A Igreja Católica considera São Pedro - Simão Pedro, um dos 12 apóstolos de Jesus - o
primeiro papa da história. Ele teria assumido a função de líder do cristianismo logo após
a morte de Jesus, ainda no século 1. "Certamente naquele tempo não havia articulação
entre todas as comunidades cristãs. Mas em um número expressivo delas surgia a
liderança de Pedro como chefe dos 12 apóstolos. A Igreja Católica reconhece nessa
proeminência inicial algo desejado por Jesus. Assim como os apóstolos tiveram
sucessores, Pedro os teve. Por isso o papa é considerado o sucessor dele", afirma o
teólogo Pedro Lima Vasconcellos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(PUC-SP). Mas a questão não é tão simples assim. "Quando se pergunta pela origem do
papa, é preciso refletir: está se pensando numa autoridade política, além de religiosa?
São Pedro teria recebido de Jesus a missão de construir a sua Igreja. E, daí, surgiram
não só a tradição católica como ferrenhas disputas religiosas. Saiba mais sobre o
precursor de Bento XVI.
No dia em que João Paulo II morreu, foi retirado de sua mão esquerda um dos símbolos
mais tradicionais do poder papal: o Anel do Pescador. Trata-se de uma peça forjada em
ouro puro, que traz inscrito em alto-relevo o nome do papa - além da gravura de um
homem lançando redes de pesca. Um anel idêntico (com o mesmo desenho, mas outro
nome) foi entregue para Joseph Ratzinger durante a cerimônia da consagração - junto, é
claro, com o poder supremo sobre a Igreja Católica.
A insígnia no anel faz referência ao primeiro homem que, segundo a tradição, teve esse
poder - um humilde pescador que iniciou sua vida no litoral da Galiléia. O mais antigo
precursor de Bento XVI foi um judeu, nascido na região que hoje forma o Estado de
Israel, e se chamava Simão Ben Jonas - mas tornou-se famoso com o nome que,
segundo o relato dos Evangelhos, foi-lhe dado por Jesus Cristo em pessoa: Pedro, a
"Rocha".
Na verdade, o anel é mais do que apenas uma homenagem. É sobre a figura de Pedro
que reside, em última análise, o poder do Vaticano e o do papa. Não fosse ele, o bispo
de Roma poderia ser apenas mais um dentre vários líderes católicos. A origem e a
justificativa do papado dependem desse pescador da Galiléia. E, para entender o porquê,
é preciso conhecer a história dele.
Simão entrou para a história do cristianismo - e do mundo - por volta do ano 28 ou 29.
Na época, ele vivia na cidade de Cafarnaum, na costa noroeste da Galiléia. Certo dia,
enquanto apanhava peixes, a vida simples e pacata de Simão mudou para sempre. De
acordo com o Evangelho de Marcos, um desconhecido aproximou-se pelas margens e o
convidou a se tornar seu discípulo. Pedro aceitou a proposta, deixou de lado seu barco e
suas redes e seguiu aquele pregador misterioso, que vinha da cidade de Nazaré e dizia
ser o Messias enviado por Deus. Seu nome era Jesus.
Foi ao longo das andanças pela Galiléia que Jesus pregou sua doutrina e, de acordo com
os Evangelhos, realizou grande parte de seus milagres. E o pescador Simão o
acompanhou o tempo inteiro. Dentre os doze principais discípulos, ele era certamente o
favorito: Pedro é o apóstolo mais citado nos Evangelhos e aparece ao lado de Cristo em
vários momentos cruciais de sua pregação. Também é o mais dedicado, ardoroso e o
primeiro a reconhecer Jesus como o "Filho de Deus".
Sua proeminência fica bem clara em uma passagem que, nos séculos seguintes, daria
muito o que falar a historiadores e teólogos. De acordo com as Escrituras, Jesus conferiu
a Simão um novo nome, Kepa - palavra hebraica que significa "rocha" ou "pedra". No
futuro, o termo seria traduzido para o grego petros e para o latim petrus, até chegar ao
português "Pedro". Para muitos, esse apelido é uma investidura de poder. A narrativa
mais completa do fato encontra-se no capítulo 16 do Evangelho de Mateus. Quando
passavam pela região conhecida como "Cesaréia de Felipe", Jesus disse a Simão, diante
de todos os apóstolos: "Tu és Kepa (ou Pedro) e sobre essa pedra edificarei minha
igreja, e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do
reino do céu, e o que ligares na Terra será ligado nos céus". Para muitos teólogos, esse
trecho é a prova de que Pedro foi escolhido como o maior representante de Cristo sobre
a Terra. Ele não seria apenas o líder do cristianismo, mas o porta-voz da vontade divina.
Em Um Judeu Marginal, o historiador americano John Meier resume a opinião católica
sobre o assunto: "As decisões de Pedro, autorizadas aqui na Terra, são ratificadas no
reino do céu. Pedro fica no lugar de Jesus. A autoridade que ele recebe diretamente de
Cristo se estende a toda a Igreja, sem restrição".
Ou seja: Pedro teria sido apontado como primeiro e supremo chefe do cristianismo - e
suas decisões deveriam ser consideradas infalíveis, já que têm o aval de Cristo. De
acordo com a doutrina católica, as prerrogativas de Kepa foram herdadas por seus
sucessores, os bispos de Roma - ou seja, os papas. Mas para entender por que o
Vaticano se considera o herdeiro legítimo de Pedro, é preciso dar uma olhada no que ele
andou fazendo em suas últimas décadas de vida.
Pedro, o primeiro bispo de Roma?
Logo após a crucificação de Cristo, no ano 30, o pescador da Galiléia passou a chefiar a
Igreja recém-nascida. Além de organizar os fiéis em Jerusalém - o primeiro centro da
nova religião - , Pedro pregou em cidades distantes como Corinto (na Grécia) e
Antióquia (na atual Turquia).
