destes líquidos individualmente. A tensão interfacial entre dois líquidos parcialmente miscíveis normalmente
Autora: Stéphanie Facuri Cicoti (e-mail: stephanie.facuri@gmail.com) – Universidade São Judas Tadeu aproxima a diferença entre suas tensões superficiais. Para diminuir a tensão superficial entre os líquidos de
Professor Orientador: Ricardo D'Agostino Garcia – Universidade São Judas Tadeu baixa solubilidade e produzir emulsões estáveis, um agente tensoativo deve estar presente. (Knowlton, 1993)
RESUMO Palavras-Chave: Emulsão A/O; Quick-breaking; Emulsionantes; Silicone Tensoativos - Tensoativos, surfactantes ou emulsionantes são
Emulsão é a mistura entre dois líquidos imiscíveis em que um deles (a fase dispersa) encontra-se na forma de moléculas que possuem, ao mesmo tempo, afinidade com a
finos glóbulos no seio do outro líquido (a fase contínua), dando origem a um creme ou uma loção, por água (parte polar - hidrofílica) e com o óleo (parte apolar-
exemplo. (Knowlton, 1993) lipofílica), portanto são facilmente adsorvidos pela interface
Atualmente, emulsões com o efeito quick-breaking estão se tornando um tópico interessante, pois elas são dos líquidos. (Knowlton,1993) Extremidade Apolar Extremidade Polar
capazes de promover ao consumidor uma extraordinária sensação ao mesmo tempo em que revelam um Estas substâncias diminuem a tensão de superfície ou a tensão
prazeroso efeito refrescante. interfacial, força inerte às próprias moléculas e que se
Lipofílica Hidrofílica
Através de um breve estudo sobre as emulsões, alguns testes foram realizados para chegar a uma emulsão manifesta quando existe a separação de duas fases não
inovadora e ousada conhecida como emulsão quick-breaking. miscíveis, como por exemplo, a água em contato com um
Uma emulsão quick-breaking nada mais é do que uma emulsão A/O com um conteúdo de água muito alto líquido hidrofóbico (óleos, silicones etc.), promovendo a Lipo - Óleo Hidro - Água
Fílico - Afinidade Fílico - Afinidade
que, quando aplicada sobre a pele, se quebra e a fase aquosa (parte interna da emulsão) é instantaneamente estabilidade de uma emulsão. (Barata, 2002)
Figura .1. Tensoativo
liberada. (Fonte: Criação da autora)
Foram testados dois diferentes emulsionantes A/O em diferentes fases oleosas (silicone e óleos vegetais) para
verificar qual combinação era realmente efetiva para a formação de uma emulsão quick-breaking estável. Tipos de Emulsão - As duas fases de uma emulsão se dividem em fase oleosa (agentes lipofílicos) e fase
No final dos testes, apenas uma combinação teve um resultado positivo. A emulsão utilizando o Cetyl aquosa (agentes hidrofílicos), e podem ser classificadas em fase contínua, que forma a parte principal do
PEG/PPG-10/1 Dimethicone como emulsionante e uma mistura de silicones como fase oleosa foi a única que sistema - a parte externa, e a fase dispersa, que define a fase dispersa na forma de pequenas gotículas - a
apresentou o efeito quick-breaking desejado e estabilidade. Um dos fatores importantes para esta interação parte interna (Knowlton, 1993). Estes fatores possibilitam a formação de dois tipos diferentes de emulsão:
efetiva é devido ao emulsionante Cetyl PEG/PPG-10/1 Dimethicone ser derivado de silicone, havendo uma
compatibilidade maior entre os ingredientes. Emulsão Água em Óleo (A/O) Emulsão Óleo em Água (O/A)
Existem muitas vantagens em se trabalhar com uma emulsão quick-breaking. Elas se estendem desde a
Emulsão A/O Emulsão O/A
facilidade de processo até um forte apelo de marketing.
