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ISSN 0103-9334

Desenvolvimento inicial de espécies nativas


utilizadas na recuperação de paisagem
alterada em Rondônia

108 Introdução
O intenso desmatamento realizado durante o processo de ocupação de Rondônia e a
Circular
Técnica
expansão e consolidação de uma agricultura e pecuária consideradas promissoras à
época, resultou numa evolução muito rápida do surgimento de áreas improdutivas e
degradadas no estado.

Do mesmo modo, as perdas da cobertura nativa decorrentes da derruba e queima como


prática de preparo do terreno também reduziram drasticamente as áreas de reserva
legal e de proteção permanente de grande parte das propriedades rurais ali instaladas.

O Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico do Estado de Rondônia é um dos principais


instrumentos orientadores para planejar o uso da terra de acordo com a aptidão dos
solos, em favor do desenvolvimento econômico do estado. Entretanto, para que seja
possível promover o cultivo agrícola e florestal em bases sustentáveis, faz-se
necessário também atender as diretrizes do licenciamento da propriedade rural
conforme a Portaria n°. 162/GAB/SEDAM, de 27 de julho de 2004, que em seu
Artigo 1º define que “No Estado de Rondônia a Reserva Legal da propriedade rural
Porto Velho, RO deverá ser no mínimo de 80 %”.
Setembro, 2009
Embora seja uma medida protecionista, o atendimento à mesma tem esbarrado na
escassez de informações técnicas sobre a silvicultura de espécies nativas que sejam
Autores apropriadas para este fim, além de outros fatores conjunturais, como a carência de
linhas de financiamento ou de programas que incentivem a adoção do reflorestamento
Michelliny de Matos Bentes-Gama
em diferentes escalas; sendo, portanto, os pontos fracos que impedem que se possa
Engenheira florestal, D.Sc. em
Ciência florestal, pesquisadora da cumprir com essa e outras exigências ambientais no estado.
Embrapa Rondônia, Porto Velho,
RO, mbgama@cpafro.embrapa.br A recuperação de áreas mediante a revisitação com espécies nativas é a alternativa
mais coerente para a minimização de impactos negativos causados pelos processos de
Rodrigo Barros Rocha
Biólogo, D.Sc. em Genética e
mudança drástica da paisagem (RODRIGUES; GANDOLFI, 1996).
Melhoramento, pesquisador da
Embrapa Rondônia, Porto Velho, Cabe considerar que toda e qualquer ação que vise a elaboração de um plano de
RO, rodrigo@cpafro.embrapa.br recuperação ambiental mediante o florestamento ou reflorestamento dependerá do
histórico e intensidade do distúrbio ocorrido no local e estará em função das espécies
Poliana Heloisa da Silva Capelasso
Acadêmica de Engenharia disponíveis, da distribuição espacial e densidade a serem adotadas, e do relevo. Além
Florestal da Faculdade de desses fatores, a seleção criteriosa de espécies com base na taxa de sobrevivência
Rondônia – FARO/Instituto João logo após os primeiros meses do plantio podem permitir inferir sobre a preferência por
Neórico, Porto Velho, RO,
nichos específicos e ajudar na seleção apropriada para a reintrodução destas no
poli.capelasso@hotmail.com
ambiente.
Neilton Santos Pereira
Engenheiro florestal, Técnico Desse modo, o objetivo desse estudo foi avaliar o desempenho inicial em crescimento
Agrícola do Instituto Nacional de e a sobrevivência de quatro espécies arbóreas nativas plantadas em área alterada pela
Colonização e Reforma Agrária –
INCRA, Porto Velho, RO, atividade pecuária, com a finalidade de demonstrar a viabilidade dessa estratégia de
neiltonspereira@yahoo.com.br recuperação ambiental.

Material e Métodos

Características da área de estudo

O local de estudo encontra-se no campo experimental da Embrapa em Presidente


Médici - CEPM, à margem direita da linha 124, no lote 45, gleba 01, setor Muqui,
cujo acesso se dá no quilômetro 10 da BR-364, no sentido Presidente Médici-Cacoal
2 Desenvolvimento inicial de espécies nativas utilizadas na recuperação de paisagem alterada em Rondônia

