Anda di halaman 1dari 17

MSA

Avaliação de Sistemas de
Medição

John Soprana

CEFET-RS/UNED
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

Índice

1. INTRODUÇÃO 3

2. DEFINIÇÕES 4

2.1. TENDÊNCIA OU VÍCIO 4


2.2. PRECISÃO 5
2.3. EXATIDÃO 6
2.4. REPETIBILIDADE 7
2.5. REPRODUTIBILIDADE 8

3. AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE VARIÁVEIS 9

3.1. METODOLOGIA PARA AVALIAR A CAPACIDADE DE MEDIÇÃO DE UM EQUIPAMENTO 9


3.1.1. INTERPRETAÇÃO DO GRÁFICO R 10
3.1.2. INTERPRETAÇÃO DO GRÁFICO x 10
3.1.3. ESTIMATIVA DA CAPACIDADE DE MEDIÇÃO 10
3.1.4. ESTIMAÇÃO DA VARIABILIDADE DO PROCESSO DE PRODUÇÃO 11
3.2. AVALIAÇÃO DA REPETIBILIDADE E REPRODUTIBILIDADE 11
3.2.1. INTERPRETAÇÃO DO GRÁFICO R 11
3.2.2. INTERPRETAÇÃO DO GRÁFICO x 11
3.2.3. ESTIMAÇÃO DA REPETIBILIDADE DO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO 11
3.2.4. ESTIMAÇÃO DA REPRODUTIBILIDADE DO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO 12
3.2.5. ESTIMAÇÃO DA CAPACIDADE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO 12
3.3. DIRETRIZES PARA COLETA DE DADOS 12
3.4. AVALIAÇÃO DE TENDÊNCIA OU VÍCIO 13
3.5. AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DA UNIDADE DE MEDIÇÃO 14

4. AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE ATRIBUTOS 15

4.1. INTRODUÇÃO 15
4.2. DEFINIÇÕES 15
4.2.1. EFICÁCIA 15
4.2.2. PROBABILIDADE DE CLASSIFICAÇÃO ERRADA (P(CE)) 15
4.2.3. PROBABILIDADE DE ALARME FALSO (P(AF)) 15
4.2.4. TENDÊNCIA OU VÍCIO 16
4.3. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE ATRIBUTOS 17
4.4. DIRETRIZES PARA COLETA DE DADOS 17

Página 2 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

1. Introdução
A obtenção de medidas de alguma variável ou característica de interesse
associada a um processo de produção de bens ou de fornecimento de serviços
constitui-se em um processo, estando sujeita à atuação de diversas fontes de
variação.
ATIVIDADE FONTES DE VARIAÇÃO

Retirar uma peça da •Diferenças entre peças devido à


população amostragem

Preparar a peça •Métodos de preparação


para medição •Materiais de preparação

•Método de Calibração
Calibrar o sistema
•Mudanças nas condições ambientais
de medição
•Medidor de referência

Colocar a peça no
•Método de colocação da peça
medidor

•Leitura do medidor
Medir a
•Capacidade do medidor
característica de
•Desvio da calibração
interesse
•Mudanças das condições ambientais

Os principais fatores responsáveis pela variabilidade associada aos


processos de medição são:
9 Desgaste de componentes do instrumento de medição
9 Posição em que o item a ser medido é colocado no aparelho de medição
9 Condições ambientais
9 Emprego de procedimentos de medição inadequados
9 Falta de calibração do aparelho de medição
Por ser um processo sujeito a incertezas, é necessária a quantificação das
fontes de variação associadas à medição.
A ação destas fontes de variação constitui-se na causa da medição de uma
característica em particular resultar em um número que difere do seu valor real, o
que gera o erro de medição.

Página 3 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

Para saber se um processo de medição fornece dados confiáveis é


necessária a realização de um estudo para a quantificação das incertezas (fontes de
variação) associadas.
Os estudos conduzidos com este objetivo são conhecidos como avaliação da
capacidade de processos (ou sistemas) de medição.
A avaliação da capacidade dos sistemas de medição utilizados pelas
organizações é um importante estudo que deve ser parte integrante do
gerenciamento de processos.

2. Definições

2.1. Tendência ou Vício


A tendência ou vício de um instrumento de medição quantifica a diferença
existente entre o valor real da característica medida e a média da distribuição dos
resultados fornecidos pelo aparelho.

