em problemas nas fundações da casa a ser construída. Existe,
ainda, o risco das águas subirem em épocas de grande concentração pluviométrica.

Atente para as Limitações Legais


      As limitações legais são as limitações urbanísticas, de higiene e segurança e as
limitações militares.
      As urbanísticas são preceitos de ordem pública, normalmente exigida pela
Prefeitura Municipal, que protegem a coletividade na sua generalidade. São elas, entre
outras, o arruamento, o alinhamento, o nivelamento (gabarito) e a taxa de ocupação.
Em Juiz de Fora as limitações urbanísticas são normalizadas pela Lei do Uso e
Ocupação do Solo (LEI: 6910/86).
      As limitações de higiene e segurança são aquelas que visam preservar a saúde dos
indivíduos.
      As limitações militares se referem a áreas estratégicas de segurança nacional ou
bases militares.
      Torna-se necessário, portanto, levar em consideração todos esses aspectos legais
desde a compra do terreno, pois são de caráter limitativo na hora de conceber e
aprovar o projeto. Exemplo muito comum de problema por desconsideração desses
aspectos é o caso da compra de um lote para construção de um pequeno prédio de 4
pavimentos e o gabarito permitido ser de apenas 6 metros de altura.
      Procure, portanto, um profissional para orientá-lo.

Verifique a Documentação
      Verifique a documentação do terreno, como o registro no Cartório de Registro de
Imóveis, que é a comprovação de propriedade de quem está lhe vendendo, e as guias
pagas do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), para não Ter surpresas
desagradáveis. Peça uma certidão na Prefeitura Municipal para se eximir de
responsabilidades.
      Por fim consulte o Cartório de Registro de Imóveis para verificar se existe alguma
hipoteca ou qualquer outro impedimento pesando sobre o imóvel. Solicite também
Certidões Negativas de pessoa física ou jurídica, conforme o caso (veja na seção
“Dicas” - Documentação Necessária para Aquisição de Terrenos).

 Cuidados com o Posicionamento e as Dimensões Reais


      Contrate um topógrafo para verificar as dimensões do lote e o se posicionamento
dentro do loteamento. Existem muitos casos de invasões de vizinhos que representam,
no futuro, ações judiciais que vão transformar seu sonho em pesadelo.
      O custo do levantamento topográfico é baixo em relação ao preço do terreno, e
compensa os possíveis aborrecimentos.
      Cabe salientar que as medidas de um terreno referem-se sempre a sua projeção
no plano horizontal, quer o mesmo esteja todo em um mesmo nível ou não.

Faça o Registro do Terreno


      Fechado o negócio, você é o novo proprietário do terreno, e não há nada mais a
fazer senão começar a pensar na construção... Engano. Você deve providenciar o mais
rápido possível o registro do seu imóvel no Cartório de Registro de Imóveis. Isso vai
impedir que o antigo proprietário, de má fé, venda-o novamente para outra pessoa.
Somente é dono quem tem o registro do imóvel em seu nome
Tabela - concreto
Traço   1:1:2 1:1,5:3 1:2:2,5 1:2:3 1:2,5:3 1:2:4
KG 514 387 374 344 319 297
Cimento/m3 sac. 10.3 7,7 7.5 6.9 6.4 5.94
Litros 363 273 264 243 225 210
seca 363 409 520 406 562 420
Areia/m 3

3% umi 465 524 676 622 719 538


Lit.Br1 363 409 330 364 337 420
Brita e água/m3 Lit.Br2 363 409 330 364 337 420
Lit.água 227 189 206 210 207 202
3 dias 228 100 140 117 100 90
Resistência
KG/cm 2 7 dias 300 254 200 172 150 137
28 dias 400 350 290 254 228 210
areia (cm) 28,7 21,5 28.7 28.7 23.9 28.7
Altura caixa
45cmx35cm B1 (cm) 22,4 33,6 28.1 33.6 33.6 22.4
B2 (cm) 22,4 33,6 28.1 33.6 33.6 22.4
areia 1 2 2 2 3 2
Nº caixas/ 1 saco
de cimento B1 1 1 1 1 1 2
B2 1 1 1 1 1 2
Fator Litros/KG 0,44 0.49 0.55 0.61 0.65 0.68
água/cimento Litros/saco 22,0 24.5 27.5 30.5 32.5 34.0
 
Traço   1:2,5:3,5 1:2,5:4 1:2,5:5 1:3:5 1:3:6 1:4:8
KG 293 276 246 229 200 161
Cimento/m3 sac. 5.86 5.5 4.9 4.6 4.2 3.2
Litros 207 195 174 162 147 114
seca 517 487 435 486 441 456
Areia/m 3

3% umi 662 623 557 622 564 584


Lit.Br1 362 390 435 405 441 456
Brita e água/m3 Lit.Br2 362 390 435 405 441 456
Lit.água 208 201 195 202 190 194
3 dias 80 74 58 40 30 -
Resistência
KG/cm 2 7 dias 123 114 94 70 54 -
28 dias 195 185 157 124 100 -
areia (cm) 23.9 23.9 23.9 20.7 20.7 28.7
Altura caixa
45cmx35cm B1 (cm) 19.6 22.4 20.0 28.0 33.6 29.9
B2 (cm) 19.6 22.4 20.0 28.0 33.6 29.9
areia 3 3 3 3 3 4
Nº caixas/ 1 saco
de cimento B1 2 2 2 2 2 3
B2 2 2 2 2 2 3
Fator Litros/KG 0.71 0.73 0.79 0.88 0.95 1.2
água/cimento Litros/saco 35.5 36.5 39.5 44.0 47.5 60.0
 

 
Tabela - argamassa
volume cimento areia saibro

Reboco 1 5 1/2

P/ assentar tijolos 1 5 -

P/ alvenaria de
pedras
1 4 -

Chapisco 1 3 -

P/ cimentado 1 4 -
Tabela - madeira p/ construção
Tabela - consumo de materiais
Cálculo do consumos de materiais em estrutura de concreto.
Ferro 10g de arame recozido / Kg de ferro estrutural
80kg de ferro estrutural / m3 de concreto
18 a 20kg de ferro estrutural / m2 construção

Madeira    12 m2 de fôrma de madeira / m3 concreto


2,5 m2 fôrma de madeira / m2 construção
180g de pregos / m2 de forma de madeira

Reaproveitamento  Tábuas 60 %
Fôrmas Caibros 70 a 80 %
Tabela - consumo de materiais 2
Consumo de materiais na construção civil

cola( tipo para colar laminado melamínico) 1 galão 3,6 l / 25 m2 de carpet

cola( tipo para colar laminado melamínico) 1 galão 3,6 l / 20 m2 de tapete

cola( tipo para colar laminado melamínico) 1 galão 3,6 l / 30 m2 de Vulvatex ou Paviflex

cola (tipo para colar tacos (fixa-fix) preta) 1 galão 3,6 l / 30 m2 de Vulvatex ou Paviflex

cola (tipo para colar tacos (flexo-fix) preta) 1 galão 3,6 l / 30 m2 de Vulvatex ou Paviflex

cola (tipo para colar tacos (flexo-fix) preta) 1 balde 18 l / 150 a 160 m2 de Paviflex

cola ( tipo para colar laminado melamínico) 1 galão 3,6 l / chapa de laminado melamínico

cola tipo para colar papel de parede 200 g / 100 m2 de papel de parede (20 rolos)

cola ( tipo para colar laminado melamínico) (1/2 galão) 1,8 l / 1 m2 de chapa de cortiça

cola tipo para colar cerâmicas 4 Kg de cimentcola / m2 de Azulejo

cola tipo para colar cerâmicas 6 Kg de cimentcola / m2 de outras cerâmicas

Argamassa pronta para acentar blocos celulares de e=10cm (6 kg / m2) - e=20cm (12kg / m2)

200 g de sisal / m2 de piso


5 kg de gesso / m2 de piso
Proteção de pisos prontos com gesso
1 m2 de lona preta de terreiro / m2 de piso

placas de gesso 2 Kg de gesso / m2 de teto

Revestimento de superfícies com esp = 3 mm de gesso 1 saco de 40 Kg / 6m2

3,5 litros de cola branca (cascorez)


pisos cimentados para receber pisos colados misturados com 20 kg de cimento cp32 rende
50 m2

Preparo de pisos cimentados ou superfícies azulejadas para 1 balde (6Kg) de cimento cp32 juntar a 1 litro
colagem de laminado melaminico de cola branca (cascorez) e água rende 4

Equivalência material granel X ensacado:


 1 m3 de areia ou saibro em geral deve ser considerado aproximadamente
de 137 sc comuns
 1 m3 de brita a  granel em geral deve ser considerado aproximadamente
de 129 sc comuns
 1 carrinho de mão dá aproximadamente 5 ou 6 sacos de areia
 1 carrinho de mão dá aproximadamente 3 ou 4  sacos de brita
 1 carrinho de mão tem um volume de 40 litros (confortável) ou 45 litros
cheio (vaza ao mover)

Dosagem :

Traço para assentar mármores em pisos:


 60 sc de areia
 4   sc de cimento branco estrutural de 25 Kg / sc
 2   sc de cal  hidratada (supercal SC igual a 20 Kg)
Obs: assentamento em paredes devem misturar cal, para obter mais liga. O cal
substitui o saibro/ barro,  pois este mancha as pedras claras.
 