(Dados não publicados1), a 390 m de altitude e 11º17’ sua nascente localizada no Morro Embratel, a uma
de latitude Sul e 61º55’ de longitude Oeste, na altura de 480 m. Apresenta um percurso de 500 m
microrregião fisiográfica de Ji-Paraná, Rondônia dentro do imóvel e um percurso total de 12 km a partir
(TOWSEND et al., 2000). de sua nascente até a desembocadura no Rio Machado.
Alguns anos antes deste estudo o igarapé passou a
O CEPM foi instalado em meados dos anos de 1975 e apresentar problemas de assoreamento e diminuição do
1976, onde anteriormente funcionava a Fazenda volume de água, notadamente no período de estiagem,
Hermes, de propriedade do Sr. José Milton Andrade em diferentes trechos de seu percurso, devido ao
Rios, localizada à margem direita da BR-364, no histórico de pastejo de animais às suas margens.
quilômetro 12, e onde se realizavam os trabalhos de
introdução de pastagem Brachiaria humidicula mediante Desmatamentos contínuos nas propriedades vizinhas
o programa Pró-pasto, um convênio com o Banco da também colaboraram para formar este cenário. Até o
Amazônia que durou até início do ano de 1981. presente momento foram diagnosticadas três áreas que
necessitam de alguma forma de recuperação ou
A área total do campo experimental é 95,63 ha e entre restauração no CEPM.
os anos de 1982 e 1986, com o advento do Programa
POLONOROESTE, caracterizou-se como um local de Seleção e preparo da área
desenvolvimento de pesquisas com recria e
adestramento de bubalinos para uso na tração animal. Uma visita prévia no local em dezembro de 2007
permitiu rápida avaliação da situação das áreas
O clima da região é do tipo Aw (Köppen), a alteradas no campo experimental, ocasionadas
temperatura média anual é 24,5°C, a precipitação principalmente pelo pastejo de animais e sua influência
oscila entre 2.000 e 2.300 mm ao ano, a umidade na compactação do solo, no surgimento de erosões
relativa do ar média é 80 %, o solo é do tipo Podzólico laminares e voçorocas, e nas alterações no curso
vermelho-amarelo, com relevo levemente ondulado d’água. Selecionou-se, assim, a área localizada nos
(TOWSEND et al., 2000), e a pluviometria apresenta-se fundos do CEPM, próxima ao fragmento florestal e no
mais acentuada de novembro a abril, período em que se entorno da área do igarapé afetada pela circulação dos
concentra 80,3 % do total das chuvas anuais (SCERNE animais.
et al., 2000). A vegetação de comum ocorrência na
região é a floresta ombrófila aberta, com a presença A área selecionada apresentava o solo coberto com
natural de bandarra (Schizolobium amazonicum), braquiária (Brachiaria sp.) e correspondeu à primeira
cerejeira (Torresia acreana), buriti (Mauritia flexuosa), etapa de recuperação das áreas alteradas no CEPM, e
jenipapo (Genipa americana), entre outras. tem a função de uma Unidade de Observação para a
demonstração de como minimizar impactos ambientais
Recursos hídricos potenciais ocasionados pela bubalinocultura na
propriedade (Tabela 1). Em uma etapa futura, o efetivo
O Igarapé Embratel é o principal curso d’água localizado da Área de Preservação Permanente do Igarapé da
no CEPM, cuja área de influência é objeto deste estudo. Embratel será revegetado conforme modelo apropriado
Está inserido na bacia hidrográfica do Rio Machado e de recuperação ecológica para o local.

Tabela 1. Etapas realizadas no preparo da área no campo experimental da Embrapa em Presidente Médici,
Rondônia

Etapa Detalhamento

A área total sem vegetação, desde o fragmento florestal até a margem do igarapé,
correspondeu a 3,86 ha. A conformidade do terreno permitiu o estabelecimento de
Delimitação da área*
uma unidade de recuperação de 0,65 hectares com as seguintes dimensões: área 1:
3.589,00 m² (0,36 ha), área 2: 2.060,00 m² (0,20 ha) e área 3: 908,0 m² (0,09 ha).

O local das covas foi demarcado com piquetes de madeira de 45 cm de comprimento


Alinhamento e piqueteamento do terreno para
utilizando-se trena e varas auxiliares para a delimitação da área útil de plantio,
abertura das covas
segundo um croqui previamente definido.

As covas foram abertas com um trator de potência 80 HP tendo acoplado uma broca
perfuratriz (o mesmo implemento usado na abertura de covas para moirões de cerca),
Coveamento com capacidade para perfurar até a profundidade de 1,12 m de comprimento por 80
cm de diâmetro. O implemento foi manuseado de forma a definir covas com
dimensões aproximadas de 50 cm de profundidade x 50 cm de diâmetro.
* Neste estudo são tratados apenas os resultados da área 1 e área 2.

