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INFORMATIVO DO GEAAS (GRUPO ESPÍRITA APRENDER, AMAR E SERVIR) - ANO I | Nº 02 | 2º SEMESTRE|2010

Impressão gratuita

Natal sempre!
Nada caracteriza mais o Natal a simplicidade orientasse seu conhecê-los em profundidade e
do Cristo do que a manjedoura. crescimento entre os ho- os acolhendo dentro de suas ca-
Ele chegou envolvido da maior mens. Isso robusteceria racterísticas, sem exigir além das
humildade, deixando claro suas palavras, pois ela suas possibilidades. Tomé, Pedro,
que esta é a condição funda- encontraria eco entre a Maria de Magdala e Judas foram
mental para estabelecermos gente do povo. exemplos de sua tolerância e in-
o reino de Deus na Terra. Encontrou adver- dulgência sem fim.
Adentrou o mundo físico sidades dentro do O tesouro da mensagem do
entre animais, que foram próprio grupo fa- Cristo foi-nos legado em poucos
seus protetores para que miliar, onde não 33 anos, e começou no dia glo-
sua vinda não tivesse foi entendido, rioso do seu natalício, que con-
qualquer hostilidade. apesar de nunca vencionamos comemorar dia 25
Foi um momento estra- ter se rebelado. de dezembro.
tégico, pois qualquer Prezou a Não importa a precisão
entrave humano pode- convivência cronológica, mas relembrarmos
ria sustar a chegada com seus essa odisséia espiritual para que o
do Messias. compatrio- Amor encarnasse entre nós.
Valeu-se de pais tas e pares no Seja o Natal um convite per-
pobres, de precárias messianato, demons- manente para nos aproximarmos
condições, pois era essencial que trando em várias oportunidades mais do Cristo. Saúde e Paz!

Um dia diferente
e evangelizandos, clima de respeito e alegria entre
que denominamos de todos.
“Um dia diferente” . No encerramento, lanchamos
Conseguimos a à sombra de coqueiros, de frente
autorização do Co- para a Baía de Guanabara, depois
mando do Quartel de 3 horas de intensa convivência
da Aeronáutica, no harmoniosa. Cultivamos e forta-
Caju, o PAME-RJ, e lecemos nossos laços de amor e
desenvolvemos nos- carinho, aquecidos por uma ra-
sas dinâmicas na área diosa manhã. Com certeza cumpri-
de lazer e esportes. A mos muito bem nosso programa de
recreação envolveu evangelização. Neste dia falamos
O planejamento de 2010 para a adultos, jovens e pouco de Jesus, mas buscamos
Evangelização do GEAAS definiu crianças, que vibraram animada- vivê-lo através de um relaciona-
para 17 de dezembro uma atividade mente, reinando permanentemente mento fraterno entre nós. Que ve-
de interação entre evangelizadores o espírito do congraçamento, num nham outras oportunidades!
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Um só rebanho
e um só pastor
Editorial
O que alimenta o antagonismo Existem aspectos singulares coragem e honestidade, não
entre as religiões é a idéia genera- na vida de todos nós. Ocorrên- nos garante que desdobramen-
lizada por todas elas de que cada cias específicas de uma reali- tos piores se sucedam.
uma tem o seu deus particular e a dade, que nunca acontecerá em As crises fazem parte de to-
pretensão de que este é o único ver- outra. Por outro lado, existem dos os nossos relacionamentos,
dadeiro e o mais poderoso, em luta momentos comuns na vida de pois elas indicam a real necessi-
constante com os deuses dos outros todos, que guardam profunda dade de MUDANÇA. Mudança
cultos e ocupado em lhes combater
a influência.
semelhança, não na aparência, em nós e mudança no ambiente,
Quando elas tiverem se conven- mas no fundo. na forma como estamos lidando
cido de que só existe um Deus no Refiro-me ao “processo de com os diversos tipos de rela-
Universo e que, definitivamente, ele crise”. cionamentos. E enquanto não
é adorado sob os nomes de Jeová, Quem de nós não viveu um atendermos à mudança devida,
Alá ou Deus. Quando se puserem de episódio intenso de incômodo, segundo os novos padrões de
acordo sobre os atributos essenciais característico das situações de nossos valores, princípios e
da Divindade, compreenderão que crise? Aquela sensação de que conceitos, haveremos de sofrer
sendo um único Ser, somente uma
tem que ser a Vontade Suprema.
as coisas não vão bem e tudo a imposição da reestruturação
Aí, então, estender-se-ão as mãos indica mal-estar. O processo de que a crise estabelece.
umas às outras, como os servidores crise impele a um conflito ín- Como já disse, a crise é salu-
de um mesmo Mestre e os filhos de timo de que tudo está errado. tar. Ela nos obriga a repensar
um mesmo Pai. Assim, grande passo Uma verdadeira desestabiliza- atitudes e comportamentos que
terão dado para a unidade. ção. Não é uma simples fase estamos realizando e que pre-
(Allan Kardec, A Gênese) ruim, mas uma permanente cisam passar por transforma-
impressão de que vai faltar o ções. Somos muito pouco aten-
Caju Espírita chão. Tudo cede, perde a cor e ciosos com nossas vidas, por
EXPEDIENTE
a graça. mais paradoxal que isto pareça,
Jornalista Responsável Há uma tendência em que- mediante nosso egoísmo. Cui-
Rosângela Abreu REG 15687 rermos nos desvencilhar a damos da aparência, das for-
Conselho de Redação qualquer preço das situações in-
Aline Costa
malidades, e esquecemos das
Claudio Amaral cômodas. Isto parece, a princí- emoções, da essência do ser. Só
Projeto Gráfico e Diagramação pio, natural, mas é um mito em a crise, com sua força demoli-
Renata de Castro e Abreu relação às crises. Fatos desa-
Fotografias dora, tem poder para nos fazer
Liane Haagen gradáveis que devemos expur- cessar de levar a vida sem nos
Publicação gar e esquecer. Não me parece considerar com detalhes.
GEAAS - Grupo Espírita Aprender,
Amar e Servir uma atitude muito sadia, uma Mudar é um impositivo da
Endereço forma de tratar a crise segundo vida que deve ser constante-
Rua Circular da Quinta do Caju, 7 a sua finalidade em nossas vi- mente reavaliada em suas prio-
Sobrado - Caju - RJ - CEP: 20931-
060 das. A crise é um mecanismo ridades. Não gerenciar a vida
Contatos: tão saudável como a febre em dessa maneira é ter crises por
cajuespirita@geaas.org.br nossos organismos. A decisão
www.geaas.org.br
perto para indicar pontos emo-
Circulação de extingui-las simplesmente, cionais pendentes de tratamen-
1000 exemplares sem remontar às causas com to. Bendita seja a crise.