 
 Revestimento espessura = 1 cm, consome:16 kg de qualimassa / 1 m2
 Rejuntamento de azulejos 15x15, consome:1 kg de cim branco / 4 m2

 
 
 
 
Tabela - Consumo de energia
 
Estimativa de consumo mensal
Unidade residencial de uma família com 4 pessoas
  Consumo
Ambiente Uso
  (kW x h)
iluminação 0,2 kW x 2 h/dia x 30 dias 12,0
SALA
tomadas 0,4 kW x 3 h/dia x 30 dias (TV) 36,0
iluminação 0,1 kW x 1 h/dia x 30 dias 3,0
DORMITÓRIO 1
tomadas 0,5 kW x 0,2 h/dia x 30 dias 3,0
iluminação 0,1 kW x 1 h/dia x 30 dias 3,0
DORMITÓRIO 2
tomadas 0,4 kW x 0,2 h/dia x 30 dias 2,4
iluminação 0,1 kW x 3 h/dia x 30 dias 9,0
tomadas 0,3 kW x 0,5 h/dia x 30 dias 4,5
geladeira * 0,4 kW x 6 h/dia x 30 dias 72,0
COZINHA
freezer * 0,5 kW x 6 h/dia x 30 dias 90,0
máq. lav. prat. 2,2 kW x 1 h/dia x 30 dias 66,0
torneira 3 kW x 1 h/dia x 30 dias 90,0
iluminação 0,1 kW x 0,5 h/dia x 30 dias 1,5
ÁREA DE SERVIÇO máq. lav. roup. 0,6 kW x 6 h/sem. x 4 sem. 9,6
ferro 0,6 kW x 4 h/sem. x 4 sem. 14,4
  iluminação 0,1 kW x 1 h/dia x 30 dias 3,0
BANHEIRO tomadas 0,1 kW x 0,1 h/dia x 30 dias 0,3
  chuveiro 4,0 kW x 1 h/dia x 30 dias 120,0
TOTAL ** 539,7

* Para a geladeira e freezer foi computado apenas o tempo de funcionamento dos


compressores.

** Este valor é uma estimativa para o consumo de uma família com 4 pessoas e
não foram levadas em conta as correntes de partida dos motores (geladeira,
freezer, máq. lav. roup. e máq. lav. prat.).
 

Fonte: edição nº 5 Construção Mercado

 
Tabela - Seções dos condutores
 

Seções mínimas dos condutores


  Seção mínima
Uso
  (mm2)

 
Circuitos de
1,5
iluminação
Instalações fixas Circuitos de força
2,5
em geral (incl. de tomadas)
Circuitos de sinalização
0,5
e controle
 
Equipamento Indicado na
Ligações com específico norma respectiva
cordões e cabos
flexíveis Qualquer outra
0,75
aplicação
 
Fonte: edição nº 5 Construção Mercado
Tabela - Consumo diário de água
 

Estimativa consumo diário de água


Tipo do prédio Unidade Consumo l/dia
1. Serviço doméstico
Apartamentos per capita 200
Apartamentos de luxo por quarto 300 a 400
  por quarto de empregada 200
Residência de luxo per capita 300 a 400
Residência de médio valor per capita 150
Residências populares per capita 120 a 150
Alojamentos provisórios de obra per capita 80
Apartamento de zelador 600 a 1.000

Estimativa de consumo de água quente


Prédio Consumo l/dia
Alojamento provisório de obra 24 por pessoa
Casa popular ou rural 36 por pessoa
Residência 45 por pessoa
Apartamento 60 por pessoa
Quartel 45 por pessoa
Escola (internato) 45 por pessoa
Hotel (sem incluir cozinha e lavanderia) 36 por hóspede
Hospital 125 por leito
Restaurantes e similares 12 por refeição
Lavanderia 15 por kg de roupa seca
 
Fonte: edição nº 5 Construção Mercado
 
 
Tabela - Vazões mínimas de peças
 

Vazões mínimas das peças de utilização


Peça de utilização Vazão l/s
Bacia sanitária com caixa de descarga 0.15
Bacia sanitária com válvula de descarga 1.90
Banheira 0.30
Bebedouro 0.05
Bidê 0.10
Chuveiro 0.20
Lavatório 0.20
Mictório de descarga contínua, por metro ou por aparelho 0.08
Mictório de descarga descontínua 0.15
Pia de despejo 0.30
Pia de cozinha 0.25
Tanque de lavar 0.30
 
Fonte: edição nº 5 Construção Mercado
 
 
Tabela - Fossas Sépticas
As fossas sépticas, uma benfeitoria complementar às moradias . São fundamentais no combate à
doenças, verminoses e endemias (como a cólera, por exemplo), pois evitam o lançamento dos dejetos
humanos diretamente em rios, lagos ou mesmo na superfície do solo. O seu uso é essencial para a
melhoria das condições de higiêne das populações rurais.
Esse tipo de fossa nada mais é do que um tanque enterrado, que recebe os esgotos (dejetos e águas
servidas), retém  a parte sólida e inicia o processo biológico de purificação da parte líquida (efluente).
Mas é preciso que esses efluentes sejam infiltrados no solo para completar o processo biológico de
purificação e eliminar os riscos de contaminação.
As fossa sépticas não devem ficar muito perto das moradias (par evitar mau cheiro) nem muito longe
(para evitar tubulações muito longas, que são mais caras e exigem fossa mais profundas, devido ao
caimento da tubulação). A distância recomendada é 6m.
Elas devem ser construídas do lado do banheiro, para evitar curvas nas canalizações. Também devem
ficar num nível mais baixo do terreno e longe de poços ou de qualquer outra fonte de captação de
água (no mínimo, a 30m de distância), para evitar contaminações, no caso de um eventual
vazamento.
O tamanho da fossa séptica depende do número de pessoas da moradia. Ela é dimensionada em
função de um consumo médio de 200 litros de água por pessoa, por dia. Sua capacidade, entretanto,
nunca deve ser inferior a 1.000  litros.
As fossa sépticas podem ser de dois tipos:
- Pré-moldadas;
- Feitas no local.

1) Fossas sépticas pré-moldadas


As fossas sépticas pré-moldadas têm formato cilindrico. No mercado há dois tipos,
independentemente de sua capacidade:
- Inteiriças, constituidas de uma única peça;
- De anéis, com encaixes macho e fêmea, para sobreposição.
Para volumes maiores é recomendável que a altura não seja maior que o dobro do diâmetro, para que
a fossa funcione bem. Preste atenção neste detalhe, principalmente quando a fossa for de anéis
sobrepostos.
A instalação de  uma fossa séptica pré-moldada começa pela escavação do buraco onde ela vai ficar
enterrada no terreno, em seguida, o fundo do buraco  deve ser compactado, nivelado e  coberto com
uma camada de 5cm de concreto magro. Nas fossas de anés sobrepostos,  é preciso fazer   uma
camada de concreto magro. Nas fossas de anéis sobrepostos, é preciso fazer uma laje   de 7cm de
concreto armado do fundo do beuraco, sobre uma camada de concreto magro .
Finalmente, a fossa pr-e-moldada é colocada no lugar.
A tubulação que liga  a  caixa de inspeção (da rede de esgoto da moradia) a fossa séptica deve ter um
caimento de 2%, no mínimo, ou seja, 2cm por metro de tubulação. Para tanto, o topo do buraco da
fossa deverá ficar num nível inferior ao da saída da caixa de inspeção.
As fossas sépticas pré-moldadas podem ser adquiridas diretamente dos seus fabricantes. Eles também
dão cotações sobre a sua montagem no local. Os seus endereços constam das páginas amarelas das
listas telefônicas, em geral sob o título "Concreto - Pré-moldados".
Ao comprar fossas sépticas pré-moldadas, sempre dê preferência àquelas fabricadas segundo as
Normas Técnicas Brasileiras". As que não seguem essas normas não funcionam bem.

2)Fossas sépticas feitas no local


As fossas sépticas feitas no local têm formato retangular. Para funcionar bem, elas devem ter as
seguintes dimensões:

FÓSSAS SÉPTICAS RETANGULARES


Dimensões internas
Número de pessoas Compriment Capacidades (litros)
Largura Altura
o
até 7 2 0,9 1,5 2160
até 10 2,3 0,9 1,5 2480
até 14 2,5 0,9 1,5 2700
até 21 2,7 1,2 1,5 3890
até 24 3,2 1,2 1,5 4600
A execução desse tipo de fossa também começa pela escavação do buraco, onde a fossa vai ficar
enterrada no terreno.
O fundo do buraco deve ser compactado, nivelado e coberto com uma camada de de 5cm de concreto
magro, é feita uma laje de concreto armado de 7cm de espessura.
Uma maneira fácil e econômica de construir esse tipo de fossa é usar blocos de concreto e placas pré-
moldadas de concreto.
As paredes feitas com blocos de concreto de 15cm ou de 20cm de largura. Durante a execução da
alvenaria, já devem ser colocados os tubos de limpeza (esgotamento), de entrada e de saída da fossa
e deixadas ranhuras para encaixe das placas    de separação das câmaras.
As paredes internas da fossa devem ser revestidas com argamassas à base de cimento.
As paredes internas das câmara (chicanas)  e a tampa da fossa são feitas com placas pré-moldadas
de concreto. Para a separação  das câmaras são necessárias cinco placas: duas de entrada e três de
saída. Essas placas têm 4cm de espessura e a armadura em forma de tela.
A tampa é subdividida em duas ou mais placas, dependendo do tamanho da foossa para facilitar sua
execução e até a sua remoção, em caso de necesidade. Essas placas têm 5cm de espessura e a sua
armadura também é feita em forma de tela.
A concretagem das placas deve ser feita sobre uma supefície bem lisa, revestida de papel, para evitar
a aderência do concreto ao piso onde é feita a concretagem, uma vez que as fôrmas não têm fundo.
As placas prontas das chicanas são encaixadas nas ranhuras deixadas nas paredes da fossa. As da
tampa são simplesmente apoiadas sobre as paredes da fossa.
  