Óleo Água
Uma emulsão com o efeito quick-breaking no atual mercado brasileiro pode ser extremamente inovadora e (fase contínua) (fase contínua)
promover uma ótima aceitação por parte do consumidor. Água
Óleo
(fase dispersa)
(fase dispersa)
INTRODUÇÃO Tensoativo (A/O) Tensoativo (O/A)
Emulsão é a mistura entre dois líquidos imiscíveis em que um deles (a fase dispersa) encontra-se na forma de
finos glóbulos no seio do outro líquido (a fase contínua), dando origem a um creme ou uma loção, por Figura 2. Esquema da micela de emulsão Figura 3. Esquema da micela de emulsão
exemplo. (Knowlton, 1993) água/óleo óleo/água
Atualmente, emulsões com o efeito quick-breaking estão se tornando um tópico interessante, pois elas são (Fonte: Criação da autora) (Fonte: Criação da autora)
capazes de promover ao consumidor uma extraordinária sensação ao mesmo tempo em que revelam um O tipo de emulsão formada depende principalmente do surfactante utilizado e do método de formação do
prazeroso efeito refrescante. sistema emulsão.
Quick-breaking em emulsões significa a liberação instantânea de grande parte da fase aquosa quando o
produto é aplicado sobre a pele, isto ocorre, pois existe uma quantidade muito alta de água dentro da micela Equilíbrio Hidrofílico/Lipofílico - Existem inúmeros surfactantes disponíveis no mercado para resultar uma
de óleo, que com o atrito, ela estoura e libera a água. emulsão estável e o método mais comum na escolha do surfactante ideal para cada formulação é calcular o
Analisando as emulsões e seus ingredientes, alguns testes foram estabelecidos para chegar neste efeito valor do EHL (equilíbrio hidrofílico/lipofílico). A escala do EHL varia entre 1 a 20, sendo que os surfactantes
inovador que resultassem nesta ousada emulsão, mais conhecida como emulsão quick-breaking. com valor do EHL mais próximo ao 1 possibilitam a formação de emulsões A/O e os mais próximos ao 20
possibilitam emulsões O/A. (Schlossman, 2000)
OBJETIVO
Avaliar o comportamento de dois diferentes emulsionantes no desenvolvimento de emulsões quick-breaking.
1 8 20
lipofílico hidrofílico
PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE AS EMULSÕES Figura 4. Escala do EHL
Definição de Emulsão - Emulsão pode ser definida como um sistema de duas fases que consiste em dois (Fonte: Criação da autora)
líquidos imiscíveis ou praticamente imiscíveis, onde um é disperso em outro como pequenas gotículas, Processo de Fabricação de uma Emulsão
formando as micelas. (Schlossman, 2000) Para Emulsão O/A – Consiste no aquecimento das fases aquosas e oleosas separadamente a uma temperatura
As emulsões são muito importantes entre os produtos cosméticos, pois, além de ter a inconfundível elegância de aproximadamente 75°C. Quando ambas as fases estiverem na temperatura adequada, mistura-se a fase
cosmética, elas permitem a combinação de componentes em um mesmo produto (união de produtos oleosa sobre a aquosa em agitação.
hidrossolúveis e lipossolúveis). Elas também oferecem flexibilidade da formulação, possibilitando ajustes de Para Emulsão A/O – Consiste no aquecimento das fases aquosas e oleosas separadamente a uma temperatura
sensorial, viscosidade e aparência desejados. (Knowlton, 1993) de aproximadamente 75°C. Quando ambas as fases estiverem na temperatura adequada, mistura-se
Se uma emulsão é preparada com a mistura utilizando alta agitação de dois produtos diferentes, uma vagarosamente a fase aquosa sobre a oleosa em agitação elevada.
separação de fases ocorrerá quase imediatamente. Isto acontece devido à baixa força de aderência entre os Processo a frio – É permitido quando se possui emulsionante, co-emulsionante líquidos a temperatura
dois líquidos e à alta força de atração de cada um deles. Conseqüentemente há uma forte tensão interfacial. ambiente. A viscosidade é conseguida por meio de espessantes poliméricos. É vantajoso, pois é mais
Esta tensão interfacial entre os líquidos com baixa solubilidade entre si tem um valor entre a tensão superficial econômico.
