PEPPER ESPINOZA

WILDCATS 01
BOLA PERDIDA

PEPPER ESPINOZA
Melanie Smith tem acompanhado futebol por toda a sua vida, e é uma fã de
longa data dos Wildcats da Califórnia. Quando eles perdem o Campeonato Mundial
nos segundos finais do jogo, ela fica arrasada.
Mas não tão devastada quanto Derek Fox, o zagueiro bonito e sexy dos
Wildcats.
Um encontro ao acaso coloca Melanie e Derek juntos, e após a perda
decepcionante, eles se voltam um para o outro, para o conforto na longa noite
fumegante pela frente...

Disp. e Tradução: Rachael

Revisora Inicial: Regina Georgios
Revisora Final: Dyllan
Formatação: Dyllan
Logo/Arte: Dyllan

A fria bola de futebol escorregou dos dedos dormentes, caindo em uma

camada de neve a poucos centímetros da linha do gol. O estádio ficou em silêncio,
oitenta mil pessoas, prendendo a respiração, enquanto os segundos finais do jogo

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eram cronometrados para zero, encerrando o Campeonato Mundial. E, então,
oitenta mil torcedores em êxtase irromperam em pandemônio. Todo mundo
aplaudiu e gritou, exceto o vencido Califórnia Wildcats e Melanie Smith. Ela olhou
quando centenas de pessoas entraram no campo, apressando-se para parabenizar
os Bulldogs de New York, e ignorando os perdedores enquanto eles escapuliram
para o vestiário.
Melanie disputou o caminho para as escadas, empurrando através das
celebrações para sair do estádio. Uma neve fina começou a cair quando ela se
dirigiu para o estacionamento, e tudo que podia ver era a bola, aquele momento,
quando uma temporada de contos de fadas chegou a um fim devastador. Tinha sido
um sonho impossível, é claro. Seu time favorito sempre foi o azarão, mas ela
acreditava. Havia acreditado do fundo do seu coração que os Wildcats mostrariam
ao mundo que era errado subestimá-los.
Quatro pontos. Quatro pequenos pontos fizeram a diferença entre a derrota e
a vitória. Quatro pontos, um touchdown, uma convocação ruim, uma perda, um erro
que poderia ter feito toda a diferença. Não importava no grande esquema das
coisas. Era apenas um jogo, e os Wildcats eram apenas um time de futebol, e na
manhã seguinte iria para o trabalho e sua vida continuaria como se nada tivesse
mudado. E nada havia mudado. Porém, ela estava inconsolável.
Demorou mais de uma hora para guiar no estacionamento, e outros quarenta
e cinco minutos para acompanhar o fluxo lento de tráfego para a rodovia. A neve
aumentou, o vento uivava como se estivesse de luto pela perda de um sonho.
Apenas um quarteirão da saída principal, Melanie mudou de ideia sobre ir para casa.
The Goal ainda estaria aberto, e apesar da sensação geral de celebração varrendo a
cidade, Melanie sabia que estaria provavelmente vazio. Precisava de uma bebida.
Mais do que uma. Ela poderia pegar um táxi para casa.
Pequenas montanhas de neves já estavam se formando no estacionamento
quando ela chegou ao pequeno bar, mas havia apenas alguns carros. Ela encontrou
um lugar perto da porta, as luzes vermelhas e azuis do sinal ABERTO acenando para
ela.
“Você não estava no jogo?” Harold cumprimentou quando ela abriu a porta.

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Melanie grunhiu em resposta e bateu com os pés, até que toda a neve caiu
de suas botas. O ar estava quente e cheirava a amendoim e cerveja, e um leve
toque de cigarros. Respirou profundamente, um pouco consolada pelo aroma
familiar de seu bar preferido.
“Foi um grande jogo, não?”
Melanie grunhiu outra vez, e sentou-se no bar.
“Dê-me o habitual, está bem?” Olhou para a televisão, vendo a multidão
cantando e festejando nas ruas ao redor do estádio. Flâmulas voavam pelo ar com a
neve, sirenes e buzinas soavam sobre o ruído da multidão, e a filmagem foi cortada
com a cena do zagueiro do Bulldogs recebendo um grande troféu, que celebrava
seu terceiro título. Melanie suspirou.
“Pode desligar isso? Você nunca se interessou sobre o jogo.”
Harold encolheu os ombros.
“Pensei que alguém aqui iria querer ver.”
Melanie olhou em volta. Havia apenas outra pessoa no bar, e ele não estava
prestando atenção à televisão. Na verdade, ele parecia fascinado pelo âmbar
dourado no fundo de seu copo.
“Ninguém aqui quer ver isso.”
“Sem problema,” disse Harold, e a tela ficou preta. “Há sempre a próxima
temporada, certo?”
Um som no fundo do bar chamou sua atenção. O homem poderia ter tossido,
ou talvez rido. Ele ergueu a cabeça e gesticulou para outra bebida, cabelos longos
caindo sobre seu olho, mas não foi suficiente para disfarçar suas características
familiares. Melanie prendeu a respiração. Ela conheceria o seu rosto em qualquer
lugar.
“Harold,” Melanie chiou, esticando-se sobre o bar para agarrar seu braço.
“O quê?”
“Eu quero pagar a bebida dele.”
“O quê?”
“Diga a ele que estou pagando a bebida.”
“Por que você não diz a ele você mesma?”