Sua importância como líder do cristianismo primitivo foi gigantesca. Entretanto, pouco
se sabe sobre a vida de Pedro - em especial, sobre suas andanças finais. A maior parte
das informações a seu respeito vem dos evangelhos, dos Atos dos Apóstolos e das
epístolas (ou cartas) escritas pelos primeiros discípulos de Cristo. Outras pistas podem
ser encontradas em textos de alguns historiadores antigos, que escreveram nos
primórdios do cristianismo, ou pelas lendas que se formaram ao seu redor. E só. Uma
antiqüíssima tradição católica garante que o apóstolo viajou para Roma, em meados do
século 1, fundando a primeira comunidade cristã da cidade. Essa hipótese é fortemente
sustentada por historiadores como Eusébio de Cesaréia - que, embora tenha vivido cerca
de dois séculos depois de Pedro, fundamentou sua obra na opinião de autores mais
antigos.
Verdade ou não, o fato é que, já no século 2, Pedro era tido pelos líderes católicos como
o primeiro bispo de Roma. E mais: de acordo com a Ata dos Mártires - documento
composto pelos primeiros cristãos -, foi no território da moderna capital italiana que o
maior dos apóstolos encontrou a morte, provavelmente na época do imperador Nero.
Segundo Orígenes, um erudito do século 3, Pedro foi preso pelos romanos e condenado
à crucificação. Julgando-se indigno de morrer da mesma maneira que Jesus, ele pediu
que o crucificassem de cabeça para baixo - e seu desejo foi atendido.
Durante o século 20, investigações arqueológicas feitas a pedido do papa Pio XII
descobriram um grande cemitério cristão nos subsolos do Vaticano, sob a atual Basílica
de São Pedro. Os arqueólogos concordaram que a necrópole datava do século 1 - e que
provavelmente um grande mártir ali fora enterrado. Ninguém sabe quem, mas muita
gente jura de pés juntos que era ninguém menos que Simão da Galiléia.
A relação entre Jesus e seu discípulo favorito nem sempre foi um mar de rosas. Embora
tenha sido escolhido para "guiar o rebanho" de Cristo, Pedro também recebeu críticas
violentas do mestre. O Evangelho de Marcos conta que, quando Jesus anunciou que sua
missão divina era ser preso, torturado e crucificado, Pedro "tomou-o à parte e começou
a repreendê-lo". Jesus então disse: "Afasta-te de mim, Satanás, pois teus sentimentos
não são os de Deus, mas os dos homens". Há também o famoso episódio da noite em
que Jesus foi preso. Conta a Bíblia que Cristo havia reunido seus apóstolos para uma
ceia, a última que fariam juntos. Voltando-se para Pedro, disse: "Ainda hoje, antes que o
galo cante, tu me negarás três vezes." E Pedro: "Mesmo que seja preciso morrer
contigo, jamais te negarei!" Horas depois, Jesus foi preso e levado à casa do sumo-
sacerdote Caifás, onde se reunia o conselho religioso judaico - que acusava Jesus de
blasfêmia por se declarar o Filho de Deus. Pedro seguiu o mestre e se misturou à
criadagem da casa, para espiar o interrogatório. Alguns servos o reconheceram como
um dos seguidores do "nazareno" e Pedro, com medo de ser preso, repetiu três vezes
que não conhecia Jesus. Nesse momento, o galo cantou - e, de acordo com o Evangelho
de João, Jesus o olhou diretamente. Percebendo o que fizera, o apóstolo foi para a rua "e
chorou amargamente".
Mais tarde, a liderança de Pedro seria criticada por seus próprios aliados. A polêmica
mais contundente foi levantada por Paulo de Tarso - outro discípulo ardoroso,
responsável por grande parte da disseminação do evangelho em terras "pagãs". Em sua
Epístola aos Gálatas, Paulo acusa Pedro de certa relutância em entregar-se à conversão
dos gentios - ou seja, os povos não-judeus. Para Paulo, certos costumes judaicos, como
a circuncisão e as restrições alimentares, não deviam ser impostas aos estrangeiros
interessados em abraçar o cristianismo.
Esses episódios da vida de Pedro inspiraram nada menos do que os grandes cismas do
catolicismo. Com base neles, no século 2, seguidores do gnosticismo - vertente cristã
que não aceitava a hierarquia católica - empreenderam uma verdadeira campanha de
difamação contra Pedro. E, em 1050, a polêmica se tornou tão grande que acabou
rachando para sempre a cristandade: os líderes religiosos de Constantinopla (atual
Istambul, Turquia) repudiaram a autoridade do Vaticano e formaram a Igreja Ortodoxa.
No século 16, o monge alemão Martinho Lutero repetiu o gesto, dando origem ao
protestantismo. Esses movimentos negavam, antes de mais nada, a autoridade suprema
do papado sobre o cristianismo. Para questioná-lo, alguns foram direto à raiz e atacaram
a noção de que Pedro fosse o escolhido para guiar os cristãos. Em várias épocas,
ortodoxos e protestantes usaram argumentos idênticos: por causa de seus deslizes e
contradições, Pedro não poderia ser considerado o porta-voz de Deus. Não duvidavam
de sua importância histórica, apenas não atribuíam a ele a infalibilidade divina nem a
autoridade absoluta sobre os cristãos. Outros aceitavam a posição de Pedro como
embaixador de Jesus na Terra, mas negavam que esse poder tivesse sido transmitido
para os bispos romanos. Sua autoridade, instituída por Cristo, teria acabado lá no século
1, quando o apóstolo foi crucificado de cabeça para baixo.
A divisão da cristandade entre aqueles que aceitam a autoridade papal e aqueles que a
renegam permanece até hoje. Mas apesar de ter deixado uma herança ambígua e muitas
vezes contestada, o papel histórico de Pedro é inquestionável. Para qualquer cristão, esse
patriarca ardoroso e contraditório foi, de fato, o sustentáculo da Igreja em sua fase primitiva -
o primeiro líder de uma revolução espiritual que, nos milênios seguintes, mudaria os rumos do
mundo.
O poder dos pretensos papas cresceu ainda mais quando o Imperador Romano Valentiniano III,
ano 445, bajulado, reconheceu oficialmente a pretensão do papa de exercer autoridade sobre
as Igrejas. O papado surgiu das rumas do Império Romano desintegrado no ano 476, herdando
dele o autoritarismo e o latim como língua, embora o primeiro papa, oficialmente falando, foi
Gregório no ano 600 d.C.