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Figura 5. Etapas de um processo de fabricação de uma emulsão a quente e uma a frio. (Fonte: Criação da autora) • Estrutura Molecular:
Pesagem Preparação Aquecimento Emulsificação Resfriamento
Tabela 1. Ingredientes necessários para dar início nos testes de emulsão quick-breaking (Fonte: Criação da Autora)
20µm 20µm 20µm
¹ Cloreto de Sódio estabiliza a emulsão melhorando a osmolaridade da água dentro da micela, diminuindo a
tensão dela contra o óleo.
Estearato de Magnésio estabiliza a emulsão por ser um sal de ácido graxo, onde sua configuração cuneiforme
permite uma ótima vedação da micela. (Knowlton, 1993)
Creme A/O Padrão Creme A/O Quick-Breaking Loção A/O Quick-Breaking
Figura 6. Tamanho de partícula vista de um microscópio óptico comum. (Fonte: Zhang, 2008)
Figura 7. Demonstração da
Emulsionantes A/O Testados - Para verificarmos qual emulsionante é realmente efetivo para a formação de Água afinidade do estearato de
uma emulsão quick-breaking estável, testamos dois diferentes tensoativos não-iônicos com valor EHL Óleo magnésio por micelas água em
próximo, mas de origem diferente. óleo (Fonte: Knowlton, 1993)
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20µm
Quatro diferentes fórmulas pós-sol foram desenvolvidas levando em consideração a origem e a afinidade dos Resultados
dois emulsionantes com diferentes tipos de fase oleosa. Portanto, testamos o desempenho do Cetyl PEG/PPG-
10/1 Dimethicone em uma fase lipofílica apenas com silicones e outra apenas com óleos vegetais. O mesmo • Fórmula “A” (Cetyl PEG/PPG-10/1 Dimethicone + Silicone)
foi feito para o Ethoxylated Lauryl Alcohol.
A fórmula A ficou com uma ótima aparência e estável. A superfície está brilhante (o
Teste da Emulsão Quick-Breaking Pós-Sol
que é difícil de conseguir em uma emulsão quick-breaking, pois normalmente sua
superfície fica opaca) e a estrutura está firme, com bastante espalhabilidade. A
Fases Ingredientes A (%) B (%) C (%) D (%) viscosidade está no intermediário de uma loção e um creme. Possibilita utilizar uma
(A) Cetyl PEG/PPG-10/1-Dimethicone 0,80 - 0,80 - embalagem de bisnaga quanto um pote redondo.
(B) Water qsp 100,0 qsp100,0 qsp100,0 qsp100,0 • Fórmula “C” (Cetyl PEG/PPG-10/1 Dimethicone + Óleo)
Propylene Glycol 5,00 5,00 5,00 5,00 Inicialmente a água incorporava muito bem, o produto estava ganhando viscosidade,
mas na metade da incorporação da fase (B) a emulsão quebrou. O produto final
Sodium Chloride 1,00 1,00 1,00 1,00 ficou bem fluido e instável, com a formação de precipitados brancos. O fato do Cetyl
PEG/PPG-10/1 Dimethicone ser um emulsionante base em silicone não ajudou
PEG-12 Dimethicone 0,50 0,50 0,50 0,50
muito na formação de um produto apenas com óleos vegetais.
Dexpanthenol 0,50 0,50 0,50 0,50 Figura 10.