Tendência ou Vício
INSTRUMENTO A INSTRUMENTO B
SEM TENDÊNCIA COM TENDÊNCIA

µΑ µΒ
=

VALOR REAL

Página 4 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

2.2. Precisão
A precisão de um instrumento de medição quantifica a proximidade entre
medidas individuais da característica de interesse geradas pelo aparelho.

Precisão
PRECISÃO:
C>B>A

A B C

µA = µB = µC = VALOR VERDADEIRO

Página 5 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

2.3. Exatidão
A exatidão de um instrumento de medição quantifica a proximidade existente
entre o valor real da característica medida e os resultados fornecidos pelo aparelho.
A exatidão depende do grau de tendência (ou vício) e da precisão da medição
conforme mostra a figura a seguir.

Exatidão
Centro de cada alvo = valor verdadeiro da variável
Pontos = medidas repetidas da variável

. ... ..
. .
. .. .

. ..
.
. ..

. .
. ..

. .. .
..
.

. ..
. . .

.
.
Alta Tendência e Impreciso Baixa Tendência e Impreciso
= Baixa Exatidão =Baixa Exatidão

.......
.......
.
.. .....
.......

.
Alta Tendência e Preciso Baixa Tendência e Preciso
=Baixa Exatidão =Alta Exatidão

Página 6 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

2.4. Repetibilidade
A repetibilidade de um instrumento de medição é a variação nas medidas
obtidas quando um operador utiliza o instrumento para medir repetidas vezes a
característica de interesse dos mesmo itens.

Repetibilidade
“Repe” de A mais
LIE LSE
adequada que de B

A B

6σrepe(A) > 6σrepe(B)

A quantificação da repetibilidade será identificada pelo símbolo σrepe.


É possível fazer uma avaliação da repetibilidade por meio da construção de
um diagrama de dispersão.
Para construção deste diagrama são selecionados n itens do produto
fabricados pelo processo considerado e a característica de interesse de cada um
destes itens é medida duas vezes, em ordem aleatória, por um único operador.
São obtidos n pares de pontos os quais são plotados num diagrama de
dispersão.
Se os pontos se afastarem da linha de 45 graus que divide o diagrama, este
resultado indica baixa repetibilidade. Sa a repetibilidade fosse alta, os pontos
estariam próximos a esta linha. Na situação ideal, se a primeira medida coincidisse
com a segunda, todos os pontos recairiam sobre a linha de 45 graus.

Página 7 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

Repetibilidade
}
}
} } } }
}} } }
Segunda Medida

Segunda Medida
}
} } } } }
}} }
} }
} } }
} }
}} } } }
}
} } }
}} }} }
} }
} }

Primeira Medida Primeira Medida


Repetibilidade Repetibilidade
Adequada Inadequada
São fatores que podem fazer um instrumento de medição apresentar uma
repetibilidade não apropriada:
9 Falta de limpeza ou de manutenção do instrumento
9 Condições ambientais
9 Desgaste de componentes
9 Procedimentos de medição inadequados
9 Projeto inadequado do instrumento

2.5. Reprodutibilidade
A reprodutibilidade de um instrumento de medição é a variação na média das
medidas obtidas quando diferentes operadores utilizam o instrumento para medir
repetidas vezes a característica de interesse dos mesmo itens.
A quantificação da reprodutibilidade será identificada pelo símbolo σrepro.
Alguns fatores que influenciam uma reprodutibilidade adequada são:
9 Utilização de diferentes procedimentos de medição por parte dos
operadores.
9 Treinamento insuficiente dos operadores.
9 Projeto inadequado do instrumento permitindo interpretações subjetivas.
A repetibilidade e a reprodutibilidade estão relacionadas à precisão do
equipamento de medição.