LIGAÇÃO DA REDE DE ESGOTO À FOSSA

A rede de esgoto da moradia deve passar inicialmente por uma caixa de inspeção, que serve para
fazer a manutenção periódica da tubulação, facilitando o desentupimento, em caso de necessidade.
Essa caixa deve ter 60cm X 60cm  e profundidade de 50cm. Deve ser construída a cerca de 2m de
distância da casa, num buraco de 1m X 1m, com profundidade de 0,5m a 1m.

O fundo desse buraco deve ser bem compactado e receber uma


camada de concreto magro.
As paredes da caixa podem ser feitas com blocos de concreto de
10cm de largura.

O fundo  e as paredes dessa caixa devem ser revestidos com uma argamassa à base de cimento.
A caixa de inspeção é coberta com uma placa pré-moldada de concreto com 5cm de espessura.
A ligação da rede de esgoto da moradia à fossa séptica deve ser feita com tubos de 10cm de
diâmetro, assentados numa valeta e bem unidos entre si. O fundo da valeta deve ter caimento de 2%,
no sentido da caixa de inspeção para a fossa séptica, ser bem nivelado e compactado.

DISTRIBUIÇÃO DOS EFLUENTES NO SOLO

Há duas maneiras de distribuir os efluentes no solo:


- Valetas de infiltração;
- Sumidouros.
A utilização de um ou outro vai depender do tipo do solo (mais poroso ou menos poroso)  e dos
reursos disponíveis para a sua execução.

1) Valetas de infiltração
Esse sistema consiste na escavação de uma ou mais valetas, nas quais são colocados tubos que
permitem, ao longo do seu comprimento, escoar   para dentro do solo os efluentes provenientes das
fossa séptica.
O comprimento total das linhas de tubos depende do tipo de solo e da quantidade de efluente a ser
tratada. Em terrenos mais porosos (como arenosos), 8m de tubos por pessoa são suficientes. Em
terrenos menos porosos (como os argilosos), são necessários 12 m de tubo por pessoa. Entretanto,
para um bom funcionamento de sistema , cada linha de tubos não deve ter mais que 30m de
comprimento.
Quando o terreno não permite a construção das valetas nas quantidades e nos comprimentos
necessàrios, pode ser feito um número maior de ramificações, de comprimentos menores. É o caso da
ocorrência de obstáculos (uma árvore ou rocha) ou da inexistência de espaço suficiente. (limite da
propriedade.
Os tubos devem ter 10cm de diâmetro e ser assentados sobre uma camada de 10cm de pedra britada
ou cascalho, colocadas no fundo das valetas de infiltração. Os quatro primeiros tubos que saem da
fossa devem ser unidos entre si. Entre os demais tubos deve ser deixado um espaço de 0,5cm , para
permitir o vazamento do efluente à medida que ele desce pelos tubos. Junto a esses espaços, os tubos
devem ser cobertos (apenas na parte de cima com um pedaço de lona plástica ou outro material
impermeável, para evitar a  entrada de terra na tubulação.
Em seguida as valetas são fechadas com uma camada de brita, até meia altura e o restante co m o
próprio solo.
Nos entroncamentos ou ramificações de tubos é recomendável o uso de caixas de distribuição.
  
2) Sumidouro
O sumidouro é um poço sem laje de fundo que permite a penetração do efluente da fossa séptica no
solo.

O diâmetro e a profundidade dos sumidouros depende das quantidades de


efluentes e do tipo de solo. Mas não devem ter menos que 1m de diâmetro e mais
que 3m de profundidade.

Os sumidouros podem ser feitos com blocos de concreto ou com anéis pré-moldados de concreto.
A construção de um sumidouro começa pela escavação do buraco no local escolhido, a cerca de 3m da
fossa séptica e num nível um pouco mais baixo, para facilitar o escoamento dos efluentes por
gravidade. A profundidade do buraco deve ser 80cm maior que a altura final do sumidouro.
É recomendável que o diâmetro dos sumidouros com paredes de blocos de concreto não seja inferior a
1,5m para facilitar o assentamento. Os blocos só podem se assentados com argamassa de cimento e
areia nas juntas horizontais. As juntas verticais não devem receber argamassa de assentamento, para
facilitar oi escoamento dos efluentes.
Se as paredes forem feitas com anéis pré-moldados de concreto, eles devem ser apenas colocados
uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento dos efluentes.
Esses  anéis podem ser adquiridos diretamente de fabricantes locais de pré-moldados de concreto ou
de artfatos de cimento.
A laje ou tampa dos sumidouros pode ser feita com uma ou mais placas de concreto. Elas podem ser
executadas no próprio local ou adquiridas diretamente dos fabricantes de pré-moldados ou artefatos
de cimento da região.
 
Tabela - Concreto e componentes
CONCRETO

O Concreto é uma mistura, em determinadas proporções, de quatro componentes básicos: cimento,


pedra, areia e água.
Tipos de concreto: simples, armado e magro.
O concreto simples é preparado com os 4 componentes básicos e tem grande resistência aos esforços
de compressão, mas baixa resistência aos esforços de tração.
Já o concreto armado tem elevada resistência tanto aos esforços de tração como aos de compressão,
mas para isso precisa de um quinto componente: armadura ou ferro.
O concreto magro é na verdade um concreto simples com menos cimento. Ele é mais econômico mas
só pode ser usado em partes da construção que não exijam tanta resistência e impermeabilidade.
COMPONENTES DO CONCRETO
1.Cimento
As matérias  primas do cimento são calcário, argila, gesso e outros materiais denominados adições. A
sua fabricação exige grandes e complexas instalações industriais, como um possante forno giratório
que chega a atingir temperaturas próximas a 1500ºC.
No mercado existem diverso tipos de cimento. A diferença entre eles está na composição, mas todos
atendem às exigências das Normas Técnicas Brasileiras. Cada tipo tem o nome e a sigla
correspondente estampada na embalagem, para facilitar a identificação. Os tipos de cimento
adequados aos usos gerais no meio rural são os seguintes:

NOME                                                                          SIGLA (estampada na


embalagem)
CIMENTO PORTLAND comum com adição                   CP I-S-32
CIMENTO PORTLAND composto com escória              CP II-E-32
CIMENTO PORTLAND composto com pozolana           CP II-Z-32
CIMENTO PORTLAND composto com filer                   CP II-F-32
CIMENTO PORTLAND de alto forno                             CP III-32
CIMENTO PORTLAND pozolânico                                CP IV-32
Existem ainda outros tipos de cimento para usos específicos.
Em sua embalagem original - sacos de 50  kg - o cimento pode ser armazenado por cerca de 3 meses,
desde que o local seja fechado coberto e seco. Além disso, o cimento deve ser estocado sobre
estrados de madeira, em pilhas de 10 sacos, no máximo.
2. Pedra
A pedra utilizada no concreto pode ser de dois tipos:
- seixo rolado de rios, cascalho ou pedregulho;
- pedra britada ou brita.
Os seixos rolados são encontrados na natureza. A pedra britada é obtida pela britagem mecânica de
deterninadas rochas duras.
Independentemente da origem, o tamanho das pedras varia muito e tem influência na qualidade do
concreto. Por isso, as pedras são classificadas por tamanhos medidos em peneiras (pela abertura da
malha). As
Normas Técnicas brasileiras estabelecem 6 tamanhos:

TAMANHO DAS PEDRAS


Pedra  zero (ou pedrisco)                                4,8mm a 9,5mm
Pedra1                                                            9,5mm a 19mm
Pedra2                                                            19mm a  25mm
Pedra3                                                            25mm a  38mm
Pedra4                                                            38mm a 76mm
Pedra-de-mão
O concreto das benfeitorias rurais pode ser feito com pedras 1 ou 2, as mais encontradas no comércio
de materiais de construção.
Se forem utilizados seixos rolados, cascalho ou pedregulho, das propriedades, convém classificar esse
material antes de seu uso. A forma mais simples, porém menos precisa, de fazer isso é apanhar um
punhado de pedras do monte a ser usado e medir a maior dimensão de cada uma com uma régua
milimitrada. A maioria das pedras medidas deverá se enquadrar da faixa de pedra 1  (9,5mm a
19mm) e pedra 2 (19mm a 25mm).
Caso o material disponível não esteja de acordo com essas medidas, consulte um proffisional
especializado a respeito.
Tanto os seixos rolados como a pedra britada devem estar limpos antes de seu uso. O pó de britagem,
o barro da jazida, galhos, folhas, raízes, devem ser retirados à mão ou por lavagem.
3-Areia
A areia utilizada no concreto é obtida em leitos e margens de rios, ou em portos e bancos de areia.
A areia deve ter grãos duros. E, assim como a pedra, ela  também precisa estar limpa e livre de
torrões de barro, galhos, folhas e raízes antes de ser usada.
As Normas Técnicas Brasileiras classificam a areia, segundo o tamanho de seus grãos, em: muito fina,
fina, média, grossa.
Mas isso só tem importância em obras de maior porte. Nesses casos, é necessário consultar um
profissional especializado, pois essa classificação só pode ser feita, com precisão, em laboratório.
4- Água
A água a ser utilizada no concreto deve ser limpa  - sem  barro, óleo, galhos, folhas e raízes. Em
outras palavras, água boa para o concreto é água de beber. Nunca use água servida ( de esgoto
humano ou animal, de cozinha, de fábricas, etc.) no preparo do concreto.
5- Armadura
A armadura é conposta de barras de aço, também chamadas de ferro de construção ou vergalhões.
Eles têm a propriedade de se integrar ao concreto e de apresentar elevada resistência à tração. Por
isso, são colocados nas partes da peça de concreto que vão sofrer esse esforço. Por exemplo, numa
viga apoiada nas extremidades, a parte de cima sofre compressão e a de baixo, tração. Nesse caso, os
vergalhões devem ficar na parte debaixo das vigas.                           
Os vergalhões que compõem a armadura são amarrados uns aos outros com arame recozido.
Existem também armaduras pré-fabricadas, que ja vêm com os vergalhões unidos entre si: são as
telas soldadas, que servem de armadura para lajes e pisos.
A maioria dos vergalhões tem saliências  na superfície.
As  Normas Técnicas  Brasileiras classificam os vergalhões   para concreto de acordo com a sua
resistência e padronizam as bitolas. Há 3 categorias no mercado: aço CA 25, aço CA 50, aço CA 60.
Os números 25, 50 e 60 referem-se á resistência do aço : quanto maior o número, mais resistente
será o vergalhão.
Os vergal`ões são vendidos em barras retas ou dobradas, com 10m a 12m de comprimento. Eles são
cortados e dobrados no formato necessário, no próprio local da obra. O uso de telas soldadas em lajes
e pisos reduz a mão-de-obra e elimina as perdas do método de montagem da armadura no local da
obra ( pontas cortadas que sobram).
Prefira marcas de vergalhões fabricados em usinas siderúrgicas que tenham um rigoroso controle de
qualidade e que respeitem as exigências das Normas Técnicas Brasileiras.
 
Tabela - Dosagem do concreto
PREPARO DO CONCRETO
A qualidade das benfeitorias executadas com concreto não depende apenas das características dos
seus componentes. As sete etapas, explicadas a seguir,    também contribuem muito para garantir a
qualidade e a economia desejadas.
1- Dosagem do concreto
O concreto é uma mistura dos vários componentes, em determinadas proporções, chamadas de
dosagem ou traço, na linguagem da construção civil.
O traço varia de acordo com a finalidade de uso e com as condições de aplicação. A tabela seguinte
apresenta os traços mais adequados para os principais usos no meio rural. Se nenhum deles se alicar
ao seu caso específico, consulte um profissional habilitado.

TRAÇOS DE CONCRETO
Aplicações                                                                    Traço                               Rendimento por saco de
cimento
Para base de  fundações e                                   1 saco de cimento                         14 latas ou 0,25 metros
cúbicos
para contrapisos (concreto                                   8 latas e meia de areia
magro)                                                                11 latas e meia de pedra
                                                                           2 latas de água
Concreto para fundações                                      1 saco de cimento                          9 latas ou 0,16 metros
cúbicos
                                                                            5 latas de areia
                                                                            6 latas e meia de pedra
                                                                            1 lata e meia de água
        
Concreto para pisos                                              1 saco de cimento                            8 latas ou 0,14  metros
cúbicos
                                                                            4 latas de areia
                                                                            6 latas  de pedra
                                                                            1 lata e meia de água
Concreto para pilares,                                           1 saco de cimento                            8 latas ou 0,14 mertos
cúbicos
vigas, vergas, lajes e                                              4 latas de areia
produção de pré-moldados                                   5 latas e meia de pedra
em geral                                                                1 lata e um quatro de água

 
Atenção: 
1) A lata de medida deve ser de 18 litros.
2) As pedras devem ser 1 ou 2.
2- Cálculo estrutural
O traço define a proporção dos componentes do concreto simples. Caso seja utilizado o concreto
armado, é preciso definir também a posição, o tipo,  a bitola e a quantidade dos vergalhões que vão
compor a armadura. Essa determinação chama-se cálculo estrutural  e deve ser feita,
obrigatoriamente, por um profissiona habilitado.
3- Execução das fôrmas  
Como já dito, o concreto é moldável. Por isso, é preciso prever a montagem dos moldes - chamados
de fôrmas, na linguagem da construção civil. As fôrmas devem ser muito bem feitas, travadas e
escoradas, para que a estrutura de concreto tenha boa qualidade e não ocorram deformações ( só
para se ter uma idéia, o peso do concreto é duas vezes e meia maior que o da água).
As fôrmas também devem ser estanques (sem fendas ou buracos)  para evitar o vazamento do
concreto.
As formas podem ser feitas de diversos materiais: madeira, alumínio, fibra de vidro, aço, plástico.
As fôrmas são compostas de 2 elementos:
- o caixão da fôrma, que contém o concreto e, portanto, fica em contato com ele;
- a estruturação da fôrma, que evita a deformação e resiste ao peso do concreto.
O caixão da fôrma é feito com chapas de madeira compensada. Na estruturação podem ser usadas
peças de madeira serrada ou madeira bruta.
Quanto ao acabamento da superfície, existem dois tipos de chapas no mercado: plastificadas e
resinadas.
O aproveitamento médio das plastificadas é de 15 vezes, enquanto o das resinadas é de 4 a 5 vezes.
O travamento e o escoramento das fôrmas requerem muito cuidado. Dependendo do tamanho do vão
ou do peso do concreto a ser suportado, é necessário usar peás mais robustas de madeira serrada,
como tábuas, vigas ou até pranchões. As madeiras brutas podem substituir as serradas no
escoramento e, eventualmente, no travamento. Mas é desaconselhável o seu uso em outras funções,
como o encaibramento das lajes, por exemplo.                                                      O travamento, o
alinhamento, o prumo e o nivelamento das fôrmas devem ser conferidos antes da concretagem, para
evitar deformações no concreto.
As ferramenta necessárias para a execução de uma fôrma são : serrote, martelo de carpinteiro,
prumo, linha, maangueira de nível e, eventualmente, uma bancada para "bater"as fôrmas.
4- Execução da armadura
A execução da armadura compreende as seguintes operações: corte, dobramento, amarração,
posicionamento, conferência.                                                                          
As principais peças de concreto armado das benfeitorias de pequeno porte têm formato ou função de :
fundações, vigas, pilares, lajes.
A armadura das fundações das obras de pequeno porte consiste, em geral, de dois ou três vergalhões.
Os pilares e as vigas têm armadura composta de vergalhões longitudinais e estribos. Estes, mantém
os vergalhões longitudinais na posição correta e ajudam o conjunto a aguentar esforços de torção e
flexão. As extremidades dos vergalhões longitudinais devem ser dobradas em forma de gancho, para
garantir sua ancoragem ao concreto.
As lajes concretadas no local têm vergalhões nos sentidos de comprimento e da largura,formando
uma tela.
O conjunto de pilares, vigas e lages é submetido ainda a outros esforços. Por isso, o cálculo estrutural
determina também a colocação de uma  armadura complementar, chamada de ferro negativo.
Em geral, as armaduras são montadas no local da obra,  sobre cavaletes onde os vergalhões são
amarrados uns aos outros com arame cozido.
Emendas de vergalhões devem ser evitadas. Caso ejam necessárias, devem ficar desencontradas (ou
desalinhadas). O transpasse (ou trespasse) da emenda deve ter um comprimento de oitenta vezes o
diâmetro do vergalhão.
Quando são usadas telas soldadas, uma tela deve cobrir 2 malhas da outra.
Tanto os vergalhões como as telas devem ser firmemente amarrados nas emendas.
O concreto resiste bem ao tempo mas a armadura pode sofrer corrosão se não ficar bem protegida
por uma camada de cobrimento de, no mínimo, 1 cm de concreto. Para garantir que a armadura fique
a essa distância mínima da superfície, são usados espaçadores (pequenas peças de argamassa de
cimento e areia, fixadas na armadura).
As ferramentas necessária para a confecção de armaduras são: tesourão, serra de arco, Torquês,
alavanca para dobrar, bancada com pinos.
5- Mistura do concreto
O concreto pode ser misturado de três modos: manualmente, em betoneiras, em usina ( central de
concreto ou concreteira).