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Melanie mordeu o lábio inferior. Por um lado, não queria se impor. Por outro
lado, quando teria outra oportunidade como esta?
“Tudo bem. Dê pra mim”.
Harold lhe entregou o copo de cerveja.
“Eu não acho que ele quer companhia,” disse baixinho.
Melanie não podia culpá-lo.
“Eu só quero conhecê-lo. Vou deixá-lo sozinho.”
Ela deslizou fora de seu banquinho e caminhou até o final do bar, uma
cerveja em cada mão. Colocou o copo cheio na frente dele, sentando-se no banco
ao lado dele.
“Você é Derek Fox, certo?”
“Isso depende,” disse ele, sacudindo os cabelos castanhos seu rosto.
“Do quê?”
“Se deseja ou não me enforcar por minhas bolas.”
Melanie sorriu suavemente.
“Não, não estou interessada nisso.”
Ele estendeu a mão.
“Derek Fox a seu serviço.”
“Melanie Smith.”
“É um prazer conhecê-la Melanie.” Ergueu a cerveja em sua direção.
“Saúde.”
“Saúde.” Ela o observou beber, tentando forçar seu coração a bater mais
devagar. Ele era maior pessoalmente do que na televisão, seus ombros largos, suas
grandes mãos. Ele tinha arranhões no rosto, seus dedos estavam machucados, e
suas costas estavam curvadas, como se precisasse de muita energia para se
sustentar. Podia ver que o peso do mundo tinha se estabelecido em seus ombros – o
peso da derrota de um time inteiro, o peso de centenas de milhares de fãs
decepcionados.
O peso de uma bola caindo na neve macia.
“Então, você estava no jogo?”

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“Na linha de cinquenta jardas. Comprei os bilhetes após os Wildcats
vencerem o sexto jogo seguido.”
“Sério? Todo mundo estava chamando isso de golpe de sorte.”
“Bem, eu achava mais.”
Ele sorriu com ironia.
“Tem certeza que você não quer me enforcar por minhas bolas?” Ele ergueu
a mão direita, flexionando os dedos na frente de seu rosto. “Você sabe quantos
movimentos eu tinha antes de deixar a bola cair?”
“Quatorze,” ela respondeu prontamente.
“Era uma pergunta figurativa.”
“Sim, e eu percebi que você provavelmente já sabia a resposta.”
“Estou surpreso que você saiba.”
“Ei, você é o grande Derek Fox. Acompanho sua carreira desde que você
jogava bola na faculdade.”
“Ah, então é por isso que você não quer me machucar.”
“O que?”
“Você está acostumada com a decepção que é minha carreira.” Ele parecia
mais objetivo do que amargo.
“Você costuma fazer isso depois da derrota?”
“O que?”
Ela tomou um gole de sua cerveja.
“Se jogar em uma festa privada de piedade?”
Ele inclinou a cabeça e quase tragou o copo inteiro em um único gole.
“Não. Normalmente, eu tenho uma festa de piedade com os meus colegas,
mas...”.
“Eles não querem vê-lo?”
“Eu não quero vê-los.”
“Última chamada, caras. Eu quero chegar em casa antes de estarmos
completamente cobertos por neve,” Harold disse.
Melanie não perdeu o desapontamento de Derek com o anúncio. Ela mesma
estava um pouco decepcionada. Iria para casa, e Derek voltaria para seu quarto de

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hotel, o mais provável, e os dois fingiriam que era apenas um jogo. Ela não ia culpá-
lo por se jogar em uma festa particular de piedade – ela estava ali para fazer o
mesmo, e não foi ela quem perdeu o campeonato.
“Olhe, se há espaço em sua festa para mais um convidado, eu tenho um
pouco de cerveja em minha casa,” disse Melanie, antes que perdesse a coragem.
Derek terminou sua cerveja e ela pensou que ele fosse recusar. Era evidente
que ele queria ficar sozinho, e talvez não estivesse totalmente convencido de que
ela não tinha a intenção de enforcá-lo pelas bolas. Mas havia outras coisas que
queria fazer por suas bolas, e se ele não estivesse completamente bêbado ainda, ou
absorvido em sua própria dor, provavelmente poderia ver isso em seu rosto.
“Algo barato com gosto terrível que podemos beber, por exemplo?”
“É, na verdade.”
“Isso parece bom...” Ele fez uma careta. “Desculpe-me, eu esqueci seu
nome.”
“Melanie”. Ela terminou sua própria cerveja e deslizou para fora da
banqueta. “Eu não moro muito longe daqui. Posso dirigir, se você preferir.”
Ele concordou, e seu estômago retorceu. Melanie não sabia de onde vinha
sua ousadia, mas se encorajou a continuar. Ficou esperando para a familiar voz
conservadora de sua mãe interceder, para dizer que não podia levar esse homem
estranho para casa com ela. Mas a voz estava calada. Talvez sua mãe soubesse
como ter um bom momento, afinal.
Ela abriu a bolsa para tirar seu dinheiro, mas Derek a parou com uma mão
em seu braço. Seus dedos eram ásperos, como ela esperava, e grandes. O toque
suave e breve enviou um arrepio por sua espinha, e ela o olhou através de seus
cílios, se perguntando se ele sentiu sua reação. Claro, ele não poderia. E se o toque
durou um pouco mais do que o necessário, provavelmente foi apenas sua
imaginação.
“Eu vou pagar isso.”
“Queria pagar uma bebida a você.”
“Eu planejo beber toda a sua cerveja, então isso é razoável.”
Melanie sorriu e acenou.

