DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
GRAVIMETRIA
Manaus- AM
NOV - 2010
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................3
OBJETIVO......................................................................................................................................4
MATERIAS E REAGENTES..............................................................................................................5
PARTE EXPERIMENTAL.................................................................................................................6
RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................................................7
CONCLUSÃO...............................................................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................................................11
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INTRODUÇÃO
Para que este método possa ser utilizado deve-se utilizar um agente precipitante
especifico ou seletivo. Um agente precipitante especifico reage apenas com uma espécie
química, sendo por isso muito raro. E um agente precipitante seletivo irá reagir com poucas
espécies químicas, o que os torna mais comuns. [2]
O agente precipitante precisa apresentar essa seletividade para que ocorra apenas a
formação do precipitado contendo o analito que esta sendo estudado. Outras características
que o agente precipitante deve apresentar ao reagir com o analito são: [1]
Os precipitados que podem ser formados podem ser suspensões coloidais ou suspensões
cristalinas. Nas suspensões coloidais, as partículas são invisíveis a olho nu e não possuem a
tendência de se decantar, além de que, por serem partículas muito pequenas dificilmente são
filtradas de uma solução.[3]
OBJETIVO
MATERIAS E REAGENTES
Funil/cadinho poroso;
Bastão de vidro;
Papel de Alumínio;
Vidro de relógio;
Bico de Bunsen;
Proveta;
Filtrador à vácuo;
Água destilada.
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PARTE EXPERIMENTAL
Esta solução foi então aquecida, com agitação constante, em chama baixa no bico de
Bunsen até ocorrer a coagulação do precipitado e o liquido torna-se incolor.
Em seguida deixou-se o béquer em repouso por 5 minutos e foi realizado um teste com a
adição de algumas gotas de AgNO3 ao béquer para detectar se houve a precipitação completa.
Se a solução turvar com a adição deve-se adicionar mais excesso de AgNO 3 e repetir o processo
de aquecimento e o teste.
Posteriormente o béquer foi deixado em repouso por 30 minutos tampado com um vidro
de relógio que também foi encapado com papel alumínio. Passado este tempo a solução foi
filtrada à vácuo, utilizando o funil/cadinho poroso encapado com papel alumínio, e lavado com
água destilada.
O precipitado obtido a partir disso foi secado por 30 minutos em temperatura ambiente e
a abrigo da luz e então foi pesado.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Essa acidificação é realizada para evitar que haja a formação de outros precipitados que
não o AgCl o que poderia invalidar o teste. Com a acidificação os íons Na + são removidos
permitindo que sejam formados apenas precipitados de cloreto de prata posteriormente.
Essas duas camadas juntas formam uma dupla camada elétrica, que mantêm os colóides
estáveis e apresentando uma força eletrostática repulsiva entre as partículas impedindo que
estas colidam ou agreguem-se. A espessura dessa dupla camada é diretamente proporcional a
quantidade de íons adsorvidos pela partícula.
é preciso diminuir a dupla camada elétrica para que as partículas possam aproximar-se ou
colidirem o suficiente para poderem agregar-se umas as outras.
Após aquecido por 7 minutos sob agitação constante ocorreu a coagulação do precipitado
e a solução passou a ser incolor. Depois de resfriada, ao adicionar 2 gotas de AgNO 3 a solução
voltou a ficar turva, demonstrando a formação de mais precipitado coloidal de AgCl
comprovando que os íons cloro não haviam reagido completamente com a prata ainda.
Foi então adicionado 15 mL de AgNO3 e o béquer foi aquecido novamente até a solução
voltar a ser incolor. Depois de resfriada, novamente foi adicionada 2 gotas de AgNO 3 e a
solução permaneceu incolor.
O precipitado foi então filtrado a vácuo e lavado com água destilada para remover as
impurezas. Após seco o precipitado foi pesado obtendo-se uma massa de 1,56 g de AgCl.
Logo após a lavagem o precipitado possuía a cor branca, porem observou-se que depois
que este teve de ser exposto a luz e ao oxigênio do ar, ele mudou de cor gradativamente para
lilás indicando que a prata estava reagindo com o ambiente.
O cálculo pode ser realizado por regra de três relacionando a massa molecular de 1 mol
de NaCl:
X = 0,15 mols
Este cálculo também pode ser realizado utilizando a regra de três ao relacionar a massa
molecular de um mol de AgCl e a massa molecular que se formaria reagindo 0,15 mols de
NaCl:
1 mol de AgCl_____143,2 g
0,15 mols xg
X = 21,48 g
Então ao reagir todo o NaCl presente em 1000 mL de soro fisiológico seria obtido 21,48
gramas de precipitado de AgCl.
Esse cálculo também pode ser feito por regra de três e é realizado porque a alíquota de
soro fisiológico utilizada era de 50 mL, então ele será comparado a massa obtida
experimentalmente.
Neste cálculo relaciona-se a quantidade de precipitado que seria formado utilizando 1000
mL de soro fisiológico com a quantidade que deveria ser formada utilizando 50 mL:
21,48g ____1000 mL
Xg 50 mL
X = 1,074 g
Essa diferença no valor medido no experimento e o valor teórico pode ser atribuído a
quantidade de água presente no precipitado no momento da pesagem.
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CONCLUSÃO
Com o soro fisiológico foi então feita a precipitação de AgCl que por ser
insolúvel pode ser pesado e seria equivalente a quantidade de NaCl presente no soro
fisiológico uma vez que a prata reagiria com todos os íons Cl-.
Por este motivo não foi possível determinar se a quantidade de NaCl do soro não
era de 0,9% em 1000 mL, mas baseado nos resultados acredita-se que a amostra não
conteria uma quantidade maior do que 0,9% em 1000 mL, até porque o NaCl é um sal
caro para a indústria.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.
[1] SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R.; Fundamentos de Química
Analítica. 8 ed. Editora Cengage Learning: São Paulo, 2006.