Página 8 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

Reprodutibilidade
OPERADOR A OPERADOR B
LIE LSE

Instrumento Reprodutibilidade
(1) Adequada

µΑ µΒ

OPERADOR A OPERADOR B
LIE LSE

Instrumento Reprodutibilidade
(2) Inadequada

µΑ µΒ

3. Avaliação de Sistemas de Medição de Variáveis


A variabilidade total de um conjunto de dados de um processo produtivo
(obtidas por meio de algum instrumento de medição) pode ser dividida em duas
partes:
9 Variabilidade inerente ao processo produtivo
9 Variabilidade (precisão) inerente ao instrumento de medição

Considerando:
9 σ total
2
=variância total calculada para o conjunto de dados
9 σ processo
2
_ produtivo =variância devida ao processo produtivo

9 σ medição
2
=variância devida ao instrumento de medição
Então:
σ total
2
= σ processo
2
_ produtivo + σ medição
2

Cada parcela de variação pode ser obtida separadamente mediante o


emprego de Gráficos de Controle.
Para o sistema de medição vale a afirmação:
σ medição
2
= σ repe
2
+ σ repro
2

3.1. Metodologia para Avaliar a Capacidade de Medição de um Equipamento


1. Selecione 20 a 25 unidades de produto
2. Utilize um operador e o equipamento sob avaliação e faça 2 medições em
cada unidade do produto
3. Elabore gráficos de controle do tipo x e R.

Página 9 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

4. As etapas no estudo de avaliação da capacidade do instrumento de


medição são relacionadas a seguir.

3.1.1. Interpretação do Gráfico R


O gráfico R apresenta diretamente a variabilidade devida ao instrumento de
medição e avalia a consistência do processo de medição.
Um processo é definido como consistente se o gráfico de controle R
construído para medidas repetidas de um mesmo item indica um estado de
controle estatístico.
Quando o gráfico R indicar uma situação de falta de controle estatístico, a
causa de variação assinalável deve ser encontrada e eliminada.
Após a eliminação da causa de variação, novos dados devem ser coletados
para confirmar a nova capacidade do sistema de medição.

3.1.2. Interpretação do Gráfico x


O Gráfico x retrata a habilidade do instrumento em fazer a distinção entre os
produtos.
É esperado e desejado que o gráfico x apresente uma situação de falta de
controle estatístico, uma vez que um produto é realmente diferente do outro.
Na realidade, quanto mais pontos fora dos limites de controle, maior a
habilidade do instrumento em distinguir produtos com características diferentes
resultantes do processo produtivo.
Por outro lado, se o gráfico x apresentar uma situação de controle estatístico,
isto representa uma baixa capacidade do sistema de medição em distinguir os
produtos.
Neste caso, antes de se implementar ações de melhoria no processo
produtivo, devem ser realizados esforços para adequar o sistema de medição (até
mesmo substituí-lo), pois o mesmo é incapaz de detectar se ações de melhoria no
processo produtivo são eficazes.

3.1.3. Estimativa da Capacidade de Medição


A precisão (variabilidade) do instrumento de medição pode ser estimada pela
expressão:
R
σˆ medicão =
d2
Como os resultados foram obtidos de um único operador, o valor de σ̂ medicão é
equivalente a repetibilidade do instrumento.
Portanto a capacidade do instrumento de medição é dada por (6 × σ̂ medicão ) .
É útil avaliar o percentual que a capacidade de medição ocupa da tolerância
do processo produtivo. A percentagem de tolerância (PT) é obtida por:
6 × σˆ medicao
PT = × 100
LSE − LIE
Se a percentagem de tolerância PT for igual ou inferior a 10 %, o
instrumento de medição é considerado aceitável.
Caso contrário há necessidade de ações corretivas.
Um diagrama de dispersão pode demonstrar se a variabilidade do instrumento
é adequada ou não.

Página 10 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

3.1.4. Estimação da Variabilidade do Processo de Produção


Calcule o desvio padrão amostral s para todos os dados obtidos no teste.
Este valo é uma estimativa da variabilidade total presente nos dados, incluindo a
variabilidade inerente ao processo produtivo e a variabilidade associada ao
instrumento de medição.
Logo: σˆ total
2
= s2
Como: σ total
2
= σ processo
2
_ produtivo + σ medição , então:
2

É possível calcular: σˆ processo


2
_ produtivo = σ total − σ medição
ˆ2 ˆ2
Dos resultados obtidos, pode-se calcular a variabilidade do instrumento de
medição como uma percentagem da variabilidade do processo(%VI):
σ medição
2

%VI = × 100
σ processo
2
_ produtivo

O instrumento não deve variar mais que o processo pois isso o tornaria
incompatível com a necessidade de medição.
Como um valor referencial, o %VI deveria ser menor que 30%.