A palavra "papa" significa pae, até o ano 500 todos os bispos ocidentais foram chamados
assim: aos poucos, restringiram esse tratamento aos bispos de Roma, que valorizados,
entenderam que a Capital do império desfeito deveria ser Sede da Igreja.
Nicolau l, ano 858, foi o primeiro papa a usar Coroa. Usou um "Documento Conciliar falso
(espúrio) dos Séculos 2.o e 3.o que exaltava o poder do papa e impôs autoridade plena r
Assim, o "Papado que era recente, tomou-se coisa antiga." Quando a farsa foi descoberta
Nicolau já não existia!
O Vaticano projetou-se quando recebeu de Pepino, o Breve, ano 756, vastos territórios; essa
doação foi confirmada pôr Carlos Magno, ano 774, quando ocupava o trono papal Adriano I.
(Taglialatela, II pág. 44).
Carlos Magno elevou o papado a posição de poder mundial, surgindo o "Santo Império
Romano" que durou 1.100 anos. Mais tarde, Carlos Magno arrependeu-se pôr doar terras aos
papas. No seu leito de morte sofreu "horríveis pesadelos". Agonizando, lastimava-se assim:
"Como me justificarei diante de Deus pelas guerras que irão devastar a Itália, pois os papas
serão ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horríveis e monstruosas que me
apavoram devo merecer de Deus um severo castigo" (Piliati, Tomo I, ano 1776, Edson
Thompson, Londres).
O Vaticano derramou muito sangue, até ser invadido pôr Napoleão Bonaparte, em 1806. O
papa foi preso e perdeu suas terras; tentou reagir mais tarde, mas Vítor Emanuelli, ano 1870.
derrotou novamente as "tropas do papa" tomando-se o primeiro Rei da Itália.
Assim caiu o "Santo Império Romano"! O Papa vencido advertia: "Não somos simples mortais"
Ocupamos na terra o lugar de Deus, estamos acima dos anjos e somos superiores a Maria, mãe
de Deus, porque ela deu a luz a um Cristo somente, mas nós, podemos fazer quantos Cristos
Referia-se a transubstanciação. (Gazzeta da Alemanha n.o 21 ano 1870).
Até 1929, os papas ficaram confinados no Vaticano quando Mussoline e Pio XI legalizaram com
o tratado de Latrão esse pequeno Estado religioso que atualmente é "controlado pela Cúria
Romana, mas governado pôr 18 velhos Cordiais, que controlam a carreira dos bispos e
monsenhores, o papa fica fora dessa pirâmide". (Est. S. Paulo 28-3-82).
No Brasil a liderança Católica está nas mãos de 240 bispos mais conhecidos pelas suas posições
políticas do que pela religiosidade. Estão divididos entre Conservadores, Progressistas e não
Alinhados. (Dom Luciano Cabral. Rev. Veja 30-1-80).
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CAPÍTULO 3
ÚLTIMO DETALHE
I Pedro 5: 13
“A vossa coeleita em Babilônia vos saúda...”
“Os comentaristas em geral, admitem que, com essa expressão, ele se refere a Roma, e
não ao insignificante lugarejo que era tudo quanto restava de Babilônia literal...” – The
Seventh-Day Adventist Bible Commentary, vol. 7, pág. 113.
Pedro, sem dúvida, fez um paralelo entre o primeiro e o último Impérios Mundiais. A
antiga Babilônia de Nabucodonosor, foi, nos dias de sua glória, um centro de crueldade
organizada. Roma, por sua vez, nos dias de Pedro, era uma cópia daquela impiedade
babilônica.
Roma, nesta ocasião, “estava se tornando a opressora do novo Israel”. Nada mais
lógico, então, a conotação de Pedro.
O BATISMO BÍBLICO
Efésios 4: 5 – “Um só Senhor, uma só fé, um só batismo.”
I Timóteo 2: 5 – “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os ho- mens,
Jesus Cristo homem.”
O batismo é algo solene, definitivo e marcante na experiência cristã. É emocionante este
dia. O Céu fica em festa, e Jesus se alegra, pois o batizando está demonstrando
publicamente que aceita o Sacrifício do Calvário para sua vida. Como o batismo é a
porta de entrada para a Igreja de Deus, Ele então especificou como deve ser. Quer ver?
– Jesus comissionou os discípulos:
Mateus 28: 19-20
“Ide, portanto, fazei discípulos... batizando-os em Nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo...”
Percebeu? O Senhor Jesus foi quem estabeleceu esta norma para o cristianismo, o
batismo bíblico. Depois de batizada a pessoa inicia uma vida nova em comunhão com
Cristo, crescendo na Graça e na fé. Eis como surgiu este ritual bíblico:
Mateus 3: 1-6
“E naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia. E dizendo:
Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos Céus... E eram por ele batizados no rio
Jordão, confessando os seus pecados.”
Vamos ao Jordão. Águas cristalinas e volumosas. Jesus chegou! Não perguntou qual era
a forma de batismo, não questionou porque João batizava as pessoas. Ele entrou nas
águas, e foi até onde estava João e pediu que este O batizasse. João batizava com muitas
águas. Se o batismo fosse gotinha d’agua na cabeça, Jesus precisaria ir a um rio? Entrar
nele?
É maravilhoso como Jesus viveu para ser nosso exemplo em tudo. Viveu uma vida
correta, digna e possível de ser imitada por todos. Não esqueceu de nada. Confirmou
que o batismo é bíblico e por imersão. Ouça:
Marcos 1: 9-10
“E aconteceu naqueles dias que Jesus tendo ido de Nazaré, da Galiléia, foi batizado por
João, no Jordão. E, logo que saiu da água viu os Céus abertos, e o Espírito que como
pomba descia sobre Ele.”
Não há nenhuma dúvida que Cristo foi batizado por imersão, no rio, pois diz o texto que
Ele saiu das águas, correto? Aliás, seria até incoerente entrar dentro da água, molhar-se
todo e jogar gotas d’agua na cabeça, não acha? Se o batismo fosse por aspersão, Jesus
poderia ter ficado tão somente às margens do rio e João Batista também, não é? Pedro
também, ensinou:
Atos 2: 38 –“E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em
Nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.”