Continua...
____________
1
Consulta local, realizada por Neilton Santos Pereira na Unidade Avançada de Ji-Paraná – RO do INCRA, em 2008.
Desenvolvimento inicial de espécies nativas utilizadas na recuperação de paisagem alterada em Rondônia 3

Tabela 1. Continuação.
Etapa Detalhamento

Cada cova foi preparada com 100 g de calcário dolomítico com 70 % de PRNT, um
litro de esterco bovino, 10 g de Superfosfato simples, 5 g de Cloreto de potássio e 4 g
Preparo das covas
de FTE (micro-nutrientes). As covas ficaram a uma distância superior a 30 m a partir do
início do leito do curso d’água, o que não o colocou sob o risco de contaminação.

As mudas utilizadas foram de espécies nativas da região, originadas de diferentes


procedências do estado, preparadas em tubetes de 14 cm de comprimento com
Origem das mudas e estratégia de plantio capacidade para 1.230 cm³ de substrato. O arranjo das espécies no terreno foi feito
conforme as características de seus grupos ecológicos e a disponibilidade em número
de mudas. A área do plantio foi isolada com cerca elétrica.

Descrição das espécies com fungicidas. Em condições de campo não há


nenhuma ocorrência severa que mereça controle,
Utilizou-se espécies nativas da região (Tabela 2), em embora Fernandes et al. (2006) mencione que em
virtude de suas características e potencial favorável Rondônia as principais doenças da espécie são:
para a recuperação de áreas alteradas, conforme as antracnose (Colletotrichum sp.), fusariose (Fusarium
descrições de Carvalho (2003, 2006) e Rede... sp), podridão-negra (Ceratocystis sp.), mancha-de-
(2009). curvulária (Curvularia sp.), helminthosporiose
(Helminthosporium sp. e Rhyzoctonia sp.).
Açaí (Euterpe precatoria Mart.) – Arecaceae
Ipê amarelo (Tabebuia serratifolia (Vahl)
Uma planta tropical, perene, nativa do Brasil que Nichols.) – Bignoniaceae
apresenta diferentes espécies distribuídas nas
regiões do país, sendo que em Rondônia predomina Além de ser abundante na região, é uma espécie
a palmeira sem perfilhos (Euterpe precatoria). Planta recomendada para a recomposição de matas ciliares,
rústica, perene, não apresenta maiores exigências entre outros ambientes que apresentem solos úmidos,
quanto ao tipo de solo, sendo recomendada para a de textura argilosa e com boa drenagem. Suas
sementes são aladas, não apresentam dormência e
recomposição de matas ciliares e matas úmidas.
devem ser colhidas diretamente nas árvores, ainda nos
Suas sementes são dispersas por animais,
frutos. Um indicador do ponto de colheita é a
principalmente pássaros, e apresentam dormência
mudança de coloração, de verde para marrom e o
que pode ser tratada com imersão em água fria por
início da deiscência dos frutos. Em geral, um
48h; estratificação em areia úmida por 30 dias, ou
quilograma contém aproximadamente 85.400
escarificação mecânica. Para futura produção de sementes. Considerando o interesse em futura
mudas recomenda-se colher os frutos diretamente produção de mudas, recomenda-se colher os frutos
da árvore quando iniciarem a abertura espontânea diretamente da árvore, quando iniciarem a abertura
ou recolhê–los no chão após sua queda. Os frutos espontânea, e em seguida deixá–los ao sol para
assim obtidos podem ser utilizados diretamente para completarem a abertura e liberação das sementes. Na
semeadura, não havendo necessidade de despolpá– porção ocidental da Amazônia a espécie floresce
los. Sua viabilidade em armazenamento é regularmente de julho a agosto, e tem frutificação
geralmente curta. A espécie floresce quase o ano entre agosto e setembro, podendo haver variações.
inteiro, com maior intensidade de setembro a
janeiro, e a maturação dos frutos ocorre com maior Outra característica que favoreceu a escolha do ipê
intensidade nos meses de julho a dezembro. amarelo para utilizar no reflorestamento foi o fato de
ser uma espécie heliófila, secundária inicial
É uma espécie pioneira, heliófita, apta para formar (DURIGAN;NOGUEIRA, 1990), que tolera
cultivos solteiros e consorciados mistos, e além de ter sombreamento leve a moderado na fase juvenil,
frutos de alto valor econômico, que atraem a fauna sendo, portanto, apta para formar plantios mistos, em
local, é bastante utilizada no paisagismo urbano e rural. faixas abertas na vegetação secundária e plantada em
linhas ou grupos.
A principal praga é o coleóptero Rhyncochorus sp.,
com registros também de infestação por besouros da Como não apresenta desrama natural, necessita poda
família Scolytidae, que causam danos leves. As frequente para a condução de galhos. Cydianerus
doenças mais comuns são causadas pelos fungos bohemani (Curculionideae) e coleópteros da família
Diplodia sp. e Triclariopsis paradoxa (queima preta), que Chrysomelidae são as principais pragas da espécie
no caso de plantios comerciais podem ser controlados registradas na literatura.
4 Desenvolvimento inicial de espécies nativas utilizadas na recuperação de paisagem alterada em Rondônia