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“É verdade.”
Harold pegou seu dinheiro sem uma palavra, mas lhe enviou um pequeno
sorriso significativo antes que ela se virasse para a porta. Melanie nunca pegou um
homem no bar antes, e não podia dizer o que Harold pensava disso. Ele estava
achando divertido? Estava surpreso? Ou ambos? Será que tinha motivos para se
preocupar com o que Harold pensava dela? Ele não era seu pai, afinal.
“Dirija com cuidado, garota. As coisas vão piorar antes de melhorar.”
“Você também, Harold. Tenha uma boa noite.”
“Esse é o mais estranho bar esportivo em que já estive.” Derek disse quando
eles já estavam fora, a neve girando em torno deles.
Melanie riu, mas o vento levou o som longe. Percebendo que seria inútil
falar, até que eles estivessem abrigados do vento, ela pegou seu braço e o guiou
até seu carro. Mesmo através de seu casaco pesado, podia sentir seus firmes
músculos. Era muito fácil imaginar como ele seria debaixo do casaco, sem a camisa.
Obrigou-se a banir isso de sua mente enquanto chegaram ao carro, mas sua mente
se recusou a abandonar a imagem de seu peito nu.
Seus faróis cortaram a nevasca, mas apenas permitiam poucos metros de
visibilidade.
“Tem certeza que se sente confortável em dirigir?” ele perguntou quando
afivelou o cinto.
“Isso não é nada,” Melanie lhe assegurou com mais coragem do que sentia.
A tempestade não era incomum, mas ela estava se sentindo um pouco agitada e
tonta, e que nada tinha a ver com a cerveja que tinha consumido. Derek Fox estava
em seu carro, e estava indo para sua casa, e eles apenas iriam tomar umas
cervejas, do que poderia ser um grande final para uma noite terrível.
“Eu não estou acostumado a dirigir na neve.”
“Não, eu acho que não há muita neve em Phoenix ou Los Angeles.”
“Você sabe que eu cresci em Phoenix?”
“Não é um segredo de estado, não é?”
“Vou ser honesto, eu não conheço muitas fãs mulheres, de futebol.”

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“Há um monte de nós. Vinte e dois homens bonitos e suados lutando uns
contra os outros no campo? Isso não é adorável?” Ela sorriu. “Oh sim, e o jogo em si
não é tão ruim.”
“Por que eu tenho a sensação de que você sabe mais sobre o jogo do que a
maioria dos fãs homens, que eu conheço?”
“Eu provavelmente sei mais sobre o jogo que você,” disse Melanie
levemente, mas não estava brincando.
“Você realmente acha isso?”
“Eu não estou dizendo que você não conhece o jogo por dentro e por fora,”
disse ela rapidamente.
“Ah, claro que não.”
“É que apenas tenho acompanhado o esporte toda a minha vida. Sou uma fã
dos Wildcats pelo mesmo tempo.”
Houve uma longa pausa antes de Derek dizer baixinho,
“Então você estava esperando por esta noite a um longo tempo.”
“Sim. Eu estava.” Melanie parou em um sinal vermelho e olhou para ele pelo
canto do olho. “Você pode fazer isso para mim.”
“Distraí-la de sua decepção?”
“Sim, e dar-lhe algo para se concentrar além de beber até ficar doente.”
“Era este seu plano maligno durante todo o tempo?”
“Sim,” Melanie brincou “Eu o segui do estádio para que pudesse acuá-lo no
bar, e depois arrastá-lo para casa comigo.”
“Você tem uma mente boa para planos malignos.”
O sinal ficou verde, e Melanie passou através do cruzamento lentamente.
“Olhe, eu não estou muito longe de seu hotel. Se você preferir...”
“Não.”
A resposta foi categórica, e pela primeira vez naquela noite, ela viu uma dica
do homem que sabia que ele era. O homem que dava as ordens, e esperava que as
pessoas ouvissem sem discordar. Melanie não ia reclamar. Não queria levá-lo para
qualquer outro lugar, exceto seu quarto.

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Os próximos quinze minutos se passaram em silêncio. Melanie focada em
dirigir através da cortina branca de neve, dirigindo como se estivesse transportando
a mais preciosa carga. Mesmo se uma década de fantasias não estivesse prestes a
se concretizar, ela não tinha a necessidade de ser a responsável por machucar – ou
algo pior – Derek Fox. Ele podia ser persona non grata1 esta noite, mas em poucas
semanas, seria aclamado novamente.
“Casa,” anunciou ela, entrando em sua garagem.
Ele forçou a vista através do para-brisa.
“Como você pode dizer? Eu não posso ver coisa alguma lá fora.”
“Eu acho que você vai ter que confiar em mim nisso. Vamos.”
Melanie ouviu Derek bater a porta do passageiro quando endireitou seus
ombros e se virou contra o vento. Era como se empurrar contra um rio de mel em
calda. Esperou até Derek circular o carro, sua grande forma indefinida na escuridão.
“Por aqui,” ela gritou, embora duvidasse que ele pudesse ouvi-la.
Os primeiros passos foram bons, mas ela escorregou no cimento liso.
Jogando seu peso para frente, tentou segurar o equilíbrio, mas errou. Deu-se conta
que iria quebrar o tornozelo enquanto estendia suas duas mãos para tentar se
segurar, mas antes que pudesse atingir o chão gelado, braços fortes estavam em
torno de sua cintura, e puxando-a para trás. Ao invés de bater na calçada
implacável, aterrissou no peito sólido de Derek.
“Você está bem?” Derek perguntou, com a boca perto de seu ouvido.
Melanie só pôde acenar enquanto tentava recuperar o fôlego.
“Estamos perto da porta?”
Ela assentiu com a cabeça novamente.
Ele manteve o braço apertado em volta de sua cintura, e os arrastou pela
calçada. Seu coração martelava, mas pensou que tinha menos a ver com o seu
quase tombo, e mais com o fato de Derek parecer uma parede de tijolos atrás dela,
e não queria que ele a soltasse. Na verdade, queria que ele a empurrasse contra a
parede e...
“Chaves”?