- Mistura manual do concreto:


a) Espalhe a areia formando uma camada de uns 15 cm;
b) Sobre a areia, coloque o cimento;
c) Com uma pá ou enxada mexa a areia e o cimento até formar uma mistura bem uniforme;
d) Espalhe a mistura formando uma camada de 15cm a 20 cm;
e) Coloque a pedra sobre essa camada, misturando tudo muito bem;
f) Faça um monte com um buraco (coroa) no meio;
g) Adicione e misture a água aos poucos, evitando que escorra.
É muito importante que a quantidade de água da mistura esteja correta. Tanto o excesso quanto a
falta são prejudiciais ao concreto. Se a mistura ficar com muita água, a resistência do concreto pode
diminuir bastante, porque os componenentes, em geral, se separam. Ao contrário, se a mistura ficar
seca, ele será difícil de adensar. Além disso, a peça concretaa ficará cheia de buracos, com a
aparência ruim e com baixa resistência.
A mistura do concreto deve ser uma tentativa de acertar o traço a ser adotado nas misturas seguintes
com o mesmo material. Sempre que a areia, a pedra ou o cimento mudar, será necessário ajustar o
traço novamente.
Caso seja difícil saber, pela observação visual, se a quantidade de água da mistura está correta, a
solução é alisar a supefície da mistura com uma colher de pedreiro para ver o que acontece:
a) Se a superfície alisada  ficar úmida, mas não escorrer água, a quantidade de água está certa;
b) Se escorrer há excesso de água. Isso deve ser imediatamente corrigido: coloque mais um pouco de
pedra e areia na mistura  e mexa tudo de novo, até não escorrer mais água;
c) Se a superfície alisada nem ficar úmida, é sinal de que falta água. Nesse caso, continue misturando
a massa, pois, em geral, com mais algumas mexidas o concreto costuma ficar mais mole. Se a
mistura ainda ficar muito seca, adicione cimento e água, na poção de cinco partes de cimento para
cada três de água.  Para isso, use um recipiente pequeno (por exemplo, uma lata limpa de óleo de
cozinha). Nunca adicione apenas água na mistura, pois isso diminui muito a resistência do concreto.
- Concreto misturado em betoneira
A betoneira é uma máquina que agiliza a mistura do concreto.
a) Coloque a pedra na betoneira;
b) Adicione metade de água e misture por um minuto;
c) Ponha o cimento;
d) Por último, ponha a areia e o resto da água.
A betoneira precisa estar limpa (livre de pó, água suja  e restos da última utilização) antes de ser
usada. Os materiais devem ser colocados  com a betoneira girando e no menor espaço de tempo
possível. Após a colocação de todos os componentes do concreto, a betoneira ainda deve girar por, no
mínimo, 3 minutos.
Para verificar se a quantidade de água está correta, pode ser feirto o mesmo teste da colher de
pedreiro, já descrito na mistura manual do concreto. Se houver necessidade, o ajuste da quantidade
de água deve ser feito da mesma forma.
Existem no mercado betoneiras com diferentes capacidades, de produção de concreto. A maioria é
movida a energia elétrica. Essas máquinas podem ser alugadas ou compradas dos seus fabricantes ou
distribuidores.
As ferramentas necessárias para a mistura do concreto são: enxada, pá, carrinho de mão, betoneira,
lata de 18 litros, colher de pedreiro.
- Concreto misturado em usina  (central de concreto ou concreteira)
O concreto também pode ser comprado pronto, já misturado no traço desejado e entregue no local da
obra por caminhões-betoneira. Esse tipo de fornecimento só é viável para quantidades acima de 3
metros cúbicos e para obras não muito distantes das usinas ou concreteiras, por questão de custo.
6- Concretagem
A concretagem abrange o transporte do concreto recém misturado, o seu lançamento nas fôrmas e o
seu adensamento dentro delas. A concretagem deve ser feita no máximo uma hora após a mistura
ficar pronta. Nessa etapa é importante a presença de um profissional experiente.
O transporte pode ser feito em latas ou carrinho de mão, sem agitar muito a mistura, para evitar a
separação dos componente.
As fôrmas devem ser limpas antes da concretagem. Quaiquer buracos ou fendas que possam deixar o
concreto vazar precisam ser fechados. Em seguida as fôrmas têm de ser molhadas para que não  
absorvam a água do concreto. Esse não deve ser lançado de grande altura, para evitar que os
componentes se separem na queda. o certo é despejar o concreto da altura da borda da fôrma.          
A concretagem nunca deve parar pela metade, para evitar emendas, que ficarão visíveis depois da
desforma.
O concreto deve ser adensado em camadas, à medida que é lançado nas fôrmas. Isso pode ser feito
manualmente, com um soquete (haste feita de madeira ou barra de aço) ou com a ajuda de
vibradores elétricos. O adensamento é necessário para que o concreto preencha toda a fôrma, sem
deixar vazios ou bolhas. Quanto mais adensado (compactado)  for o concreto, maior será sua
resistência e durabilidade.
As ferramentas necessárias para a concretagem são: pá, enxada, carrinho de mão, lata de 18 litros e
colher de pedreiro.

7- Cura e desforma do concreto


Cura é a fase de secagem do concreto, na linguagem da contrução civil. Ela é importantíssima: se não
for feita de modo correto, o concreto  não terá a resistência e a durabilidade desejadas.
Ao contrário do que se possa pensa, para uma boa cura não basta deixar o concreto simplesmente
secar ao tempo. O sol e o vento secam o concreto depressa demais. Na verdade, ele deve ser mantido
úmido por uma semana. Isso pode ser feito regando o concreto pelo menos uma vez por dia ou
cobrindo  a sua superfície com sacaria ou capim molhados.
Mas cuidado: o concreto fresco não pode ficar encharcado nas orimeiras seis horas aós a mistura,
quando ainda está mole. Caso haja o risco de cair uma chuva forte após o término da concretagem de
uma peça de grande superfície, (uma laje ou um piso) o concreto fresco deve imediatamente ser
coberto com uma lona plástica.
A desforma, ou seja, a retirada das fôrmas, deve ser feita depois que o concreto atingir uma  boa
resistência, geralmente três dias após a concretagem.
Primeiro, são retiradas as peças laterais, com cuidado, evitando choques ou pancadas, para não
estragar as fôrmas e para não transmitir vibrações ou esforços ao concreto. O escoramento das
fôrmas de lajes ou vigas só deve ser retirado 3 semanas após a concretagem.
As ferramenta necessárias para a desforma são: Martelo de carpinteiro, pé-de-cabra e serrote.
- Dimensionamento
ALVENARIA
espessura da parede un. esp. 5 cm esp. 10 cm esp. 15 cm esp. 20 cm
tijolos comuns m² 46 un 84 un - 149 un
tijolos cerâmicos m² - 25 un - 47 un
blocos de concreto m² - 13,13 un 13,13 un 13,13 un
 

COBERTURA
tipo de telha un. francesa paulista plan
telhas cerâmicas m² 16 un 25 un 24 un
 

MATERIAIS PARA REVESTIMENTO


tipo de revestimento un. pisos paredes
ladrilho cerâmico m² 1,10 m² -
assoalho com taco de madeira m² 1,05 m² -
pastilhas m² 1,05 m² 1,05 m²
azulejos m² - 1,10 m²
massa fina m² - 7,00 kg
 

MATERIAIS PARA PINTURA


tipo de material un. rendimento
massa corrida látex interiores galão 8,00 m²
massa corrida óleo ou interiores galão 6,00 m²
tinta látex, esmalte ou óleo galão 30,00 m²
verniz para madeira galão 35,00 m²
 
 
Dicas de construção - Umidade do solo
Muitas vezes negligenciada durante a construção, a impermeabilização dos baldrames ou cintas é
extremamente importante, de maneira a proteger a alvenaria contra a umidade ascendente por
capilaridade proveniente do solo. A água do solo atinge o baldrame e sobe pela alvenaria,
atingindo-a até a altura de 1 metro. Quanto mais próxima esteja a cinta ou baldrame dos terrenos
úmidos, a alvenaria torna-se mais susceptível ao ataque da água.      
Essa patologia manifesta-se com a destruição do revestimento e da pintura da parede, surgindo
empolamentos que se decompõem com leve pressão das mãos.      
Um dos procedimentos profilático que garante a integridade da alvenaria e seu revestimento
compreende na aplicação de uma camada de tinta betuminosa na superfície do baldrame,
descendo pelas suas laterais em aproximadamente 15 cm, de forma a criar uma barreira à água
proveniente do solo.      
Antes de iniciar a alvenaria, deve-se verificar se não existem falhas na impermeabilização,
provocadas principalmente pelo transporte de materiais e passagem de pessoas, queda de
ferramentas, tijolos, etc. ou passagem de tubulações.      
Recomenda-se ainda a utilização de argamassa de cimento e areia 1:4, com aditivo
impermeabilizante, no assentamento das 4 primeiras fiadas das alvejarias das paredes externas.
Dicas de construção - Aprovação
    Após a elaboração dos projetos pelos profissionais competentes passaremos à parte burocrática
do processo de aprovação. Este procedimento evitará problemas com fiscalização e multas
indesejáveis.

1º PASSO
      De posse dos projetos e das ARTs preenchidas e quitadas no banco, é necessário a
apresentação de ambos ao CREA.

2º PASSO
      É necessário também que se faça a matricula da obra no INSS. Adquirindo nas papelarias o
formulário, preencha-o e leve até o INSS.

3º PASSO
      Isso feito junta-se a 3 cópias dos projetos, carimbados pelo CREA, 1 cópia da matricula do
INSS, 1 cópia da escritura e apresente-os ao Setor de Protocolo da Prefeitura.

4º PASSO
      Após quinze dia úteis o projeto deverá ser liberado pela Prefeitura juntamente com o "ALVARÁ
DE CONSTRUÇÃO". A validade do alvará é de 2 anos e o prazo para inicio da obra é de 6 meses.