Jatobá (Hymenaea courbaril var. stilbocarpa) Amazônica, rústica, de fácil cultivo, adapta-se bem em
– Caesalpiniaceae solos rasos ou profundos, ácidos ou rochosos. Suas
sementes são liberadas espontaneamente pela própria
Bastante frequente nas matas de terra firme de solo planta e apresentam forte dormência tegumentar, o que
argiloso, e, algumas vezes nas várzeas altas requer a escarificação química (CARVALHO, 1994).
amazônicas, é recomendada para reflorestamentos Considerando o interesse em futura produção de
heterogêneos e restauração de matas ciliares, podendo mudas, recomenda-se colher os frutos diretamente da
ser introduzida em solos bem drenados ou com árvore e também deixá–los ao sol para completarem a
inundações periódicas de rápida duração e de leve abertura e liberação das sementes. Como as sementes
encharcamento. Os frutos são atrativos para a fauna e não saem espontaneamente dos frutos, deve-se abater
caem espontaneamente quando maduros. Floresce a massa existente, e, posteriormente separar das
regularmente entre setembro e novembro e os frutos sementes por abanação. A espécie floresce com maior
amadurecem de junho a dezembro. Em plantios, a intensidade de outubro a dezembro e a maturação dos
árvore torna-se adulta por volta dos 10 anos de idade. frutos vai de dezembro a fevereiro.
As sementes apresentam dormência que é facilmente
superada pela escarificação química ou mecânica. Por ser uma espécie heliófila e secundária inicial
Havendo interesse na formação de mudas, as sementes (DURIGAN; NOGUEIRA, 1990), pode ser recomendada
podem ser coletadas de frutos caídos das árvores. A para formar monocultivos e plantios mistos a pleno sol.
extração é manual, utilizando-se um martelo ou outro Tolera sombreamento na fase juvenil e pode ser
instrumento para quebrar o fruto. As sementes são associada com espécies pioneiras em vegetação
separadas da polpa farinhosa com água e, após, são matricial, em faixas abertas na vegetação secundária,
selecionadas para plantio as que não apresentam em linhas, e serve também para a formação de quebra-
perfurações pelo ataque de pragas eventuais. ventos. Tem desrama natural satisfatória, porém,
requer poda dos ramos inferiores galhos (poda verde)
É uma espécie clímax exigente de luz (DAVIDE;FARIA, para favorecer a qualidade da madeira. Rebrota após o
1997) que aceita sombreamento leve na fase juvenil. corte e, por isso, o manejo pelo sistema de talhadia é
Apresenta ramificação simpodial, irregular e variável, recomendado. Ainda se desconhece registros sobre
com tronco curto, sem definição de dominância apical, ataques severos de pragas para a espécie.
com ramificação pesada e várias bifurcações, o que
requer um tutor para conduzir o crescimento em altura Arranjos utilizados e plantio
nos primeiros anos de desenvolvimento. Como a
desrama natural é deficiente, requer podas periódicas Para atender as peculiaridades de recuperação do local
para a condução de galhos e formação de um fuste foram realizados procedimentos de preparo da área e
definido. Ocorre brotação após o corte. A espécie é selecionados arranjos com base no roteiro de Rodrigues
recomendada para sistema silvipastoril, na arborização e Gandolfi (1996). Os arranjos utilizados na área 1:
de pastos, sob espaçamentos densos. foram introduzidas 16 linhas com 67 espécies arbóreas
nativas, de acordo com a conformidade do terreno,
Sóbrasil (Colubrina glandulosa Perkins) – transplantadas nas covas regularmente distribuídas no
Rhamnaceae espaçamento 10 m x 10 m e 5 m x 5 m, intercaladas
de acordo com a descrição de seu grupo ecológico. As
Possui qualidades ornamentais quando adulta e é linhas 1, 11, 12 e 13 não foram incluídas na análise em
indicada para a composição de florestas heterogêneas virtude do efeito de bordadura, ou por estarem em área
destinadas a recomposição de áreas degradadas e de de solo diferenciado com presença de pedras ou maior
preservação permanente. Planta comum na região declive.