1
Pessoa não grata.

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Ela ainda estava segurando-as firmemente, mas não podia ver a maçaneta
ou a fechadura. Ela tentou várias vezes sem sucesso, antes de encontrar o buraco
da fechadura e empurrar a porta, e a corrente de ar quente da casa golpear suas
bochechas. Derek não a soltou até que ambos estavam do lado de dentro, e a
tempestade bem bloqueada atrás deles.
Melanie retirou suas luvas e casaco, e empurrou seu cabelo molhado do
rosto.
“Sinta-se em casa, por favor.”
“Este é um lugar agradável,” disse Derek, saindo de seu casaco grosso.
“Obrigado. Vá em frente e sente-se.”
As palavras saíram mal de sua boca antes de Derek a agarrar pelo braço e a
puxar contra ele. Ela separou seus lábios e sua boca estava sobre a dela, firmes,
sua pele fria, mas sua língua quente e exigente. Melanie respondeu ao beijo
imediatamente, enrolando o braço em volta de seu pescoço, e ficando nas pontas
dos pés. Ele era mais alto do que esperava. E melhor do que esperava. Seu sabor
era de álcool e sal.
Derek suavizou o beijo, mas sua respiração quente ainda estava contra sua
boca. Ele descansou sua testa contra a dela, um ato tão simplesmente íntimo que
seu estômago contorceu. Agarrou sua camisa com a outra mão, segurando-o perto,
com medo de que se rompesse o contato ele iria embora, desapareceria de alguma
forma.
“Eu só precisava saber,” ele murmurou.
“Saber o quê?”
“Se isso iria funcionar. Você acha que vai funcionar?”
“Vai funcionar,” assegurou Melanie rapidamente. “Vai funcionar.”
Derek caminhou de costas para o sofá, empurrando-a para as almofadas. Ela
puxou-o com ela, suas bocas se unindo quando relaxou contra o sofá. Ele montou
sobre ela, seus joelhos afundando aos lados de seus quadris, pressionando-a com
seu peso. Seu pênis era uma protuberância dura em suas calças, a linha de sua
ereção se pressionando contra seu estômago. Enterrando as mãos em seus cabelos,
ele a segurou firmemente no lugar e forçou o beijo para além de qualquer coisa que

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ela jamais tinha compartilhado. Melanie agarrou sua camisa, puxando-a para cima
de suas costas. Suas unhas arranharam suas costelas, e ele congelou acima dela.
“O quê?” Melanie suspirou. “O quê?”
Derek a soltou e se inclinou para trás, puxando a camisa sobre sua cabeça
para expor um arco-íris de hematomas em suas costelas. “O zagueiro foi
derrubado...”.
“Oh, meu Deus,” Melanie murmurou, lembrando-se da maneira como bateu
em seu peito do lado de fora. “Você vai ficar bem?”
“Não é nada.”
Sua pele ainda estava febril, seu pulso acelerado, mas um sentimento de
ternura eclipsou sua fome. Ela colocou os braços ao redor de sua cintura, os dedos
contra suas costas, e inclinou-se para roçar os lábios sobre sua pele aquecida,
delineando uma contusão na forma de um sapato. Derek prendeu a respiração,
enrijeceu abaixo de sua boca, mas não se afastou. Ela traçou o machucado com a
ponta da língua, saboreando o gosto fraco de sabão contra sua pele salgada. Derek
agarrou seus cabelos, puxando-a de volta para encontrar sua boca novamente. Ela
devolveu o beijo, descaradamente deixando-o saber o quanto ela o queria. Queria
lamber o suor de sua garganta, morder seus mamilos e raspar os dentes em seu
peito. Queria engolir seu pau, saborear seu gosto quando gozasse, usar sua boca de
uma forma que o faria esquecer seu próprio nome e, finalmente, deixa-lo fodê-la em
qualquer superfície plana. Ela sabia que teria sexo assim que fez o convite para ir a
sua casa, exceto que o desejo inicial não se transformaria em um desejo que
consumia tudo, até aquele momento, quando ele a beijou como se ela fosse a
salvação que esteve esperando.
“Deite-se,” Melanie pediu.
“O quê?”
“No sofá. Deite-se.” Ela se afastou, olhando para ele através de seus cílios.
“Por favor.”
“Você não vai a lugar nenhum, não é?”
Melanie sorriu e soltou as mãos.
“Não.”

