Avaliação de Sistemas de
Medição
John Soprana
CEFET-RS/UNED
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana
Índice
1. INTRODUÇÃO 3
2. DEFINIÇÕES 4
4.1. INTRODUÇÃO 15
4.2. DEFINIÇÕES 15
4.2.1. EFICÁCIA 15
4.2.2. PROBABILIDADE DE CLASSIFICAÇÃO ERRADA (P(CE)) 15
4.2.3. PROBABILIDADE DE ALARME FALSO (P(AF)) 15
4.2.4. TENDÊNCIA OU VÍCIO 16
4.3. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE ATRIBUTOS 17
4.4. DIRETRIZES PARA COLETA DE DADOS 17
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1. Introdução
A obtenção de medidas de alguma variável ou característica de interesse
associada a um processo de produção de bens ou de fornecimento de serviços
constitui-se em um processo, estando sujeita à atuação de diversas fontes de
variação.
ATIVIDADE FONTES DE VARIAÇÃO
•Método de Calibração
Calibrar o sistema
•Mudanças nas condições ambientais
de medição
•Medidor de referência
Colocar a peça no
•Método de colocação da peça
medidor
•Leitura do medidor
Medir a
•Capacidade do medidor
característica de
•Desvio da calibração
interesse
•Mudanças das condições ambientais
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2. Definições
Tendência ou Vício
INSTRUMENTO A INSTRUMENTO B
SEM TENDÊNCIA COM TENDÊNCIA
µΑ µΒ
=
VALOR REAL
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2.2. Precisão
A precisão de um instrumento de medição quantifica a proximidade entre
medidas individuais da característica de interesse geradas pelo aparelho.
Precisão
PRECISÃO:
C>B>A
A B C
µA = µB = µC = VALOR VERDADEIRO
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2.3. Exatidão
A exatidão de um instrumento de medição quantifica a proximidade existente
entre o valor real da característica medida e os resultados fornecidos pelo aparelho.
A exatidão depende do grau de tendência (ou vício) e da precisão da medição
conforme mostra a figura a seguir.
Exatidão
Centro de cada alvo = valor verdadeiro da variável
Pontos = medidas repetidas da variável
. ... ..
. .
. .. .
. ..
.
. ..
. .
. ..
. .. .
..
.
. ..
. . .
.
.
Alta Tendência e Impreciso Baixa Tendência e Impreciso
= Baixa Exatidão =Baixa Exatidão
.......
.......
.
.. .....
.......
.
Alta Tendência e Preciso Baixa Tendência e Preciso
=Baixa Exatidão =Alta Exatidão
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2.4. Repetibilidade
A repetibilidade de um instrumento de medição é a variação nas medidas
obtidas quando um operador utiliza o instrumento para medir repetidas vezes a
característica de interesse dos mesmo itens.
Repetibilidade
“Repe” de A mais
LIE LSE
adequada que de B
A B
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Repetibilidade
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Segunda Medida
Segunda Medida
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2.5. Reprodutibilidade
A reprodutibilidade de um instrumento de medição é a variação na média das
medidas obtidas quando diferentes operadores utilizam o instrumento para medir
repetidas vezes a característica de interesse dos mesmo itens.
A quantificação da reprodutibilidade será identificada pelo símbolo σrepro.
Alguns fatores que influenciam uma reprodutibilidade adequada são:
9 Utilização de diferentes procedimentos de medição por parte dos
operadores.
9 Treinamento insuficiente dos operadores.
9 Projeto inadequado do instrumento permitindo interpretações subjetivas.
A repetibilidade e a reprodutibilidade estão relacionadas à precisão do
equipamento de medição.
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Reprodutibilidade
OPERADOR A OPERADOR B
LIE LSE
Instrumento Reprodutibilidade
(1) Adequada
µΑ µΒ
OPERADOR A OPERADOR B
LIE LSE
Instrumento Reprodutibilidade
(2) Inadequada
µΑ µΒ
Considerando:
9 σ total
2
=variância total calculada para o conjunto de dados
9 σ processo
2
_ produtivo =variância devida ao processo produtivo
9 σ medição
2
=variância devida ao instrumento de medição
Então:
σ total
2
= σ processo
2
_ produtivo + σ medição
2
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%VI = × 100
σ processo
2
_ produtivo
O instrumento não deve variar mais que o processo pois isso o tornaria
incompatível com a necessidade de medição.
Como um valor referencial, o %VI deveria ser menor que 30%.
∑R
i =1
i
Calcule a média das amplitudes médias de cada operador: R = ; onde
m
m= número de operadores envolvidos no teste.
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Avaliação de Tendência
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Padrão de Referência
Padrão de Referência
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Medidor Medidor
Não Tendencioso Tentencioso
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∑D
i =1
i
9 Média das diferenças entre cada par de medidas: D =
k
9 Desvio Padrão das diferenças entre cada par de medidas:
∑ (D − D)
k
2
i
i =1
sD =
k −1
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4.1. Introdução
No caso da avaliação de sistemas de classificação (inspeção) de atributos é
colocada ênfase na avaliação da capacidade ou da eficácia do operador em detectar
rapidamente itens perfeitos ou defeituosos e da tendência com que o operador
rejeita unidades perfeitas e aceita unidades defeituosas.
4.2. Definições
4.2.1. Eficácia
Eficácia representa a capacidade de um operador em detectar de forma
correta, itens perfeitos e defeituosos.
NIC
E=
NTOA
NIC = Número de identificações corretas
NTOA = Número total de oportunidades de acerto
NTOA = NII × NVII
NII = Número de itens inspecionados
NVII = Número de vezes que um item é inspecionado
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