Tabela 2. Espécies nativas e densidades de plantio na unidade de recuperação ambiental em Presidente


Médici, Rondônia.
Nome Espaçamento Área/planta Nº. de Linhas plantio
Área Espécie Família Grupo ecológico
comum (m) (m2) mudas (n) (n)
Sóbrasil Colubrina glandulosa Rhamnaceae Secundária inicial 10 x 10 100 32 7
Jatobá Hymenaea courbaril var. Leguminosae Clímax 10 x 10 100 5 1
1 stilbocarpa
Ipê amarelo Tabebuia serratifolia Bignoniaceae Secundária inicial 10 x 10 100 15 5
Açaí Euterpe sp. Arecaceae Pioneira 5x5 25 15 4
Sóbrasil Colubrina glandulosa Rhamnaceae Secundária inicial 59 6
Jatobá Hymenaea courbaril var. Leguminosae Clímax 18 2
2 5x5 25
stilbocarpa
Ipê amarelo Tabebuia serratifolia Bignoniaceae Secundária inicial 15 2
Desenvolvimento inicial de espécies nativas utilizadas na recuperação de paisagem alterada em Rondônia 5

Nas linhas mais próximas à margem do igarapé


utilizou-se a palmeira açaí por causa do seu
histórico de adaptação em áreas úmidas (Figura 1).
Na área 2 foram introduzidas 10 linhas com 92
plantas das mesmas espécies arbóreas, exceto o
açaí. Um espaçamento uniforme de 5 m x 5 m entre
linhas e plantas foi adotado (Figura 2).

A última faixa de plantio de cada área foi


estabelecida a uma distância de 30 m da margem
do curso d’água, em atendimento ao que preconiza
a legislação florestal. Ao redor de todas as mudas
foi realizado um coroamento, ou seja, remoção do
capim braquiária em um raio de um metro ao redor
das covas. O plantio ocorreu no mês de janeiro de
2008, no período das chuvas na região.

Figura 2. Croqui da área experimental 2 (área 2) implantada em


janeiro de 2008 em Presidente Médici, Rondônia.

Parâmetros avaliados

Análise química e física do solo

As amostras de solo foram coletadas no sentido


fragmento florestal-margem do curso d’água,
observando-se a declividade do terreno. Um total de
12 perfis, sendo nove na área de plantio e três na
área do fragmento florestal, colaborou para a
análise de 36 horizontes ou camadas. As amostras
coletadas corresponderam a aproximadamente 1 kg
cada. Os procedimentos de coleta e envio de
amostras para análise obedeceram ao protocolo
descrito por Claessen (1997). As amostras foram
encaminhadas para análise no Laboratório de Solos
da Universidade Federal de Rondônia - UNIR,
Figura 1. Croqui da área experimental 1 (área 1) implantada localizado no Município de Rolim de Moura,
em janeiro de 2008 em Presidente Médici, Rondônia. Rondônia.
6 Desenvolvimento inicial de espécies nativas utilizadas na recuperação de paisagem alterada em Rondônia

Sobrevivência e crescimento das espécies (Figura 3). Altas taxas de mortalidade para Euterpe
spp. já foram reportadas por Durigan (1990),
Os parâmetros obtidos para avaliar o crescimento Messina (1998) e Sousa e Jardim (2007),
foram: altura total (m), com trena graduada em confirmando que fatores como umidade do solo,
centímetros e régua de 30 cm; diâmetro do colo déficit hídrico local, e altura mínima de muda para
(cm) medido a 5 cm do solo, com paquímetro e plantio de 80 cm devem ser previamente
trena; e taxa de sobrevivência (%) semestral de observados para o sucesso do estabelecimento de
todas as plantas. plantios com a espécie.
6 meses 12 meses 18 meses