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“Você tem certeza?”
“Tenho certeza,” disse ela, gentilmente empurrando-o de lado e ficando em
pé.
Derek se esticou no grande sofá, com um pé tocando o chão, seu braço
sobre as costas. Melanie precisava de um momento só para olhá-lo. Ele era perfeito.
Mesmo com as contusões estragando suas costelas, ele era perfeito.
“Tire suas calças.”
Ele arqueou as sobrancelhas, mas suas mãos foram para a braguilha e abriu
os botões. Ao primeiro sinal de seu pêlo escuro, Melanie percebeu que ele não
estava usando nada por baixo de seu jeans. Seus olhos se arregalaram, e ela
esperava que não estivesse babando quando ele puxasse suas calças e a deslizasse
para baixo de seus quadris. Pegou a bainha em torno de seus tornozelos e puxou as
calças por suas pernas, deixando-o completamente nu em seu sofá.
Seu pênis já estava duro, deitado contra o seu estômago. Era longo e grosso,
e a pele parecia incrivelmente suave. Ela lambeu os lábios, arrastando os olhos de
seu eixo para o seu rosto, corajosamente encontrando seus olhos. Derek pareceu
não se importar com seu exame. Na verdade, ele parecia completamente à
vontade. Talvez ele se despisse na frente de mulheres estranhas e as permitisse se
embasbacar com ele o tempo todo. Talvez ele fosse um exibicionista. Talvez
simplesmente apreciasse a fome crua que devia ter visto nos olhos de Melanie.
“Você gosta do que vê?”
“Eu gosto.”
“Eu estou feliz.”
“Alguém já esteve insatisfeito com esta visão?”
Derek deu de ombros, um sorriso brincalhão nos lábios.
“Talvez, mas não foi por muito tempo. Eu tenho uma política de satisfação
garantida. E você?”
“Oh, eu sempre garanto satisfação.”
Seu sorriso se alargou.
“Quero dizer, eu consigo ver você?”

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Melanie olhou para baixo, surpresa ao ver que ainda estava completamente
vestida. Como pôde esquecer? Ela desabotoou e retirou a roupa sem hesitação.
Ficou com as mãos na cintura, calmamente deixando-o inspecionar cada centímetro
dela, seus olhos tão pesados quanto um toque. Quando o seu olhar se fixou em seus
mamilos, eles se apertaram em pontas.
“Bem?”
“Eu acho que você deve começar por aqui agora,” disse ele em voz pastosa.
Melanie sorriu e se ajoelhou aos pés do sofá entre suas pernas. Subiu os
dedos por sua panturrilha, o acariciando até atingir suas coxas grossas. Os
músculos fortes responderam imediatamente ao seu toque, ondulando debaixo de
sua pele lisa. Seus olhos dilataram, e suas narinas inflamaram quanto mais perto se
aventurou de seu pau. Ela queria prová-lo, mas estava maravilhada com a maneira
como ele a olhava.
“O que você quer?” ela provocou. Precisava de sua orientação, porque queria
fazê-lo muito. Demais.
Ele segurou a base de seu eixo e se acariciou, recolhendo o pré-sêmen no
topo com o dedo. Estendeu a mão para ela, que enrolou os dedos em seu pulso,
dirigindo o dedo à boca. Sua língua se arremessou para fora para provar o líquido
salgado, sugando-o de sua pele calejada. Ela puxou sua boca para baixo de sua
mão, lambendo as linhas da palma, antes de repousar em seu pulso. Seu pulso
martelava contra seus lábios, um batimento irregular que revelou mais sobre sua
excitação do que suas outras respostas físicas.
“Você está me provocando,” murmurou ele.
“Só um pouco.” Melanie beijou uma trilha até seu braço. “Só para tornar isso
interessante.”
“Já está interessante.”
“Não me apresse, Sr. Fox. Tenho que aproveitar ao máximo este tempo
enquanto tenho uma chance.” Melanie deslizou os dedos para baixo de seu peito.
“Você vai voltar para a Califórnia amanhã à tarde, se o tempo o permitir, e isso não
vão ser nada, somente uma memória carinhosa de mim. Você não vai sentir minha
falta.”

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Derek sugou sua respiração agudamente conforme ela seguia a linha de
cabelo de seu estômago para os cachos enrolados na base de seu pênis.
“Você está me deixando maluco.”
Melanie se inclinou sobre seu corpo, seus seios deslizando contra seu peito, e
ela tocou seus lábios com a ponta do seu dedo.
“Temos toda a noite. Onde está a famosa paciência de Derek Fox?”
Derek apertou as mãos em suas costas, segurando-a contra ele.
“Isso é quando eu estou no controle, não quando estou sendo provocado por
uma mulher bonita.”
“Você deve tentar aplicar isso a outras áreas de sua vida.”
Suas mãos foram para seus quadris, guiando-os em um círculo apertado
contra sua virilha.
“Eu tento, mas estou severamente deficiente de paciência esta noite.”
Melanie pressionou um beijo duro contra seus lábios.
“Então pare de me distrair.”
Soltando-se de seu firme aperto, deslizou para baixo de seu corpo
novamente, sua língua seguindo o mesmo caminho, que seus dedos tomaram
anteriormente. Sua respiração falhou novamente, e ele enterrou a mão em seu
cabelo. Ela ficou tensa, esperando para ver se ele iria tentar forçar o ato, mas ele a
segurou delicadamente, seus dedos se enrolando e relaxando contra seu couro
cabeludo.
Melanie se aninhou contra a base de seu pênis, esfregando o eixo contra os
lábios e bochecha. Ela fechou os olhos, gravando cada sensação na memória, sua
boca enchendo de água conforme seu cheiro almiscarado a cercava.
Seu pênis era tão bom quanto parecia, e cada vez que ela o provocou com os
lábios, ele gemeu como se nunca houvesse sentido nada parecido. Melanie moveu-
se para baixo, roçando seu nariz contra o seu saco. Derek ficou imediatamente
tenso debaixo dela, uma pequena suplica escapando de sua garganta.
Fazia frio na sala, a tempestade lá fora entrando pelas janelas e debaixo da
porta. Sua pele nua estava arrepiada, mas sua carne a queimava em todos os
lugares que o tocava. O vento rasgava ao redor da casa, mas não era tão alto