Fórmula “C” após 7 dias (Fonte: Criação da autora)
Citric Acid qs pH 5,5-6,0 qs pH 5,5-6,0 qs pH 5,5-6,0 qs pH 5,5-6,0
• Fórmula “D” (Ethoxylated Lauryl Alcohol + Óleo)
Methyldibromo Glutaronitrile (and)
(C) Phenoxyethanol
0,12 0,12 0,12 0,12 Foi possível notar a afinidade do Ethoxylated Lauryl Alcohol com o óleo. No início a
água incorporava bem, formando uma emulsão branca, mas na metade do processo
Propylene Glycol 1,00 1,00 1,00 1,00 de incorporação, a água não incorporava tão bem e o produto não ganhava
viscosidade. O produto final ficou bem fluido, branco e instável com separação das
Menthyl Lactate 0,40 0,40 0,40 0,40
fases.
Tabela 2. Fórmulas Pós-Sol – testes para formar uma emulsão quick-breaking (Fonte: Criação da autora) Figura 11.
Fórmula “D” após 7 dias (Fonte: Criação da autora)
Procedimento: Preparar a fase (A), dispersando sob agitação máxima (aproximadamente 5000rpm) o
Estearato de Magnésio durante 1 minuto. Preparar a fase (B), corrigindo o pH com a Solução de Ácido
Cítrico. Adicionar a fase (B) lentamente (gotejando) sob agitação de 450rpm durante 5 minutos. Aumentar a
agitação para 550rpm e continuar adicionando a fase (B) durante mais 6 minutos. Aumentar novamente a
agitação para 650rpm adicionando o restante da fase (B) durante 9 minutos. Após a adição da fase (B),
aumentar a agitação para 1200rpm por 1 minuto e adicionar a fase (C), aquecendo previamente o Mentil
Lactato juntamente com o Propilenoglicol.
Equipamento utilizado: Agitador Mecânico
Figura 12. Foto durante os testes no laboratório. Figura 13. Foto da Fórmula “A” demonstrando a adição da fase
(Fonte: Criação da autora) aquosa na fase oleosa por gotejamento.
(Fonte: Criação da autora)
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Emulsão Quick-Breaking no Mercado Brasileiro - Por ser uma fórmula CONCLUSÃO
com sensorial e performance completamente diferenciados do que já existe Emulsões A/O quick-breaking são bastante interessantes e atrativas devido à sua transformação visível e
no mercado, existem grandes da emulsão quick-breaking chances de ocorrer instantânea quando aplicada sobre a pele. Gotas de água são formadas promovendo uma refrescância
uma alta aceitabilidade no mercado brasileiro. imediata, e por esta razão o conceito quick-breaking é ideal para apelos de intensa hidratação da pele.
A refrescância, a explosão de água e o sensorial aveludado e leve Para conseguir um resultado efetivo de quick-breaking, alguns fatores são indispensáveis, como a quantidade
correspondem de forma positiva em relação ao perfil de consumidores de água utilizada na formulação (deve estar próximo a 90%), a velocidade de adição sobre a fase oleosa, o
brasileiros, além de remeter a hidratação intensa e imediata da pele. emulsionante escolhido e o tipo de fase oleosa (óleo ou silicone).
O fato de ser uma emulsão A/O se torna irrelevante devido à grande Foram testados dois tipos de emulsionantes A/O (Cetyl PEG/PPG-10/1 Dimethicone e Ethoxylated Lauryl
quantidade de água que vai à formulação. Alcohol) com diferentes fases oleosas (óleos vegetais e silicones). Apenas um teste de quatro teve um
Figura 14. Explosão de água durante a resultado positivo. Neste teste (Fórmula “A”) utilizou-se Cetyl PEG/PPG-10/1 Dimethicone com uma
aplicação de uma emulsão quick-breaking
(Fonte: Zhang, 2008)
mistura de silicones. Um importante fator para esta interação efetiva se dá ao fato do emulsionante Cetyl
Vantagens da Inovação com o Efeito Quick-Breaking - A emulsão quick-breaking apresenta muitas PEG/PPG-10/1 Dimethicone ser derivado de silicone, havendo uma compatibilidade maior entre os
vantagens, dentre elas, podemos destacar: ingredientes e proporcionando um efeito quick-breaking desejado.