A palavra grega usada neste texto é baptizo, que significa imergir, mergulhar, cobrir
com água. Esta palavra é exatamente o oposto de aspergir ou derramar água sobre
alguém. Portanto, quando Pedro disse ao povo: “Arrependei-vos e cada um de vós seja
batizado”, eles entenderam que deviam “arrepender-se e ser submersos”, isto é: serem
mergulhados na água. Observe que o batismo é para “lavar” pecados. Só pecadores
precisam batizar-se, e por imersão, porque é preciso sepultar nas águas, simbolicamente,
os pecados. Ouça aqui:
Atos 8: 26-39 – “...E mandou parar o carro, e desceram ambos a água, tanto Filipe como
o eunuco, e o batizou...”
Novamente com clareza absoluta se percebe que o batismo na igreja primitiva era por
imersão. Não há nenhuma dúvida, os pormenores indicam que o eunuco e Filipe
entraram dentro do rio para um batismo por imersão.
Romanos 6: 3-6
“Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na
Sua morte? De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que,
como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós em novidade
de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com Ele na semelhança de Sua morte,
também o seremos na da Sua ressurreição. Sabendo isto, que o nosso homem velho foi
com Ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos
mais ao pecado.”
Isto é lindo demais. Altamente significativo. Nunca esqueci o meu batismo. Que
experiência marcante na vida de um moço, moça, senhor ou senhora. Ouça :
“O batismo é uma ordenança evangélica em comemoração da morte, sepultamento e
ressurreição de Cristo. No batismo é dado um testemunho público de que o batizando
foi crucificado com Cristo, com Ele sepultado e ressurgiu para andar em novidade de
vida. Só um batismo pode representar devidamente esses fatos na vida, e esse é a
imersão, o modo seguido por Cristo e a igreja primitiva.” – Estudos Bíblicos, pág. 79 –
CPB, grifos meus.
No batismo morre o pecador, e ressuscita uma nova criatura. Isto é: quando as águas
cobrem o pecador, isto simboliza a sua morte para a velha vida. Ao levantar-se das
águas é como nascer uma nova criatura. Por isso o batismo bíblico jamais pode ser com
gotas de água na cabeça. Anote isto:
“O Concílio de Ravena, em 1311, foi o primeiro concílio que legalizou o batismo por
aspersão, deixando a critério do ministro oficiante.
“Durante mil e trezentos anos o batismo foi geral e regularmente por imersão de uma
pessoa na água e só em casos extraordinários por aspersão ou efusão, porém esta última
prática era tida como proibida por aqueles que discutiam o assunto.” – Brenner,
Demonstración Histórica de la Administración del Bautismo desde Cristo a Nuestros
Dias, pág. 306.
“Podemos demonstrar pelas atas dos Concílios e pelos rituais antigos, que durante mil e
trezentos anos o batismo foi administrado por imersão em toda a igreja tanto quanto era
possível.” – Bossuet, Bispo de Meaux, Idem, pág. 42. – Citado em Segue-Me
“Essa decisão foi tomada unindo aspectos políticos e religiosos”, afirma o teólogo
Richard McBrien, autor da Enciclopédia do Catolicismo. A fundação do Vaticano
demarcou não só uma área sagrada como também o fim de uma rixa entre o Estado
italiano e a Igreja Católica Apostólica Romana. No Tratado de Latrão, de 1929, o
ditador Benito Mussolini reconheceu a soberania do Vaticano. A Igreja (então liderada
pelo papa Pio XI), por sua vez, aceitou devolver as possessões adquiridas durante as
Cruzadas e assentiu que, a partir de então, Roma seria capital do Estado. “Não houve
uma decisão formal no sentido de substituir Jerusalém pelo Vaticano como sede do
cristianismo”, diz McBrien. “Foi uma transformação política. Jerusalém foi perdendo
importância em comparação a Roma.”
RENASCIMENTO CULTURAL
Por História
Publicado 4/06/2008
História
Nota:
História
Foi na cidade de Florença que os textos clássicos passaram a ser estudados e as idéias
renascentistas difundiram-se para outras cidades italianas e , posteriormente, para outras
regiões da Europa.
Itália no século XV
-Desenvolvimento e ascensão de uma nova classe social -a burguesia comercial - que passava a
difundir novos hábitos de consumo;
-O urbanismo e a disseminação do luxo e da opulência; -Influência da cultura grega, através do
contato comercial das cidades italianas com o Oriente, especialmente Constantinopla;
-O Mecenato, prática exercida pelos burgueses, príncipes e papas, de financiar os artistas,
procurando mostrar o poderio da cidade e ampliar o prestígio pessoal;
-A vinda de sábios bizantinos para a Itália após a conquista de Constantinopla pelos turcos
Otomanos; -A presença, em solo italiano, da antigüidade clássica.
Aspectos da Renascença.
O Humanismo
Humanista era um sábio que criticava os valores medievais e defendia uma nova ordem de
idéias. Valorizava o progresso e buscava revolucionar o mundo através da educação.
Foi o grande responsável pela divulgação dos valores renascentista pela Europa.
Outro elemento responsável pela expansão das novas idéias foi a imprensa de tipos móveis,
inventada pelo alemão Johan Gutemberg, tornando mais fácil a reprodução de livros.
No Renascimento desenvolveram-se as artes plásticas, a literatura e os fundamentos da
ciência moderna.
Artes Plásticas.
Literatura
Graças à imprensa, os livros ficaram mais acessíveis, facilitando a divulgação de novas
idéias.
PRECURSORES
Três grandes autores do século XIV:
Dante Alighieri (1265/1321),autor de A Divina Comédia, uma crítica à concepção
religiosa; Francesco Petrarca, com a obra África e Giovanni Boccaccio que escreveu
Decameron.
PRINCIPAIS NOMES
ITÁLIA
Maquiavel, fundador da ciência política com sua obra O Príncipe, cuja tese central
considera que os fins justificam os meios. Contribuiu para o fortalecimento do poder
real e lançou os fundamentos do Estado Moderno.
Campanella, que relatou a miséria italiana no livro A Cidade do Sol.