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quanto sua respiração apressada, ou o sangue em seus ouvidos quando abriu os
lábios sobre suas pesadas bolas.
Segurando suas coxas para segurá-lo contra o sofá, ela traçou sua pele
enrugada com sua língua. Sentia-se como se conhecesse cada som que ele fazia,
conhecia a textura de sua pele, conhecia cada ponto sensível, conhecia tudo o que
devia fazer com ele. Melanie não sabia se ele estava apenas reagindo, ou se estava
fazendo tudo certo. Tudo o que sabia era que seu sangue estava vibrando, seu
clitóris latejando, e os sucos se acumulando entre suas pernas, cobrindo suas coxas.
Incentivada pela resposta de Derek, Melanie desejava provar mais dele.
Cada centímetro dele. Ela cobriu suas bolas suavemente contra a palma da mão e
as levantou para fora do caminho, expondo a pele sensível atrás de seu saco.
Testou primeiro com o dedo, experimentando, aplicando pressão até ele empurrar
contra sua mão, sua respiração se transformando em um gemido. Ela olhou-o
através de seus cílios, procurando por seus olhos, mas seu braço estava
descansando sobre a testa, e seu rosto distorcido com o prazer que ele mal
conseguia conter.
“Alguém está um pouco sensível,” disse ela.
Sua boca se enrugou em um pequeno sorriso.
“Alguém não foi tocado assim há um longo tempo.”
“Realmente? Eu pensei que você tivesse uma garota regularmente.”
Ele riu.
“Uma garota regularmente para chupar minhas bolas?”
“Os craques não tem garotas para tudo nestes dias?”
“Eu devo ter perdido essa cláusula no meu contrato.”
Ela enrolou o dedo, puxando a ponta da unha para baixo na linha da pele.
“Você deveria ter um agente melhor para fazer este tipo de negociações.”
“Eu vou...” Ele parou, ofegando quando ela deslizou seu dedo entre suas
bochechas. “Eu vou manter isso em mente.”
“Você quer que eu pare?”
“Não... não.”

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“Você tem certeza?” Melanie pediu. “Eu não quero fazer você se sentir
desconfortável.”
“Não é desconfortável,” disse ele rapidamente. “Não é desconfortável.”
Melanie sorriu para si mesma. Não demoraria muito para que ele estivesse
implorando por mais. Não que ela necessariamente precisasse que ele implorasse
por mais. Queria fazer tudo por ele.
Inclinando a cabeça, seu rosto roçando sua coxa, arrastou a língua na linha
do seu aveludado saco, e seguiu sobre o períneo. Seu estômago deu uma lenta
cambalhota quando seus músculos se tencionaram, seus quadris se levantando do
sofá. Ele arquejou o nome dela, balançando contra o sofá, alternadamente,
tentando se afastar, e empurrando por mais.
“Melanie... Melanie...”
Ela grunhiu relutante em mover sua boca longe de sua pele salgada.
Enquanto acariciava com sua língua, ela provocou sua bunda, circundando seu
buraco apertado com o dedo.
“Tão sensível...”
Melanie não se moveu. Não era uma coisa boa a sensibilidade? Ela se
moveu, esfregando suas pernas juntas para tentar aliviar a crescente pressão em
seu abdômen. Seu clitóris estava inchado, à espera de atenção. Ela pensou que um
roçar de sua unha sobre a ponta, iria mandá-la a órbita.
“Melanie... doçura... pare... pare... não aguento mais.”
Ela finalmente levantou a cabeça.
“Eu acho que isso significa que eu deveria continuar.”
“Não... por favor.” Derek moveu o braço de seu rosto e levantou a cabeça.
“Não. Melanie, por favor, eu quero tocar em você também.”
Melanie começou a tremer, não por suas palavras, mas da fome crua em sua
voz. Sabia que ele poderia ter apenas deixado que continuasse a lamber e acariciá-
lo indefinidamente, mas isso não era suficiente para ele, e agora, não era suficiente
para ela também. Seus músculos estavam tensos e fracos, sua pele queimando.
“Venha aqui,” Derek sussurrou, inclinando-se para enganchar suas mãos sob
seus braços.

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WILDCATS 01
BOLA PERDIDA
Ele puxou seu corpo, procurando imediatamente sua boca em um beijo
faminto. Melanie se abriu para o beijo, movendo sua língua em sua boca e
chupando em seguida, imitando o que ela queria fazer para o seu pau, que estava
vazando pré-sêmen contra a parte interna de sua coxa.
“Eu quero foder você agora,” disse Derek contra sua boca. “Eu não aguento
mais.”
Melanie gemeu.
“Eu quero você, também. Mas não aqui.”
Derek alcançou entre seus corpos e agarrou seu eixo, deslizando a coroa
contra sua vagina, roçando seu clitóris.
“Por que não aqui?”
Ela controlou-se para evitar mexer seus quadris e se empalar em seu pênis.
Queria montá-lo até que ambos estivessem trêmulos e exaustos. Por um minuto,
não sabia como responder a sua pergunta. Ela tinha uma boa razão, sabia que
tinha.
“Camisinha.”
“Onde?”
“Quarto.”
“Onde?”
Melanie olhou para cima e balançou a cabeça em direção ao corredor.
“No final do corredor.”
“Certo.”
Sem aviso, Derek estava de pé, e ela agarrada ao seu pescoço, os braços
fortes e seguros debaixo dela. Melanie salpicou seu rosto e pescoço com beijos
enquanto eles abandonavam a sala fria para seu quarto. Ele fez uma pausa longa o
suficiente para ligar o interruptor, banhando-os em luz amarela, e a permitindo,
pela primeira vez, dar uma boa olhada em seu corpo.
Ela roçou os dedos sobre a ferida de seu peito.
“Tem certeza que isso está bem?”
“Melanie, confie em mim,” disse ele, abaixando-a para a cama, “eu nem
mesmo os sinto.”