Existem muitas vantagens em se trabalhar com uma emulsão quick-breaking. Elas se estendem desde a
a) Marketing facilidade de processo até um forte apelo de marketing.
Este produto possibilita diferentes apelos não só por causa de sua composição, mas principalmente por sua Uma emulsão com o efeito quick-breaking no atual mercado brasileiro pode ser extremamente inovadora e
atuação na pele. Explosão de água, hidratação imediata e extra refrescância podem ser um dos exemplos promover uma ótima aceitação por parte do consumidor.
como apelo para o consumidor, além de ter um conceito completamente inovador.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
b) Diversidade de Fórmulas BARATA, Eduardo. A Cosmetologia – Princípios Básicos. Brasil: Tecnopress Editora e Publicidade Ltda.,
A emulsão quick-breaking tem flexibilidade suficiente para ser um demaquilante sem toque oleoso, cremes 2002. P.55-67
que se tornam tônicos ao tocar na pele (anti-idade, hidratantes, pós-barba, pós-sol), loções com hidratação EVONIK GOLDSCHMIDT GMBH. Data Sheet – Abil EM 90. Alemanha: EVONIK, 2008, P. 1-3
intensa, entre outros. KNOWLTON, John; PEARCE, Steven. Handbook of Cosmetic Science and Technology. Reino Unido:
Elsevier Advanced Technology, 1993. P. 90-118
c) Facilidade de Processo OXITENO. Technical Bulletin – Unitol L 20. Brasil: Oxiteno, 2008, P.1-3
Uma das principais vantagens durante a fabricação é o fato desta emulsão não necessitar de temperatura em SCHLOSSMAN, Mitchell. The Chemistry and Manufacture of Cosmetics. Estados Unidos da América:
nenhum momento de sua produção. Isto resulta em economia de tempo, dinheiro e água (muito utilizada Allured Publishing Corporation, 2000. P. 285-299
durante o resfriamento). ZHANG, Hai; DAI, Jinx; WONG, Phoeby. Moving Ahead With W/O Quick-Breaking Emulsions.
Outro fator muito relevante se volta para a dispensabilidade da utilização de agentes espessantes (desde China: Evonik Degussa Personal Care, 2008, P. 45-49
alcoóis graxos, que necessitam de aquecimento, até carbômeros, que necessitam de hidratação prévia do pó
antes do processo), pois a viscosidade da fase externa relaciona-se diretamente com a viscosidade final da
emulsão.
d) Adição de Ativos
Muitas vezes a adição de ativos pode ser muito cara para determinadas empresas apenas para garantir o apelo.
Uma emulsão quick-breaking não necessita de muitos ativos para ter um ótimo apelo de marketing, pois o
próprio tipo de emulsão, com esta explosão de água que ela promove, já desperta um grande interesse do
consumidor. Caso exista a possibilidade da utilização de ativos, por ser uma emulsão a adição de ativos tanto
hidrossolúveis como lipossolúveis é totalmente viável.
Desafios - Os testes foram realizados apenas em escala laboratorial, utilizando um agitador mecânico
convencional. Portanto, um dos desafios deste produto é o scale-up, a passagem de uma escala laboratorial
para escala industrial.
Em uma indústria dois fatores devem ser levados em consideração:
• Equipamentos utilizados
A escolha do tanque é fundamental, pois ele deve atingir diferentes níveis de velocidade, ter pás
(hélices) apropriadas para uma agitação e homogeneização efetivas.
Outro desafio é o processo de adição da fase aquosa, pois é necessário um gotejamento para a
incorporação da mesma.
• Validação do processo
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