FRANÇA
Rabelais, que escreveu Gargântua e Pantagruel;
Montaigne, que foi o autor de Ensaios.
HOLANDA
Erasmo de Roterdan, considerado o "príncipe dos humanistas" que satirizou e criticou a
sociedade da época. Sua obra-prima é O Elogio da Loucura ( 1569 ).
INGLATERRA
Thomas Morus, que escreveu Utopia e
Shakespeare, autor de magníficos textos teatrais.
ESPANHA
Miguel de Cervantes, com o clássico Dom Quixote de la Mancha.
PORTUGAL
Camões, que exaltou as viagens portuguesas na sua obra Os Lusíadas.
Ciência Moderna
Crise do Renascimento
O Renascimento entra em decadência após a perda de prestígio econômico das cidades
italianas, em decorrência das Grandes Navegações -que muda o eixo econômico do
Mediterrâneo para o Atlântico; e da Contra-Reforma Católica que limitou a liberdade de
expressão.
A Reforma Religiosa.
Ao longo da Idade Média, a Igreja Católica afastou-se de seus ensinamentos, sendo por isto
criticada e considerada a responsável pelos sofrimentos do período: guerras, fomes e
epidemias seriam como castigos de Deus pelo afastamento da Igreja de seus princípios.
Precursores
John Wyclif ( 1300/1384) e João Huss ( 1369/1415 ).
Causas da Reforma
A exploração dos camponeses pela Igreja -a Senhora feudal. A vontade de terras para o
cultivo leva esta classe a apoiar a Reforma;
Interesses da nobreza alemã nas terras eclesiásticas;
A condenação da usura pela Igreja feria os interesses da burguesia comercial;
O processo de centralização política, onde era interesses dos reis o enfraquecimento da
autoridade papal;
A centralização desenvolve o nacionalismo, aumentando a crítica sobre o poder de
Roma em outras regiões.
Na Alemanha a Igreja Católica era muito rica e dominava amplas extensões territoriais,
limitando a expansão econômica da burguesia, inibindo o poder político da nobreza e
causando insatisfação camponesa.
Lutero e a Reforma
As idéias de Lutero agradaram a nobreza alemã que passou a se apropriar das terras
eclesiásticas. A revolta atingiu as massas camponesas -que queriam terras - e foi
duramente criticada por Lutero.
Reforma Calvinista
Reforma Anglicana
Henrique VIII é o reformador da Inglaterra, através do Ato de Supremacia, aprovado em
1513, que colocou a Igreja sob a autoridade real - nascimento da Igreja Anglicana.
A justificativa para o rompimento foi a negativa do papa Clemente VII em dissolver o
casamento de Henrique VIII com Catarina de Aragão.
Além disto, havia um enorme interesse do Estado nas propriedades eclesiásticas, para
facilitar a expansão da produção de lã.
A Contra-Reforma
Diante do sucesso e da difusão das idéias protestantes, a Igreja Católica inicia a sua
reforma, conhecida como Contra-Reforma. As principais medidas - tomadas no
Concílio de Trento - foram:
EXERCÍCIOS
Contra-Reforma
O que foi, Concílio de Trento, medidas, reação católica ao avanço do
protestantismo
Concílio de Trento: decisões da Contra-Reforma
Introdução
No século XVI, a Igreja Católica estava passando por uma forte crise.
Neste contexto, ganhou força o protestantismo e as novas religiões
surgidas na Europa como, por exemplo, o calvinismo e o luteranismo.
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Concilio de Trento
O Concílio de Trento foi convocado pelo Papa Paulo III, a fim de estreitar a união da
Igreja e reprimir os abusos, isso em 1546, na cidade de Trento, no Tirol italiano. No
Concílio tridentino os teólogos mais famosos da época elaboraram os decretos, que
depois foram discutidos pelos bispos em sessões privadas. Interrompido várias vezes, o
concílio durou 18 anos e seu trabalho somente terminou em 1562, quando suas decisões
foram solenemente promulgadas em sessão pública.
Todo o corpo das doutrinas católicas havia sido discutido à luz das críticas dos
protestantes. O Concílio de Trento condenou a doutrina protestante da justificação pela
fé, proibiu a intervenção dos príncipes nos negócios eclesiásticos e a acumulação de
benefícios. Definiu o pecado original e declarou, como texto bíblico autêntico, a
tradução de São Jerônimo, denominada "Vulgata". Manteve os sete sacramentos, o
celibato clerical e a indissolubilidade do matrimônio, o culto dos santos e das relíquias,
a doutrina do purgatório e as indulgências e recomendou a criação de escolas para a
preparação dos que quisessem ingressar no clero, denominadas seminários.
Fonte: www.paginaoriente.com
Concílio de Trento
Paulo III foi eleito papa aos 66 anos e morreu 15 anos depois. Júlio III foi eleito aos 63
e morreu cinco anos depois. Marcelo II foi eleito aos 54 (a 10 de abril de 1555) e
morreu 22 dias depois (1o. de maio), Paulo IV foi eleito aos 79 e morreu quatro anos
depois. E Pio IV foi eleito aos 60 e morreu sete anos depois. Com exceção do piedoso
Marcelo II, todos os outros mancharam seus pontificados com a prática do nepotismo.
Paulo IV, por exemplo, fez de seu sobrinho Carlos Carafa Cardeal Secretário de Estado.
Esse homem era imoral e destituído de consciência e abusou de seu ofício para cometer
extorsões vergonhosas.
O 19º Concílio Ecumênico da Igreja, mais conhecido como o Concílio de Trento , por
ter se reunido em sua grande parte na cidade de Trento, ao norte da Itália, realizou 25
sessões plenárias em três períodos distintos, de 1545 a 1563. O primeiro período foi de
1545 a 1547. O segundo começou quatro anos depois, em 1551 e terminou no ano
seguinte. O último período começou dez anos mais tarde, em 1562, e terminou no ano
seguinte.