SAUD - Serviço de Acolhida


ao Usuário de Drogas e a seus Familiares
Rua Tácito Esmeriz, 272 - Bento Ribeiro - RJ - Tel.: (21) 2464-9019
www.saud.org.br
Nº 02 - página 3

Tolerância religiosa
Hoje (2011), em pleno século e Gregota, sogra e nora, respectiva- doces que eram distribuídos, e de-
XXI, é bem compreensível a dis- mente. E, talvez, pela dificuldade pois disto a macumba ocorria em
cussão em torno da tolerância reli- dos nomes, nós as tratávamos pela minha casa, nos fundos.
giosa, embora com muita resistên- alcunha de “vizinha”. Quando em No dia seguinte, em meio àquele
cia ainda. Os tão famigerados anos minhas estripulias de criança me cheiro que misturava doces e flores
2000 persistem com a tola idéia da descuidava e o brinquedo era ar- (não me sai da memória olfativa),
supremacia de um pensamento re- remessado para sua casa, lá eu me minha avó começava o “ritual” da
ligioso sobre o outro, sob chuvas punha pendurado no muro a gritar: divisão das sobras. E nunca esque-
de críticas e ataques que estimulam “vizinha”, “vizinha”, e uma delas ceu de preparar um prato de todas
a dissensão entre seres humanos, pacientemente pegava o objeto as iguarias para nossas vizinhas,
filhos da mesma origem. Tudo pa- para me devolver a alegria. que eram chamadas ao muro para
radoxal com o maior grau de esco- Eram tempos tão difíceis, de lhes ser entregue carinhosamente,
laridade e esclarecimento experi- rigor e conservadorismo segundo e que era recebido sempre com
mentados atualmente na sociedade os padrões impostos pela religião muita simpatia e educação por
brasileira. dominante. Lembro-me que aos parte delas.
Imaginem há 50 anos atrás? cinco anos, ao ingressar no curso Não posso assegurar, por falta
Quanto preconceito? Contudo, vou de alfabetização do Instituto Irajá, de comprovação, se as vizinhas
lhes contar uma história de gran- minha mãe me recomendou: “Se comiam o que lhes era oferecido,
deza moral, que tive o privilégio de perguntarem sua religião diga que mesmo por razões religiosas, mas
conviver. é católico, não diga que somos recebiam de forma cordial, e elas
Minha infância foi vivida em umbandistas”. Isto denunciava seu nunca foram vistas se desfazendo,
Irajá e morava com meus pais nos medo de que eu fosse discriminado de forma ostensiva, com intuito de
fundos da casa de minha avó pater- pela rejeição que se estendia aos demonstrar que não se abasteceram
na, Dona Áurea Tavares do Ama- participantes dos cultos afros. daquele tipo de oferta.
ral. Quantas saudades! Todavia, não era isto que eu via Esta foi a conduta entre minha
Minha avó era mãe-de-santo, seu entre minha avó e a vizinha. Pes- avó, macumbeira, e as vizinhas,
terreiro era em Coelho da Rocha, soas simples, mas dotadas de com- evangélicas, até o fim. Mulheres.
no antigo Estado do Rio de Janei- portamento ético na convivência. Incultas. Pobres. Viveram em tem-
ro. Naquele tempo ir até lá era uma Nunca se ouviu qualquer referên- pos de maior segregação religiosa,
odisséia. O ônibus nos deixava na cia menor de ambos os lados so- mas por serem autênticas e valo-
estação de Coelho da Rocha e tí- bre a prática religiosa da outra. E rosas não se deixaram contaminar.
nhamos que ir a pé até o terreiro, na tudo culminava na grande festa de Pelo contrário, estabeleceram na
rua Belkiss, entre valas negras de Crispim e Crispiniano (tipo Cosme esfera de suas influências o traço
um lado e outro. Não foi uma vez e Damião), em 25 de outubro. Esta do respeito e consideração entre
que vi uma filha-de-santo cair nas era a única vez que minha avó e si, ensinando-me que a alguns a
valas com suas indumentárias vai- seus filhos-de-santo comemoravam religião eleva, e outros dignificam
dosamente brancas e engomadas. seus rituais em Irajá. o meio religioso a que pertencem.
Já ao lado de nossa casa em Irajá Uma multidão de adultos e crian- Este último é o caso dessas três
morava uma família de evangélicos ças acotovelados em frente de nos- exemplares mulheres.
(Assembléia de Deus). Lembro-me sa casa para se deliciarem de tantas Meu preito de gratidão a estas
do nome das duas senhoras: Ciriaca guloseimas, e mais de mil sacos de geniais professoras da Vida.