Análise e interpretação dos dados 1,20

O desenvolvimento inicial das mudas nos dois 1,00

diferentes tipos de arranjos considerados foi


quantificado com base no efeito do arranjo de 0,80

plantio para cada uma das essências florestais, de

Sobrevivência (%)
acordo com o seguinte modelo: 0,60

Yij = u + Ai + E j + AE ij + e ijk
0,40

sendo que: Yij : medida da i-ésima espécie nativa no


j-ésimo arranjo de plantio; u : média geral do
0,20

experimento; Ai : i-ésimo arranjo de plantio; E j :j- 0,00

ésima espécie nativa; AE ij :interação entre o i-ésimo IPE JAT


Espécies nativas
SOB ACI

arranjo de plantio e a j-ésima espécie nativa; e


e Figura 3. Sobrevivência observada aos 6, 12 e 18 meses após o
: erro experimental.
ijk
plantio, em Presidente Médici, Rondônia. Sendo: IPE - ipê amarelo
(Tabebuia serratifolia); JAT – jatobá (Hymenaea reticulata); SOB –
Após a quantificação e retirada do efeito do arranjo sóbrasil (Colubrina glandulosa); ACI - açaí (Euterpe sp.).
de plantio sobre o desenvolvimento das mudas, o
crescimento entre as espécies foi interpretado de Crescimento
acordo com o seguinte modelo:
A adaptabilidade diferencial ao ambiente é um dos
Yij = u + E j + e ij fatores determinantes da sobrevivência do
povoamento, que está associado à capacidade
sendo que: Yij : medida da i-ésima espécie nativa; intrínseca de resposta das populações às condições
u: média geral do experimento; Ej
:J-ésima ambientais. A avaliação do crescimento das mudas
e ijk ocorreu semestralmente, de janeiro/2008 a
essência florestal; : erro experimental julho/2009, e mostrou uma adaptação diferencial das
espécies à área de plantio. Desse modo, a avaliação
Todas as análises foram realizadas utilizando-se o do crescimento das essências florestais foi
procedimento PROC GLM do SAS PROC GLM interpretada considerando-se o efeito dos arranjos de
Statistical Analysis System (SAS, 1990), com plantio sobre o crescimento destas.
correção para experimentos desbalanceados.
A interpretação da análise conjunta mostrou que não
houve efeito de arranjo de plantio na altura das
Resultados e discussão espécies nativas avaliadas aos 18 meses de
desenvolvimento (Tabela 3), subsidiando assim, a
Sobrevivência interpretação individual do crescimento, considerando
as características peculiares de desenvolvimento de
A menor taxa de sobrevivência foi observada para espécies nativas sob condição de plantio. Observou-se
o açaí (Euterpe sp.), cujo resultado provavelmente que a adoção de espaçamentos iniciais amplos, como
esteve associado à presença de animais silvestres os utilizados neste trabalho (Figuras 1 e 2), possibilita
na área, que causaram cortes no coleto das retardar os efeitos da competição mútua (VIEIRA et
mudas, e ao término da estação chuvosa na região al., 1998).
Desenvolvimento inicial de espécies nativas utilizadas na recuperação de paisagem alterada em Rondônia 7

Tabela 3. Resumo do teste de hipótese sobre os efeitos reconhecida por seu crescimento lento, característico
do arranjo de plantio e da espécie nativa selecionada, de espécies climácicas, apresentou média de 0,39
utilizando-se as estimativas de soma de quadrados tipo cm (Figura 5). A mortalidade do açaí (100 %) afetou
3, apropriadas para ensaios desbalanceados para a a contabilização deste parâmetro para a espécie.
característica altura (m) avaliada aos 18 meses, em
Presidente Médici, Rondônia.
a a
Fonte de variação G.L. F Probabilidade (p)
Arranjo de plantio (AP) 1 3,30NS 0,0708
Espécie (E) 2 22,04** 0,0001
APxE 2 0,11NS 0,8933
G.L.: graus de liberdade; F: valor do teste F, Probabilidade (p): probabilidade de se obter o
valor observado caso a hipótese de nulidade seja verdadeira. b