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Melanie sorriu.
“Então acho que eu realizei meu objetivo.”
“Que era?”
“Fazer você esquecer tudo,” disse ela baixinho.
Derek ergueu-se acima dela, quase como uma estátua. Quando ele não se
moveu ou falou em vários batimentos cardíacos, se convenceu de que havia dito a
coisa errada.
“Sinto muito. Eu não quis dizer...”
Derek balançou a cabeça.
“Não, não, shh. Eu estou apenas olhando para você.”
“Você já olhou para mim,” ressaltou.
“Eu podia olhar para você por horas.”
Melanie corou pela primeira vez, o rosa se espalhando por seu pescoço e
bochechas. Ele achatou sua mão contra seu estômago, seu dedo médio
mergulhando entre seus lábios e roçando seu clitóris. Um choque elétrico foi
diretamente de sua virilha para seus dentes. Mas ele a tocou apenas suficiente para
fazê-la arder antes de puxar o dedo, e traze-lo para sua boca.
“Você tem um gosto muito bom.”
Melanie não conseguiu lembrar a última vez que um amante a olhou daquela
forma, ou falou com ela com tão evidente desejo em suas palavras. Ela não sabia se
Derek estava realmente atraído por ela, ou se ele respondia da mesma forma para
qualquer mulher que o levasse para casa, para oferecer um pouco de conforto. E ela
não podia esquecer que conforto era a única coisa entre eles, além do desejo físico.
As marcas em sua pele eram muito vibrantes, muito frescas para ignorar ou
esquecer. Mas isso não importava de qualquer maneira. Quanto mais tempo
passava com ele, mais certo isso parecia.
“Os preservativos estão na gaveta de cima,” ela sussurrou.
“E se eu quiser fazer algo diferente agora?”
“Pensei que você disse que queria transar comigo agora?”
“Oh, eu quero, mas...” Ele roçou o dedo contra seu clitóris novamente, e o
trouxe novamente à boca. “Você mesma disse que tínhamos a noite toda, certo?”

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“Nós temos”.
“Então, se me permite...” Derek montou suas costelas, de frente para seus
pés. Ele se posicionou cuidadosamente sobre ela, apoiando seu peso sobre os
antebraços. Ela se aproximou dele sem hesitação, guiando a ponta do seu pênis até
seus lábios, espalhando pré-sêmen contra sua boca.
Mas ela esqueceu tudo sobre conseguir sua boca sobre ele quando Derek
tocou seu clitóris com a língua. Ela imediatamente enrijeceu e arremeteu para
frente contra o rosto de Derek, buscando mais. Mais pressão, mais contato, mais
calor, mais de tudo. Todas as funções do seu cérebro desligaram, seu sangue
correndo por sua cabeça. Ela não conseguia falar, não conseguia pensar, não podia
fazer nada, exceto suspirar seu nome mais e mais.
Derek parou sem aviso, tirando um leve gemido de protesto dela, e alcançou
entre suas pernas, seus dedos se fechando em torno da base de seu eixo.
“Abra,” pediu asperamente.
Melanie obedeceu imediatamente, sua boca se abrindo para permitir a
entrada de seu pênis. Ela o agarrou, guiando-o mais profundamente em sua boca
até a cabeça roçar a parte de trás de sua garganta. Seu gemido de satisfação se
transformou em um grito abafado quando ele puxou seu clitóris entre os lábios,
raspando a carne pulsante com seus dentes.
Melanie queria atrasar o seu orgasmo enquanto podia, prolongá-lo até que
ele estivesse dentro dela. Mas seu corpo não iria deixá-la escapar com isso. Era
tudo demais. Ele balançou seus quadris, fodendo sua boca com estocadas rasas que
começaram lentas, mas ganharam velocidade, até que ele se movia em um ritmo
rápido e irregular. Ela cravou os dedos na parte de trás de suas coxas, e relaxou sua
garganta, levantando sua cabeça para receber cada impulso.
Os gemidos e grunhidos de Derek vibraram através de seu clitóris, enquanto
sua língua trabalhava sobre a carne macia. Ele espalhou os dedos em suas coxas,
segurando-a firmemente contra a cama, enquanto ela tentava se apertar e se
esfregar contra sua boca.
Melanie se perdeu completamente quando ele enterrou dois dedos em sua
vagina, suas paredes vibrando contra ele imediatamente quando ele curvou seus