A essa altura, a Reforma Protestante já tinha se espalhado por todos os países da Europa
Ocidental e da Europa Setentrional. A abertura do Concílio de Trento deu-se 28 anos
depois do rompimento de Martin Lutero com Roma (outubro de 1517) e nove anos
depois da primeira edição das Institutas da religião cristã, de João Calvino, em 1536
(um livro de formato pequeno, com 516 páginas). Outras edições em latim e francês já
tinham sido publicadas. Por ocasião da abertura do Concílio (13 de dezembro de 1545),
todos os reformadores, exceto Ulrico Zuínglio, ainda estavam vivos: Martin Lutero com
62 anos, Guilherme Farel com 56, Filipe Melanchton com 48, João Calvino com 36 e
João Knox com 31. Lutero morreria no ano seguinte (1546).
No que diz respeito à melhoria da conduta do clero, o Concílio foi muito positivo.
Formulou-se uma legislação com o objetivo de eliminar os abusos. Os sacerdotes
deveriam residir junto às paróquias, os bispos, na sede episcopal, monges e freiras em
seus mosteiros e conventos. A Igreja deveria fundar seminários para preparar melhor
seus sacerdotes.
Mas, no que diz respeito às doutrinas postas em dúvida pela Reforma Protestante, o
Concílio de Trento nada fez senão confirmar o ensino tradicional católico. Enquanto os
protestantes afirmavam que a Escritura Sagrada é a única regra de fé e prática dos
cristãos, o Concílio colocava a tradição e os dogmas papais no mesmo pé de igualdade
com a Bíblia. O Concílio declarou que a tradução latina da Bíblia, a Vulgata, era
suficiente para qualquer discussão dogmática e só a Igreja tem o direito de interpretar as
Escrituras. Também reafirmou a doutrina da transubstanciação, defendeu a concessão de
indulgências, aprovou as preces dirigidas aos santos, definiu o sacrifício da missa,
insistiu na existência do purgatório e ensinou que a justificação é o resultado da
colaboração entre a graça de Deus e as obras meritórias do crente. Outra resolução do
Concílio de Trento que acentua a diferença entre católicos e protestantes foi a inclusão
de livros dêuteros canônicos no cânon bíblico.
Fonte: www.benzisobrenomes.com
Concílio de Trento
TRIDENTINO
O Concílio Tridentino foi convocado pelo papa Paulo III com a bula Laetare Jerusalem
(19-11-1544) e aberto em 13 de dezembro de 1545. A bula papal destinava ao concílio
as seguintes tarefas: a condenação dos erros em matéria de fé, a reforma dos abusos, a
reconstituição da unidade da Igreja, a cruzada contra os turcos. Tiveram direito a voto
(com o método de votação por cabeça) os cardeais, os bispos residenciais, os gerais das
Ordens religiosas e os representantes das congregações monásticas. Estiveram
presentes, embora sem direito a voto, numerosos teólogos, representantes das mais
diversas correntes teológicas, e os embaixadores dos príncipes católicos. Os trabalhos
do concílio articularam-se mediante as congregações dos teólogos (reuniões de caráter
privado e meramente consultivo), as congregações gerais dos padres (em que cada qual
com direito a voto exprimia o seu parecer acerca das propostas de dogma ou de
reforma) e as sessões solenes, que sempre ocorreram na catedral de Trento e em que se
votavam definitivamente os decretos convencionados. Das dez sessões solenes desse
primeiro período (oito em Trento e duas em Bolonha), a mais importante foi a quarta (8-
4-1546), em que foi promulgado o decreto sobre a Sagrada Escritura (da qual foi
estabelecido o cânon) e sobre as tradições apostólicas orais que devem ser acolhidas
com a mesma reverência que a Sagrada Escritura. Na mesma sessão, foi aprovado o
decreto sobre a edição Vulgata da Bíblia, ou seja, foi decidida a atribuição de
autenticidade jurídica à tradução latina da Bíblia realizada por são Jerônimo, que a
Igreja já utilizava havia séculos. Na quinta sessão (17-6-1546), foi aprovado o decreto
sobre o pecado original voltado tanto contra algumas instâncias otimistas pelagianas
como contra o pessimismo luterano que afirmava que o pecado original permanecia
mesmo após o batismo. Na sexta sessão (13-1-1547), foi aprovado o decreto sobre a
justificação, estruturado em 16 capítulos, em que se expunha a doutrina a ser aceita
como verdadeira e, em 33 cânones, em que se condenavam os erros. Esse decreto, um
dos mais importantes do Concílio Tridentino, constitui a resposta do magistério da
Igreja à doutrina da graça e da justificação de Lutero e enfatiza que, na obra de
justificação, a vontade humana atua juntamente com a graça divina, rejeitando assim a
noção protestante de justiça puramente imputada. Na sétima sessão (3-3-1547), foi
aprovado por unanimidade o decreto sobre os sacramentos, sinais eficazes da graça
instituídos por Cristo, para os quais se reforçou o número de sete sacramentos. Além
desses decretos dogmáticos, nesse primeiro período do concílio também foram
aprovados alguns decretos de reforma, como os que versavam sobre a obrigação de
residência dos bispos, a atribuição de benefícios eclesiásticos e o ensino de teologia e da
Sagrada Escritura nas catedrais e nos conventos.
Reaberto em 1551, após a suspensão, pelo papa Júlio III, sucessor de Paulo III, o
Concílio de Trento chega a ter seis sessões solenes, mas é novamente suspenso em abril
de 1552, devido ao fracasso das negociações com os protestantes e à traição de
Maurício da Saxônia, que passara a apoiar os franceses. Contudo, no decorrer dessas
sessões, o Concílio não deixou de discutir e aprovar importantes decretos, como os que
versavam sobre a presença real de Cristo na Eucaristia (doutrina da transubstanciação),
sobre a penitência (necessidade da confissão auricular) e sobre a extrema-unção.
O Concílio de Trento foi retomado novamente, sobretudo graças ao papa Pio IV,
sucessor de Paulo IV. Caracterizado por uma presença cada vez maior de padres, nesse
terceiro período do Concílio foram realizadas nove sessões solenes. Na de 26 de
fevereiro de 1562 (a XVIII sessão solene do Concílio), foi promulgado um decreto
determinando a redação de um novo Índice de livros proibidos. Na sessão de 16 de julho
de 1562 (a XXI), foi aprovado o decreto sobre a comunhão "sub utraque specie", que
afirmava a presença real de Cristo sob cada uma das duas espécies do pão e do vinho.