5º PASSO
      Após concluir a obra, solicite na Prefeitura a "CTO" (Certificado de Término de Obra). A seguir
a "QUITAÇÃO NO INSS" e posteriormente o "HABITE-SE" na Prefeitura.
Dicas de construção - Aspectos legais
      A construção de uma edificação exige que sejam considerados e atendidos diversos aspectos,
principalmente os de caráter legal, que têm início já na escolha do lote.
      A legislação é muito ampla, e varia de um local para outro, motivo pelo qual recomenda-se,
para todos os casos, a contratação de um profissional (arquiteto ou engenheiro). Entretanto, é bom
saber o que ela envolve.
      A primeira questão refere-se às cláusulas contratuais do loteamento, que procuram uniformizar
o bairro e, muitas vezes, são até mais severas que o Código de Edificações do município. Elas
podem definir, por exemplo, o número de pavimentos, a taxa de ocupação (percentual, em relação
à área total do terreno, ocupada pela projeção da construção sobre o terreno), o coeficiente de
aproveitamento (índice que estabelece a relação entre o total de área construída e a área do
terreno) e a adoção de recuos maiores que os previstos em lei.
      Se o lote pretendido está no litoral, em região de mananciais (junto às represas ou bacias
hidrográficas) ou em área de floresta nativa, as exigências legais se multiplicam. No caso do litoral,
muitas faixas de terra são bens permanentes da Marinha Brasileira; paga-se o preço de mercado
do lote, mais uma taxa à Marinha para ocupá-lo e ainda é preciso cumprir as exigências para sua
ocupação. Geralmente, não se constrói ao longo de uma faixa de 30m, contados a partir da maré
alta; nela, só são permitidos equipamentos de lazer e jardins, desde que não comprometam a
paisagem.
      Em área de proteção aos mananciais, o problema está mais na taxa de ocupação e no
coeficiente de aproveitamento, visando prejudicar o menos possível a vegetação nativa. Árvores
centenárias não podem ser derrubadas; muitas vezes, elas são identificadas pelo diâmetro do seu
tronco, e precisam estar indicadas no levantamento planialtimétrico.
      No caso das matas naturais, por maior que seja o terreno, a taxa de ocupação e o coeficiente
de aproveitamento serão bastante pequenos, para que a construção da edificação não caracterize
um desmatamento. Ao visitar o loteamento, deve-se verificar se o mesmo está em região protegida
por lei especial.
      Principalmente em cidades grandes, não é incomum estar tramitando, nas esferas municipal,
estadual ou mesmo federal, projetos que impliquem, futuramente, na desapropriação parcial ou
total de áreas - e, conseqüentemente, na sua desvalorização, pois esse procedimento não respeita
os valores de mercado.
      Ao pensar em comprar um terreno urbano, é necessário conferir se há, no bairro, algum projeto
de porte, como uma alça viária, a duplicação de uma avenida, a construção de prédio público ou
até a urbanização de uma praça, o que poderá levar parte do lote.
      O profissional pode identificar a classificação do lote quanto à sua localização, o que a
legislação de zoneamento permite construir e se há projetos para alteração do uso do solo nas
imediações.
      Uma vez resolvidos os prováveis problemas que envolvem a compra, é preciso definir o
profissional responsável pelo projeto. O custo do projeto é pessoal, embora o Instituto de
Arquitetos do Brasil (IAB) possua uma tabela de honorários que serve de parâmetro para os
profissionais. A escolha de um profissional que já atue na cidade é uma boa alternativa, tendo em
vista que ele, com certeza, já deve estar cadastrado junto à respectiva prefeitura.
      Os procedimentos legais e burocráticos junto à prefeitura devem ser cumpridos pelo arquiteto
ou pelo proprietário, ou por terceiros, com a devida procuração legal. Os documentos exigidos
normalmente são:
      • o título de propriedade do imóvel, devidamente registrado (escritura);
      • cópia das folhas 1 e 2 da notificação/recibo do IPTU;
      • memorial descritivo, especificando os materiais a serem utilizados, em duas vias (assinadas
pelo autor do projeto e pelo proprietário);
      • peças gráficas (plantas, implantação, cortes, fachada principal, tabela de iluminação e
ventilação com carimbo próprio da prefeitura, assinadas pelo autor do projeto, pelo responsável
pela obra e pelo proprietário);
      • levantamento planialtimétrico em duas vias (elaborado por profissional habilitado ou pelo
próprio arquiteto);
      • vias da taxa recolhida para o CREA, com base no valor cobrado pelo arquiteto e na metragem
quadrada, sem a qual a prefeitura não libera o Alvará de Construção;
      • cópia do recibo atualizado dos profissionais envolvidos e cadastrado na prefeitura;
      • cópia da carteira do CREA dos profissionais;
      • comprovante de pagamento das taxas e emolumentos exigidos pela prefeitura (que variam de
cidade para cidade) referentes ao andamento do processo a ser instaurado.
      Caso o setor municipal responsável pela liberação do Alvará de Construção encontre alguma
irregularidade, emitirá um Comunique-se, ou seja, um comunicado oficial do problema encontrado
e um prazo para que este seja sanado; deve-se ficar atento aos prazos do Comunique-se, para
que as pendências sejam resolvidas em tempo hábil.
      As prefeituras, via de regra, exigem que o canteiro construído na obra seja cercado por
tapumes, dão um prazo para seu cumprimento e cobram uma taxa para sua execução (embutida
nos comprovantes exigidos antes da aprovação do projeto).
      Todos os profissionais que trabalharão na obra (à exceção dos autônomos) precisam ser
registrados de acordo com as normas no Ministério do Trabalho, pagando a Guia de Recolhimento
da Previdência Social. Em um quadro de avisos, em local visível, estarão os nomes dos
empregados, horários de entrada e saída e horário de funcionamento da obra.
      Na obra ficará uma cópia da planta aprovada e o Alvará de Construção. De acordo com a
legislação, deve haver um banheiro, mesmo que os empregados não durmam no alojamento. A
obra ainda deverá ter ligação de água e luz e a placa do autor do projeto e do responsável técnico
em lugar visível: se um fiscal do CREA não a localizar, pode multar o profissional com base em lei
federal.       Dependendo da situação do terreno, são estipulados horários para carga e descarga,
da entrega do material de construção aos bota-foras de terra. A legislação é específica demais,
mas os horários usados visam evitar que a construção incomode a vizinhança.
      A fiscalização de obras, na verdade, não existe para aterrorizar os proprietários, mas para
impedir que a legislação seja ferida. Quando algum tipo de irregularidade é encontrado - a
construção não confere com a planta aprovada, foram feitas alterações no projeto original, há
desrespeito às leis trabalhistas -, o fiscal deve emitir uma Notificação ao proprietário ou profissional
responsável pela obra. A exemplo do Comunique-se, a Notificação não é uma penalidade em si,
mas um documento legal, com prazo para que o proprietário ou o profissional apresente a solução
do problema. Quando a irregularidade é muito grave, pondo em risco a integridade física dos
pedestres ou casas vizinhas ou sendo obra clandestina, o fiscal tem poderes para embargar
(paralisar) a obra.
      Uma vez embargada, é dado um prazo para regularizar (ou justificar) a irregularidade que
gerou o embargo, pagando uma taxa correspondente às adotadas na religação de água ou luz
quando interrompidas por falta de pagamento.
      Concluída a obra, visitada os guichês que comandam os aspectos legais da construção e
cumpridas todas as obrigações técnicas e legais, é emitido o mais almejado dos documentos para
quem constrói: o Habite-se. Sem ele, não é possível ocupar o imóvel; com ele, acaba a
interferência municipal sobre a construção.
Dicas de construção - Documentação
      Ao pretender adquirir um terreno, deve-se exigir a certidão de propriedade do imóvel,
atualizada, para saber se a situação está regular. Nesse documento, requerido no Cartório de
Registro de Imóvel, levanta-se o histórico do terreno ao longo dos anos (se foi vendido, arrendado
ou hipotecado). Já do proprietário e de seu cônjuge, se for o caso, é importante solicitar certidões
de ações dos distribuidores cíveis, protesto, execuções fiscais e de ações federais. Tudo isso pode
ser obtido no fórum ou, dependendo da região, no cartório local. Esses documentos indicam se há
ações contra o proprietário que possam comprometer o bem a ser vendido ou que envolvam o
imóvel.

      Se o vendedor for pessoa jurídica, deve-se ainda requerer a Certidão Negativa de Débitos
(CND) do INSS. O carnê do IPTU, no qual constam as metragens do terreno e seu valor venal,
entre outros dados, também precisa ser exigido. Para se certificar de que não há nenhum débito
pendente, o comprador pode também pedir à prefeitura a Certidão Negativa de Débitos Municipais,
que mostra se existem outras taxas devidas ao município, referentes ao terreno.

      Por fim, se o proprietário constar como solteiro na certidão de propriedade, deve-se verificar se
casou. Nesse caso, além das certidões em nome de seu cônjuge, há necessidade de se fazer
averbação do casamento perante o Cartório de Registro de Imóveis, exibindo-se a respectiva
certidão. Mesmo que o proprietário declare continuar solteiro, vale a pena averiguar se ele mantém
uma situação de concubinato. Nesse caso, o(a) companheiro(a) também precisa concordar com a
venda.

 
Consumo de Materiais
2011-02-04 17:32

Como podemos estimar o material necessário à execução de determinado serviço de


construção?
Que consumo de dinheiro teremos que fazer para realizar tal serviço?
Estas são perguntas que devemos estar em condições de responder.
As informações fornecidas nesta artigo permitirão o cáculo do consumo de materiais
para realizar os principais serviços de construção civil.