3.2. Avaliação da Repetibilidade e Reprodutibilidade


1. Selecione 20 a 25 unidades de produto
2. Utilize mais de um operador e o equipamento sob avaliação e faça 2
medições em cada unidade do produto com cada operador.
3. Elabore gráficos de controle do tipo x e R considerando cada valor obtido
pelo mesmo operador como um subgrupo.
4. As etapas no estudo de avaliação da capacidade do instrumento de
medição são relacionadas a seguir.

3.2.1. Interpretação do Gráfico R


Uma situação de controle estatístico do Gráfico R (variabilidade devida ao
instrumento) indica consistência do processo de medição. Representam medidas
feitas no mesmo item, com o mesmo instrumento, pelo mesmo operador.
Pontos fora dos limites de controle indicariam a presença de fontes
assinaláveis de variação como a dificuldade dos operadores na utilização do
equipamento.

3.2.2. Interpretação do Gráfico x


De modo análogo ao anterior, a existência de pontos fora dos limites de
controle é esperado e desejável, indicando a capacidade de reconhecer variações
do produto.

3.2.3. Estimação da Repetibilidade do Instrumento de Medição


m

∑R
i =1
i
Calcule a média das amplitudes médias de cada operador: R = ; onde
m
m= número de operadores envolvidos no teste.

Página 11 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

Utilizando R , a repetibilidade do instrumento de medição pode ser estimada


por:
R
σˆ repe = (n=2)
d2
A percentagem da tolerância associada a repetibilidade (PTrepe) é:
6 × σˆ repe
PTrepe = × 100
LSE − LIE

3.2.4. Estimação da Reprodutibilidade do Instrumento de Medição


A reprodutibilidade do instrumento de medição quantifica, essencialmente, a
variabilidade resultante quando diferentes operadores utilizam o aparelho.
Os valores xi diferem devido aos operadores.
Para estimar a reprodutibilidade, definimos:
x max = max( x i ) i =1, 2,..., m
x min = min( x i ) i =1, 2,..., m
R x = x max − x min
A reprodutibilidade do instrumento de medição pode ser estimada por meio da
equação:
⎛R ⎞
2
(σˆ repe )2
σˆ repro = ⎜⎜ x ⎟⎟ − (estimar d2 para n = número de operadores, m)
⎝ d2 ⎠ n×k
onde:
n=número de vezes que cada item (produto) é medido (repetições)
k=número de itens (produtos) medidos.
NOTA: Se for obtida a raiz quadrada de um número negativo considera-
se σˆ repro = 0 (zero).
Calcular a percentagem da tolerância associada a reprodutibilidade
(PTrepro):
6 × σˆ repro
PTrepro = × 100
LSE − LIE

3.2.5. Estimação da Capacidade do Sistema de Medição


σ medição
2
= σ repe
2
+ σ repro
2

A percentagem de tolerância (PT) para o sistema de medição considerado


é:
6 × σˆ medicao
PT = × 100
LSE − LIE
Conclusão: o instrumento de medição é considerado aceitável se a
percentagem da tolerância PT for igual ou inferior a 10%

3.3. Diretrizes para Coleta de Dados


1. As unidades do produto que serão medidas devem ser selecionadas
aleatoriamente da produção.
2. As unidades escolhidas podem ou não estar dentro das especificações
estabelecidas para a característica da qualidade de interesse. No entanto, é

Página 12 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

aconselhável selecionar itens distribuídos ao longo de toda a faixa de


especificação.
3. Cada unidade deve ser rotulada com um número ou código para facilitar
sua identificação e coleta de dados.
4. Pelo menos 10 unidades do produto devem ser medidas no estudo.
5. O método de medição deve ser revisto para que seja possível verificar se
ele está sendo cumprido e se está correto.
6. Devem ser explicados aos operadores o método de coleta de dados, a
finalidade do estudo e o papel por eles desempenhado.
7. Cada unidade do produto deve ser medida uma vez, em ordem aleatória, e
as leituras devem ser registradas em uma folha de verificação apropriada.
8. Cada unidade do produto deve ser medida uma segunda vez, também em
ordem aleatória, e as leituras devem ser registradas em outra folha de
verificação. É importante manter registros separados para que os operadores
não sejam influenciados pelos resultados obtidos anteriormente.
9. As medições das unidades do produto devem continuar, até que o número
desejado de medidas por unidade seja alcançado. Cada grupo de medições
deve ser registrado em uma folha de verificação separada.