Obra Social Dona Meca


Centro de reabilitação a crianças com deficiência
Rua Gazeta da Noite, 302 – Taquara - RJ - Tel.: (21) 2446-3674
www.osdm.org.br
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Entender para previnir o uso de drogas


Senad Prevenção às drogas Fé na prevenção
SENAD (Secretaria Nacional
de Políticas sobre Drogas) ofe-
para Educadores O Curso Prevenção do Uso de
rece cursos sobre prevenção de Realizado pela Universidade de Drogas em Instituições Religio-
drogas e dependência química, Brasília (UNB), o curso de Pre- sas e Movimentos Afins oferece 5
na modalidade à distância, em venção do Uso de Drogas para mil vagas e tem o objetivo de ca-
parceria com as mais conceitua- Educadores de Escolas Públicas pacitar lideranças religiosas para
das universidades do Brasil. As tem como objetivo capacitar estes atuarem na prevenção do uso do
inscrições e maiores informações profissionais para o desenvolvi- crack, álcool e outras drogas. Tem
em www.obid.senad.gov.br mento de programas de prevenção como base as técnicas de interven-
do uso de drogas e outros com- ção breve, entrevista motivacional
S upera portamentos de risco no contexto e mudança de comportamento. O
O SUPERA (Sistema para de- escolar. Recentemente passou a curso é executado em parceria com
tecção do uso abusivo e dependên- ofertar conteúdo para educadores a Universidade Federal de São
cia de substâncias psicoativas: do Ensino Fundamental. Paulo (UNIFESP)
encaminhamento, intervenção
breve, reinserção social e acom- P revenção ao uso indevido de drogas
panhamento) objetiva capacitar Curso Prevenção ao Uso In- gas, tratamento, redução de danos,
profissionais da área de saúde e as- devido de Drogas – Capacitação prevenção ao consumo, legislações,
sistência social para a correta iden- para Conselheiros e Lideran- políticas públicas sobre drogas e
tificação e diagnóstico dos usuários ças Comunitárias - tem conteúdo outras correlatas a esta temática,
de álcool, crack e outras drogas. elaborado por especialistas da área dentre outros assuntos. A certifi-
Curso realizado em parceria com a e reúne informações atualizadas so- cação universitária é de Extensão
Universidade Federal de São Paulo bre classificação das drogas e seus Universitária pela Universidade
(UNIFESP). efeitos, padrões de consumo de dro- Federal de Santa Catarina (UFSC).

Doar = caridade
A fim de atender as necessi-
dade materiais de nossos as-
sistidos, recebemos doações de
roupas, cobertores, alimentos não
perecíveis e leite em pó para as
crianças em fase de lactação. Pro-
cure-nos e faça a sua doação!

Participe Todas as segundas e quintas-


feiras, às 20 horas, promovemos
clarecimentos sobre todas as de-
mais obras básicas da Doutrina
de nossos estudos doutrinários de O Evan-
gelho segundo o Espiritismo,
Espírita. Venha dividir conosco
suas impressões e dúvidas nes-
estudos com explanações envolvendo es- ses nossos encontros fraternos.

Ouça a Rádio Rio de Janeiro - 1400 AM


A Rádio da Fraternidade!
www.radioriodejaneiro.am.br

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