Considerando os arranjos de plantios utilizados em


cada área observou-se que o crescimento em altura da
maioria das espécies esteve concentrado na mesma c
faixa até os 12 meses. A partir desta, ocorreram os
primeiros sinais de explosão de crescimento para as
espécies sóbrasil (Colubrina glandulosa) e ipê Figura 5. Diâmetro do colo (cm) das espécies arbóreas
(Tabebuia serratifolia), com indivíduos superando, utilizadas na recuperação na área de estudo aos 18
meses em Presidente Médici, Rondônia. Médias seguidas
respectivamente, alturas de 1,20 m e 0,90 m nessa pela mesma letra não diferem de acordo com o teste de
fase (Figura 4). Conforme Portela et al. (2001), Scott Knott a 5 % de probabilidade. Sendo: IPE - ipê
espécies nativas secundárias iniciais como estas, que amarelo (Tabebuia serratifolia); JAT – jatobá (Hymenaea
reticulata); SOB – sóbrasil (Colubrina glandulosa); ACI -
se comportam bem em sua fase inicial sob condições
açaí (Euterpe sp.).
de sol pleno e em diferentes níveis de sombreamento,
podem ser indicadas para sistemas de enriquecimento.
Entre as espécies avaliadas nessa fase, apenas o
sóbrasil apresentou queima dos ponteiros em ambos
os arranjos adotados, indicando que suas
a características enquanto espécie secundária inicial
ainda precisam ser acompanhadas para confirmar os
a cuidados que se deve ter com a mesma na fase
inicial de seu estabelecimento em plantios.

Características físicas e químicas do solo


b
b
Foram observadas variações nos teores de argila e
atributos químicos do solo das áreas 1 e 2 quando
comparadas aos valores para o fragmento florestal.
O teor de argila apresentou a variação mais
característica, para o qual se observou um valor
médio de 913,27 kg.m-3.
Figura 4. Altura (m) das espécies nativas utilizadas na recuperação
da área de estudo aos 6, 12 e 18 meses em Presidente Médici, A manutenção dos teores de matéria orgânica (MO)
Rondônia. Média aos 18 meses seguida pela mesma letra não difere
de acordo com o teste de Scott Knott a 5 % de probabilidade. no solo é um fator essencial para a conservação das
Sendo: IPE - ipê amarelo (Tabebuia serratifolia); JAT – jatobá propriedades físicas, químicas e produção das
(Hymenaea reticulata); SOB – sóbrasil (Colubrina glandulosa); ACI - plantas em solos tropicais (TISDALL; OADES, 1982;
açaí (Euterpe sp.).
ZECH et al., 1997). A análise permitiu observar que os
Observou-se que os maiores acréscimos de valores de matéria orgânica na área de estudo
desenvolvimento em diâmetro de colo nessa fase decrescem na medida em que se distancia do
inicial ocorreram para as espécies ipê amarelo fragmento florestal (Tabela 4). O teor de MO
(Tabebuia serratifolia) e sóbrasil (Colubrina observado na área 2 foi o mais próximo do encontrado
glandulosa), respectivamente 1,01 cm e 0,99 cm. no fragmento. Maiores concentrações de MO no
Comportamento similar para o ipê amarelo e outras fragmento florestal são devidas à constante ciclagem
dez espécies nativas aos16 meses plantadas em área de nutrientes que ocorre no sistema natural.
de pastagem com Brachiaria brizantha, em região de
clima tropical úmido (20º26´39.61”S e Os teores de pH nas duas áreas não apresentaram
54º43´20.17”W), foi registrado por Melotto et al. grande variação, sendo classificados como
(2007). O jatobá (Hymenaea reticulata), espécie fortemente ácido. Conforme Santos et al. (1999) é
8 Desenvolvimento inicial de espécies nativas utilizadas na recuperação de paisagem alterada em Rondônia

possível encontrar uma variação de pH entre 5,3 a ao encontrado no fragmento estudado. Em termos
5,4 para solos Podzólicos vermelho-amarelos na de Alumínio (Al), além do fragmento florestal, a
região de Ouro Preto do Oeste, RO, sugerindo uma área 2 apresentou baixa saturação desse
condição de acidez similar para os solos da área sob elemento, sendo observado o inverso na área 1.
estudo. Apenas os valores de pH do fragmento Segundo Hardy et al. (1990), o excesso de
florestal apresentaram-se fora da faixa de acidez para alumínio pode limitar o enraizamento das plantas
esse tipo de solo, verificando-se assim a necessidade em profundidade.
de uma repetição da análise para o local.
O solo sobre o qual a Unidade de Observação foi
Já os valores baixos de Fósforo (P) observados estabelecida não apresentou atributos físicos e
em todas as áreas podem ser atribuídos também químicos ideais para um bom desempenho
aos baixos teores de matéria orgânica que silvicultural, porém, em se tratando de espécies
ocorrem de forma generalizada na área sob nativas da região, os resultados observados aos
estudo. Quanto ao Potássio (K), observou-se que dezoito meses demonstram um potencial favorável
apenas a área 2 apresentou o valor mais próximo para o desenvolvimento das mesmas.