DADOS PARA CÁLCULO DO CONSUMO


LOCAÇÃO DA OBRA (consumo por metro quadrado de construção)

Caibro de 3x3 (75x75mm) 1,9m

Tábuas de 30x2,5cm 0,3m

Pregos 20g

Arame de aço 16 20g

BARRACÃO DE MADEIRA (consumo por metro quadrado)

Caibros de 75x75mm (3x3) 4,8m

Tábuas de 30x2,5cm 20m

Pregos 340g

Telhas de cimento amianto ondulada 1,22m2

Telhas de barro marselha (se usada) 16 telhas

Ferragem de porta (dobradiça e fechadura) 1

ARGAMASSA (consumo por metro cúbico)


Cimento e areia no traço 1:3

Cimento 8,6 sacos

Areia 1m3

Cimento e areia no traço 1:6

Cimento 4,35 sacos


Areia 1,2m3

Cimento e areia no traço 1:8

Cimento 4 sacos

Areia 1,25m3

Cimento e areia no traço 1:4

Cimento 6,6 sacos

Areia 1,25m3

  Cimento, areia e saibro no traço 1:3:3

Cimento 4,7 sacos

Areia 0,57m3

Saibro 0,57m3

Cimento, areia e saibro no traço 1:4:4

Cimento 4 sacos

Areia 0,63m3

Saibro 0,63m3

ALVENARIA (consumo por metro quadrado de parede)


Tijolo de 10x20x20 - Parede de 10cm

Tijolo 25 unidades

Argamassa 15 litros

Tijolo de 10x20x20 - Parede de 20cm

Tijolo 45 unidades
Argamassa 43 litros

Tijolo de 10x20x30 - Parede de 10cm

Tijolo 17 unidades

Argamassa 13 litros

Tijolo de 10x20x30 - Parede de 20cm

Tijolo 34 unidades

Argamassa 34 litros

Bloco de Concreto de 10x20x40 - Parede de 10cm

Tijolo (bloco) 12,5 unidades

Argamassa 15 litros

Bloco de Concreto de 20x20x40 - Parede de 20cm

Tijolo (bloco) 12,5 unidades

Argamassa 30 litros

CONCRETO SIMPLES (consumo por metro cúbico) (ainda):


Concreto Simples no Traço 1:1:2

Cimento 10,7 sacos

Areia 0,48m3

Brita 0,75m3

Concreto Simples no Traço 1:2:3

Cimento  7,2 sacos

Areia  0,65m3
Brita  0,78m3

Concreto Simples no Traço 1:2:4

Cimento 6,5 sacos

Areia 0,56m3

Brita 0,87m3

Concreto Armado - Para Laje de Forro - Por m2

Concreto (1:2;5:4) 0,05m3

Ferro de Construção 3kg

Concreto Armado - Para Laje de Forro de 8cm - Por m2

Concreto (1:2, 5:3, 5)  0,08m3

Ferro de Construção  3,5kg

Concreto Armado - Para Laje de Piso de 8cm - Por m3

Concreto (1:2, 5:3, 5) 0,08m3

Ferro de Construção 5kg

Carga da Laje- 250kg/m2 ------

Concreto Armado - Para Laje de Piso de 10cm - Por m2

Concreto (1:2, 5:3,l 5) 0,11m3

Ferro de Construção 6,1kg

Carga da Laje 400kg/m2 ------

FORMAS DE MADEIRA PARA CONCRETO


Para Laje - Por Metro Quadrado
Tábuas de 2,5cmx30cm 0,95m2

Travessas de 75x75mm 0,50m

Escoras de 75x75mm 2,50m

Para Pilar (Coluna) - Por Metro de Pilar

Tábuas de 2,5cmx30cm 0,80m2

Travessas 0,90m

Escoras 1,00m

Vigas - Por Metro de Viga

Tábuas de 2,5cmx30cm 0,70m2

Traavessas 0,70m

Escoras 1,50m

REVESTIMENTOS DE PAREDE - POR M2 DE PAREDE

Emboço (com argamassa) - Argamassa com Espessura de 1cm 0,01m3

Emboço (com argamassa) - Argamassa com Espessura de 1,5cm 0,015m3

Emboço (com argamassa) - Argamassa com Espessura de 2cm 0,02m3

Azulejo de 15x15cm

Placas de Azulejo 44,5 unidades

Argamassa 10 litros

Rejunte 25 gramas

Azulejo de 20x20cm

Placas de Azulejos 25 unidades

Argamassa 10 litros
Rejunte 25 gramas

Pastilha Cerâmica

Pastilha Colada em Papel 1,05m2

Argamassa 10 litros

Rejunte 250 gramas

Ladrilho Cerâmico

Cerâmica 1,03m3

Argamassa 15 litros

 
TELHADOS (CONSUMO DE MATERIAL POR METRO QUADRADO DE
TELHADO)
Cobertura com telha plana de barro, tipo colonial

Telhas de 41x17cm 32 telhas

Madeira de Lei (peroba) 0,025m3

Pregos 120 gramas

Ferragem 180 gramas

Cobertura com Telha Ondulada Normal de Cimento Amianto

Telhas de 6mm de Espessura 1,15m2

Parafusos ou Grampos 200 gramas

Madeira de Lei (Peroba) 0,022m3

Prego Comum 80 gramas

Observações: Os dados fornecidos para estimativa do consumo de materiais, não


cobrem todos os serviços da construção civil, mas apenas alguns. Há livros
especializados que procuram esgotar o assunto e não conseguem fazê-lo.
Com um pouco de prática, de posse de dados fornecidos por fabricantes, poderemos
compor valores e obter dados para orçamento.

Roteiro da Economia na Construção da Casa


2009-03-11 23:26

Da escolha do terreno aos acabamentos, a construção pode ter seus custos significativamente
reduzidos, desde que o processo tenha um planejamento e uma organização adequado. As
dicas abaixo buscam, de forma bastante resumida e simplificada, mostrar como:

COMPRA DO TERRENO
    Se possível, escolher um terreno plano, o que representará menos gastos com
terraplanagem e fundações; Para avaliar o solo, é importante contratar uma empresa de
sondagem; caso o resultado apresente um solo de boa resistência superficial, será
possível utilizar uma fundação tipo sapata corrida (uma laje armada horizontalmente, de
50 a 60cm, em valas de aproximadamente 1 metro de profundidade), que consome
menos concreto; Em um lote acidentado é possível fazer terraplanagem, mas a
necessidade de fazê-la ou não será definida pelo projeto arquitetônico, que pode tirar
proveito da inclinação ou dos acidentes naturais do lugar; Para terrenos em declive, uma
solução pode ser a utilização de uma estrutura independente.

PROJETO
    É altamente recomendável investir na contratação de um arquiteto ou engenheiro
civil, informando a este profissional o quanto se pretende gastar com a construção;
Revisar o projeto e esclarecer todas as dúvidas até o fim. É muito mais fácil e barato
solucionar erros e pedir mudanças na fase do projeto do que derrubar paredes durante a
obra; O telhado é um dos itens mais caros da construção; mansardas e outros recortes no
desenho da cobertura representam mais custos de material e mão de obra; Concentrar
banheiros e cozinha numa mesma área permite otimizar o uso da tubulação hidráulica
necessária; Sobrados geralmente custam menos que casas térreas; com o mesmo telhado
cobre-se o dobro de área construída, além de utilizar-se praticamente o mesmo tipo de
fundação; A construção de ambientes como adega e salão de jogos somente devem ser
previstos caso sejam realmente utilizados; Uma planta cheia de recortes dificulta a
execução do serviço, requer mais material e representa mais área de pintura; Recortes
em pisos de cerâmica, azulejos e outros materiais de acabamento (para assentamento
nos cantos) são fonte de desperdício, pois dificilmente é possível aproveitar as sobras.
Ambientes projetados com dimensões adequadas às medidas-padrão desses materiais
evitam essas perdas.

PLANEJAMENTO
    Depois que o projeto estiver completamente definido, é necessário um planejamento
da obra. Elaborada em conjunto com o profissional responsável pela obra, uma planilha
pode registrar a ordem de execução dos serviços, duração e custo de cada fase da obra,
evitando-se gastos com mão-de-obra e/ou materiais não necessários no momento; O
fluxo de caixa deve ser controlado para não correr o risco de parar a obra por falta de
dinheiro (obra demorada é sempre mais cara). Anotar na planilha todos os gastos e
sempre guardar recibos e notas fiscais, pois eles serão úteis para declaração do Imposto
de Renda e para enfrentar eventuais problemas legais; Mesmo que os materiais de
acabamento ainda não tenham sido escolhidos, devem ser anotadas na planilha
especificações dadas por quem fez o projeto, como tamanho, espessura, tonalidade,
classe de abrasão e nível de absorção de água das cerâmicas, o mesmo valendo para
outros itens, como madeira e carpete, poupando tempo na hora de pesquisar e comprar.

CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA


    Preferencialmente, somente chamar profissionais conhecidos ou indicados por
amigos ou parentes; se possível, é bom ver um trabalho pronto; Utilizar uma equipe que
normalmente trabalha para o seu arquiteto ou engenheiro pode ser mais cômodo, mas
nem sempre sai mais em conta. Caso outros operários competentes e de confiança sejam
conhecidos, verificar com o profissional responsável pela obra se não há empecilhos,
fazer a cotação com os dois grupos e então decidir; Quando se tem um empreiteiro, é ele
o responsável pela contratação e pagamento de encargos trabalhistas. Se a administração
da obra não contar com esse profissional, é importante estabelecer uma relação
contratual por escrito com os operários, especificando o tipo de serviço que se espera
deles, o prazo e o valor. Não se deve esquecer de recolher o INSS dos trabalhadores,
caso contrário esse valor terá que ser acertado de uma só vez ao requerer o Habite-se à
prefeitura, evitando problemas com a Justiça do Trabalho; Determinar uma forma de
pagamento baseada na produção, estabelecendo assim que o pagamento da mão-de-obra
ficará condicionado ao cumprimento de determinadas etapas e prazos;

COMPRA DE MATERIAIS
    Pesquisar exaustivamente os preços de materiais e pedir orçamentos por escrito. Para
poupar tempo, verificar se a loja fornece orçamentos por fax ou e-mail. Fazer a pesquisa
levando em conta os parâmetros estabelecidos pelo profissional que elaborou o projeto,
tentando achar a melhor relação entre qualidade e preço (não esquecendo que, além do
custo de construção, há também um de manutenção, ou seja, materiais de baixa
qualidade só são economia a curto prazo, e em pouco tempo a obra começará a
apresentar problemas); Lembrar de incluir o frete na conta da pesquisa, caso necessário;
Às vezes, é possível fechar um pacote para a compra de uma grande quantidade de
materiais numa única loja e, assim, negociar um desconto ou o pagamento a prazo. A
pechincha é regra básica; Tentar, se possível, fazer compras em conjunto caso haja
vizinhos construindo perto. Quanto maior a quantidade de material encomendado, maior
o poder de barganha para negociar preços, além de ser possível dividir os custos de
frete; Conferir se o material entregue na obra é o mesmo comprado e se está na
quantidade certa. Cuidados redobrados devem ser tomados com material a granel, como
areia; Pesquisar também em lojas de materiais de demolição e cemitérios de azulejos.
Neles é possível encontrar muita coisa em bom estado e por um bom preço (nas capitais
onde virou moda materiais de demolição, eles chegam a custar mais caro que o material
novo. A alternativa é procurar em cidades pequenas ou nas proprias demolições); A
compra antecipada de materiais de acabamento deve ser feita considerando uma
margem de aproximadamente 10% de sobras para cobrir quebras e consertos futuros;

ACOMPANHAMENTO
    É importante acompanhar de perto a obra para ter certeza de que o planejamento está
sendo cumprido e de que não há desperdícios. Caso isso não seja possível, deve-se
escolher um profissional competente e de confiança para tanto.

ESTOCAGEM
    Observar o prazo de validade de materias como o cimento. Não deve ser armazenada
muita quantidade nem com muita antecedência (a planilha ajuda essa programação); O
material deve estar protegido da chuva, vento e outras intempéries. A areia e o cimento
têm que ser cobertos, a madeira em local abrigado e com ventilação. Evitar deixar
materiais em caixas de papelão ao relento; Evitar construir no período mais chuvoso de
sua região.

ACABAMENTO
    Evitar comprar materiais da moda; os tradicionais, além de ser mais baratos, são mais
fáceis de repor; Pisos de cimento queimado coloridos podem substituir mármores e
granitos em locais que pedem resistência a um custo baixo. Se não for bem executado, o
piso pode rachar; Paredes internas não precisam de reboco, podendo-se pintar
diretamente o tijolo aparente com latéx, economizando massa e mão de obra. Nas
paredes externas é possível aplicar um reboco feito com areia naturalmente colorida,
que custa o preço do reboco normal e não precisa de pintura. Para maior garantia, pode-
se fazer uma proteção com silicone; Materiais de acabamento nobre mais baratos podem
ser encontrados, junto aos fornecedores, em promoção ou sobras; Seguir a linha da
parede no assentamento de pisos e azulejos consome menos peças; a colocação na
diagonal requer mais recortes, implicando em mais material para cobrir a mesma área;
Os azulejos não precisam ir até o teto; as meias-paredes podem receber um barrado
colorido para complementação; Evitar esquadrias desnecessárias, pois, individualmente,
elas são o item mais caro da obra. Elementos vazados podem eventualmente substituir
algumas delas sem prejuízo da iluminação ou ventilação; No entulho da obra podem
existir materiais que podem ser reutilizados (por exemplo, pedriscos que sobram a cada
peneirada de areia podem virar um caminho no jardim); Se possível, utilizar peças de
linha, em tamanho-padrão, para gabinetes, pias e espelhos.

Custos por Etapa de Obra


2009-03-11 23:36

Etapa da obra Custo mínimo Custo máximo


Projetos e aprovações 5% 12%

Serviços preliminares 2% 4%

Fundações/alicerces 3% 7%

Estrutura/alvenarias 15% 25%

Telhado/impermeabilização 8% 12%

Instalações elétricas e hidráulicas 12% 17%

Esquadrias 4% 10%

Acabamentos 25% 33%

Serviços complementares 2% 4%

Marcas:

custos | planejamento | orcamento | economia


Problemas de Umidade
2009-03-11 23:19

ÁGUA QUE SOBE PELAS PAREDES

 Origem: quando o terreno é muito úmido, a tendência é que a umidade acumulada


seja absorvida pelo alicerce da casa e brote na parede, formando manchas de bolor ou
estufando a tinta da área próxima ao rodapé.
 Solução: é necessário retirar o emboço de uma faixa até 50cm acima da mancha. São
feitos pequenos furos a cada 10cm nos tijolos e injeta-se um produto à base de
silicatos, que se infiltra na porosidade do tijolo e enrijece. Depois de seco, refaz-se o
emboço, de preferência com produtos impermeabilizantes misturados à massa de
cimento e areia. Se a parede for de blocos de concreto não é possível tratar
definitivamente a umidade, apenas diminuí-la por curtos períodos, refazendo o
emboço com argamassa impermeabilizante.
 Prevenção: usar argamassa com impermeabilizante ou manta asfáltica em toda a
extensão do alicerce. A alvenaria também deve ser assentada com argamassa
impermeabilizada até a oitava fiada.

CHUVA QUE ENTRA PELAS FRESTAS

 Origem: entre o caixilho e a parede podem se formar frestas que permitem a


passagem de água da chuva. A umidade se manifesta formando bolor ou estufando a
tinta.
 Solução e prevenção: a junção entre o caixilho e a parede deve ser calafetada com
silicone, adesivo plástico ou poliuretano. Em geral, esses produtos oferecem
embalagens próprias para a aplicação, com pequenos bicos que direcionam seu fluxo.
Se a parede já está descascando é necessário raspar a tinta e repintar. Para prevenir o
problema, deve-se repetir a aplicação em intervalos de um ano.

ÁGUA QUE DESCE PELO TERRENO

UMIDADE QUE VEM DE CIMA

 Origem: depois de uma chuva forte, algumas telhas podem trincar e a água começa a
entrar pelas rachaduras.
 Solução: detectar todas as telhas danificadas e substituí-las (as vezes isso não é muito
fácil, porque as fendas são muito pequenas; nesse caso, uma solução é trocar todas as
peças de uma grande área).
 Prevenção: não é preciso impermeabilizar os telhados, desde que se obedeça ao
caimento necessário de cada telha.

FENDAS SURGIDAS APÓS UMA REFORMA

 Origem: a água passa pelas frestas decorrentes do serviço incorreto nas junções entre
os materiais antigos e os novos (por exemplo, quando um vão de uma porta numa
parede de tijolos é fechado com blocos de concreto).
 Solução: pode-se descascar o reboque e calafetar a junção com silicone, minimizando
o problema. Porém, o ideal é refazer a parte da parede afetada utilizando o mesmo
material do resto da construção, aditivando a argamassa com um impermeabilizante.
 Prevenção: calafetar, com silicone, as junções novas durante a reforma (nem sempre
isso garante que as frestas não venham a surgir depois).

ÁGUA QUE FOGE DA PISCINA

 Origem: piscinas cuja impermeabilização original foi feita corretamente podem sofrer,
posteriormente, reformas cuja execução está sujeita a problemas (por exemplo,
quando o piso ao redor é erguido e a borda não é impermeabilizada, e a água passa
entre os azulejos e pinga no teto da garagem).
 Solução e prevenção: impermeabilizar o deck construído posteriormente para que a
água não passe pelos azulejos. Assim, algumas fileiras do revestimento da piscina terão
que ser retiradas. Sobre a argamassa deverá ser aplicado um primer, espécie de tinta
espessa que prepara a superfície para receber a manta asfáltica que vem em seguida.
Sobre ela aplica-se um filme de polietileno, uma proteção mecânica com cimento e
areia e, finalmente, os azulejos.

RECOMENDAÇÕES ÚTEIS

 Seguir sempre as orientações dos fabricantes e deixar que os materiais de construção


(massa de assentamento e tijolo) sequem bem antes de serem cobertos;
 Todas as lajes precisam ser impermeabilizadas. Se a laje é de concreto, a
impermeabilização deve ser flexível, ou seja, feita com as membranas moldadas no
local, como o piche. Se a laje for pré-moldada, recomenda-se a utilização de mantas
pré-fabricadas, como as asfálticas. A proteção adequada da laje requer:
          » a execução de caimento correto com argamassa em direção ao ralo ou à calha;
          » o arredondamento dos cantos vivos com argamassa;
       » estender a impermeabilização ao interior dos ralos e, caso a laje se encontre com
uma parede, impermeabilizar os seus primeiros 20cm de altura;
          » proteger a camada impermeabilizante com argamassa, evitando o desgaste
provocado pelos raios ultravioleta e infravermelho e trincas devidas aos movimentos
normais da construção, à sua dilatação e à contração no calor e no frio e à exposição
constante ao sol e às intempéries.
 As áreas molhadas (banheiros e cozinhas) são as mais sujeitas a apresentar problemas
de infiltração, cuja solução exige regularização da superfície, aplicação de manta
asfáltica, proteção mecânica e recolocação do revestimento. Se o problema ainda não
se deu, é recomendável uma prevenção, fazendo uma calafetação anual de bancadas
de pias, vasos sanitários, banheiras e ralos, usando silicone. O local de instalação de
banheiras também deve ser impermeabilizado.

Fonte: Revista Arquitetura & Construção

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