3.4. Avaliação de Tendência ou Vício


1. Selecione k unidades do produto fabricadas pelo processo produtivo.
2. Medir a característica de interesse da cada uma destas unidades, em
ordem aleatória, por duas vezes, sendo uma com um padrão de referência
(equipamento de medição que sabemos fornecer medidas muito exatas) e a
outra pela utilização do instrumento que está sendo avaliado.
3. Plotar os k pares de pontos obtidos em um diagrama de dispersão de
modo a fazer uma avaliação visual da tendência de medição.

Avaliação de Tendência
}
Padrão de Referência
Padrão de Referência

} }
}
} } }
}
} } } }
} } }

} } } } }
} } } }
} } }
} } } }
} }
}} } }
}
} } }
} }

Medidor Medidor
Não Tendencioso Tentencioso
Página 13 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

4. Quantificar a tendência pelas seguintes definições:


9 x11, x12, ..., x1k são as k medidas obtidas com o equipamento
de medição que está sendo avaliado.
9 x21, x22, ..., x2k são as k medidas obtidas com o padrão de
referência.
9 (x11, x21);(x12, x22);...;(x1k,x2k) são os k pares de medidas.
5. Calcular:
9 Diferenças entre os elementos de cada par de medidas:
Di = x1i − x 2i , onde i= 1, 2, ..., k.
k

∑D
i =1
i
9 Média das diferenças entre cada par de medidas: D =
k
9 Desvio Padrão das diferenças entre cada par de medidas:

∑ (D − D)
k
2
i
i =1
sD =
k −1

Nosso objetivo é avaliar se a tendência pode ser, ou não, considerado igual a


zero. Devemos, então, construir um intervalo de confiança para o vício e avaliar se o
valor zero pertence ao intervalo obtido. Caso afirmativo, a tendência é desprezível.
A expressão para o cálculo de um intervalo de 100(1 − α )% confiança para a
tendência é:
s s
D − tα / 2;k −1 × D ≤ Tendência ≤ D + tα / 2;k −1 × D
k k
t=Distribuição de Student

Quando o intervalo de confiança indica que o vício (tendência) é


significativamente diferente de zero, devemos calcular a percentagem da
tolerância associada à Tendência (PTtendência) pela equação:
D
PTtendência = × 100
LSE − LIE

Fatores que podem provocar tendência (vício) significativa:


9 Calibração inadequada do equipamento
9 Utilização incorreta do equipamento por parte do operador
9 Condições ambientais (por ex. excesso de calor ou frio)
9 Utilização de um padrão de referência não apropriado
9 Método de medição inadequado

3.5. Avaliação da Adequação da Unidade de Medição


A utilização de unidades de medida inadequadas normalmente provoca a
incapacidade de realizar uma distinção apropriada entre valores imediatamente
próximos da característica que está sendo medida.
A ocorrência destes problemas pode ser detectada de forma simples por meio
da interpretação adequada dos sinais apresentados pelos gráficos de controle de
variáveis.

Página 14 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

O arredondamento excessivo dos dados pode indicar uma situação de falta


de controle estatístico do processo produtivo, quando na verdade o processo está
sob controle.
Se há 5 ou menos valores possíveis para amplitude (R) das amostras dentro
dos limites do gráfico da amplitudes, então a unidade de medição é muito grande,
não permitindo uma distinção adequada entre valores imediatamente próximos da
característica que está sendo medida.

4. Avaliação de Sistemas de Classificação de Atributos

4.1. Introdução
No caso da avaliação de sistemas de classificação (inspeção) de atributos é
colocada ênfase na avaliação da capacidade ou da eficácia do operador em detectar
rapidamente itens perfeitos ou defeituosos e da tendência com que o operador
rejeita unidades perfeitas e aceita unidades defeituosas.

4.2. Definições

4.2.1. Eficácia
Eficácia representa a capacidade de um operador em detectar de forma
correta, itens perfeitos e defeituosos.
NIC
E=
NTOA
NIC = Número de identificações corretas
NTOA = Número total de oportunidades de acerto
NTOA = NII × NVII
NII = Número de itens inspecionados
NVII = Número de vezes que um item é inspecionado

Eficácia: 0 < E < 1 onde 1 é a perfeição !