Tabela 4. Atributos dos solos* (valores médios) da área 1, área 2 e do fragmento florestal em Presidente
Médici, Rondônia. Sendo: MOS – matéria orgânica, pH - Potencial hidrogeniônico, P – fósforo, K – potássio,
Ca – cálcio, Mg – magnésio, Al – Alumínio, CTC – capacidade de troca catiônica, V – saturação por base, m –
saturação de alumínio, Pontos 1, 2 e 3: locais das coletas no fragmento florestal, S - porção superior do
terreno, M: porção média do terreno, I – porção inferior do terreno.
Área 1 e Área 2 Fragmento florestal
Profundidade de amostragem (cm)
Atributos
0-20 20-40 40-60 0-20 20-40 40-60
S M I S M I S M I Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3
Argila ( g .kg-1) 210,00 113,33 100,00 120,00 130,00 133,33 150,00 150,00 156,67 236,67 256,67 230,00
MOS ( g .kg-1) 6,33 9,67 3,33 3,67 3,67 4,00 2,00 2,67 1,67 11,33 10,33 7,67
pH (H20, 1:1) 3,77 3,27 3,47 3,70 3,37 3,47 3,67 3,43 3,63 4,50 4,40 4,20
1 -1
P (Mehlich- ) ( mg. kg ) 1,53 0,40 0,20 0,57 0,13 0,17 1,17 0,93 0,07 3,73 2,63 2,73
K (Mehlich-1) (cmolc.kg-1) 0,13 0,04 0,04 0,03 0,03 0,04 0,40 0,03 0,04 0,18 0,17 0,14
-1
Ca+Mg (cmolc.kg ) 0,93 0,87 0,80 1,07 0,83 0,67 0,80 0,77 0,63 1,57 1,27 1,17
Al (cmolc.kg-1) 0,37 0,37 0,47 0,00 0,33 0,03 0,07 1,00 0,17 0,20 0,17 0,27
H+Al (cmolc.kg-1) 1,87 1,83 1,63 1,67 1,77 1,60 1,60 1,67 1,57 2,90 2,77 2,67
-1
CTC (cmolc.kg ) 2,93 2,73 2,43 2,70 2,60 2,30 2,77 2,43 2,23 4,63 4,20 3,97
V (%) 24,00 21,67 22,00 26,33 21,33 20,33 28,67 21,67 19,67 36,67 34,00 33,33
m (%) 14,33 16,67 23,33 0,00 14,67 2,67 3,00 23,67 11,67 10,67 10,67 17,00
* Fonte: Laboratório de Solos da UNIR, campus de Rolim de Moura, Rondônia2.

Conclusões • Os atributos físicos e químicos do solo não são


ideais para um bom desempenho silvicultural,
Com base nos parâmetros avaliados e nas porém, em se tratando de espécies nativas da
condições de solo e água do local sob estudo, no região, os resultados observados demonstraram
período considerado, pode-se concluir que: um potencial favorável para que as mesmas
possam ser introduzidas em programas de
recuperação ambiental.
• Todas as espécies arbóreas nativas utilizadas
apresentaram capacidade favorável para a
recuperação de áreas alteradas pela pecuária. Referências
• A espécie sóbrasil (Colubrina glandulosa) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
apresentou o melhor desempenho em altura Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental. Portaria
entre as espécies testadas, com altura total MS n.º 518/2004 Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 34p.
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
superior a 1,20 m aos 18 meses de idade. portaria_518_2004.pdf>. Acesso em: 02 jun. 2009.

BRASIL. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE –


• As espécies ipê amarelo (Tabebuia serratifolia) e CONAMA. Resolução nº 357, de 17 de março de 2005. Dispõe
sobrasil (Colubrina glandulosa) apresentaram o sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais
melhor desenvolvimento em diâmetro de colo, para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e
padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
respectivamente, aos 18 meses de idade, Disponível em <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/
independente de sua localização no terreno. res35705.pdf>. Acesso em 20 de março de 2009.

____________
2
Dados obtidos por meio de análise realizada no Laboratório da Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, no primeiro semestre de 2008.
Desenvolvimento inicial de espécies nativas utilizadas na recuperação de paisagem alterada em Rondônia 9

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1ª edição
Expediente Normalização: Daniela Maciel
Revisão de texto: Wilma Inês de França Araújo
1ª impressão (2009): 100 exemplares Editoração eletrônica: Marly de Souza Medeiros

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