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dedos para massagear seu ponto G. Conforme onda após onda de prazer chocava-
se nela, podia sentir que Derek estava na borda também. Ela tentou se preparar
para seu gozo disparando abaixo de sua garganta, mas ele a surpreendeu ao se
arrancar de sua boca completamente. Enquanto seus músculos se convulsionavam
e estremeciam, sentiu um jato quente se espalhar contra seus seios, o líquido
rolando sobre seus mamilos.
“Oh, Deus... Derek... oh, meu Deus.” Melanie suspirou, seus membros e os
olhos pesados, quando o choque final rolou através dela.
Sua boca e seus dedos a abandonaram, e ele se moveu de seu corpo, mas se
virando e lambendo uma linha do seu quadril ao peito. Ele lambeu cada seio
preguiçosamente, e ela abriu os olhos para ver, incapaz de olhar para longe dele.
Ele não desviou o olhar dela enquanto rodava sua língua em torno de seu mamilo,
até ele ser um ponto dolorido.
Melanie agarrou seus cabelos e o puxou para frente, batendo sua boca
contra a dele. Apesar da maneira letárgica em que ele se moveu para cima de seu
corpo, não havia nada de sonolento ou leve sobre o seu beijo. Ela podia sentir o
gosto de sucos e de seu sêmen misturados em sua língua, e suor escorria por seu
nariz e bochecha. Colocou suas pernas em torno dele, segurando-se contra ele,
derramando toda sua energia no beijo, até que estava ofegante e abalada.
Derek ergueu a cabeça primeiro, seus dedos dançando sobre seu rosto para
afastar uma mecha de cabelo.
“Estou muito contente por ter me encontrado hoje à noite, Melanie Smith.”
Ela sorriu.
“Eu também estou.”
“Você estava errada sobre uma coisa, entretanto.”
“O que?”
“Eu não vou voltar para a Califórnia amanhã à tarde. Estaremos voando na
manhã de terça-feira.”
Ela arqueou as sobrancelhas.
“Você está tentando conseguir um convite para amanhã à noite?”
“Conseguir?”

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“Bem?”
“Sim. Você acha que pode ser arranjado?”
Ela se arrepiou dos dedos dos pés a suas orelhas, e seu pau já estava quase
duro contra sua coxa. Ia ser difícil para deixá-lo ir, e não apenas porque ela era
apaixonada por ele como um jogador de futebol. Já estava se sentindo mais do que
um pouco insaciável por ele.
“E se eu disser que tenho que trabalhar amanhã?”
“Seu patrão realmente espera que você vá trabalhar no dia seguinte ao
campeonato?”
Melanie riu.
“Você sabe, não é um feriado nacional. E ele não vai acreditar quando eu lhe
disser que isso é uma observação religiosa.”
“Diga que está doente,” ele murmurou, abaixando a cabeça para sugar a
pele macia de sua garganta entre os dentes.
“Oh, bem, quando você coloca isso desse jeito... Você gostaria de ficar no
hotel amanhã à noite, também?”
Derek ergueu a cabeça, lançando o seu sorriso de mil watts em cima dela.
“Eu pensei que você nunca fosse perguntar. Estou morrendo de sede.”
“Eu ainda tenho toda a cerveja barata que prometi.”
“Você realmente tem a cerveja?”
Ela riu.
“Por que não teria?”
“Eu pensei que fosse um truque para me levar para cama.”
“Bem, foi. Mas não significa que eu não tenho cerveja. Eu tenho comida,
também, se você estiver com fome.”
“Estou um pouco.”
Melanie suavemente o empurrou e sentou-se.
“É melhor alimentá-lo então. Se eu vou perder um dia inteiro de pagamento,
quero ter certeza de sua força estar à altura.”
Derek sentou-se também.
“Sim, senhora. Eu prometo que não vou decepcioná-la.”

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Melanie tocou seu rosto suavemente.
“Você sabe que nunca irá. Pois isso é o que vale.”
Ele pegou os seus dedos os segurou contra o seu rosto.
“Vale muito, Melanie.”
Quando pararam, ela precisou se agarrar em seu braço, suas pernas ainda
um pouco instáveis. Podia ter sido apenas sua imaginação, mas ela pensou que
suas contusões e cortes estavam menos intensos, menos acusatórios.

“Derek, uma das grandes noticias após o jogo, era que você não foi
encontrado em parte alguma. Onde você estava?”
Derek riu.
“Essa foi uma das grandes noticias? Eu acho que os Bulldogs podem
discordar disso.”
“O Treinador Roberts disse à ESPN que você simplesmente tinha
desaparecido até a noite de segunda-feira. Será que vai haver qualquer ação
disciplinar por isso?”
“Eu não desapareci. Eu estava visitando um amigo. E, não, não haverá.”
“Seu contrato será negociado nesta primavera. Você tem algum comentário
sobre o seu futuro no campeonato?”
“Bem, eu espero que meu futuro seja com os Wildcats. É uma grande
organização. Tenho um grande respeito por minha equipe técnica e companheiros.
E os fãs dos Wildcats são os melhores do campeonato.”
Melanie sorriu, mesmo que seu coração se abatesse um pouco. Sua posição
como o zagueiro do Wildcats não era assegurado neste momento. Não seria o fim
do mundo se jogasse por um time diferente, mas ele merecia vestir a camisa verde
e branca, enquanto quisesse ficar.

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Derek saiu do pódio, e ela desligou o som da televisão quando Jake Jenkins
subiu para responder à enxurrada de perguntas sobre sua lesão no pé. Ela ficou feliz
em ver que as coisas já estavam voltando ao normal. A atenção da mídia sobre a
bola perdida tinha começado a diminuir, e alguns especialistas esportivos já
estavam declarando os Wildcats como a equipe para prestar atenção na próxima
temporada. Melanie pensou que eles não ficariam desapontados. Tinha sido uma
temporada difícil, mas se Derek continuasse como o zagueiro do Wildcats, eles
chegariam ao campeonato novamente. E Melanie não podia esperar. Ela tinha um
encontro pós-jogo com Derek, e esperava que fosse uma noite de celebração ao
invés de conforto. Especialmente desde que tinha dez meses para aprender novas
jogadas para conserva-lo em seus dedos.

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