4.2.2. Probabilidade de Classificação Errada (P(CE))


A probabilidade de classificação errada (P(CE)) representa a chance de que
um item defeituoso não seja rejeitado.
NF
P (CE ) =
NTOF
NF = Número de falhas
NTOF = Número total de oportunidade de falhas
Falha representa a aceitação de um item defeituoso.
NTOF = NUD × NVII
NUD = Número de unidades defeituosas utilizadas no estudo

4.2.3. Probabilidade de Alarme Falso (P(AF))


A probabilidade de alarme falso (P(AF)) representa a chance de que um item
perfeito seja rejeitado.
NAF
P ( AF ) =
NTOAF
Alarme Falso representa a rejeição de um item perfeito.
NTOAF = NUP × NVII

Página 15 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

NUP = Número de unidades perfeitas utilizadas no estudo

4.2.4. Tendência ou Vício


Tendência ou vício representa a predisposição de um operador para
classificar um item como perfeito ou defeituoso e depende de P(CE) e P(AF).
T ( AF )
T=
T (CE )
Interpretação:
9 T=1 indica ausência de tendência
9 T>1 indica tendência para rejeitar itens
9 T<1 indica tendência para aceitar itens

Use a tabela a seguir:


P(AF) ou P(CE) T(AF) ou T(CE) P(AF) ou P(CE) T(AF) ou T(CE)
0,01 0,0264 0,26 0,3251
0,02 0,0488 0,27 0,3312
0,03 0,0681 0,28 0,3372
0,04 0,0863 0,29 0,3429
0,05 0,1040 0,30 0,3485
0,06 0,1200 0,31 0,3538
0,07 0,1334 0,32 0,3572
0,08 0,1497 0,33 0,3621
0,09 0,1626 0,34 0,3668
0,10 0,1758 0,35 0,3712
0,11 0,1872 0,36 0,3739
0,12 0,1989 0,37 0,3778
0,13 0,2107 0,38 0,3814
0,14 0,2227 0,39 0,3836
0,15 0,2323 0,40 0,3867
0,16 0,2444 0,41 0,3885
0,17 0,2541 0,42 0,3910
0,18 0,2613 0,43 0,3925
0,19 0,2709 0,44 0,3945
0,20 0,2803 0,45 0,3961
0,21 0,2874 0,46 0,3970
0,22 0,2966 0,47 0,3977
0,23 0,3034 0,48 0,3984
0,24 0,3101 0,49 0,3989
0,25 0,3187 0,50 0,3989

Página 16 de 17
Avaliação de Sistemas de Medição John Soprana

Casos especiais encontrados no cálculo de tendência na avaliação de


sistemas de m edição de atributos:
P(AF) P(CE) T Decisão ou Ação

0 Maior que 0 0 Inaceitável

Use E, P(AF) e P(CE)


Maior que 0 0 Nenhum valor
diretamente.

0 0 Nenhum valor Aceitável, pois implica T=1

Maior que 0,5 0,5 ou menor Maior que 1,5 Inaceitável

0,5 ou menor Maior que 0,5 Menor que 0,5 Inaceitável

Tendência não significativa;


Maior que 0,5 Maior que 0,5 Nenhum valor sistema aceitável porque
P(CE)>0,5 e P(AF)>0,5

4.3. Critérios para Avaliação de Sistemas de Classificação de Atributos


A avaliação é feita com base nos quatro parâmetros E, P(AF), P(CE) e T:
Categorias
Parâmetros
Aceitável Marginal Inaceitável
E 0,9 ou mais 0,8 – 0,9 Menos que 0,8

P(AF) 0,05 ou menos 0,05 – 0,10 Mais que 0,10

P(CE) 0,02 ou menos 0,02 – 0,05 Mais que 0,05


0,50 – 0,80 ou Menos que 0,50 ou
T 0,80 – 1,20
1,2 – 1,5 mais que 1,5

4.4. Diretrizes para Coleta de Dados


Os itens utilizados para a avaliação de sistemas de classificação de atributos
são selecionados por pessoal especializado (supervisor ou staff) e devem ser
previamente avaliados como perfeitos ou defeituosos.
Sugestão de tamanho de amostras:
Número Mínimo de
Número de Operadores Número Mínimo de Itens
Inspeções por Item
1 24 5
2 18 4
3 ou mais 12 3

Página 17 de 17

Anda mungkin juga menyukai