Na XXII sessão, de 17 de setembro, tratou-se do sacrifício da missa. Na sessão de 15 de
julho de 1563 (a XXIII), a mais freqüentada, discutiu-se o sacramento da ordem
sagrada. Dentre outros, destaca-se o cânon XVIII com o qual foram instituídos os
seminários diocesanos para a formação intelectual e pastoral dos chamados ao
sacerdócio. Na XXIV sessão, de 11 de novembro de 1563, foram promulgados um
decreto dogmático sobre o sacramento do matrimônio e numerosos decretos
disciplinares referentes aos sínodos diocesanos anuais, aos concílios provinciais trienais,
às visitas pastorais, à pregação, à instrução religiosa do povo, à atribuição de benefícios
eclesiásticos. A última sessão solene (a XXV) estendeu-se excepcionalmente por dois
dias, de 3 a 4 de dezembro de 1563, e abordou questões dogmáticas relativas ao
purgatório, às indulgências, ao culto aos santos, à veneração das imagens de Cristo, de
Nossa Senhora e dos santos, além de várias questões disciplinares. A assembléia
conciliar foi encerrada pelo cardeal Morone, que teve papel importante no projeto de
reforma desse terceiro período do Concílio, cabendo ao papa Pio IV aprovar todos os
decretos conciliares, conferindo-lhes força de lei. Em 13 de novembro de 1564, o
próprio papa publicou a "Professio fidei tridentina" com uma profissão de fé relativa a
todas as decisões dogmáticas do Concílio e uma promessa de obediência à Santa Sé.
Fonte: br.geocities.com
Concílio de Trento
1º Período (1545-48)
2º Período (1551-52)
3º Período (1562-63)
Convocado pelo Papa Pio IV, foi presidido pelos legados careais Ercole Gonzaga,
Seripando, Osio, Simonetta e Sittico. Estiveram ainda no concílio os cardeiais Luís
Madruzzo, bispo de Trento e Carlos Guise. O Papa enviou os núncios Commendone e
Delfino aos príncipes protestantes do império reunidos em Naumburgo, e Martinengo à
Inglaterra para convidar os protestantes a virem ao concílio. Neste período realizaram-se
9 sessões, em que se promulgaram importantes decretos doutrinais, mas sobretudo
decretos eficazes para a reforma da Igreja. Assinaram as suas actas 217 padres oriundos
de 15 nações.
Na história de Portugal, o concílio teve grande influência, quer pela participação e apoio
dos reis, quer pela influência que os seus decretos tiveram na vida eclesiástica e social
do país.
Fonte: pt.wikipedia.org
James Farris
Resumo
Este artigo discute a identidade de John Wesley como teólogo prático, levando em
consideração a identidade histórica da Teologia Prática e o contexto teológico presente
na Inglaterra do décimo oitavo século. A abordagem teológica de Wesley está situada
dentro do contexto deste período, a fim de localizar sua teologia no meio dos
parâmetros da Teologia Moral, Popular e Pastoral, daquela época. Destaca-se a
dificuldade de localizar a teologia de Wesley dentro das categorias teológicas vigentes
no seu contexto histórico devido à sua preocupação com a integração da teoria e prática.
Palavras-chave
Introdução
Está relativamente claro que John Wesley não se considerava Teólogo Sistemático e as
discussões atuais geralmente o localizam na categoria de Teólogo Prático. Porém, isso
levanta duas perguntas importantes: 1) O que significa ser um Teólogo Prático e; 2)
Como é que a teologia de John Wesley é Prática? Essas duas perguntas são importantes
porque, em comparação com a Teologia Sistemática, a Teologia Prática é
freqüentemente entendida como sendo menos acadêmica e mais orientado para a prática
ministerial. Por conseguinte, a Teologia Prática não é levada tão seriamente quanto a
teologia acadêmica formal, pelo menos em ambientes teológicos. Desta perspectiva,
Wesley não seria considerado teólogo sério. Ele seria considerado pastor que também
escreveu textos teológicos. Por isso, antes de nós considerarmos o que significa chamar
John Wesley de Teólogo Prático, nós temos que entender o significado do termo
Teologia Prática.
Com a dominação daquilo que pode ser chamado o modelo científico nas
Universidades, a teologia como ciência, ou teoria, começou a ser valorizada mais do
que a teologia como prática, ou práxis. Isto motivou a produção de textos
enciclopédicos, ou summae, para uso no contexto das Universidades, a transformação
da prática para uma sub-categoria de teologia, a lógica como o valor central, a criação
de sistemas teológicos e a separação de doutrina da vida da Igreja. Neste ambiente, a
Teologia Prática tornou-se a Teologia Espiritual, ou Mística, e seu propósito era
desenvolver a espiritualidade individual.
A Reforma Protestante tentou sarar a divisão entre Teologia Prática e Doutrinal, mas a
Ortodoxia Protestante logo reafirmou esta separação. O resultado foi a criação de dois
grupos distintos dentro da Igreja Protestante. A Ortodoxia Protestante entendia a fé
Cristã como um grupo de afirmações intelectuais, enquanto o Pietismo rejeitava essa
visão em favor de um modelo altamente individual da espiritualidade Cristã, que logo
veio a ser entendido como a Teologia Prática, ou Espiritual. O efeito era separar a
reflexão doutrinal da disciplina da vida cristã.
Porém, a questão ainda permanece sobre que tipo de Teologia Prática dominava a
abordagem de Wesley. Ele teve grande interesse pela Teologia Prática. Isso está claro
na sua preocupação por treinar seus pregadores e pela educação de leigos, mas essa
preocupação foi além de simplesmente treinar os pastores em técnicas pastorais, ou
educar leigos na piedade cristã. Wesley buscava dar-lhes uma fundação sólida nas
convicções básicas que apoiavam toda a ação cristã. Ele foi além do modelo tradicional
de Teologia Prática de sua época, que prestava pouca atenção às questões teológicas e
doutrinais. Para Wesley, não era suficiente apenas treinar pastores e leigos em como
pregar, ou orar. Era de importância fundamental o entendimento de por que pregar, orar,
ou teologizar. Qual é a base – na fé, na teologia, na Bíblia e na história da Igreja – para
pensar e agir?
A Teologia Prática de Wesley pode ser considerada como Teologia Moral por causa de
sua clara preocupação pelos problemas morais na sociedade e na vida das pessoas.
Porém, no contexto de Wesley, a Teologia Moral claramente separava a teoria da
prática. Pelo menos nas igrejas locais, era muito comum ensinar a Ética Cristã, ou como
se comportar como cristão, citar alguns textos Bíblicos como apoio e não avançar mais
a discussão. Mas Wesley era muito intencional em conectar as perguntas doutrinais com
os problemas éticos e os textos Bíblicos. A doutrina, a teoria, não podia ser separada da
ética, da prática.
Isso nos deixa com uma pergunta. Se a Teologia Prática de Wesley não era apenas
Teologia Pastoral, Moral, ou Popular, o que era? Randy Maddox sugere que embora a
Teologia Prática de Wesley contenha elementos de todas as tendências teológicas
dominantes do seu contexto, ele foi além desses modelos para produzir teologia baseada
“...no modelo cristão primitivo de teologia como um empenho prático”. [8] Wesley não
separou a doutrina da ética. Suas éticas são baseadas na sua teologia da graça. [9] Sua
defesa das necessidades dos pobres é baseada na sua confiança no poder transformador
de Deus. [10] Seu entendimento da santidade cristã inclui a ética, a ação correta, e a
doutrina, o entendimento correto. [11]
Considerações Finais
A fim de não transformar Wesley num herói, é fundamental entender que, em termos da
Teologia Prática, pelo menos como entendida hoje, sua teologia tem seus limites. O
ambiente definitivo de Wesley era a Igreja. A Teologia Prática, como entendida hoje,
está baseada num diálogo entre a teologia e a cultura. Isso significa que, na Teologia
Prática de hoje, os desafios e as respostas presentes nas fontes de autoridades teológicas
entrem num diálogo crítico com os desafios e as respostas presentes nas fontes de
autoridade culturais. Esse diálogo está quase ausente no pensamento de Wesley. Para
ele, a Igreja oferecia as respostas definitivas para os desafios e as respostas presentes na
cultura. Apesar do fato de que, para Wesley, a Ação Social era uma expressão
fundamental da fé cristã, a idéia de um diálogo entre a autoridade da Revelação de Deus
e a autoridade da cultura era quase inimaginável. Ele entendeu a Igreja, ou a revelação
de Deus, como a resposta aos desafios experimentados pela cultura. Hoje, existem
outras visões, ou outras interpretações da dinâmica entre a Igreja e a Cultura. [12] Mas,
a recusa de Wesley em isolar a Igreja do mundo, ou das necessidades do povo, e
integrar a teologia com a prática, continuam a ser fundamentais para qualquer discussão
teológica.
Bibliografia
MOORE, Mary Elizabeth. The Aims of Practical Theology: Diversity in the United
States. Manuscrito não publicado, The School of Theology at
OUTLER, Albert. John Wesley. New York: Oxford University Press, 1964.
WILSON, Robert e Harper, Steve. Faith and Form: A Unity of Theology and Polity in
the United Methodist Tradition. Grand Rapids: Zondervan, 1988.
Sua teologia foi uma síntese entre a piedade sacramental anglicana, os escritos devocionais
dos pais orientais, o misticismo católico medieval, a teologia prática puritana e a ênfase
evangelística dos morávios, fundidos com os temas principais da tradição da Reforma, que
estavam presentes em seus sermões.
[...]
Ainda que em aspectos importantes se tenha afastado da tradição luterana e reformada, John
Wesley reconheceu, em 1745, que sua teologia estava “a um fio de cabelo” do pensamento de
João Calvino: “Ao atribuir todo o bem à livre graça de Deus. Ao negar o livre-arbítrio natural e
o poder antecedente à graça. E, ao excluir o mérito humano; mesmo para o que ele realizou ou
pratica pela graça de Deus”. Isso é exemplificado numa conversa que Charles Simeon, ministro
da Holy Trinity Church, em Cambridge, teve com Wesley, em 1784:
Senhor, sei que o chamam de arminiano, e algumas vezes sou chamado de calvinista; portanto,
deveríamos desembainhar as espadas. Porém, antes de consentir em iniciar o combate,
permita-me fazer-lhe algumas perguntas [...] Diga-me: o senhor se sente uma criatura
depravada, tão depravada que nunca teria pensando em voltar-se para Deus, se ele não
tivesse coloca isso em seu coração?
E não tem esperança alguma de tornar-se aceitável perante Deus por qualquer coisa que possa
fazer por si; e espera na salvação exclusivamente através do sangue e da justiça de Cristo?
Sim, unicamente por meio de Cristo.
Mas, senhor, supondo-se que foi inicialmente salvo por Cristo, não poderia de alguma outra
forma salvar-se depois, através de suas próprias obras?
Admitindo, portanto, que foi inicialmente convertido pela graça de Deus, o senhor, de um
modo ou de outro não tem que se manter por suas próprias forças?
Não.
Nesse caso, então, o senhor tem que ser mantido, cada hora e momento, por Deus, tal como
uma criança nos braços de sua mãe?
Sim, inteiramente.
E toda sua esperança está firmada na graça e misericórdia de Deus, para ser preservado até o
seu reino celeste?
Então, senhor, com sua permissão embainharei novamente a minha espada; pois este é todo o
meu calvinismo, esta é a minha eleição, minha justificação pela fé, minha perseverança final;
em suma, é tudo quanto sustento, e como o sustento; portanto, se lhe parecer bem, em lugar
de buscarmos termos e frases que serviriam de base para luta entre nós, unamo-nos
cordialmente naquelas coisas sobre as quais concordamos.
Extraído do livro “Gigantes da Fé”, de Franklin Ferreira, editora Vida, pg. 236-239. 2006.
I João 2:1-2 "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis;
e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas
também pelos de todo o mundo."
Sendo assim qualquer "Doutrina" que ensine que existe outra forma não
provem de Deus:
Por esse motivo achei interessante publicar aqui uma matéria feita pela
Rede Globo de Televisão.